Acre
Estão iludindo o governador e ele nem “percebe”
O melhor amigo não é aquele que elogia facilmente, mas o que critica e está atento quando a gente comete algum erro. Na minha avaliação o grande erro do governador Tião Viana (PT), que foi um dos melhores senadores da história do Acre, é ouvir elogios demais. Isso faz com que pense estar nos braços do povo. Mas qualquer um que viajar pelo Acre vai perceber rapidamente que isso não é verdade. Existe muita insatisfação social. Um dos sintomas dessa “ilusão” do governador é o caso da enchente do Rio Madeira. O problema extrapolou a esfera política. Uma situação de risco social eminente. Mas em nenhum momento o governador convocou toda a Bancada Federal do Acre para uma ação conjunta. Preferiu multiplicar-se em 10 e tornar-se uma espécie de “salvador da pátria”. Assumiu o ônus e o bônus. Um erro grande de avaliação.
Quem poderia ajudar
Como um “herói das estrelas” o governador dispensou apoios de figuras políticas de oposição que poderiam ser de grande valia. O deputado federal Gladson Cameli (PP) goza de grande prestígio no Ministério das Cidades. O mesmo vale para o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) que representa o segundo mais importante partido brasileiro no plano do Governo Federal. Petecão (PSD) é senador e vai por aí……
Como seria
Se o governador Tião Viana (PT) tivesse convocado e pedido ajuda para a Bancada Federal teria dividido a “responsabilidade” de uma situação que afeta todos os acreanos. A enchente do rio Madeira e o isolamento do Acre não é político, mas será transformado num “cavalo de batalha” eleitoral para o PT e a oposição. Isso está escrito nas estrelas.
Como cobrar sem pedir?
Vejo postagens de secretários de estado e puxa-sacos nas redes sociais cobrando mais solidariedade da oposição com a situação. Mas os parlamentares oposicionistas nem foram ouvidos, não foram chamados, mas ignorados. Será que alguém acredita que um deputado ou um senador pode tomar decisões que ultrapassem as linhas do executivo? Parlamentares não são demandadores de despesa e, portanto, não tem poder de decisão.
Ouve mais e fala menos
Outro erro crasso do atual Governo foi ter dispensado a colaboração dos ex-governadores Jorge Viana (PT) e Binho Marques (PT). Os dois tiveram 12 anos no comando do Acre. Eles têm uma preciosa experiência, que na minha opinião, foi simplesmente dispensada por Tião Viana (PT).
Andando para trás
Binho Marques (PT) descentralizou a saúde pública do Estado. O governador Tião Viana (PT) deveria escolher um técnico da sua equipe, que não seja um puxa-saco, manda-lo a Cruzeiro do Sul para ver se o funcionamento da saúde no Juruá melhorou ou piorou. Tião resolveu centralizar de novo e o resultado são reclamações constantes.
Clima de medo
Ninguém tem coragem de falar a verdade para o governador daquilo que está acontecendo no Estado. Preferem manter os privilégios gerados por elogios fáceis. Tudo bem. Existe uma lei de ação e reação e cada um que assuma as consequências dos seus atos. Só estou cumprindo o meu papel de analista político.
O caso das bicicletas elétricas
Por acaso, eu tive uma bicicleta elétrica quando morei em Cruzeiro do Sul. Comprei do Márcio Rebouças atual sócio do ex-secretário Cassiano Marques. Se o Governo do Acre conseguir provar que essas bicicletas servem para uso na zona rural vou me calar. Mas a minha experiência como usuário mostrou exatamente o contrário. Façam um teste de resistência das bicicletas num ramal qualquer do Estado por um mês e, depois, fiquem a vontade em gastar R$ 13,5 milhões.
Silêncio…
Mas se o Governo não fizer esse teste quem poderia realiza-lo a bem do dinheiro público seria o Ministério Público Estadual (MPE). Basta colocar uma bicicleta elétrica à disposição de um professor rural em qualquer ramal. Se depois de 30 dias a bicicleta ainda tiver andando podem comprar sem medo.
A hora do debate
Não importa quem vai ganhar as eleições no Acre. Mas alguma coisa na maneira de conduzir as coisas deve mudar. Não dá mais para impor decisões e valorizar pessoas incompetentes apenas por critérios políticos. Seja a FPA ou a oposição a governar o Acre nos próximos quatro anos é preciso valorizar mais o conhecimento técnico e menos a capacidade de puxar o saco.
Não sabe se vai ou se fica
Leio que o deputado federal Henrique Afonso (PV) voltou a integrar o grupo de oposição de Tião Bocalom (DEM). Agora, como pré-candidato à reeleição. Se era para continuar como deputado federal porque Henrique não manteve-se na FPA? Afinal, apesar das suas reclamações, conseguiu três mandatos seguidos dentro da coligação.
Questão de credibilidade
As recentes decisões políticas do deputado federal Henrique Afonso (PV) foram desastrosas. Na minha avaliação, deveria ter permanecido na FPA até decidir um rumo certo para sua “brilhante” carreira política. Um desperdício…
A cara da oposição
Se Tião Bocalom (DEM) e Márcio Bittar (PSDB) se digladiarem durante a campanha para o Governo quem sairá fortalecido será Tião Viana (PT). Deveriam preocupar-se em apresentar planos de um governo de transição para o Acre que despertem a confiança da população. E fazer o debate sobre os erros e acertos do adversário comum que é a FPA. Se repetirem o script das eleições anteriores teremos mais quatro anos de Governo da FPA. Isso é tão óbvio quanto o próximo nascer do sol.
Nota complementar
Eu já tinha escrito a coluna quando entrei nas redes sociais e li uma nota do senador Sérgio Petecão (PSD) de que o governador Tião Viana (PT) finalmente convocou toda a Bancada Federal para ações conjuntas sobre a cheia do Rio Madeira e o isolamento do Acre. Antes de tarde do que nunca, já dizia o velho filósofo chinês. Fui também informado que Tião Viana (PT) convocou os prefeitos de oposição para abrir diálogo. Segundo uma fonte, os prefeitos não devem atender o chamado. As mágoas que ficaram nesses quase quatro anos pela falta de diálogo deve falar mais alto. A convocação foi entendida por alguns prefeitos como uma decisão tardia do governador em vésperas de eleições.
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Acre
Mesmo com tempo instável, última noite do Carnaval da Família anima Rio Branco
Foliões marcam presença na Praça da Revolução com fantasias e adereços; blocos Sambase, Sem Limite, Seis é D+ e Unidos do Fuxico encerram a festa.
A última noite do Carnaval da Família, realizada nesta terça-feira (4) na Praça da Revolução, em Rio Branco (AC), foi marcada pela animação e resistência dos foliões, que não se deixaram abalar pelo tempo instável. Mesmo sob ameaça de chuva forte, o público compareceu em peso, vestindo fantasias, adereços e garantindo a energia do evento.
Os desfiles começaram por volta das 17 horas, com os blocos carnavalescos levando cores e ritmos contagiantes para a avenida. A programação contou com apresentações musicais e os desfiles dos blocos Sambase, Sem Limite, Seis é D+ e Unidos do Fuxico, cada um com 40 minutos de show.
O Carnaval da Família, que já se tornou tradição na capital acreana, reuniu pessoas de todas as idades, promovendo um ambiente de alegria e integração. Apesar das condições climáticas, a festa seguiu até o fim, encerrando a temporada de carnaval com chave de ouro.
A organização do evento destacou a participação ativa do público e a dedicação dos blocos, que mantiveram a animação em alto nível até o último minuto. A Praça da Revolução foi palco de mais um carnaval memorável, reforçando a cultura e a tradição da festa no Acre.
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Acre
Acre participa de curso de Adaptação à Fronteira no Mato Grosso

Acre participou da 23ª edição do curso de Adaptação à Fronteira (C-Afron) no Mato Grosso. Foto: Ascom/Sejusp
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio do Grupo Especial de Operações em Fronteira do Acre (Gefron), participou da 23ª edição do curso de Adaptação à Fronteira (C-Afron), no último domingo, 2, em Mato Grosso.
Participaram da capacitação, dois operadores recém integrados ao Gefron/Ac, que ainda não tinham a capacitação específica para atuação em operações de fronteiras.

Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre, José Américo Gaia, destacou a importância da formação para os agentes. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre, José Américo Gaia, destacou a importância da formação para os agentes. “A capacitação contínua destes profissionais aliada à expertise de outros estados, como o Mato Grosso, garante que nossos operadores estejam preparados para enfrentar os desafios das nossas fronteiras, que tem particularidades que outras regiões do país não têm”, afirmou.
Reconhecimento Nacional
O C-Afron é uma capacitação reconhecida nacionalmente pela exigência e eficácia na formação de profissionais da segurança pública. Durante o treinamento, os operadores aprimoraram habilidades essenciais para atuar em regiões de divisa, onde ocorrem crimes como tráfico de drogas e contrabando. A qualificação contínua dos agentes é fundamental para reforçar a segurança na fronteira do Acre, que é uma área estratégica para o país.

C-Afron é uma capacitação reconhecida nacionalmente pela exigência e eficácia na formação de profissionais da segurança pública. Foto: Ascom/Sejusp
O Gefron de Mato Grosso é referência no Brasil e internacionalmente em operações de fronteira, servindo de modelo para outras forças de segurança. A participação dos agentes acreanos nessa capacitação demonstra o compromisso do Estado em fortalecer sua atuação na defesa das divisas e no combate à criminalidade.

Coordenador do Grupo Especial de Fronteira, coronel Assis dos Santos ressalta a importância de criar uma nova rede de contatos com agentes de outros estados. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
O coordenador do Grupo Especial de Fronteira, coronel Assis dos Santos explica que a formação garante uma atualização dos operadores nas mais novas técnicas e meios disponíveis na atuação contra os crimes transfronteiriços. Ele também ressalta a importância de criar uma nova rede de contatos com agentes de outros estados. “Os desafios enfrentados pelos operadores foram a intensidade dos treinamentos e a grande oportunidade de criar uma nova rede de contatos com agentes de outros estados e organizações que trabalham com as questões relacionadas às fronteiras do Brasil”, destacou.
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Acre
Jovem de 21 anos é preso por receptação após ser encontrado com objetos roubados em Rio Branco
Cleilton de Souza Cabral alegou ter comprado itens furtados a preços abaixo do mercado; polícia recuperou TVs, celular e outros objetos.
Cleilton de Souza Cabral, de 21 anos, foi preso na manhã desta terça-feira (4) acusado de receptação. A detenção ocorreu após a polícia identificar que ele estava de posse de objetos roubados durante um furto na residência de um homem no bairro Cadeia Velha, em Rio Branco.
A ação foi realizada por policiais do Grupamento de Intervenções Rápidas Ostensivas (GIRO) do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e do 1º Batalhão, que atenderam a uma ocorrência de furto na Rua São Raimundo, nº 131. A vítima relatou que foi assaltada na madrugada de segunda-feira (3) e que sua vizinha viu indivíduos carregando objetos de sua casa e seu carro, que foi recuperado pela polícia em uma rua próxima.
Com base nas informações, as equipes se deslocaram até a Travessa São Francisco, nº 277, onde mora a mãe de Cleilton. Ela informou que os objetos furtados estavam em um apartamento nos fundos, pertencente ao seu filho. Ao chegarem ao local, os policiais avistaram uma televisão Samsung de 75 polegadas pela janela. A moradora confirmou que o sobrinho, Cleilton, havia deixado a TV no local na madrugada do dia 3.
Durante a abordagem, Cleilton alegou ter comprado as duas televisões (uma de 75 e outra de 32 polegadas) de um dependente químico conhecido como “Neguin”, por valores abaixo do mercado. Além das TVs, a polícia encontrou outros itens, como um celular Samsung rosa com tela danificada, uma TV Buster de 32 polegadas, um cordão dourado, um aparelho Google Chromecast, uma mochila com ferramentas e outros objetos, todos reconhecidos pela vítima.
A investigação também apontou que o veículo da vítima foi rastreado até o final da Rua Marte, local identificado como ponto de venda e consumo de drogas, usado por faccionados. Cleilton foi preso em flagrante por receptação e encaminhado à Delegacia de Flagrantes (Defla), onde os objetos apreendidos foram entregues para os procedimentos cabíveis.
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