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FHC e Simone Tebet anunciaram que vão apoiar Lula ; governadores do DF e do PR apoiam Bolsonaro

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Segundo turno das eleições: saiba quem anunciou apoio a Lula e a Bolsonaro nesta quarta-feira

FHC e Simone Tebet anunciaram que vão apoiar o petista, que deve ter ainda Helder Barbalho a seu lado na disputa. Já Ibaneis Rocha, reeleito governador no DF, Ratinho Junior, reeleito no Paraná, e Ronaldo Caiado, reeleito em Goiás, manifestaram apoio ao candidato ao atual presidente.

Produtos com a imagem do presidente Jair Bolsonaro e do ex-presidente Lula são vendidos por ambulantes no Largo do Machado, Zona Sul do RJ — Foto: Marcos Serra Lima/g1

Produtos com a imagem do presidente Jair Bolsonaro e do ex-presidente Lula são vendidos por ambulantes no Largo do Machado, Zona Sul do RJ — Foto: Marcos Serra Lima/g1

A exemplo da véspera, esta quarta-feira (5) teve novas manifestações de partidos e políticos sobre alinhamento a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou a Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições. Veja, mais abaixo, como essas alianças se formaram.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB); a terceira colocada na corrida presidencial de 2022, Simone Tebet (MDB); e o governador reeleito do Pará, Helder Barbalho (MDB), endossaram a candidatura do petista. Já Ibaneis Rocha (MDB), reeleito governador no DF; Ratinho Junior (PSD), reeleito governador do Paraná; e Ronaldo Caiado (União Brasil), governador reeleito de Goiás, manifestaram apoio a Bolsonaro.

Nesta terça-feira (4), Lula já havia recebido apoio formal de: PDT e de seu presidenciável derrotado no primeiro turno, Ciro Gomes; do Cidadania; do senador José Serra (PSDB); e do economista Armínio Fraga, presidente do Banco Central no governo FHC.

Já Bolsonaro tinha recebido apoio de: Sergio Moro (União Brasil), ex-ministro de Bolsonaro, ex-juiz e senador eleito pelo Paraná; Romeu Zema (Novo), governador reeleito de Minas Gerais; Claudio Castro, governador reeleito do Rio de Janeiro (PL); e Rodrigo Garcia (PSDB), governador de São Paulo derrotado no primeiro turno na disputa por reeleição.

O PSDB, que estava na campanha de Simone Tebet (MDB) no primeiro turno, havia liberado os diretórios estaduais para apoiarem quem quiserem no segundo turno. A mesma decisão foi tomada pelo MDB, segundo informou o colunista do g1 e comentarista da GloboNews Valdo Cruz. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, por sua vez, afirmou que a sigla também deveria liberar seus filiados.

No primeiro turno da eleição 2022, no domingo (2), Lula recebeu 57,2 milhões de votos (48,4%), e Bolsonaro, 51,07 milhões (43,2%). O segundo turno está marcado para 30 de outubro.

Veja abaixo a manifestação de políticos desta quarta-feira:

Fernando Henrique Cardoso

FHC declara apoio a Lula no segundo turno em publicação no Twitter — Foto: Reprodução/Redes sociais

FHC declara apoio a Lula no segundo turno em publicação no Twitter — Foto: Reprodução/Redes sociais

FHC declara apoio a Lula no segundo turno em publicação no Twitter — Foto: Reprodução/Redes sociais

O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso postou no Twitter uma mensagem na qual afirma que irá votar em Lula. No post, ele incluiu duas fotos antigas em que aparece conversando de frente com o petista em clima amistoso. “Neste segundo turno voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social. Voto em Luiz Inácio Lula da Silva”, tuitou. Também pelo Twitter, Lula agradeceu o que chamou de “voto de confiança” de FHC. No primeiro turno, FHC havia defendido o voto em favor da democracia, mas não citou nenhum candidato. Lula e FHC foram adversários nas eleições de 1994 e 1998, ambas vencidas pelo tucano.

Simone Tebet anunciou nesta quarta-feira (5) apoio a Lula no 2º turno da eleição presidencial — Foto: Miguel Schincariol/AFP

Simone Tebet anunciou nesta quarta-feira (5) apoio a Lula no 2º turno da eleição presidencial — Foto: Miguel Schincariol/AFP

Candidata derrotada do MDB à Presidência, a senadora Simone Tebet anunciou nesta quarta apoio ao ex-presidente Lula no segundo turno. Terceira colocada na votação de domingo, ela recebeu 4,9 milhões de votos (4,16%). A emedebista e o petista selaram a aliança contra Bolsonaro em um almoço nesta quarta em São Paulo, na casa da ex-senadora Marta Suplicy, que já teve passagens por PT e MDB. Antes, Simone havia se encontrado com Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice na chapa encabeçada por Lula. Os dois tiraram uma foto segurando o plano de governo de Tebet.

Lula postou em sua conta no Twitter mensagem na qual diz ter recebido apoio do governador reeleito do Pará, Helder Barbalho (MDB). “Encontrei hoje @helderbarbalho, governador do Pará reeleito no primeiro turno com a maior votação do Brasil. Agradeço seu apoio neste segundo turno”, postou. Barbalho afirmou que o projeto apresentado por Lula é o que mais se assemelha com o do MDB .

“Certamente a identidade do presidente Lula com o estado do Pará pelas obras, pelo legado deixado aos momento que esteve presidente da República faz com que a população do nosso estado reconheça essas importantes ações. E acima de tudo projeta que nos podemos fazer uma ampla parceria”, afirma.

O governador reeleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), esteve nesta quarta com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, onde anunciou à imprensa que dará apoio ao candidato à reeleição. Ibaneis já havia declarado apoio a Bolsonaro no primeiro turno. “A gente tem conseguido trabalhar aqui em nossa cidade em plena harmonia. Então, nada mais natural do que esse apoio agora no segundo turno ao presidente Bolsonaro”, disse. Em resposta, Bolsonaro disse que não considera Ibaneis “aliado”, mas, sim, um “amigo”.

O governador reeleito do Paraná, Ratinho Junior (PSD), também se reuniu com Bolsonaro no Palácio da Alvorada para declarar apoio ao candidato à reeleição, conforme já havia feito no primeiro turno. Ratinho afirmou que vai buscar articular o apoio de prefeitos do estado. “Reafirmar o nosso compromisso com o presidente Bolsonaro”, disse Ratinho Junior.

Ronaldo Caiado (União Brasil)

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), declarou, nesta quarta apoio a Bolsonaro para o segundo turno das eleições. A previsão, segundo a assessoria do Governo de Goiás, é que Caiado vá a Brasília nesta quinta-feira (6) para se encontrar com o presidente no Planalto. O apoio foi declarado durante uma reunião virtual realizada com cerca de 230 prefeitos goianos e alguns deputados da base do governo.

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Ministério revoga exigência de carimbo em ovos para o consumidor

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A revogação da obrigatoriedade do carimbo gera discussões sobre a rastreabilidade e a segurança alimentar dos ovos, mas o MAPA reforça que a mudança não compromete a qualidade do produto

A medida busca equilibrar as necessidades de controle sanitário e as demandas do mercado, sem sobrecarregar os produtores com custos adicionais. Foto: internet 

O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) revogou, nesta sexta-feira (28), a obrigatoriedade de identificação individual de ovos destinados ao consumo direto por meio de carimbo. A decisão foi oficializada com a publicação da Portaria SDA/MAPA nº 1.250 no Diário Oficial da União, assinada pelo secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, e entrou em vigor imediatamente.

A exigência, que constava no artigo 41 da Portaria SDA/MAPA nº 1.179, de setembro de 2024, determinava que cada ovo comercializado trouxesse informações como a data de validade e o número de registro do estabelecimento produtor. Com a revogação, essa identificação deixa de ser obrigatória, o que deve impactar diretamente o setor produtivo.

Em nota, o Ministério da Agricultura explicou que a decisão tem como objetivo “aprofundar o debate com a sociedade civil e o setor produtivo sobre a oportunidade e a conveniência de sua implementação”. A medida busca equilibrar as necessidades de controle sanitário e as demandas do mercado, sem sobrecarregar os produtores com custos adicionais.

A revogação da obrigatoriedade do carimbo gera discussões sobre a rastreabilidade e a segurança alimentar dos ovos, mas o MAPA reforça que a mudança não compromete a qualidade do produto, já que outras normas sanitárias continuam em vigor. O debate com os setores envolvidos deve definir os próximos passos para a regulamentação do segmento.

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Amazonas tem a 25ª renda per capita do país, registra o IBGE

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Nesse cálculo são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes, como aposentadorias e benefícios do governo. Todos os moradores são considerados no cálculo

Centro de Manaus, capital do Amazonas: estado tem a 25ª renda per capita do país. Foto: Michael Dantas/SEC-AM

A renda per capita no Amazonas foi de 1.238,00 em 2024, a 25º entre os estados. O valor foi classificado entre as rendas médias mensais pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na pesquisa Pnad Contínua.

O Amazonas está à frente apenas do Ceará [R$ 1.225,00] e do Maranhão [R$ 1.077], a menor do país. O Distrito Federal registrou a maior renda, de R$ 3.444,00.

O rendimento domiciliar per capita (por cabeça) é a relação entre o total dos rendimentos domiciliares dividido pelo total dos moradores. Nesse cálculo são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes, como aposentadorias e benefícios do governo. Todos os moradores são considerados no cálculo.

As dez unidades da federação que ficaram acima da média em 2024 são localizadas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Na comparação com 2023, Minas Gerais deixou de ficar acima da média.

A divulgação do rendimento per capita atende à Lei Complementar 143/2013, que estabelece os critérios de rateio do FPE (Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal). Os dados são repassados ao TCU (Tribunal de Contas da União).

Confira o ranking de rendimento domiciliar mensal per capita:

1) Distrito Federal: R$ 3.444

2) São Paulo: R$ 2.662

3) Rio Grande do Sul: R$ 2.608

4) Santa Catarina: R$ 2.601

5) Rio de Janeiro: R$ 2.490

6) Paraná: R$ 2.482

7) Mato Grosso: R$ 2.276

8) Mato Grosso do Sul: R$ 2.169

9) Espírito Santo: R$ 2.111

10) Goiás: R$ 2.098

Média Brasil: R$ 2.069

11) Minas Gerais: R$ 2.001

12) Tocantins: R$ 1.737

13) Rondônia: R$ 1.717

14) Rio Grande do Norte: R$ 1.616

15) Roraima: R$ 1.538

16) Amapá: R$ 1.514

17) Sergipe: R$ 1.473

18) Pernambuco: R$ 1.453

19) Paraíba: R$ 1.401

20) Bahia: R$ 1.366

21) Piauí: R$ 1.350

22) Pará: R$ 1.344

23) Alagoas: R$ 1.331

24) Acre: R$ 1.271

25) Amazonas: R$ 1.238

26) Ceará: R$ 1.225

27) Maranhão: R$ 1.077

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Projeto de lei impede sigilo para gastos públicos de autoridades e servidores

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Os gastos de Janja com viagens têm recebido críticas da oposição O Estadão mostrou que o governo desembolsou R$ 203,6 mil para custear a estadia da comitiva de Janja em Paris

Deputada Rosângela Moro é autora do projeto de lei. Foto: Cleia Viana/Agência Câmara

A deputada federal Rosângela Moro (União Brasil) apresentou um projeto de lei para endurecer as regras sobre a decretação de sigilos em gastos de chefes de Estado e seus familiares. A proposta, protocolada nesta sexta-feira (28), surge menos de um mês após a parlamentar sugerir outra mudança na legislação, que inclui cônjuges de chefes do Poder Executivo entre as autoridades sujeitas à Lei de Acesso à Informação (LAI).

As investidas da deputada têm como alvo os gastos da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. O novo projeto estabelece que dados relacionados à intimidade, vida privada, honra e imagem poderão ficar sob sigilo por até 10 anos, prazo que poderá ser prorrogado uma única vez pelo mesmo período, desde que haja justificativa e seja aprovado pela Câmara dos Deputados.

No entanto, caso seja aprovada, a nova regra impede a aplicação de sigilo sobre gastos públicos de autoridades, atos administrativos de servidores (exceto quando a divulgação comprometer investigações ou a segurança nacional), viagens oficiais e processos disciplinares de agentes públicos.

Os gastos de Janja com viagens têm recebido críticas da oposição O Estadão mostrou que o governo desembolsou R$ 203,6 mil para custear a estadia da comitiva de Janja em Paris. A primeira-dama, que não exerce cargo oficial no governo federal, mas como representante do Brasil em eventos como as Olimpíadas de Paris e a Cúpula do G-20.

Na última semana, Janja esteve em Roma, na Itália, para participar do evento pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrário (Fida), como colaboradora do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). As passagens aéreas de ida e de volta da primeira-dama, que voou de classe executiva de Brasília à capital italiana, custaram ao contribuinte R$ 34,1 mil.

A proposta de Rosângela Moro também determina que a Controladoria-Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (TCU), o Ministério Público e o Congresso poderão revisar ou revogar decretações de sigilo a qualquer momento.

Além disso, o projeto estabelece penalidades para a imposição indevida de sigilo, incluindo sanções administrativas, nulidade do ato, que libera a informação de forma imediata, e multa de até 100 salários mínimos em caso de dolo ou má-fé.

No X (antigo Twitter), Rosângela afirmou que Janja não possui o direito de gastar dinheiro público. “Minha batalha aqui é pela transparência no uso dos recursos públicos. Essa senhora não tem cargo. Não tem direito de gastar nosso dinheiro, muito menos manter sigilo. Meu projeto vem exatamente para colocar ordem. Eu não vou parar até acabar com isso”, escreveu.

No início do mês, após críticas acerca do sigilo de seus compromissos, a primeira-dama anunciou que passaria a divulgar compromissos previstos. O anúncio foi feito via stories em seu Instagram. De acordo com a assessoria de Janja, ela pretende seguir divulgando a agenda diariamente pelas redes sociais. A ONG Transparência Internacional criticou o governo Lula por negar pedidos de informações públicas sobre a primeira-dama, sua equipe e seus gastos.

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