Acre
Fiocruz põe Acre fora da zona crítica da ocupação de leitos de UTI
O novo crescimento de casos de Covid-19 observado em diversas regiões do país coloca um novo alerta sobre a pressão que pode exercer sobre o sistema de saúde, em especial pela demanda de recursos complexos. As taxas
de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no SUS, que se constituíram em um dado contundente da crise enfrentada pelo sistema de saúde no ápice da pandemia no Brasil, entre março e junho de 2021, podem se tornar um indicador menos sensível, mas devem continuar sendo monitoradas.
Em termos gerais, a disponibilidade de leitos de UTI destinados à Covid-19 teve queda expressiva no decorrer do segundo semestre de 2021, quando o quadro pandêmico apresentou grande melhora. O momento atual, que conta com a circulação de uma nova variante, a Ômicron, desenha um novo cenário. Neste sentido, na entrada de 2022, comparações do indicador entre unidades da
Federação e por unidade da Federação, no decorrer do tempo, mostram-se mais complexas. As taxas passam a refletir, em muitos Estados, também a ocupação de leitos por outras causas como a influenza, embora ainda predomine a Covid-19. Mas também tem se observado importantes mudanças no número de leitos de UTI direcionados à Covid-19, com estados ainda apresentando retiradas
significativas de leitos, enquanto outros, como
Pernambuco, acionando o seu Plano de Contingência para enfrentar o aumento no número de casos.
Quatro Estados encontram-se na zona de alerta intermediário: Pará (67%), Tocantins (62%), Pernambuco (79%) e Alagoas (68%). E vinte duas unidades da Federação encontram-se fora da zona de alerta: Rondônia (50%), Acre (10%), Amazonas (34%), Amapá (31%), Maranhão (37%), Piauí (53%), Ceará (46%), Rio Grande do Norte (36%), Paraíba (18%), Sergipe (18%), Bahia (57%), Minas Gerais (13%), Espírito Santo (50%), Rio de Janeiro (9%), São Paulo (28%), Paraná (37%), Santa Catarina (25%), Rio Grande do Sul (48%), Mato Grosso do Sul (15%), Mato Grosso (40%), Goiás (49%) e Distrito Federal (57%). Estima-se que Roraima se mantenha fora da zona de alerta, com o último dado disponível, de 27 de dezembro de 2021, indicando taxa de 14%.
Entre as capitais, três estão na zona de alerta crítico: Fortaleza (85%), Maceió (85%) e Goiânia (97%). Três estão na zona de alerta intermediário: Palmas (66%), Salvador (62%) e Belo Horizonte (73%). As demais, com taxas divulgadas, estão fora da zona de alerta: Porto
Velho (44%), Rio Branco (10%), Manaus (34%), Macapá (40%), São Luís (30%), Natal (34%), João Pessoa (32%), Vitória (56%), Rio de Janeiro (2%), São Paulo (35%), Curitiba (46%), Florianópolis (42%), Porto Alegre (57%), Campo Grande (47%), Cuiabá (36%) e Brasília (57%).
“É importante reforçar que as taxas observadas não são comparáveis àquelas verificadas no pior momento da pandemia, há quase um ano, considerando a redução no número de leitos destinados à Covid-19. Ainda é precoce, desta forma, afirmar que há uma nova pressão sobre os leitos de UTI, baseado apenas nos dados disponíveis e apresentados aqui. Entretanto, cabe manter a atenção sobre a evolução do indicador. Parece se observar pioras mais sensíveis em alguns Estados das regiões Nordeste e Sudeste, com destaque para as suas capitais”, diz a Fiocruz.
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Acre
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Acre
Água invade ruas, casas e deixa praça submersa

Foto: David Medeiros
A forte chuva que atinge a capital acreana desde a madrugada desta sexta-feira (26) continua causando transtornos em diversos pontos de Rio Branco. A reportagem do ac24horas Play segue acompanhando a situação e esteve no bairro Plácido de Castro, na Travessa Tabosa, onde a água já invadiu residências.
De acordo com o repórter David Medeiros, que entrou na área alagada para registrar a situação, a água tomou as ruas do bairro e invadiu várias casas. Com o avanço da enxurrada, veículos já não conseguem trafegar pelo local, e moradores precisaram retirar carros das garagens às pressas para evitar prejuízos.

Foto: David Medeiros
Ainda segundo os relatos, o sistema de drenagem não suportou o volume da chuva, problema recorrente na região. Imagens registradas pela reportagem mostram a pracinha do bairro completamente submersa.
Morador da área, Roni relatou a preocupação com o aumento constante do nível da água e o risco de transbordamento para dentro da residência. “A água tá aumentando, tá subindo. Já chegou na área da frente e na de trás, agora tá entrando dentro da casa. Toda vez que chove forte acontece isso aqui. Ainda bem que agora estão mexendo nas galerias, senão já estaria tudo debaixo d’água”, afirmou.

Foto: David Medeiros
Com a continuidade das chuvas, moradores do bairro amanheceram tentando salvar o que é possível dentro de casa, enquanto quintais e áreas externas seguem completamente alagados.
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Acre
Estrada do Calafate volta a ficar debaixo d’água em Rio Branco

Foto: Eduardo Gomes e David Medeiros
Mais uma vez, como ocorre sempre que chove, moradores da região do bairro Calafate enfrentam dificuldades para trafegar pela estrada de acesso ao bairro, que ficou alagada em razão das chuvas registradas nesta sexta-feira (26), em Rio Branco.
Imagens captadas pela reportagem mostram a via completamente tomada pela água nas proximidades da Igreja Batista do Bosque (IBB) e da Havan, área que costuma registrar transtornos recorrentes durante períodos de chuva intensa, dificultando a passagem de veículos.
O trecho é uma baixada historicamente afetada por alagamentos, o que gera preocupação entre moradores e condutores. Em meio ao avanço da água, algumas pessoas aguardam em pontos de ônibus, enquanto a mobilidade no local se torna cada vez mais comprometida.
De acordo com o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, informação divulgada pelo repórter David Medeiros, a previsão é de que as chuvas continuem pelo menos até as 13h desta sexta-feira, mantendo o alerta para novos alagamentos na capital. Nas últimas 24 horas, o volume de chuva já ultrapassou os 70 milímetros em Rio Branco.


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