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Ex-namorado vai a júri por feminicídio após morte brutal de acreana em Mato Grosso
Júri popular de Djavanderson de Oliveira, acusado de queimar Juliana Valdivino, 18, ocorre nesta sexta (11); família da vítima acompanhará por videoconferência de Rio Branco

Djavanderson de Oliveira de Araújo, ex-namorado e principal suspeito pela morte da acreana Juliana Valdivino da Silva, de 18 anos, vai a júri popular por feminicídio na próxima sexta-feira (11) em Paranatinga. Foto: captada
Djavanderson de Oliveira de Araújo, principal acusado pelo feminicídio da jovem acreana Juliana Valdivino da Silva, 18 anos, será submetido a júri popular nesta sexta-feira (11) em Paranatinga (MT). A vítima teve 90% do corpo queimado em setembro de 2023, em crime que chocou as duas cidades.
O julgamento está marcado para começar às 8h (horário de Brasília) na 1ª Vara da Comarca de Paranatinga. Devido à família do réu residir no município, a mãe de Juliana, Rosicléia Magalhães, foi orientada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) a acompanhar o processo por videoconferência, em Rio Branco, sem precisar viajar a Cuiabá.
“Ele deve pagar pelos seus erros”
Em entrevista, Rosicléia afirmou que espera condenação: “Esse jovem, por mais que seja novo, optou pelo crime e precisa responder por isso. Que ele se arrependa para se tornar um cidadão de bem. Não abro mão da justiça: ele pagará”.
O caso é tratado como feminicídio, e a defesa de Djavanderson terá direito à ampla defesa durante o júri. A expectativa é que o veredito saia ainda nesta sexta.
Cronologia do crime
Juliana foi encontrada com queimaduras em 90% do corpo em setembro de 2023, após suposto ataque do ex-companheiro. Ela não resistiu aos ferimentos. O réu foi preso e aguardou o julgamento em custódia.
A família de Juliana recebe apoio jurídico e psicológico enquanto aguarda o desfecho do caso, que reacende debates sobre violência contra mulheres no Acre e em Mato Grosso.

A mãe de Juliana, Rosicléia Magalhães, contou que devido à família do réu morar no município onde ocorrerá o julgamento, ela foi orientada pelo TJ-MT a acompanhar o júri por videoconferência. Foto: captada
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PM de folga impede assalto e prende dois homens após família ser feita refém em Cruzeiro do Sul
Suspeitos foram baleados e detidos após invadir residência no bairro 25 de Agosto; quatro criminosos participaram da ação.

Dois homens foram presos na noite desta quinta-feira (4) após invadirem uma residência e fazerem uma família refém durante um assalto no bairro 25 de Agosto, em Cruzeiro do Sul. A ação foi interrompida por um policial militar que estava de folga, que reagiu ao ser abordado por um dos suspeitos armados. Um dos detidos, identificado como Cauã, foi baleado na perna, e o outro, Jarlisson, sofreu um ferimento no supercílio. Ambos receberam atendimento médico e foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil.
Segundo relatos das vítimas, quatro assaltantes armados com pistolas entraram na casa e fizeram a família — incluindo uma criança — refém. Eles procuravam ouro e joias, por saberem que a moradora comercializava esses itens. Durante a ação, as vítimas foram algemadas, e a mulher chegou a ser enforcada para revelar onde supostamente guardava o ouro. Sem encontrar os objetos desejados, o grupo fugiu levando relógios, pulseiras, celulares e cerca de R$ 2 mil em dinheiro.
Durante as buscas, a Polícia Militar foi informada de que um colega havia contido dois suspeitos nas proximidades. O PM relatou que estava em frente à própria residência quando viu três indivíduos correndo. Ao perceber que um deles portava uma pistola e apontava em sua direção, reagiu e efetuou um disparo que atingiu Cauã.
Com a dupla, os policiais apreenderam sete relógios, uma pulseira, um perfume, dinheiro, dois celulares e uma pistola Taurus modelo .838, com 13 munições intactas. As vítimas reconheceram os dois como participantes do roubo.
Os outros envolvidos na ação criminosa ainda não foram localizados.
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Justiça do Acre funciona em regime de plantão nesta segunda (8)

Foto: TJAC/assessoria
O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) informa que não haverá expediente nas unidades jurisdicionais e administrativas na próxima segunda-feira, 8 de dezembro, em virtude do feriado do Dia da Justiça.
A data é comemorada desde 1940, mas sua primeira celebração oficial ocorreu somente dez anos mais tarde, por iniciativa da Associação dos Magistrados Brasileiros. A Lei 1.408, de 1951, criou o Dia da Justiça como feriado forense em todo o território nacional.
O atendimento das demandas emergenciais, no âmbito do primeiro e segundo graus de jurisdição, ocorrerá em regime de plantão, conforme escala definida. A relação de magistradas, magistrados, servidoras e servidores plantonistas pode ser consultada na aba Plantão Judiciário do portal do TJAC ou diretamente pelo link: https://www.tjac.jus.br/spj/.
Os prazos processuais que tenham início ou término durante o feriado serão automaticamente prorrogados para o primeiro dia útil subsequente, garantindo segurança e continuidade à tramitação processual.
Fonte: Ascom/TJAC
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Acusado de homicídio em disputa entre facções volta a júri popular nesta quinta em Rio Branco
Raimundo Fernandes Silva, que havia sido condenado a mais de 21 anos de prisão em 2022, passa por novo julgamento após anulação da sentença pelo TJAC.
Raimundo Fernandes Silva, acusado de homicídio qualificado, voltou a sentar no banco dos réus na manhã desta quinta-feira (5), na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco. Ele é apontado como o autor do assassinato de Alessandro da Silva Santos, ocorrido em 2018. A sessão teve início às 8h30, no Fórum Criminal, e o resultado do julgamento deve ser conhecido no início da tarde.
O réu chegou a ser condenado em fevereiro de 2022 a 21 anos, 10 meses e 15 dias de prisão, em regime fechado. No entanto, a defesa recorreu ao Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), alegando que testemunhas consideradas essenciais não haviam sido ouvidas, o que poderia alterar o entendimento dos jurados.
A Câmara Criminal acolheu o recurso e anulou a sentença, determinando um novo julgamento.
Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu na noite de 8 de agosto de 2018, em meio a uma disputa entre facções criminosas. Alessandro da Silva Santos foi surpreendido quando chegava em casa, no bairro Tancredo Neves, por um homem armado com uma espingarda de grosso calibre e executado com vários disparos.
Raimundo Fernandes Silva foi indiciado pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e não compareceu à sessão do júri realizada em 2022, quando acabou condenado pela primeira vez.
Fonte: PCAC

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