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Encontro Inédito: Nicolau Júnior reúne esferas de governo para discutir ações de combate ao Covid-19 no Juruá
Durante audiência pública que teve início às 15:30 desta segunda-feira (25) e se estendeu pela noite, o presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Nicolau Júnior (Progressista), discutiu juntamente com os demais parlamentares, ações de combate ao Covid-19 na região do no Juruá e Tarauacá/Envira.
O encontro que aconteceu virtualmente por meio da plataforma de videoconferência da Aleac, contou com a participação dos prefeitos dos municípios que compõem essas regiões, senadores, deputados federais e da procuradora-Geral de Justiça do Estado, Kátia Rejane.
Como o governador Gladson Cameli está em Manaus, participando do velório de sua avó, Marieta Messias, que faleceu neste domingo (24), o vice-governador Major Rocha e o secretário de saúde do Estado, Alysson Bestene, participaram da audiência pública representando o Palácio Rio Branco.
Ao fazer a abertura da reunião virtual, o presidente do Poder Legislativo destacou a importância do encontro. “Desde já agradeço ao vice-governador Major Rocha e ao secretário de Saúde, Alysson Bestene, pela presença na nossa plataforma. Agradeço ainda a disponibilidade dos nossos prefeitos, senadores e deputados federais em participar da nossa reunião remota. Esse diálogo direto é extremamente importante nesse momento difícil que estamos vivendo”, frisou.
Nicolau Júnior disse ainda que os gestores precisam estar alinhados para garantir a eficácia das ações de combate à pandemia. “Essa reunião é importante para que se reorganize o processo de trabalho, prevenção e controle do novo coronavírus nessas regiões. Nesse momento, é fundamental a integralidade destes serviços e das informações acerca da pandemia. Nós precisamos estar alinhados para garantir mais eficiência nas ações que estão sendo realizadas no Estado”, enfatizou Nicolau Júnior.
Em pronunciamento, o senador Márcio Bittar (MDB) falou de sua satisfação em participar da reunião remota. Frisou ainda que o Congresso Nacional tem feito a sua parte para garantir a eficácia das ações de combate à pandemia.
“Quero frisar que desde o início, temos feito a nossa parte. O Congresso Nacional não parou um só instante. Graças ao um esforço conjunto, conseguimos aprovar um pacote de ajuda que beneficiará os municípios acreanos. O governador receberá R$ 200 milhões para usar da melhor forma e mais R$ 140 milhões para gastar somente com saúde, além da moratória temporária de pagamento das dívidas dos Estados. Uma ajuda importante neste momento difícil que estamos atravessando”, disse.
Rocha pediu ainda a inclusão de um capítulo dedicado aos municípios isolados no Plano de Contingência para Enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19) no Acre. “O Estado tem feito um esforço grande para detectar os problemas enfrentados pelos nossos municípios e assim tentar contornar essa situação. Juntos sairemos dessa crise”, enfatizou.
O secretário de Saúde, Alysson Bestene, fez uma explanação do Plano de Contingência que está sendo executado no Estado para conter a pandemia. “Trabalhamos antecipadamente num plano de contingência. O governador Gladson colocou toda a nossa estrutura estadual para ajudar a Saúde nesse momento de pandemia. Atualmente, o nosso plano está na sua quinta versão porque, conforme as coisas vão acontecendo, temos que ir mudando as ações. Nosso trabalho é feito com as três regionais: Juruá, Alto Acre e Baixo Acre. Assim como na capital, procuramos na medida do possível, abastecer as unidades do interior para garantir a eficácia nos atendimentos”, frisou.
A procuradora-Geral de Justiça do Estado, Kátia Rejane, destacou a importância da união dos poderes no combate à pandemia. “É uma honra participar dessa reunião tão enriquecedora, com elevado nível de informações. Neste momento difícil, é mais que importante a união dos poderes, das instituições, para que possamos caminhar mais firmes na busca de soluções emergências para este problema. O MP está à disposição par ajudar no que for necessário. Essa luta é nossa, é de todos”, ressaltou.
O senador Petecão (PSD) também se fez presente na plataforma digital. Ao se colocar à disposição do governo do Acre, ele disse que o momento não é oportuno para críticas. “Primeiramente parabenizo o presidente da Aleac pela iniciativa de reunir todas as esferas políticas para discutir esse assunto. Estou sempre em contato com o secretário de saúde, Alysson Bestene, e sei o quanto ele está aflito, preocupado e empenhado para resolver essa situação. Esse momento não é oportuno para críticas ou questionamentos, nós temos que nos unir para garantir o bem-estar da população acreana. Contem comigo”, disse.
O prefeito de Marechal Thaumaturgo, Isaac Piyãko, relatou as dificuldades que tem enfrentado para executar as ações de combate a Covid-19 no município. Ao falar do aumento dos casos de coronavírus na cidade, o gestor disse que não tem médicos suficientes para atender a população.
“As emendas parlamentares que foram destinadas à prefeitura de Thaumaturgo têm garantido a realização do nosso trabalho de atenção básica. Mas, as coisas ainda estão muito difíceis. Os casos de coronavírus estão aumentando, 50 já foram confirmados no município. Outra coisa que me preocupa muito é que não temos médicos suficientes, apenas uma médica faz atendimento na cidade, se ela chegar a se contaminar nós não teremos médicos para atender a população. A situação é grave, precisamos de ajuda”, relatou o prefeito.
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Iderlei Cordeiro, também parabenizou Nicolau Júnior pela realização do encontro. Ressaltou ainda que o governo do Estado tem se empenhado para resolver a situação.
“A situação é grave, mas, o governador tem se empenhado para resolver. Em Cruzeiro do Sul por exemplo, vivemos dias tensos devido à falta de respiradores no Hospital do Juruá, mas graças ao empenho do governador e do senador Márcio Bittar, mais equipamentos foram adquiridos. No mais, seguimos alinhados com o governo para conter os casos de Covid-19 na região do Juruá. Agradeço ainda a ajuda dos deputados estaduais, federais e senadores. O apoio de todos é essencial para vencermos essa batalha”, disse.
Mircléia Magalhães - Agência Aleac
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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale
O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.
Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.
Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.
“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.
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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população
IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.
O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.
Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.
“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.
Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.
Violência psicológica
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.
O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).
“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.
Violência física
A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.
Violência sexual
Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.
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