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Exército mercenário executa soldados russos que decidem desertar e lutar contra Putin

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O Exército Mercenário do Kremlin sequestrou Evgeny Nuzhin, o matou e publicou o vídeo. IMAGENS SENSÍVEIS

“Mazo e traidores têm uma relação próxima com o Grupo Wagner”, garante o canal de Telegram Zona Cinza, afiliado aos mercenários russos, junto com as imagens arrepiantes da execução de Evgeny Nuzhi.

No vídeo, o soldado russo é visto com a cabeça amarrada a uma enorme pedra e como seus carrascos o atingem com uma marreta que o executa no local.

Nuzhi caiu nas mãos do exército ilegal do Grupo Wagner, que o executou por suposta traição. Então, ele publicou as imagens para emitir um aviso chocante para quem decide desertar.

Segundo o portal Nexta, ele havia sido capturado pelas forças ucranianas meses atrás. Em condições terríveis – devido à falta de comida e armas – ele havia sido enviado para lutar por Moscou, mas uma vez lá expressou seu desejo de lutar contra Putin.

O que ainda não foi divulgado, é onde caiu nas mãos dos mercenários. Há versões que indicam que ele chegou ao território russo como parte de uma troca de prisioneiros na sexta-feira passada e que foi rapidamente identificado pelo exército clandestino do Kremlin, mas também há fontes que indicam que ele foi capturado em territórios ocupados.

As imagens brutais também indicam que o destino de Nuzhi seria o de muitos prisioneiros de guerra. Para o exército mercenário de Putin, qualquer um que tenha caído em mãos ucranianas torna-se um inimigo em potencial e as imagens brutais são deliberadamente espalhadas para criar terror em suas próprias fileiras, muito desencorajadas pelo fracasso e falta de apoio… aviso a todos os soldados russos.

A pessoa executada não era um soldado de carreira, mas havia sido especialmente recrutada para a invasão da Ucrânia.

O grupo Wagner, milícia mercenária liderada por Yevgeny Prigozhin, empresário do círculo do presidente russo Vladimir Putin, procura homens em todo o país para levá-los a lutar em território ucraniano. De fato, meses atrás, Prigozhin visitou pessoalmente várias prisões russas para recrutar 1.000 condenados para lutar por Moscou.

No vídeo, Prigozhin visitou pessoalmente várias prisões russas para recrutar 1.000 condenados para lutar por Moscou.

A milícia não está registrada como pessoa jurídica em nenhum lugar do mundo. Sua existência clandestina permite à Rússia minimizar suas baixas no campo de batalha e se distanciar das atrocidades cometidas pelos combatentes de Wagner, dizem observadores. Investigadores das Nações Unidas e associações de direitos humanos dizem que elementos de Wagner atacaram civis, realizaram execuções em massa e saquearam propriedades privadas em zonas de conflito.

Fuente: Infobae

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CNU: governo atualiza listas finais do “Enem dos Concursos”. Confira

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Luh Fiuza/Metrópoles

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou, nesta terça-feira (4/3), que as listas finais dos aprovados no Concurso Nacional Público Unificado (CNU) estão disponíveis após nova verificação.

Para acessar as novas classificações, basta acessar e fazer login com a conta Gov.br. A homologação do CNU segue prevista para esta sexta-feira (7/3).

Divulgação dos resultados finais

• As informações serão divulgadas na “Área do Candidato“, no site oficial do CNU.
• O candidato poderá consultar os resultados finais individuais para cada um dos cargos em que se inscreveu.
• Estarão disponíveis as notas nas provas objetiva e discursiva e na avaliação de títulos, além do resultado de bancas (para candidatos com deficiência, negros e indígenas).
• O candidato terá acesso à nota final ponderada em cada cargo e à classificação em cada cargo: ampla concorrência e nas cotas.
• Na sequência, vai aparecer a sua situação no cargo: aprovado em vagas imediatas; aprovado em lista de espera/cadastro reserva; convocado para curso de formação (para 9 cargos dos Blocos 1 a 7); e eliminado (segundo os respectivos itens do edital).

No entanto, após a liberação das listas, algumas inconsistências na colocação final do Concurso Unificado foram levantadas, e uma verificação precisou ser feita junto com a banca organizadora do certame, a Fundação Cesgranrio.

Segundo o MGI, a verificação ocorreu durante o fim de semana e indicou que, “ao processar a lista final de resultados, o sistema considerou desistências para os cursos de formação sem as novas convocações para as mesmas vagas”.

“Esse procedimento fez com que diferentes listas de convocação para matrícula tenham sido divulgadas de forma incompleta”, diz trecho do comunicado. O MGI ressaltou que a situação foi resolvida e os novos resultados estão disponíveis.

A nota prossegue: “O MGI reafirma que nenhum resultado será homologado sem a garantia de total observância do que consta nos editais que regem o CNU. A homologação continua programada para 7 de fevereiro, próxima sexta-feira”.

Por: Metrópoles

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Ex-deputado Daniel Silveira pede ‘saidinha’ de Páscoa a Alexandre de Moraes

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Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar

Ex-deputado Daniel Silveira pediu para deixar a prisão na Páscoa. Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara

O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) pediu autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para deixar temporariamente o regime semiaberto e passar a Páscoa com a família. Cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir se autoriza ou não a “saidinha”.

A defesa argumenta que ele já cumpriu mais de um sexto da pena – um dos requisitos previstos na Lei de Execuções Penais para a concessão do benefício. O outro é o bom comportamento, que segundo seus advogados ele também já comprovou ao se dedicar ao trabalho e a atividades acadêmicas.

“Durante o período de reclusão, o reeducando dedicou-se de maneira constante ao trabalho e aos estudos conforme se atesta no (e-doc 603/604), desenvolvendo atividades produtivas que contribuíram significativamente para a sua ressocialização”, diz o pedido.

Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar.

O ex-deputado chegou a ser colocado em liberdade condicional, mas voltou a ser preso na véspera do Natal por descumprir o horário de recolhimento domiciliar noturno (de 22h às 6h) estabelecido como contrapartida para a flexibilização do regime de prisão.

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Projeto de lei torna crime a perturbação da paz com pena de até 2 anos de prisão

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O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população

Deputado Kim Kataguiri alega que projeto torna mais claro identificar perturbação da paz. Foto: Pablo Valadare/Agência Câmara

Da Agência Câmara

O Projeto de Lei 4315/24 transforma em crime a perturbação da paz, que hoje é uma contravenção penal. A proposta define o crime da seguinte forma: organizar, promover ou executar evento não autorizado pelo poder público, em via pública ou em prédio particular, que cause transtorno à vizinhança pelo uso de som elevado ou aglomeração que impeça ou dificulte o trânsito de pessoas ou veículos.

A pena prevista é detenção de 6 meses a 2 anos, podendo aumentar em 1/3 até a metade se:

– o evento for realizado à noite;

– o evento for realizado em sábado, domingo ou feriado;
– houver a presença de crianças ou adolescentes no evento;

– o evento for organizado por associação criminosa ou milícia privada;

– o evento atrapalhar as atividades de escola ou hospital e outras consideradas essenciais.

Conforme a proposta, incorre nas mesmas penas:

– o artista de qualquer espécie que se apresenta no evento;

– a pessoa que cede, a título gratuito ou oneroso, equipamento sonoro para a realização do evento;

– a pessoa que participa, de qualquer modo, desse tipo de evento.

Contravenção penal

Atualmente, a Lei das Contravenções Penais pune com 15 dias a três meses de prisão e multa quem perturbar o trabalho ou o sossego alheios:
– com gritaria ou algazarra;
– exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com a lei;
– abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
– provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda.

Atualização necessária

O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população.

“Ao estabelecer penalidades claras e proporcionais, o projeto visa a reprimir a realização de eventos irregulares, promovendo um ambiente urbano mais seguro e harmonioso”, argumenta. A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votada pelo Plenário da Câmara. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

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