Brasil
Ex-presidente mente sobre dados relacionados ao COVID-19 e omite casos de corrupção
O vice-ministro da Defesa do Consumidor, Jorge Silva, afirmou no último domingo que a ex-presidente Jeanine Añez não tem moral para falar da pandemia COVID-19

Muitas instituições questionaram o número real de mortes na Bolívia por ser quase cinco vezes maior que o oficial
la época
La Paz (ABI) – A ex-presidente, Jeanine Añez, afirmou erroneamente que os casos da COVID-19 voltaram a descontrolar-se e não falou dos casos de corrupção na compra de respiradores e testes, do colapso dos hospitais e dos mortos nas ruas que ocorreram em seu regime.
Segundo dados estatísticos, em 16 de junho de 2020, a Bolívia apresentava um quadro desolador porque o sistema de saúde já havia entrado em colapso e seis pessoas morreram nas ruas ou nas portas de hospitais.
Por exemplo, em 13 de julho, Juan Carlos Ch. Morreu nas ruas de Cochabamba depois de ser rejeitado em sete centros médicos, sua família tentou enterrá-lo, mas três cemitérios se recusaram a realizar o sepultamento devido à demanda de túmulos e ao excesso de cadáveres.
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De 10 de março a 8 de novembro de 2020, foram confirmados 142.475 casos de coronavírus na Bolívia nos 9 departamentos do país e ocorreram 8.795 mortes.
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No entanto, muitas instituições questionaram o número real de mortes na Bolívia por ser quase cinco vezes maior que o oficial. O então diretor nacional de Epidemiologia, Virgilio Prieto, admitiu o sub-registro de óbitos do COVID-19.
Os picos mais altos da pandemia registraram um alto índice de doenças. Em 18 de julho, 2.036 processos foram apresentados e em 19 de agosto 2.031 processos foram apresentados.
Mas o regime de Añez não se caracterizou apenas pela negligência nos casos de coronavírus, mas também pela corrupção na compra de equipamentos. A Comissão Legislativa Especial investigou os casos Respiradores I, vinculados à denúncia de aquisição de 170 respiradores espanhóis com sobretaxa; Respiradores II, referente à compra de 324 equipamentos chineses com falhas e outros casos.
$ 27.683 foram pagos por respiradores espanhóis quando seu custo por unidade foi de $ 8.000. Foram fabricados pela empresa Respira e adquiridos por intermédio da IME Consulting Global Services SL
Os respiradores chineses custavam US $ 35.858 cada, mas o preço de fábrica era de US $ 18.500, devido ao uso de uma empresa intermediária.
Os 324 equipamentos tiveram problemas técnicos e foram distribuídas em hospitais. O governo anterior também se envolveu em um evento escandaloso na compra de testes de PCR para coronavírus. Um laboratório uruguaio, sem intermediários, ofereceu um preço de Bs 22,8 milhões pelos 672.000 testes, mas o governo concedeu a compra a uma empresa chinesa por Bs 47,3 milhões.
Enquanto isso, na segunda onda do coronavírus são registrados os seguintes dados: no dia 1º de janeiro foram 861 casos e o governo assinou um acordo para a compra de 5,2 milhões de vacinas russas do Sputnik V e está negociando com outras grandes empresas dose para imunizar todos os bolivianos .
A este respeito, o vice-ministro da Defesa do Consumidor, Jorge Silva, afirmou no último domingo que a ex-presidente Jeanine Añez não tem moral para falar da pandemia COVID-19, porque seu governo plantou-se a corrupção e nada fez para proteger a população desta doença.
“Añez e seus colaboradores não fizeram absolutamente nada para combater o coronavírus e isso podemos demonstrar com documentos. Añez deve ficar calada e deve pensar em como ajudar nos processos de investigação que serão realizados sobre os 24 atos de corrupção em que está envolvida ”, disse a autoridade.
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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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