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Endividamento: ao menos 70,1% dos rio-branquenses têm dívidas, aponta Pesquisa Fecomércio-AC

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Ao menos 70,1% da população economicamente ativa de Rio Branco têm com compromissos com dívidas a pagar, ou seja, estão endividadas, segundo pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio-AC), por meio do Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais do Acre (Ifepac). O levantamento foi realizado junto a 401 pessoas do dia 16 ao dia 18 de março.

Da população endividada, 41,6% estão com nomes inscritos em serviços de proteção de créditos. Além disso, ainda segundo o estudo, dentre a população com dívidas, o cartão de crédito se apresenta como o principal para 33,8% dos entrevistados; seguido de carnês de lojas (17,9%); aluguel (12,6%); com bancos (8,8%); financiamento de carro (5,8%); e despesa de casa (5,3%). Outra parcela, de 15,8% da população, destaca em menor proporção, despesas diversas de consumo.

Ainda de acordo com o estudo, dos endividados, 22,9% comprometem com pagamentos de dívidas mais ou menos 50% da renda mensal; outra parcela, de 36,6%, compromete 30,0%, em média. Além disso, a pesquisa observa também que 26,4% comprometem entre 70% a 80% da renda mensal com o pagamento de dívidas. Por fim, 12,7% comprometem a renda total do mês e; 1,4%, mais de 100,0%.

O estudo avalia ainda que 59,4% da população ocupada da capital acreana admite dificuldade de orçamento doméstico em relação ao excesso de obrigações com dívidas; para 76,8% da população endividada, no mês anterior, os desembolsos com os respectivos pagamentos de parcelas foram em valores iguais (49,3%) ou maiores (27,5%) se comparados ao mês atual. Para outros 22,9%, esses desembolsos foram menores.

Conforme a pesquisa, os endividados de Rio Branco admitem algumas dificuldades para atualizações das obrigações com dívidas: 73,1%, com pendências geralmente procuram resolver a questão em até 30 dias; já outra parcela, de 12,5%, precisa de um tempo maior, entre 31 a 45 dias. Assim, 8,2% demandam necessidade de 46 a 60 dias, e 3,2%, de 61 a 90 dias. Por fim, 3,0% precisam de tempo superior a 90 dias.

Daqueles com dificuldade para o pagamento de dívidas, 27,4% procuram serviços extras para suprir a deficiência financeira. Outros 26,7% decidem sobre o pagamento das dívidas essenciais até conseguirem recursos extras para o pagamento, e 17,0%, recorrem a empréstimos. Apenas 15,0%, admitem a redução de itens de consumo doméstico e 13,9%, recorrem a providências diversas.

Por fim, a pesquisa aponta que 51,6% da população economicamente ativa de Rio Branco planeja sobre o uso das respectivas finanças, enquanto 37,23% não têm esta preocupação.  Outros 11,2% informam que, às vezes, planejam os gastos domésticos.

Perfil dos entrevistados:

Dos entrevistados, 53,6% são do sexo feminino e 46,4%, do masculino, sendo 63,1% da faixa etária entre 16 a 44 anos (46,1 entre 25 a 44 anos e 17,0%, de 16 a 24 anos), outros 22,4% com idades entre 45 a 59 anos e 14,5%, com 60 anos ou mais;

Além disso, 62,6% informam níveis de escolaridades concluídas, no ensino fundamental (9,0%), no ensino médio (42,1%) e ensino superior (10,5%) e 1,0%, pós-graduação. Por outro lado, 37,3%, se dizem com escolaridade incompleta, no ensino fundamental (22,4%), no ensino médio (10,7%) e no ensino superior (4,2%).

Ainda, 45,6% afirmam sobre ganhos mensais de 01 salário mínimo e outros 16,2%, de menos de 01 salário mínimo, assim, 61,8% da população economicamente de Rio Branco auferem ganhos mensais médios de até 01 salário mínimo. Até 02 salários mínimos, são destacados 25,7%, e os demais entrevistados alcançam ganhos mensais médios acima de 03 salários.

Conforme a pesquisa, 33,7% da população economicamente ativa de Rio Branco tem vínculo empregatício. Outra parcela de 38,9% trabalha de forma autônoma e 9,2%, se apresenta como prestadora de serviços. Também existem 15,7% sem trabalho e 2,5% são empresários.

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Sebrae oferece consultoria personalizada para pequenos negócios

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Next step is a selling

Agentes empresariais visitam MEI’s, ME e EPP para identificar pontos de melhoria e propor soluções

Identificar pontos de melhoria e propor soluções eficazes é fundamental para garantir a sustentabilidade e o crescimento das empresas. Pensando nisso, o Sebrae no Acre oferece um serviço gratuito e personalizado para microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), por meio do atendimento de Agentes Empresariais do projeto ‘Sebrae na sua Empresa’.

Esses profissionais capacitados realizam visitas diretamente às empresas, com o objetivo de entender os desafios enfrentados no dia a dia da gestão e propor soluções práticas para aprimorar o desempenho dos negócios. O atendimento é 100% personalizado e voltado para as reais necessidades de cada empresa.

De acordo com Elen Drago, analista do Sebrae no Acre, a iniciativa fortalece o relacionamento com os empreendedores e promove um atendimento mais próximo e contínuo. “Estabelecemos um relacionamento sólido e duradouro com os empresários, oferecendo soluções de valor e integrando-os à jornada de relacionamento com o Sebrae”, destaca.

Atualmente, sete agentes empresariais atuam na cidade de Rio Branco. Os contatos desses profissionais estão disponíveis nos destaques do perfil oficial do Sebrae no Acre no Instagram (@sebraenoacre).

Como funciona

O processo é simples e eficiente. O agente empresarial realiza uma visita ao estabelecimento e aplica um diagnóstico detalhado da gestão da empresa. A partir dessa análise, são oferecidas orientações sobre boas práticas, ferramentas de gestão e soluções que podem ser implantadas para melhorar a operação, reduzir custos, aumentar a produtividade e potencializar os resultados.

Além disso, os agentes orientam sobre as melhores oportunidades para impulsionar o crescimento da empresa, sempre com foco na melhoria contínua e na sustentabilidade do negócio. Com essa iniciativa, o Sebrae no Acre reforça seu compromisso com o fortalecimento do empreendedorismo local, promovendo o desenvolvimento sustentável das empresas e contribuindo diretamente para a geração de empregos e o crescimento econômico da região.

Conheça mais sobre o ‘Sebrae na sua Empresa’ acessando o site sebrae.com.br/sebraenasuaempresa. Informações e outros serviços estão disponíveis pelo atendimento digital pelo Whats App 0800 570 0800.

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Morre aos 64 anos o empresário José Carlos Castilho, fundador da Frios Vilhena

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Referência no ramo alimentício, ele lutava contra um câncer e faleceu em casa, ao lado da família

Faleceu na madrugada desta quarta-feira (16), aos 64 anos, o empresário José Carlos Castilho, vítima de complicações decorrentes de um câncer. Castilho era fundador da Frios Vilhena, empresa que há 34 anos atua na distribuição e representação de produtos alimentícios refrigerados no estado do Acre.

Zé Carlos, como era carinhosamente conhecido, faleceu em sua residência, em Rio Branco, sob os cuidados da família. O velório ocorre na Capela do Cemitério Morada da Paz, na Estrada do Calafate. O sepultamento está previsto para as 11h30.

O empresário teve sua trajetória de vida marcada por dedicação à família e ao trabalho. Com espírito empreendedor, ele se tornou uma figura respeitada no meio empresarial acreano.

A perda de Zé Carlos deixa um legado de trabalho, resiliência e contribuição ao desenvolvimento do setor alimentício no estado.

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Em Brasileia, governo do Acre realiza consultas para atualização da repartição de benefícios do Programa de Incentivo a Serviços Ambientais do Carbono

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Durante a cerimônia de abertura do processo de consultas para atualização da repartição de benefícios do Programa de Incentivo a Serviços Ambientais, iniciado nesta terça-feira, 15, em Brasileia, contemplando a regional Alto Acre, o governo do Estado flexibilizou protocolos dando destaque na apresentação das irmãs indígenas Francisca e Nayla Manchineri, com um canto na língua nativa, bem como a poesia do produtor da Reserva Extrativista Chico Mendes, Xandão Maciel:

Francisca e Nayla Manchineri realizaram uma cantoria manchineri durante solenidade de abertura. Foto: Ingrid Kelly/Secom

“Precisamos plantar e colher, ter uma reforma agrária ecológica justa para não ser necessário ninguém pedir para comer”, indica, na prática, o Estado dando voz à implementação da política pública ambiental, conforme anseiam as comunidades tradicionais.

Liderança da Reserva Extrativista Chico Mendes, Xandão Maciel. Foto: Ingrid Kelly/Secom

As atividades do processo de consultas para atualização da repartição de benefícios do Programa de Incentivo a Serviços Ambientais do Carbono – ISA Carbono, do Sistema de Incentivo a Serviços de Ambientais (Sisa), a  serem realizadas nas cinco regionais do Acre são coordenadas pelo Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), pelas secretarias de Estado dos Povos Indígenas (Sepi), do Meio Ambiente (Sema), de Planejamento (Seplan), da Fazenda (Sefaz) e pela Companhia de Desenvolvimento e Serviços Ambientais (CDSA).

A estratégia de repartição de benefícios, em vigor desde 2012, foi construída de forma participativa com a sociedade acreana, a partir de Consultas Livres, Prévias e Informadas (CLPIs), mas com o passar dos anos surgiram novos desafios, demandas das comunidades e também oportunidades de captação de recursos que tornam necessária sua revisão.

Povos Indígenas da Regional Alto Acre participam dos dois dias de consulta para atualização do REDD+ Jurisdicional do Acre. Foto: Ingrid Kelly/Secom

Nesse sentido, a presidente do IMC, Jaksilande Araújo, relembra que, no Fórum Participativo, realizado em dezembro do ano passado, povos indígenas, extrativistas, ribeirinhos e agricultores familiares das cinco regionais do Acre dialogaram e definiram a metodologia para a realização das consultas públicas para atualização da repartição de benefícios do Programa Isa Carbono:

”Nessas consultas iniciadas hoje para atualização da repartição de benefícios o governo irá reforçar o diálogo direto com as comunidades tradicionais, garantindo que suas contribuições sejam incorporadas à proposta de atualização da repartição de benefícios”.

Presidente do IMC, Jaksilande Araújo, destaca a importância da escuta para o recebimento das contribuições do ISA Carbono: Foto: Ingrid Kelly/Secom

A secretaria de Povos Indígenas, Francisca Arara, destacou a presença de lideranças e membros das comunidades indígenas Jaminawa e Manchineri, que habitam a região do Alto Acre, lembrando que a atualização faz parte de um processo iniciado há 15 anos.

Secretária dos Povos Indígenas, Francisca Arara, destaca respeito às populações tradicionais e povos indígenas. Foto: Ingrid Kelly/Secom

O Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais (Sisa) é uma das principais políticas públicas do Acre para a proteção e valorização do meio ambiente, por meio de incentivos para conservação, recuperação e incremento dos serviços ambientais, esclareceu o secretário de Estado do Meio Ambiente, Leonardo Carvalho, lembrando que, por intermédio do ISA Carbono, do Sisa, que se deu a primeira transação financeira para implementação do Programa Global REM.

Leonardo Carvalho, secretário do Meio Ambiente, reforça compromisso do governo com a escuta participativa. Foto: Ingrid Kelly/Secom

“Para seguir desempenhando nosso papel com a responsabilidade de trazer as comunidades, abrir espaço para apresentação de demandas e propostas, recebemos total autonomia por parte do governador Gladson Camelí, que sempre defende que cuidar do planeta é cuidar das pessoas”, disse o secretário.

Lucas Manchineri, coordenador da Câmara Temática Indígena (CTI), do Sisa. Foto: Ingrid Kelly/Secom

O coordenador da Câmara Temática Indígena, Lucas Manchineri, avalia que o programa já coloca em prática iniciativas que geram benefícios e segue sendo aprimorado de acordo com as reivindicações feitas pelos povos indígenas.

“Só temos a agradecer ao governo por chamar para a discussão, viabilizar, criar condições para que essa parceria em prol da preservação ambiental aconteça na prática”, frisou.

 

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