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Cotidiano

Eleição presidencial na Bolívia deve ter segundo turno entre Evo Morales e Carlos Mesa

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O presidente boliviano Evo Morales acena para apoiadores no palácio presidencial, em La Paz, após o término da eleição, no domingo (20) — Foto: Reuters/Ueslei Marcelino

Evo Morales deverá enfrentar pela primeira vez um segundo turno em uma disputa pela presidência da Bolívia. Com 83,76% dos votos da eleição deste domingo (20) apurados, o presidente, que pertence ao Movimiento Al Socialismo (MAS), aparece com 2.256.603 de votos (45,28%) enquanto o segundo colocado, o ex-presidente Carlos Mesa, candidato do Comunidad Ciudadana (CC), tem 1.901.891 (38,16%).

Para vencer a disputa já no primeiro turno, Morales teria que conseguir 50% dos votos válidos mais um ou 40%, mas com pelo menos dez pontos a mais do que o segundo colocado.

Segundo o Órgão Eleitoral Plurinacional da Bolívia, o índice de comparecimento às urnas foi de 89,62%. Com 83,76% dos votos apurados, a eleição tinha ainda 73.403 votos em branco (1,4%) e 182.569 nulos (3,48%).

O segundo turno das eleições presidenciais bolivianas será no dia 15 de dezembro.

Esta é a quinta vez seguida que Morales disputa a presidência. Ele perdeu em sua primeira tentativa, em 2002, mas desde 2005 venceu três eleições seguidas, sempre no primeiro turno, com 53,7% dos votos, 64,2% (em 2009) e 61,36% (em 2014).

Antes mesmo da divulgação oficial dos números finais, Mesa – que presidiu o país entre 2003 e 2005 – já comemorava o resultado. “Realizamos um triunfo inquestionável que nos permite dizer com absoluta certeza e segurança, tanto pela informação da mídia quanto pelo nosso próprio cálculo interno: estamos no segundo turno!”, declarou entre militantes na sede de seu partido.

Em um vídeo transmitido ao vivo em seu perfil no Twitter, Evo Morales agradeceu aos eleitores, ressaltando que venceu quatro eleições seguidas, sem mencionar diretamente a disputa do segundo turno.

“Já enfrentamos tantas mentiras, mas o povo boliviano se impôs. E algo mais importante, novamente temos uma maioria absoluta na câmara dos deputados e na câmara dos senadores. Essa é a conscientização do povo boliviano. Contamos com a votação do campo”, afirmou, entre os gritos de seus apoiadores.

Queda de popularidade

Em um plebiscito em 2016, a população boliviana decidiu que Morales não poderia concorrer a um quarto mandato, mas no ano seguinte o Tribunal Constitucional determinou que o limite de dois mandatos presidenciais era “uma violação dos direitos humanos” e permitiu que ele se candidatasse novamente.

Muitos de seus eleitores, no entanto, ficaram descontentes com a decisão e afirmaram que não voltariam a votar no primeiro presidente indígena da história da Bolívia. Além disso, sua imagem ficou desgastada com denúncias de corrupção e, mais recentemente, por sua resposta considerada insatisfatória aos incêndios florestais que afetaram o país nas últimas semanas.

Neste domingo os bolivianos também votaram para eleger os 36 senadores, 130 deputados e 9 representantes supra-estatais integrantes da Assembleia Legislativa Plurinacional (ALP).

O candidato do Comunidad Ciudadana, Carlos Mesa, acena para apoiadores após falar sobre resultados da eleição presidencial na Bolívia, no domingo (20) — Foto: Reuters/David Mercado

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Uma surpresa na apuração foi a terceira colocação do pastor presbiteriano Chi Hyun Chung, do Partido Democrata Cristiano (PDC), que aparecia com 436.838 votos (8,77 %), ultrapassando Óscar Ortiz, da aliança Bolivia Dice No (21F), que sempre esteve a sua frente nas pesquisas e tinha 219.886 votos (4,41%).

Em entrevista ao jornal “El Deber” após a eleição, Chi disse que pretende conversar com integrantes do CC para negociar seu apoio a Carlos Mesa. “Estou muito grato pelo apoio (dos eleitores). Minha posição é clara, não estou de acordo com o Movimiento al Socialismo”, afirmou.

Também Óscar Ortiz se pronunciou, apoiando Mesa. “A decisão tomada pelo povo boliviano é que quem irá enfrentar Evo Morales no segundo turno é o Sr. Carlos Mesa. Nós respeitamos essa decisão e faremos isso sem nenhuma condição”, disse.

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Foragido por homicídio em Cruzeiro do Sul é preso em Joinville após ação conjunta da PM do Acre e SC

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Suspeito de 29 anos, que fugiu para Santa Catarina após crime em Cruzeiro do Sul, será transferido de volta ao Acre para responder à Justiça

O preso deverá ser transferido para o Acre, onde responderá ao processo judicial referente ao homicídio. Foto: cedida 

Um homem de 29 anos, nome não divulgado, foragido da Justiça acusado de homicídio no Acre, foi capturado nesta segunda-feira (16) em Joinville, Santa Catarina, graças a uma operação conjunta entre o 7º Batalhão da Polícia Militar do Acre (7º BPM) e a Polícia Militar de Santa Catarina.

O suspeito, que residia em Cruzeiro do Sul antes do crime, havia se mudado para outro estado na tentativa de escapar da lei. No entanto, a troca de informações entre as polícias permitiu que ele fosse localizado e preso rapidamente.

— Quem comete crimes, não importa onde esteja, será responsabilizado — destacou um porta-voz do 7º BPM.

O homem agora aguarda transferência para o Acre, onde responderá judicialmente pelo homicídio. A operação foi elogiada como um exemplo de eficiência na cooperação entre estados no combate à impunidade.

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Força Nacional é retirada da fronteira do Acre para atender operação na Resex Chico Mendes, diz deputado

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Pablo disse que a ausência da Força Nacional na fronteira permite que a violência cresça de forma vertiginosa

Agentes fazem a segurança nas fronteiras do Acre. Foto: Reprodução

Enquanto os deputados discutiam na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) as ações realizadas pelo ICMBio na Resex Chico Mendes, no curso da Operação Sussuarana, o deputado Pablo Bregense denunciou que os agentes da Força Nacional foram retirados da fronteira do Acre com a Bolívia.

Pablo disse que a ausência da Força Nacional na fronteira permite que a violência cresça de forma vertiginosa. Estudantes de medicina foram assaltados no local, ainda nesta segunda-feira (16).

“Acabamos de receber uma denúncia vinda da cidade de Plácido de Castro referente a estudantes de medicina. Ontem mesmo nós tivemos três estudantes de medicina que foram assaltados lá na cidade de Plácido de Castro simplesmente porque retiraram a Força Nacional da fronteira – sendo que é obrigação da Força Nacional estar lá – e deixaram sob o comando da PM”, disse o deputado.

O parlamentar afirmou ainda que o número de PMs colocado para garantir a segurança da fronteira é insuficiente. O local foi chamado por Pablo de “Faixa de Gaza do roubo de caminhonetes”.

“A PM de Plácido de Castro só tem 12 combatentes. Como vai cuidar de uma região fronteiriça com 12 combatentes que sempre tem que dar também atenção à cidade? Nós estamos ali na Faixa de Gaza do roubo de caminhonetes, do roubo de insumos, do roubo de tratores. Roubam aqui na capital e passam ali naquela fronteira. Então, é desproporcional”, continuou.

A denúncia recebida por Pablo aponta que os agentes da Força Nacional foram retirados da fronteira para atuarem na Operação Sussuarana, deflagrada dentro da Reserva Chico Mendes, em Xapuri.

“Quando eu falei que hoje o crime organizado agradece a Sussuarana, é porque agradece mesmo. Só quem morou ali na fronteira de Plácido de Castro sabe do que eu estou falando. Além de deixar a mercê a fronteira, deixar a mercê a cidade de Acrelândia, os seus produtores rurais que têm suas caminhonetes, seus carros, deixar a mercê Senador Guiomard, deixar a mercê a própria Plácido de Castro. Então a gente quer alertar para isso”, finalizou.

Pablo enviou um ofício ao comando da PM solicitando que seja mandado reforço para a região, no intuito de minimizar os riscos.

Pablo durante pronunciamento na sessão da Alea. Foto: Reprodução

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BGE abre 351 vagas de estágio em todo o país; inscrições estão abertas

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Oportunidades são para universitários a partir do 3º período em 26 áreas; Acre também está incluído no processo seletivo

De acordo com o coordenador de Recursos Humanos do IBGE, Bruno Malheiros, o programa é uma forma de os estudantes adquirirem experiência prática e contribuírem com a instituição.

Estudantes de ensino superior têm uma nova chance de ingressar no mercado de trabalho: o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abriu inscrições para seu novo processo seletivo de estágio, com 351 vagas distribuídas em todos os estados e no Distrito Federal, incluindo o Acre.

As oportunidades são destinadas a universitários regularmente matriculados a partir do 3º período em um dos 26 cursos listados no edital. Entre as áreas contempladas estão Estatística, Economia, Geografia, Ciências Sociais e Tecnologia da Informação, entre outras.

Os interessados devem ficar atentos aos prazos e requisitos do processo seletivo, que promete movimentar o cenário de estágios no país. Mais informações podem ser obtidas no site oficial do IBGE ou no edital da seleção.

Organizado pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), o processo seletivo terá inscrições abertas até o dia 1º de julho, ao meio-dia (horário de Brasília), exclusivamente pelo portal do CIEE. O valor da bolsa varia de acordo com a carga horária: R$ 787,98 para 20 horas semanais (4 horas diárias) e R$ 1.125,69 para 30 horas semanais (6 horas diárias). Além disso, os estagiários terão direito a auxílio-transporte de R$ 10 por dia trabalhado presencialmente.

O edital também prevê reserva de vagas para pessoas pretas e pardas, além de pessoas com deficiência. O estágio, no entanto, não inclui benefícios como auxílio-alimentação ou auxílio-saúde.

A seleção terá duas etapas. Na primeira, o candidato realiza a inscrição e, na sequência, participa da prova online até o prazo final. O exame consiste em 20 questões de múltipla escolha, divididas entre Língua Portuguesa (5), Matemática e Raciocínio Lógico (5), Geografia (5) e Conhecimentos Gerais e Atualidades (5). Os participantes terão até dois minutos para responder cada pergunta. O resultado está previsto para ser divulgado em 17 de julho.

Os aprovados na prova serão convocados para entrevistas de perfil com os supervisores das vagas, seguindo a ordem de classificação e o cumprimento das cotas previstas.

De acordo com o coordenador de Recursos Humanos do IBGE, Bruno Malheiros, o programa é uma forma de os estudantes adquirirem experiência prática e contribuírem com a instituição. “O estágio é uma via de mão dupla: além de os jovens aprenderem o funcionamento de uma instituição pública de referência, também colaboram com ideias e dedicação, enriquecendo o nosso trabalho”, ressaltou.

Roberta Fadel, gerente de Provimento e Acompanhamento de RH do IBGE, também destacou a relevância do programa. “Trabalhamos com uma ampla gama de conhecimentos e os estagiários encontram muitas oportunidades de aprendizado por aqui. Estamos ansiosos para receber essa nova turma”, afirmou.

Entre os cursos aceitos no processo estão: Administração, Análise de Sistemas, Arquivologia, Biblioteconomia, Biologia, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Ciências Sociais, Comunicação Social (Jornalismo, Publicidade, Rádio e TV, Audiovisual), Design, Direito, Economia, Engenharias (Computação, Produção, Software), Estatística, Geociências, Gestão da Tecnologia da Informação, Gestão de Políticas Públicas, Recursos Humanos, História, Jogos Digitais, Letras, Pedagogia, Secretariado e Relações Internacionais.

Não perca o prazo!

As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas no portal do instituto. Uma ótima oportunidade para quem busca experiência em uma das instituições mais importantes do Brasil.

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