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Economia acreana já é beneficiada pela ponte do Rio Madeira após um mês de inauguração
Há exatamente um mês, o presidente Jair Bolsonaro, juntamente com o governador Gladson Cameli e outras autoridades do Acre e Rondônia, inauguravam a ponte sobre o Rio Madeira, em Abunã (RO). A estrutura é a concretização de um sonho dos dois estados e representa o início de uma nova era de progresso e oportunidades para cerca de um milhão de pessoas, que habitam a região mais ocidental do país.
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Nesta segunda-feira, 7, inauguração da ponte sobre o Rio Madeira completa um mês. Foto: Pedro Devani/Secom
De maneira mais imediata, os caminhoneiros que passam por aquele trecho da BR-364 estão entre os principais beneficiados com a ponte. Horas de espera e transtornos causados pela travessia em balsas fazem parte do passado. Agora, ir de uma margem a outra do imponente Madeira é uma questão de poucos minutos, sem o pagamento de taxas.
Afastado esse gargalo logístico, investidores já estão sondando as potencialidades da região. Nesse aspecto, o agronegócio e o corredor rodoviário para os países andinos e seus respectivos portos marítimos no Oceano Pacífico despontam como alternativas para o desenvolvimento socioeconômico do Acre.
O governador Gladson Cameli, que sempre atuou incisivamente pela construção da ponte, avaliou a nova realidade na travessia do Rio Madeira naquela localidade. O gestor lembrou que a estrutura era uma demanda histórica e reafirmou que o estado está pronto para receber novos empreendimentos.
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Governador Gladson Cameli afirmou que o Acre está pronto para receber novos empreendimentos. Atuação do gestor foi determinante para construção da estrutura. Foto: Diego Gurgel/Secom
“Esperamos tanto por esse momento e, agora, é uma realidade. Nunca mais dependeremos de balsas e essa foi uma das maiores conquistas do povo acreano. Da nossa parte, estamos de braços abertos para receber quem queira investir na nossa terra e contribuir para a geração de emprego e renda. Muito em breve, vamos colher os frutos positivos dessa ponte”, destacou Cameli.
Para Egídio Garó, consultor da presidência da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-AC), vários fatores atuarão de maneira positiva para o fortalecimento da economia acreana, como é o caso do aumento nas relações comerciais com outros países.
“A médio e longo prazo, a abertura da ligação pela ponte poderá ser vislumbrada com maiores detalhes, inclusive quando da recuperação da atividade industrial, que deve demandar mais fretes para suprimento dos estabelecimentos acreanos. Deve ocorrer, e é esperado, um aumento dos negócios para as áreas de livre comércio e as exportações via Peru, também previstas para incremento a médio e longo prazo”, enfatizou.
“A ponte trouxe mais rapidez e segurança”, afirma empresária do setor de transporte de cargas
Nazaré Cunha é proprietária de uma transportadora e presidente do Sindicato das Empresas de Logística e Transportes de Cargas do Estado do Acre (Setacre). Segunda ela, a ponte trouxe inúmeras vantagens para o setor desde a sua abertura.
“A rapidez e a segurança são os principais benefícios. Antes, não tínhamos uma estimativa do tempo em que as carretas chegariam a Rio Branco. Agora, sabemos que o tempo médio entre Porto Velho e Rio Branco é de seis a sete horas de viagem”, pontua.
Nos períodos mais críticos da travessia, que ocorriam durante os momentos de cheia e seca das águas do Rio Madeira, os veículos chegavam a esperar até 36 horas para ir de uma margem a outra. O tempo de espera prolongado trazia riscos de saques às cargas, assim como de danos às próprias carretas.
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Com a ponte, veículos não precisam mais pagar taxa para atravessar o Rio Madeira. Sem a dependência de balsas, tempo de viagem até o Acre foi reduzido. Foto: Wesley Moraes/Secom
“Também melhorou muito a questão da segurança. Nossas carretas corriam o risco de serem alvo de ladrões enquanto esperavam na fila da balsa durante à noite. Com a ponte, esse perigo não existe mais”, disse.
O fim do pagamento de taxas para atravessar o rio também está trazendo economia para o setor de cargas. A empresa que realizava a travessia cobrava até R$ 290, dependendo do tipo de veículo. No caso das transportadas, as empresas não precisarão mais arcar com um seguro extra por conta da passagem fluvial.
Nazaré relata ainda que a falta de uma ponte naquele trecho afastava profissionais autônomos de transportarem para o Acre. “Muitos caminhoneiros rejeitavam fazer o frete por conta da balsa e da demora. Os que aceitavam, acabavam cobrando mais caro por conta disso. Agora, esse problema foi eliminado”, afirma.
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Prefeito Tião Bocalom confirma Alysson Bestene como novo secretário de Educação
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, definiu que seu vice, Alysson Bestene, assumirá oficialmente o comando da Secretaria Municipal de Educação. A nomeação deve ser publicada no Diário Oficial na próxima segunda-feira (10 de fevereiro).
A decisão afasta o atual secretário-adjunto, pastor Paulo Machado, que será remanejado para outra secretaria como compensação. Os recentes desentendimentos entre Bocalom e a família Bestene teriam sido determinantes para a mudança na pasta.
Para conter tensões políticas, o prefeito ofereceu ao PP a liderança da Secretaria de Cuidados da Cidade, cujo novo secretário será indicado pelos vereadores da legenda. Além disso, o grupo de seis parlamentares conhecido como “bloquinho” deverá ter influência na escolha do titular da Secretaria de Esportes.
As movimentações reforçam a estratégia de Bocalom para equilibrar alianças políticas dentro da administração municipal.
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Prefeitura de Epitaciolândia fará reforma e ampliação da Escola João Pedro da Silva
O Prefeito Sérgio Lopes, acompanhado da Secretária de Educação Eunice Maia Gondim, a gestora Jaciane da Silva Santos Calixto e engenheiros, visitaram as dependências da Escola João Pedro da Silva para discutir sobre as reformas e ampliações que serão realizadas nos próximos dias.
Serão construídas a priori 7 salas, além da ampliação e readequação do pátio. No local serão edificadas novas salas de aula, sala do AEE, sala de secretarias e um espaço coberto para realização de eventos.
Segundo Sergio Lopes, a ideia é reformar outras escolas, além das que já estão sendo reconstruídas, como as da Comunidade do Mato Grosso, Escola Alcino Monteiro e a Escola Infantil Cosma de Azevedo
Marques.A Escola Raimunda da Cunha Aires já está passando por uma reforma significativa para garantir melhores condições para alunos, professores e pessoal de apoio.
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Polícia Federal deflagra Operação Mezenga para combater crimes ambientais na Reserva Chico Mendes
Nove mandados de busca e apreensão são cumpridos em Xapuri; investigados podem responder por invasão de terra pública, desmatamento ilegal e lavagem de dinheiro.
A Polícia Federal (PF) deu início, na manhã desta quinta-feira (6/2), à Operação Mezenga, com o objetivo de combater crimes ambientais praticados no interior da Reserva Extrativista Chico Mendes (RESEX Chico Mendes), localizada no município de Xapuri, no Acre. A ação visa coibir infrações como invasão de terra pública, desmatamento ilegal, exploração de pecuária irregular e outras atividades que prejudicam o ecossistema local e afetam diretamente os povos tradicionais que dependem da reserva para sua subsistência.
Cerca de 18 policiais federais foram mobilizados para cumprir nove mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal do Acre. Durante as buscas, foram apreendidos materiais que serão submetidos a análises aprofundadas, podendo revelar novos fatos e ampliar o escopo da investigação.
Os investigados poderão responder judicialmente por crimes como invasão de terras públicas, desmatamento ilegal, impedimento da regeneração natural das florestas e lavagem de capitais. A operação reforça o compromisso das autoridades em proteger áreas de preservação ambiental e garantir os direitos das comunidades tradicionais que habitam a região.
A RESEX Chico Mendes, criada em homenagem ao líder seringueiro e ambientalista Chico Mendes, é uma das áreas mais importantes da Amazônia brasileira, tanto pela sua biodiversidade quanto pelo seu significado histórico e cultural. A operação demonstra a necessidade de ações contínuas para combater práticas ilegais que ameaçam a sustentabilidade e a integridade da floresta e de seus habitantes.
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