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Durante Sessão, Câmara recebe Sindicato dos Servidores Municipais de Brasileia para debater sobre futuro estatuto da classe
Por Fernando Oliveira/Ascom
Presidida pelo Vereador Presidente, Rogério Pontes(MDB), a 5° Sessão Ordinária do ano Aconteceu no Plenário José Cordeiro Barbosa da Câmara Municipal nesta terça-feira,03.
Participaram o Vereador Antônio Francisco(PT), Charbel Saady(sem partido), Vereador Joelso Pontes(PP), Vereador Mário Jorge(MDB), Vereador Reinaldo Gadelha(MDB),Vereador Rosildo Rodrigues(PT),Vereador Zé Gabriele(PSB), e o Vereador e Líder da Prefeita na Câmara, Edu Queiroz(PT), Vereador e Segundo Secretário da Mesa Diretora, Rozevete Honorato(PSB), e o Vereador Vice Presidente, Marquinho Tibúrcio(PSDB).
Durante a ordem do dia, atendendo o requerimento dos Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais, O Presidente da Câmara Rogério Pontes, convidou o representante dos Sindicatos Francisco Aelson, para se pronunciar na Tribuna do Poder Legislativo para falar sobre as negociações com a Prefeitura de Brasileia para atualização das tabelas salariais do novo Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) das categorias Saúde e Administração. Participaram ainda o Presidente do SINTEAC Professor José Almeida e o Presidente do SINDSBRAS Francisco Dantas.
O ex presidente da Câmara Municipal Raimundo Lacerda, também usou a tribuna da casa de leis a convite do Vereador Mário Jorge Fiesca(MDB), para falar sobre a realização do Carnaval Legal 2020 Brasileia só folia onde foi organizado por ele e outros três amigos voluntários (Almir Andrade, Gláucio José e Fernando Oliveira).
O Vereador Presidente, Rogério Pontes, destacou as reivindicações das comunidades rurais do município e a participação dos Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais de Brasileia durante a Sessão na Câmara.
“Eu quero dizer para a comunidade do 59, que fizemos o pedido para a gestora Fernanda Hassem, é uma extensão de ramal pequena, são apenas 8 km, as famílias se reuniram comigo no final de semana e me fizeram essa cobrança. Eles pediram a melhoria do ramal para que os alunos possam chegar na BR. Os moradores do Pão de Açúcar km 47, as pediram também que os vereadores se manifeste em prol deles, e como vereador temos que reivindicar o que a população pede, esse e o papel dos Vereadores, que é de levar para a mesa dos secretários ou da prefeita Fernanda os anseios do povo. Recebemos na Câmara Municipal também os três presidente dos sindicatos do município, educação, saúde, administração, cedemos um espaço de 23 minutos para fazer esclarecimentos. O nosso papel e dialogar para resolver as questões dessas categorias e na tentativa que os PCCR sejam aprovados urgentemente”, enfatizou o Presidente Rogério Pontes.
No grande expediente, ocasião em que os parlamentares usam a ‘Tribuna da Casa do Povo’, para apresentar a suas reivindicações junto à comunidade.
As Sessões da Câmara Municipal acontecem às terças-feiras a partir das 8:00 h. Participe e fique informado das ações do nossos Vereadores no Parlamento do nosso município.
Veja o que disseram
O vereador Antônio Francisco (PT), destacou uma reunião com a comunidade do 13, com produtores de frangos e sugeriu que a prefeitura faça um planejamentos para acelerar e atender a maioria dos ramais no verão.
“Quero falar da reunião que ocorreu no dia 18, com a comunidade do 13, produtores os de frangos, onde tratarmos sobre melhorias de ramais. A prefeita Fernanda esteve pessoalmente participando da reunião e na oportunidade confirmou a realização de um trabalho de melhorias do ramal, estou sugerindo como vereador que a prefeita Fernanda com toda sua equipe reúna todas as condições, maquinas, equipamentos, e os produtores para um grande pacto para aproveitar ao máximo durante o verão os equipamentos e acelerar os trabalhos e atender a maioria dos ramais, é uma preocupação nossa garantir condições de trafegabilidade para os produtores, e dessa forma a indústria vai continuar gerando emprego e renda. Destacou sua participação na abertura do no letivo na escola Élson Dias Dantas e registrou o bom trabalho que tem feito os gestores e a Secretaria de Educação”, frisou o Parlamentar.
O vereador Charbel Reis (Sem partido), disse que recebeu uma ligação de uma família moradora do km 84, parte baixa, estão com problemas de trafegabilidade no ramal. Solicitou para a Secretaria de Obras que seja feita um paliativo para garantir a trafegabilidade dos moradores.
Cobrou da Secretaria Municipal de obras uma explicação sobre a realização da operação tapa buracos feito recentemente no município e que precisa dessas informações. Solicitou para a Secretária de Finanças que desponta um relatório resumido do ano 2019.
“Hoje solicitamos do executivo uma planilha dos ramais para saber como vai se dar os trabalhos de recuperação no verão, e agora vamos aguardar a resposta da prefeitura, cobramos também melhorias de ramais que não estão em boas condições como do Km 84, conhecido como Arraial, lá tem produtor de queijo que não está conseguindo escoar sua produção”, salientou o Vereador.
Vereador Edu Queiroz (PT), solicitou melhorias para o ramal do km 47, pediu para a prefeitura de Brasiléia um recapeamento geral no centro da cidade. Falou da importância de recuperar os ramais onde se concentra os produtores de frangos. Voltou a falar dos problemas que as pessoas enfrentam para serem atendidos no INSS.
“Hoje fiz referência a participação da comunicadora Verônica Rodrigues que participou em São Paulo de um curso nacional de comunicação do projeto Elas por Elas, com a participação de mulheres de todos os estados brasileiro, com certeza ela absorveu conhecimento e vai prestar um melhorar serviços para o município. Eu falei também sobre a questão do recapeamento que foi feito no centro da cidade durante o carnaval, sabemos que o período invernoso aqui é forte, que a prefeitura possa fazer recapeamento definitivo no centro da cidade. Peço também melhorias para os ramais Pedreira do 59, é preciso fazer um trabalho lá, esperamos que possa ser atendido, falei também sobre o ramal do Regis do km 47, uma extensão de apenas 10 km que é preciso ser feito”, reivindicou o Vereador.
Vereador Joelson Pontes (PP) destacou o pedido da moradora Nega Pacheco, solicitando continuidade nos trabalhos de melhoria da Travessa Vila Rica. Disse que o efetivo hoje da Polícia Militar está menor ao de 10 anos atrás.
“A população de Brasiléia está com medo, o efetivo hoje da Polícia Militar está menor ao de 10 anos atrás. Solicitou a Secretaria de Obras que refaça a ladeira que dar acesso ao Bairro Marcos Galvão e reitero o pedido de melhorias para ramais e chácaras do bairro Nazaré”.
Abordou o baixo preço da lata da castanha e pediu uma reunião com Superintendente da Conab no Acre para fazer um debate sobre o preço da Castanha. Também abordou sobre os problemas de atendimento à população na agência do INSS.
Faço também um apelo para Secretária de Educação, Luíza Amaral, para colocar ar condicionado em salas de aulas nas escolas Élson Dias e Socorro Frota. Solicitou para a Secretaria de Obras um bueiro para a Rua Joaquim Falcão Macedo.
Vereador José Gabriele (PSB), falou sobre a operação tapa buraco feito recentemente, e disse que já está praticamente como antes. Disse que o vice- governador Major Rocha que é especialista em segurança está deixando a desejar. O que foi discutido na audiência de segurança pública em Brasiléia, não está acontecendo. Anunciou o encontro entre os produtores de café da região que acontecerá em março.
“Fizemos várias indicações, uma para Secretaria de Cultura e Esporte, para a construção de areia na vila Pedro Cinatra, km 26, sugerimos a Secretaria Obras que fizesse uma revisão no tapa buracos no centro da cidade. Quero agradecer o Secretário de Agricultura Estadual, Edivan, por entender a necessidade do desenvolvimento do café na nossa região”, ressaltou o Vereador.
Vereador Reinaldo Gadelha (MDB), solicitou a limpeza do ramais do Polo e Km 13. Disse que o Bairro Leonardo Barbosa está passando por problemas, e fez pedido para o Deputado Flaviano Melo alocar uma emenda para pavimentar ruas.
Criticou também o preço da castanha e disse que no ano passado vendia a lata por 70 reais, hoje custa 20 reais. Voltou a falar que o caminhão da Secretaria de Agricultura não está fazendo a linha também do 19.
Vereador Rosildo Rodrigues (PT), solicitou visita da Secretaria de Assistência Social à um produtor cadeirante morador do km 84 que enfrenta dificuldades para sair de casa.
“Trouxe como preocupação o atendimento odontológicos na unidade de saúde do km 26, por lá está precisando de um raio x, peço a Secretaria de Saúde que possa providenciar para melhorar o atendimento à população. Que a Secretaria de Assistência Social possa fazer uma visita a um cadeirante morador do km 84, o ramal não está bom e ele não pode sair para a cidade. Estou reforçando os pedidos de recuperação de ramais, eles são essenciais no cotidiano de quem mora no campo. E disse que não acredita num governo que ataca o povo Brasileiro.
Presidente do Sindicato dos Funcionários Municipais de Brasileia-SFMB, Francisco Aelson, fez esclarecimentos sobre as negociações do PCCR com a Prefeitura de Brasileia.
” Vim na Câmara de vereadores fazer alguns esclarecimentos já que em sessão anteriores os sindicatos foram citados relacionado ao projeto de lei de mudança de regime, esclareci alguns pontos pra que os servidores tenham entendimento quanto a essa matéria”, ressaltou.
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Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito
Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia.
Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.
Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.
Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.
O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.
Veja vídeo abaixo:
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Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido
João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.
João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.
As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.
A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.
Fonte: EuIdeial
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STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças
R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados
Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.
O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.
O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.
A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.
O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.
De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.
Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.
Monitoramento
Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.
O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”
O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.
“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.
Situação grave
Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.
“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.
O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.
Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.
“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.
Faltam dados
O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.
“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.
Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.
Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”
Mensagem para a população
Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.
“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.
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