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Este é o morcego-dourado-filipino, que pode chegar ao tamanho de um ser humano
A raposa-voadora é um animal extremamente dependente do bioma florestal tropical, e por isso não consegue viver e se adaptar em outros locais. A destruição das matas significa, portanto, a morte da espécie.

O morcego-dourado-filipino pode chegar a 1,7 metro de comprimento com as asas abertas – Foto: Animalspot
Luana Franzão da CNN
Imagine se deparar com um morcego de um metro de altura, e entre 1,5 e 1,7 metro de comprimento com as asas abertas. Essa visão assustadora é comum para moradores da zona rural das Filipinas, próxima a florestas tropicais, que já estão acostumados com a presença do morcego-dourado-filipino.
Além do tamanho, o Acerodon jubatus – nome científico do animal – tem outras características impressionantes. Devido a sua estrutura corporal grande e forte, o morcego pode voar a até 1.100 metros de altura e percorrer 40 quilômetros. Ele recebe o nome de ‘dourado’ devido à cor de sua pelagem: a cabeça loura e o restante do corpo com pêlos escuros. A espécie também é conhecida pelos filipinos como “raposa voadora”, por conta do tamanho e o formato do focinho, semelhante aos das raposas.

Apesar de parecer assustador, a espécie é quase inofensiva para seres humanos. O animal possui uma alimentação frugívora, ou seja, se alimenta apenas de frutas – nada de sangue de nenhuma espécie. Entretanto, é preciso ter cuidado no manejo do animal, pois ele pode transmitir doenças para pessoas e outras espécies de mamíferos.
O morcego-dourado-filipino pode aterrorizar as pessoas pela aparência, mas é um aliado importante da natureza. Por conta de sua alimentação e capacidade de vôo, ele espalha sementes de diversas espécies de árvores frutíferas pelas florestas tropicais, recebendo até mesmo o apelido de ‘semeador-silencioso’. A falta deste animal no meio-ambiente poderia prejudicar a biodiversidade das florestas filipinas.
A espécie está em risco de extinção. Os fatores que estão causando o desaparecimento da espécie são diversos. Um dos principais deles é a caça, realizada por humanos que usam sua carne e sua pele para comércio. Outro, é o desmatamento e a degradação ambiental. A raposa-voadora é um animal extremamente dependente do bioma florestal tropical, e por isso não consegue viver e se adaptar em outros locais. A destruição das matas significa, portanto, a morte da espécie.
A reprodução desses mamíferos permanece um mistério para os cientistas. Apesar de muito ter sido descoberto sobre a procriação deles, é difícil registrar dados sobre o tópico pelo fato de serem animais muito reclusos. O que se sabe, entretanto, é que a gestação das fêmeas é longa e poucos filhotes resultam dela – entre 1 ou 2, no máximo. Essa reprodução lenta e limitada também colabora para a diminuição progressiva de indivíduos da espécie.

Por causa de sua importância para a biodiversidade e sobrevivência das florestas tropicais, diversas instituições de apoio à fauna acompanham os grupos dos morcegos na natureza. A WWF (World Wide Fund For Nature) e a UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza) são exemplos.
As imagens do morcego-dourado-filipino são chocantes e percorreram a internet, mas caso você não esteja em uma floresta tropical nas Filipinas durante a noite, não há motivos para preocupação.
Isso porque a espécie é endêmica, ou seja, somente vive em uma área específica, que nesse caso são as ilhas tropicais filipinas. É importante, entretanto, que todo o mundo esteja atento à preservação da espécie, para manter viva uma das florestas mais exuberantes do planeta.

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EUA interceptam terceiro navio perto da Venezuela em meio à pressão sobre Caracas
Nova interceptação em águas internacionais amplia escalada dos EUA contra o transporte de petróleo venezuelano

Bandeira da Guarda Costeira dos EUA: no sábado, um navio já havia sido interceptado
Marco Bello/Reuters via CNN Newsource – 20.12.2025
Os Estados Unidos interceptaram um terceiro navio nas proximidades da Venezuela, em águas internacionais, segundo informaram neste domingo (21) duas autoridades norte-americanas à agência Reuters.
A nova ação marca a segunda operação do tipo em apenas um fim de semana e amplia a ofensiva do governo Donald Trump contra o regime de Nicolás Maduro.
As autoridades falaram sob condição de anonimato e não divulgaram o nome da embarcação nem o ponto exato da interceptação. Também não informaram se o navio transportava petróleo venezuelano.
A nova abordagem ocorre poucos dias após Trump anunciar um “bloqueio” a todos os petroleiros sancionados que entram ou deixam a Venezuela. A diretriz passou a orientar uma série de ações no Caribe, com foco direto na principal fonte de receita do governo de Caracas: o petróleo.
No sábado (20), forças dos Estados Unidos já haviam apreendido um petroleiro de bandeira panamenha, carregado com petróleo venezuelano e com destino à Ásia.
A operação foi conduzida pela Guarda Costeira americana, com apoio das Forças Armadas, em águas internacionais. Segundo Washington, a tripulação não ofereceu resistência.
No início do mês, os EUA também apreenderam o petroleiro Skipper, alvo de sanções por vínculos com o Irã. Com isso, sobe para três o número de embarcações interceptadas neste mês nas proximidades da Venezuela.
Resposta venezuelana
O governo venezuelano reagiu com críticas duras às ações americanas.
O chanceler Yvan Gil classificou as apreensões como “atos de pirataria” e afirmou que o Irã ofereceu cooperação à Venezuela para enfrentar o que descreveu como violações do direito internacional.
A vice-presidente Delcy Rodríguez declarou que Caracas pretende levar o caso ao Conselho de Segurança da ONU e a outros fóruns multilaterais.
As interceptações se somam a uma estratégia mais ampla de pressão dos Estados Unidos, que inclui sanções ao setor petrolífero, presença militar reforçada no Caribe e ameaças de novas medidas contra o governo Maduro.
Segundo autoridades da Casa Branca, o objetivo central da política americana segue sendo enfraquecer o regime venezuelano, atingindo sua capacidade financeira e logística.
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Banco Central divulga novas regras para o Pix que passam a valer a partir de fevereiro
O Pix é a principal forma de pagamentos instantâneos do país, o que atrai a atenção de criminosos e exige a atualização constante de medidas de segurança
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TST determina manutenção de 80% do efetivo durante greve dos Correios
A ministra Kátia Magalhães Arruda, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), determinou na sexta-feira (19) que os trabalhadores dos Correios mantenham 80% do efetivo em atividade durante a greve da categoria, iniciada na última terça-feira (16).
A medida liminar foi concedida a pedido da estatal contra os sindicatos que representam os funcionários. Em caso de descumprimento, será aplicada multa diária de R$ 100 mil por sindicato.
A greve está concentrada em nove estados (Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
No entendimento da ministra, o serviço postal tem caráter essencial e não pode ser paralisado totalmente. Além disso, Katia Arruda ressaltou que a greve foi deflagrada em meio ao dissídio coletivo que tramita no TST.
Os funcionários reivindicam a aprovação de um novo acordo coletivo de trabalho, reajuste salarial e soluções para a crise financeira da estatal, que vai precisar de um empréstimo de R$ 12 bilhões, garantidos pelo Tesouro, para cobrir os recentes prejuízos.
Os Correios informaram que todas as agências estão abertas e que a empresa adotou medidas de contingência para minimizar os impactos para a população.



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