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Acre

Em plenária, petistas falam da G-7, atacam o Judiciário acreano e a Polícia Federal

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Jorge Viana dispara: “Quando assumimos o governo um juíz ganhava 1.300 reais. Hoje ganha 30 mil”

Gina Menezes, da Agência ContilNet

Na primeira plenária realizada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) após o escândalo da operação G7, que resultou na prisão de 15 pessoas, entre empresários e gestores petistas, os líderes do PT declaram acreditar na inocência de todos os arrolados no inquérito da Polícia Federal, criticaram o trabalho do judiciário e se declararam prontos para o que eles chamam de “enfrentamento”.

Jorge Viana (PT), 1° vice-presidente do Senado Federal, uma das maiores liderança do PT no Acre, afirmou que considerou injusta as prisões, e disse que não concorda com o modo como o processo judicial está sendo conduzido. “Você não pode prender alguém primeiro, para investigar depois, como aconteceu agora”, declarou.

Jorge Viana falou a respeito da tentativa de manchar o nome do irmão dele, o governador do Acre, Tião Viana (PT), e da prisão do sobrinho, Thiago Paiva/Fotos: Selmo Melo

Jorge Viana falou a respeito da tentativa de manchar o nome do irmão dele, o governador do Acre, Tião Viana (PT), e da prisão do sobrinho, Thiago Paiva/Fotos: Selmo Melo

A respeito dos trabalhos executados pela Polícia Federal e pelo Judiciário, que expediu os mandatos de busca e apreensão, e as prisões, o senador petista, a exemplo do presidente do partido, Leonardo Brito, defendeu a não intocabilidade das instituições, e disse que graças ao PT, o judiciário acreano é melhor remunerado.

“Não estou passando a mão na cabeça de eventuais culpados, mas não iremos admitir que sejam cometidas injustiças. Sempre lutamos pelo fortalecimento das instituições e temos prova disso. Quando assumimos o governo o salário de um juiz era em torno de 1.300 (mil e trezentos  reais); hoje, um juiz ganha mais de 30 mil reais”, declarou.

Jorge Viana foi enfático ao defender a presunção da inocência dos petistas acusados de formação de cartel, de quadrilha e desvios de recursos públicos. “Quem conhece o Wolvenar (Wolvenar Camargo, secretário de obras preso pela operação G7), sabe que ele tem a mesma casa desde quando chegamos ao poder, com a diferença que a casa dele é até pior que antes”, declarou.

O Partido dos Trabalhadores reuniu sua militância na manhã deste sábado

O Partido dos Trabalhadores reuniu sua militância na manhã deste sábado

Jorge Viana falou a respeito da tentativa de manchar o nome do irmão dele, o governador do Acre, Tião Viana (PT), e da prisão do sobrinho deles, Thiago Paiva ( também preso na operação G7). “Foi preso apenas porque é nosso sobrinho. O Thiago é a cereja no bolo que estava faltando”, declarou.

Leonardo Brito, presidente regional do PT, afirmou que o partido irá para o enfrentamento e que não se intimidará diante dos últimos fatos. “Não iremos nos intimidar diante da suposta inculpabilidade da Polícia Federal, agindo como se eles  não errassem nunca”, diz.

Léo do PT como é conhecido o presidente regional, afirmou que os petistas não aceitarão qualquer injustiça e citou o caso do Mensalão. “Nós não aceitaremos que companheiros sejam injustiçados. Nós sabemos que muitos companheiros de expressão nacional foram condenados por causa da de injustiça na ação penal 470″, diz referindo-se ao caso Mensalão.

Marcus Alexandre (PT), prefeito de Rio Branco, falou em nome dos demais prefeitos do partido e disse acreditar na inocência dos arrolados na operação G7, citando como exemplo o fato dele mesmo ter sofrido alguns processos.  Fui processado 50 vezes. Em 10 processos já fui inocentado. E serei nos demais, também”, disse.

 

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Policia de Cobija prende dois brasileiros por tráfico de drogas em Pando; um é condenado a 8 anos de prisão

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Segundo suspeito foi liberado por falta de provas; operação ocorreu em hospedaria. O juiz jurisdicional condenou um dos brasileiros a 8 anos de prisão, a serem cumpridos no presídio de Villa Busch.

Um brasileiros foi encontrado com pasta base de cocaína, enquanto o outro não portava entorpecentes no momento da abordagem no interior do estabelecimento. Foto: captadas 

O Procurador de Substâncias Controladas de Pando, José Carlos Cruz, relatou em entrevista coletiva em Cobija, na terça-feira (23), uma operação no município de Porvenir que resultou na prisão de dois cidadãos brasileiros, com nomes não divulgados, em uma hospedaria no centro da cidade. Com um deles foi encontrado pasta base de cocaína, enquanto o outro não portava entorpecentes no momento da abordagem dentro do estabelecimento.

Após a prisão em flagrante, os brasileiros ficaram à disposição do Ministério Público, que os acusou do crime de fornecimento de substâncias controladas. Na audiência de medidas cautelares, a promotoria solicitou prisão preventiva de 90 dias. No entanto, os advogados de um dos acusados optaram por um processo abreviado, no qual o réu aceitou a culpa. O juiz jurisdicional condenou esse brasileiro a 8 anos de prisão, a serem cumpridos no presídio de Villa Busch.

Segundo suspeito foi liberado por falta de provas; operação ocorreu em hospedaria no centro de Porvenir. Foto: captadas 

Após a prisão em flagrante, os brasileiros ficaram à disposição do Ministério Público, que os acusou do crime de fornecimento de substâncias controladas. Foto: captadas 

O segundo brasileiro foi colocado em liberdade, pois não foram encontradas evidências ou elementos probatórios contra ele durante a prisão na hospedaria. A operação reforça a atuação das autoridades de Pando no combate ao tráfico internacional de drogas na fronteira com o Brasil.

Os advogados de um dos acusados optaram por um processo abreviado, no qual o réu aceitou a culpa. O juiz condenou esse brasileiro a 8 anos de prisão, a serem cumpridos no presídio de Villa Busch. Foto: captadas 

A operação reforça a atuação das autoridades de Pando no combate ao tráfico internacional de drogas na fronteira com o Acre/Brasil. Foto: captada 

Veja vídeo reportagem com TVU Pando:

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Polícia de Pando intercepta carga ilegal de Epitaciolândia em veículo perto de Porvenir

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Fiscalização feita ao amanhecer apreendeu 40 frangos e 200 cervezas sem documentação; mercadoria tinha origem clandestina em Epitaciolândia

O Comandante do Departamento da Polícia de Pando, Erland Monasterios Vanegas, informou em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (24) que um veículo foi interceptado durante a madrugada próximo ao município de Porvenir transportando mercadorias ilegais provenientes do estado brasileiro do Acre. Toda a carga saiu de forma clandestina da cidade de Epitaciolândia.

A equipe de segurança e controle sanitário de Cobija realizava rondas por volta das 05h desta terça-feira (23) quando notou movimentação suspeita. Após uma vistoria minuciosa no veículo, foram apreendidos 40 frangos e 200 pacotes de cerveja da marca Skol, que não possuíam a documentação correspondente de compra ou legalização para circulação transfronteiriça.

Comandante Erland Monasterios Vanegas confirmou que frangos e cervejas sem documentação, interceptadas perto de Porvenir, foram destruídas. Foto: captadas 

Devido à natureza de contrabando do fato, o caso foi encaminhado para a Zona Franca Comercial e Industrial de Cobija “Zofra Cobija”, órgão responsável pelo controle aduaneiro e comercial na região fronteiriça que foi descartada no aterro sanitário de Cobija.

A decisão de destruir os produtos segue os protocolos de descarte aplicados a bens apreendidos em operações de contrabando, por não cumprirem os requisitos sanitários, fiscais ou legais para circulação internacional. O caso havia sido encaminhado anteriormente à Zofra Cobija, que determinou a destinação final dos itens.

A ação reforça o controle fronteiriço entre a Bolívia e o Brasil na região de Pando, onde autoridades vêm atuando contra o comércio ilegal de mercadorias.

A ação reforça o controle fronteiriço entre a Bolívia e o Brasil na região de Pando com o estado do Acre, onde autoridades vêm atuando contra o comércio ilegal de mercadorias. Foto: captada

Veja vídeo entrevista com TVU Pando:

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Vídeo: Frentista é assaltado por criminosos armados em posto de combustíveis de Rio Branco

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Quatro suspeitos em um carro branco renderam a vítima no bairro Ivete Vargas e fugiram levando cerca de R$ 100; polícia investiga o caso

O frentista entregou a quantia disponível no momento, pouco superior a R$ 100, valor referente às últimas vendas realizadas. Foto: arquivo

Um frentista foi vítima de um assalto na noite desta terça-feira (23), enquanto trabalhava no Posto de Combustível Leblon, localizado na Rua Leblon, no bairro Ivete Vargas, em Rio Branco.

Segundo informações da Polícia Militar, a vítima foi surpreendida por quatro criminosos que chegaram ao local em um veículo modelo Onix, de cor branca. Dois dos suspeitos desceram do banco traseiro do carro e, armados, anunciaram o assalto.

O frentista estava próximo à bomba de combustível e se preparava para atender o motorista quando foi abordado. Assustado, ele não reagiu e apenas levantou as mãos, entregando pouco mais de R$ 100, valor referente ao caixa do momento. Um colega da vítima estava no escritório do posto realizando o fechamento da contabilidade e a troca de plantão.

Os criminosos não levaram pertences pessoais da vítima, como celular ou carteira, ficando apenas com o dinheiro do estabelecimento. Após a ação, o grupo fugiu no mesmo veículo, seguindo em direção ao bairro Castelo Branco.

A Polícia Militar foi acionada, esteve no local para colher informações e realizou buscas na região, mas nenhum dos suspeitos foi localizado até o momento.

O frentista compareceu à Delegacia de Flagrantes (Defla), onde registrou boletim de ocorrência pelos crimes de ameaça e roubo. O caso será apurado pela Polícia Civil de Rio Branco.

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