Cotidiano
Gasolina e gás estão mais caros em relação ao mesmo período de 2020; entenda o porquê
O alto preço da gasolina e do gás é uma das maiores reclamações dos acreanos nos últimos meses
POR MARIA FERNANDA ARIVAL
O aumento do preço da gasolina é um acontecimento constante e perceptível pelos motoristas, e os acreanos sofrem com um dos maiores valores de gasolina comum do país. Segundo pesquisas da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), o valor do litro da gasolina aumentou aproximadamente R$2,00 em relação ao mesmo período em 2020.
A ANP realiza pesquisas semanais, mensais e trimestrais por região, estados e municípios e, de acordo com esse levantamento, no período de 18 a 24 de julho de 2021 em Rio Branco, o preço máximo da gasolina atingiu R$6,44 e o preço mínimo foi de R$6,17, enquanto em Cruzeiro do Sul, o preço máximo esteve em R$6,99 e o mínimo em R$6,96. No período entre os dias 19 e 25 de julho do ano anterior, o valor máximo da gasolina em Rio Branco estava R$4,96 e o mínimo estava em R$4,59. Em Cruzeiro do Sul, neste período de 2020, a gasolina com preço máximo ficou registrado em R$5,24 e o mínimo em R$5,21.
Enquanto o valor da gasolina por litro aumenta em todo país, o preço do gás de cozinha também cresceu. Segundo a ANP, em julho de 2020, o gás de cozinha de 13 quilos esteve com o preço médio em R$84,36 enquanto esse ano, no mesmo período, o Acre tem o gás no valor médio de R$108,81.
Uma das razões para o valor da gasolina está alto, é devido o petróleo, matéria-prima da gasolina, ser uma commodity – bens de origem primária comercializados em bolsas de valores mundiais -, e por isso, o preço por barril varia de acordo com a cotação nos mercados internacionais. Além do mais, as commodities são cotadas em dólar, então quanto mais desvalorizada a moeda brasileira em relação ao dólar, mais caro custará o petróleo, e esse valor tem tendência a aumentar também ao repassar para a cadeia de produção até os consumidores.
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Casos de Covid-19 aumentam nas regiões Norte e Nordeste
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe
Pelo menos 287 pessoas morreram por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada por Covid-19 apenas neste mês de janeiro, no Brasil. O total de casos graves com diagnóstico confirmado da doença se aproxima de 900. Os dados são do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e se referem às notificações feitas ao Ministério da Saúde até o dia 25 de janeiro.
O termo síndrome respiratória aguda grave se refere ao agravamento de sintomas gripais com o comprometimento da função pulmonar. A maioria dos casos acontece após uma infecção viral. Por enquanto, quase 52% dos casos registrado este ano, com resultado positivo para algum vírus, foram provocados por Covid-19. Mas o coronavírus causou 78,7% das infecções que levaram a óbito.
Os dados dessa última atualização reforçam um alerta que já têm sido feito há algumas semanas sobre o aumento das infecções pelo coronavírus. O boletim, inclusive, considera a possibilidade de que uma nova variante mais transmissível possa estar se espalhando.
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. A incidência de casos graves é maior entre as crianças pequenas e os idosos, e a mortalidade ocorre majoritariamente em idosos. Mas o levantamento alerta que no Amazonas e em Rondônia tem sido observado um aumento de SRAG também entre jovens e adultos.
De acordo com a pesquisadora Tatiana Portela, as recomendações de praxe permanecem: “Em caso de sintomas gripais, o ideal é ficar em casa em isolamento, evitando transmitir esse vírus para outras pessoas, mas, se não for possível fazer esse isolamento, o recomendado é sair de casa utilizando uma boa máscara. E claro, é muito importante que todas as pessoas estejam em dia com a vacinação contra a covid-19.”
O esquema atual de vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza duas ou três doses (a depender do imunizante) para todas as crianças de 6 meses a menos de 5 anos. Além disso, idosos e pessoas imunocomprometidas devem receber uma nova dose a cada seis meses. Já as grávidas devem receber uma dose durante a gestação, e as pessoas que fazem parte de algum grupo vulnerável, como indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência ou comorbidade, devem tomar um reforço anual.
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Polícia faz duas apreensões de drogas e prende cinco pessoas em Tarauacá
Os três homens foram presos na ação, eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais
Duas apreensões de drogas foram realizadas pela Polícia Militar nesta quinta-feira, 30, em Tarauacá e cinco pessoas foram presos, sendo quatro por tráfico. Uma indígena foi detida ao ser flagrado comprando droga.
A primeira apreensão aconteceu na rua Lauriete Borges, bairro Triângulo, quando a PM percebeu uma movimentação estranha em um estabelecimento comercial. Um homem que estava no local demonstrou nervosismo ao notar a presença policial e tentou se esconder nos fundos, onde foi flagrado escondendo entorpecentes.
No total, três homens foram presos na ação e admitiram estar envolvidos na venda de drogas há cerca de um ano na região. Eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais.
Já na rua Benjamin Constant, a Polícia Militar, por meio do Serviço de Inteligência, prendeu em flagrante Rafael Vasconcelos de Melo, por tráfico de pedra de crack e oxidado. Segundo a PM, ele já tem diversas passagens por furtos, roubos e tráfico. Uma indígena que estaria comprando drogas do traficante também foi presa.
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