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Fazem cinco anos: Maio, mês em que Brasiléia perdeu o ex-prefeito ‘Lau’

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Laudemiro Carlos Barros, enquanto prefeito de Brasiléia, durante solenidade cívica - Foto/arquivo familiar

Laudemiro Carlos Barros, enquanto prefeito de Brasiléia, durante solenidade cívica – Foto/arquivo familiar

Alexandre Lima

Neste mês de Maio de 2016, fazem cinco anos que Brasiléia perdeu o ex-prefeito Laudemiro Carlos Barroso, que morreu aos 79 anos após um acidente de bicicleta que ocasionou fratura numa de suas costelas e perfurou um de seus pulmões menos de um mês antes.

Neste mês de julho, no dia 02, Seu ‘Lau’, como era conhecido, iria completar 84 anos. Foi casado com Dona Maria Lima Barroso, com quem teve nove filhos. Foi condutor de batelão, regatão no Rio Acre entre Brasiléia e o seringal Paraguaçu, hoje conhecido Assis Brasil, município que completou 40 anos de emancipação.

Dia de sua nomeação como prefeito de Brasiléia - Foto: arquivo/familiar

Dia de sua nomeação como prefeito de Brasiléia – Foto: arquivo familiar

Foi desportista, jogou futebol no extinto Ferroviário Futebol Clube e no Brasiléia F.C., além de ter sido titular na Seleção Brasileense por 12 anos como lateral esquerdo. aos 21 anos, tornou-se seringalista do Seringal Três Corações e aos 29, foi nomeado funcionário do ex-território do Acre, como artífice mecânico.

Em 1958, juntamente com alguns amigos, entre eles, senhor Joaquim Macedo, Simão e Antonio Mansuor, José Hassem, Antonio Aragão, Joaquim Gonçalves, Joaquim Martins e Francisco Sales, fundaram em Brasiléia, o Partido União Democrática Nacional (UDN), no qual participou da direção até o final da década de 1969.

Com a revolução de 1964, a junta militar passou a governar o País, extinguindo partidos políticos e criou blocos partidários, como a Aliança Renovadora Nacional (ARENA), que apoiava o governo e que se filiou, e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que fazia oposição.

Durante solenidade, com políticos da época: Rui Lino, Mário Maia, Aluísio Bezerra, Edgar Fontes, além de convidados - Foto: arquivo familiar

Durante solenidade, com políticos da época: Rui Lino, Mário Maia, Aluísio Bezerra, Edgar Fontes, além de convidados – Foto: arquivo familiar

Em 1966, se elegeu vereador pela primeira vez, ocupando o cargo de presidente da Câmara, sendo eleito por mais duas vezes em 1968, (mandato tampão, para que as eleições municipais passassem a acontecer em datas diferentes das eleições nacionais e estaduais), e novamente em 1970.

Com a extinção dos blocos partidários em 1970 e criação dos partidos políticos, passou a dirigir o diretório municipal do Partido Democrático Social – PDS, que dava sustentação do governo.

Como vereador, foi criador da Lei do Título de Cidadão Brasileense e Honra ao Mérito, concedidos àqueles não filhos do município que prestavam relevantes serviços aos País, Estado e, principalmente, à Brasiléia.

Durante ato político em Brasiléia, com a presença do ex-governador Joaquim Macedo e do ex-deputado Ermelindo Brasileiro e covidados - Foto: Arquivo familiar

Durante ato político em Brasiléia, com a presença do ex-governador Joaquim Macedo e do ex-deputado Ermelindo Brasileiro e covidados – Foto: Arquivo familiar

Solicitou ao governador Jorge Kalume, a construção da Escola Normal Kairala José Kairala, a desapropriação de 2.750 hectares do seringal Bela Flor, que foi destinadas para 110 famílias de agricultores. Também a seu pedido, foram construídas as escolas Idelzuite Matos e Caetanea Gadelha, na Colônia Esperança.

Se junta aos pedidos, a Escola Barão do Rio Branco na Vila Pessoa, Escola José Barroso na Colônia Xandú em Epitaciolândia solicitada ao Secretário de Educação e Cultura, Senhor Carlos Simão.

No governo do professor Geraldo Mesquita, Lau conseguiu o apoio para a construção de quase 10 escolas na BR 317. Com esses trabalhos, lançou o nome do Gocernador para o senado pela ARENA, conseguindo derrotar seu opositor, o senador Oscar Passos, do MDB.

No ato de entrega do posto de Cageacre, com a presença do ex-governador Joaquim Macedo, políticos e convidados - Foto: arquivo familiar

No ato de entrega do posto de Cageacre, com a presença do ex-governador Joaquim Macedo, políticos e convidados – Foto: arquivo familiar

Já no final da década 1970, conseguiu apoiar o nome de Joaquim Macêdo para ser nomeado governador do Acre pelo presidente Joaquim Batista Figueiredo, no ano de 1978, tomando posse em 79.

Consequentemente, em 1980, foi nomeado e tomou posse como prefeito de Brasiléia, onde recebeu o município com um débito de quase CR$ 500 mil cruzeiros em suas contas.

Em sua administração, realizou uma reforma interna criando o Departamento de Finanças, Administração, Educação, Obras e Serviços Urbanos. Também criou as Leis Municipais, como; Código Orçamentário, de Obras, Zoneamento e Postura Municipal.

Laudemiro Carlos Barroso foi o primeiro prefeito do Brasil a pagar o 13º salario aos funcionários municipais, como também a procurar o Instituto de Previdência Social que tinha quase 20 anos de atraso de não contribuição salarial dos funcionários, onde solicitou ao Ministro da Previdência em Brasília, isenção dos juros, correção monetária e multas, deixadas por administrações passadas, e teve seu pedido aceito.

Solenidade de emancipação do município de Brasiléia - Foto: Arquivo famíliar

Solenidade de emancipação do município de Brasiléia – Foto: Arquivo famíliar

Se junta aí, o pedido junto ao Banco Nacional de Habitação, para pesquisar o débito do patrimônio do servidor público da prefeitura de Brasileia, que tinha quase 10 anos sem o recolhimento, solicitando a dispensa de juros, correção monetária e multas, sendo atendido por Portaria dispensando todo tipo penalidade direcionadas ao PASEP e do PIS.

Consequentemente, foi atendido o pedido para a criação da agência do Banco do Brasil em Brasiléia, onde isentou por 10 anos de impostos, cedendo a regime de comodato, um prédio do Município aprovado pelos vereadores.

Na sua administração e vida pública, Seu Lau conseguiu junto ao governo do Acre, desapropriação de seringais tradicionais, como o Belmonte, Quixadá, São João, São Pedro, Pedreira e Porvir Novo. Fez-se o assento do Programa de Apoio Descriminado – PAD, Quixadá e Santa Quitéria, além de financiamento para os agricultores.

Foram muitos ramais abertos que beneficiaram 52 escolas rurais com 102 professores contratados, e realizou curso de reciclagem dos professores da zona rural, aumentando os postos do extinto MOBRAL, de cinco para 35, além de o idealizador da Copa Bolpebra de futebol.

Criou a Praça Ugo Poli, implantou saneamento básico em várias ruas, fundou o cemitério São João Batista e Estádio José Guiomard dos Santos e pavimentou as principais avenidas de Brasiléia e Epitaciolândia.

Em março de 1985, entregou o cargo de prefeito para o senhor Valdemir Lopes da Silva, entrando para a história como o único prefeito até o momento, deixando um saldo positivo de CR$ 86.350,00 (oitenta e seis mil, trezentos e cinquenta cruzeiros), além de material para construção em estoque e a prefeitura sem nenhum débito em suas contas, além de um convênio de aprovado pelo Ministério da Educação no valor de CR$ 507.000,00 (quinhentos e sete mil cruzeiros) para a construção de mais 10 escolas rurais e uma urbana, hoje a Escola Estadual Joana Ribeiro Amed, em Epitaciolândia.

Em seus anos finais de vida, vendia salgadinhos numa bicicleta cargueira pela cidade. Como todos comentam em Brasiléia, Seu Lau foi o único prefeito que entrou na prefeitura pobre, saiu e morreu pobre, mas andava pelas ruas com dignidade e com a consciência de ter feito o melhor pelo seu povo.

Com algumas de suas filhas e neta...

Com algumas de suas filhas e neta…

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Durante festa de netos de quem adorava participar e era presente em suas vidas – Foto: Arquivo familiar

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Sebrae e Funtac promovem 3º Encontro da Rede de Sementes do Acre

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Evento acontece nos dias 8 e 9 de dezembro, no Sesc Cruzeiro do Sul

Nos dias 8 e 9 de dezembro, o Sebrae e a Funtac realizam o 3º Encontro da Rede de Sementes do Acre, em Cruzeiro do Sul. O evento objetiva a promoção do conhecimento, inovações, tecnologias e mercado, voltados para a bioeconomia de sementes florestais no Acre.

O evento acontecerá no Hotel Sesc de Cruzeiro do Sul e a programação inclui palestras e minicursos, com temas como: Restauração florestal no Acre; Coleta e comercialização de sementes nativas; e Armazenamento de sementes florestais da Amazônia.

“Este encontro é um espaço estratégico para fortalecer a bioeconomia no Acre, promover a troca de conhecimentos e ampliar as oportunidades de mercado para o público que atua neste segmento”, destacou o gestor de bioeconomia do Sebrae, Francinei Santos, ministrará a palestra “Estratégias de mercado na Rede de Sementes”, no dia 8.

Criada em 2023, a Rede de Sementes do Acre atua na estruturação da cadeia produtiva de sementes florestais nativas, com foco na restauração de ecossistemas, na conservação de espécies ameaçadas e no fortalecimento da comercialização sustentável, em parceria com instituições públicas, privadas e a sociedade civil.

A edição do Encontro em Rio Branco acontecerá nos dias 11 e 12 de dezembro. O evento conta com apoio do Ministério do Meio Ambiente, por meio do projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia, Banco Mundial, GEF, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), Conservação Internacional Brasil, FGV Europe e Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

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Justiça determina que governo do Acre nomeie 20 policiais penais em Sena Madureira

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De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP)

Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784). Foto: captada 

Saimo Martins 

A Vara Cível da Comarca de Sena Madureira determinou que o Governo do Acre convoque e nomeie, em até 30 dias, pelo menos 20 aprovados no concurso da Polícia Penal (Edital 001/2023 – SEAD/IAPEN) para atuarem na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). A decisão, assinada pelo juiz Caique Cirano de Paula, atende a pedido de tutela de urgência ajuizado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) em Ação Civil Pública.

A medida foi tomada após uma série de inspeções do Ministério Público, através do promotor Júlio César Medeiros, da Defensoria Pública e do próprio Judiciário apontarem um cenário crítico na unidade prisional, marcado por déficit de servidores, violações de direitos básicos e risco iminente à segurança.

Déficit de servidores e violações de direitos básicos

De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP). Entre as violações identificadas estão a irregularidade no banho de sol — que chega a ocorrer apenas uma vez por mês — precariedade no fornecimento de água, problemas na qualidade da alimentação, ausência de equipe de saúde adequada e inexistência de Grupo de Intervenção, único caso no Estado.

Relatórios da Defensoria Pública e do Juízo da Execução Penal reforçaram a grave situação, caracterizada pelo Ministério Público como expressão local do Estado de Coisas Inconstitucional reconhecido pelo STF no sistema prisional brasileiro.

Concurso com vagas abertas e aprovados sem nomeação

O concurso da Polícia Penal previa 261 vagas, e 308 candidatos concluíram o curso de formação. No entanto, apenas 170 foram convocados até agora. Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784).

O diretor da unidade informou que seriam necessários, no mínimo, 30 novos servidores, sendo 16 para formação do Grupo de Intervenção e 12 para reforçar a equipe educacional.

Decisão determina ações imediatas

Na decisão, o juiz afirma que não há violação ao princípio da separação dos poderes, uma vez que o Judiciário apenas determina o cumprimento de obrigações legais já previstas. O magistrado destacou a urgência diante do risco à integridade física de internos e servidores, além das violações massivas de direitos fundamentais.

Segundo ele, o Ofício nº 7.499/SMCRI00, expedido pelo Juízo da Execução Penal e que estabeleceu prazos curtos para regularização do banho de sol, atendimento em saúde e fornecimento de água potável, evidencia a gravidade da situação. O juiz ressaltou que a normalização dessas atividades depende diretamente de efetivo de segurança suficiente para garantir a movimentação dos presos e a ordem interna. Ele apontou que a privação crônica de banho de sol, a ausência de assistência à saúde e as falhas no fornecimento de água elevam o risco de instabilidade interna a níveis perigosos. A falta de um Grupo de Intervenção, conforme observou o Ministério Público, transforma a UPEM em uma “bomba-relógio”, ameaçando a segurança de servidores, internos e da população. O magistrado concluiu que, diante do histórico de violência, rebeliões e evasões no sistema prisional acreano, o Poder Judiciário, provocado pelo Ministério Público e apoiado em recente atuação da Defensoria Pública, não pode se omitir frente à evidente falha do Poder Executivo na implementação das políticas penitenciárias necessárias.

O Estado deverá adotar uma série de medidas no prazo de 30 dias, conforme determinação judicial. Entre elas está a nomeação de pelo menos 20 policiais penais aprovados e formados no concurso, para atuação imediata na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). Também deverá ser criado e capacitado um Grupo de Intervenção, composto por no mínimo 16 policiais penais.

A decisão determina ainda que as vagas de estudo oferecidas aos internos sejam ampliadas de 40 para 80, além da obrigatoriedade de garantir banho de sol diário com duração mínima de duas horas, conforme prevê a Lei de Execução Penal (LEP). Outro ponto imposto é a regularização do fornecimento de água potável, que deverá ocorrer pelo menos três vezes ao dia, com horários fixos divulgados em todos os blocos da unidade.

O magistrado ainda determinou que o Estado realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, assegurando uma reserva técnica para situações emergenciais. Em caso de descumprimento das medidas, foi fixada multa diária de R$ 10 mil, limitada a 30 dias.

“Realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, a fim de garantir o fornecimento de água potável, no mínimo, três vezes ao dia aos internos, em horários fixos, com fixação do cronograma de liberação de água sendo afixado em todos os blocos, com manutenção de reserva técnica de água para situações emergenciais. Fixo, a título de astreintes, multa diária no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais), limitada a 30 (trinta) dias”, diz a decisão.

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Acre tem 152 obras federais paradas, com R$ 1,2 bilhão paralisados durante governo Lula, aponta TCU

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Dados atualizados até abril de 2025 mostram que saúde e educação concentram maior número de obras interrompidas; causas das paralisações não são detalhadas no painel do tribunal

O Ministério das Cidades reúne 31 obras suspensas, impactando projetos de habitação e urbanização. O DNIT contabiliza 12 interrupções em frentes relacionadas à malha viária e logística estadual. Foto: captada 

O Acre convive com 152 obras federais paralisadas, que somam cerca de R$ 1,2 bilhão em investimentos represados, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU) atualizados até abril de 2025. As áreas de saúde e educação são as mais afetadas, com 50 e 32 obras interrompidas, respectivamente.

O levantamento, foi consultado na última quarta-feira (3), não detalha os motivos das paralisações, mas revela um cenário crítico para a infraestrutura e os serviços públicos no estado. No Ministério da Saúde, as obras paradas incluem unidades básicas, estruturas intermediárias e equipamentos que, se concluídos, ajudariam a desafogar o sistema hospitalar e ampliar o acesso à população.

Já o Ministério da Educação tem paralisadas 32 obras, como escolas, creches e outros equipamentos essenciais para regiões com carência de vagas e infraestrutura limitada.

Outros órgãos também aparecem com números expressivos: o Ministério das Cidades tem 31 obras suspensas (habitação e urbanização), e o DNIT contabiliza 12 paralisias que afetam a malha viária e a logística estadual. Completam a lista o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (11 obras), Ministério do Esporte (9), Funasa (3), Ministério da Agricultura e Pecuária (2), além do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos e o Ministério do Turismo, com 1 obra cada.

A falta de detalhamento sobre as causas — que podem incluir entraves administrativos, questões jurídicas, falhas de execução ou falta de repasse de recursos — dificulta a análise e a busca por soluções para retomar investimentos essenciais ao desenvolvimento do estado.

A leitura das informações revela que os setores de saúde e educação, pilares essenciais do atendimento direto à população, concentram o maior número de obras interrompidas no estado. Foto: captada 

O Ministério da Educação, com 32 obras que incluem escolas, creches e outros equipamentos educacionais. A interrupção desses projetos impacta diretamente a expansão da oferta de ensino e o atendimento a crianças e jovens em regiões onde a carência por infraestrutura permanece elevada.

O levantamento do TCU também aponta paralisações em outras pastas relevantes. O Ministério das Cidades acumula 31 obras interrompidas, incluindo projetos de urbanização e habitação. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) aparece com 12 obras, afetando frentes ligadas à malha viária e logística do estado.

Distribuição por pasta ministerial
  • Saúde: 50 obras paralisadas (unidades básicas, estruturas intermediárias)
  • Educação: 32 obras (escolas, creches, equipamentos de suporte)
  • Cidades: 31 obras (habitação e urbanização)
  • DNIT: 12 obras (malha viária e logística)
  • Integração Regional: 11 obras
  • Esporte: 9 obras
Impactos diretos
  • Saúde: Sistema hospitalar não é desafogado
  • Educação: Déficit de vagas e infraestrutura permanece
  • Logística: Transporte de insumos e atendimento a municípios isolados comprometido
Falta de transparência
  • Causas: Painel não detalha motivos das paralisações
  • Entraves: Dificuldade em identificar problemas administrativos, jurídicos ou financeiros

Apesar do impacto econômico e social gerado pela interrupção dos investimentos, o painel do TCU não detalha os motivos que levaram cada projeto à condição de paralisação, deixando abertas questões sobre problemas contratuais, falhas de execução, falta de repasses ou entraves administrativos.

As paralisações refletem um problema crônico na execução de obras públicas no Acre, estado historicamente dependente de investimentos federais. A falta de explicações oficiais sobre as causas das interrupções dificulta a busca por soluções e prolonga o sofrimento da população que aguarda por serviços essenciais.

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