Acre
Deputado Tadeu Hassem cobra reabertura da Delegacia de Brasiléia e critica demora na reconstrução do prédio
O deputado destacou que o prédio da antiga delegacia ainda existe, mas precisa de reformas. Ele criticou a decisão do governo de esperar a construção de uma nova sede, o que pode levar até dois anos
Durante a sessão desta terça-feira (11) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Tadeu Hassem (Republicanos) fez um apelo ao Governo do Estado para a reabertura da Delegacia de Polícia Civil de Brasiléia que está fechada desde as enchentes de 2024.
Segundo o parlamentar, a ausência da unidade tem prejudicado a segurança pública na região de fronteira com o Departamento de Pando/Cobija/Bolívia.
“Brasiléia tem 30 mil habitantes e está há quase um ano sem delegacia. A unidade foi desativada após as enchentes e até agora não foi reformada. A Polícia Civil decidiu acumular o atendimento com Epitaciolândia, mas estamos falando de uma demanda de 50 mil pessoas para uma única delegacia. Isso é insustentável”, afirmou Hassem.
O deputado destacou que o prédio da antiga delegacia ainda existe, mas precisa de reformas. Ele criticou a decisão do governo de esperar a construção de uma nova sede, o que pode levar até dois anos.
“A população não pode esperar tanto tempo. Hoje, os registros oficiais de furtos e assaltos em Brasiléia diminuíram, mas não porque a criminalidade caiu, e sim porque as vítimas deixaram de registrar ocorrências por conta da distância da delegacia”, alertou.
Hassem solicitou apoio da Comissão de Segurança Pública da Aleac e reforçou seu compromisso com a segurança pública, lembrando que já destinou emendas para a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros e o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).
“Não dá para uma região de fronteira como aquela ficar sem assistência da Polícia Civil. Faço esse clamor e peço o apoio dos colegas deputados para resolvermos essa situação o quanto antes”, finalizou.
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Jovem de 26 anos é atropelada ao tentar atravessar a BR-364 correndo em Rio Branco; estado de saúde é grave
Maria Fernanda Queiroz Neves sofreu corte profundo e hematoma extenso na cabeça após ser arremessada contra o asfalto. Motorista prestou socorro e acionou Samu e PRF.

Maria Fernanda recebe atendimento do Samu após ser atropelada na BR-364; estado de saúde é grave/Foto: ContilNet
Na tarde desta quinta-feira (13), Maria Fernanda Queiroz Neves, de 26 anos, foi atropelada ao tentar atravessar a BR-364, conhecida como Via Verde, nas proximidades da empresa Contax, no bairro Portal da Amazônia, em Rio Branco. Segundo testemunhas, a jovem caminhava pela calçada quando decidiu cruzar a rodovia correndo, sendo atingida por um veículo modelo Prisma, de cor preta e placa NDE-3D76, que trafegava no sentido centro-bairro.
Com o impacto, Maria Fernanda foi arremessada violentamente contra o asfalto, batendo a cabeça e sofrendo um corte profundo e um hematoma extenso. O motorista do carro parou imediatamente para prestar socorro, acionando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Militar. A PRF (Polícia Rodoviária Federal) também foi chamada ao local para isolar a área e auxiliar na perícia.
A vítima recebeu atendimento inicial de uma ambulância de suporte básico, mas, devido à gravidade das lesões, foi necessário o apoio de uma equipe de suporte avançado. Após ser estabilizada, Maria Fernanda foi encaminhada ao pronto-socorro de Rio Branco, onde permanece em estado grave. O motorista foi liberado após os procedimentos de praxe, e o veículo foi devolvido. O caso segue sob investigação.
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Prefeitura trará equipe de SP para ajudar na retomada da água em Rio Branco
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No Ayrton Senna, moradores enfrentam alagação com esgoto e pedem abrigo no bairro

Foto: Whidy Melo
Os moradores do bairro Ayrton Senna, em Rio Branco, já sofrem com os impactos da cheia do Rio Acre. Na Travessa Campinas, parte da rua foi tomada por água de esgoto, que retornou devido à elevação do rio e se misturou com a enchente. O mau cheiro e a contaminação preocupam a população, que teme o agravamento da situação nos próximos dias.
Dona Maria Dorismar, moradora há 25 anos do bairro, relatou que a alagação já é um problema recorrente e pediu que um abrigo seja aberto em uma escola próxima ao bairro. Segundo ela, a Prefeitura planeja transferir as famílias para a Expoacre, local distante, o que dificultaria o deslocamento dos moradores para o trabalho, escolas e atendimentos médicos.
“Não dá pra gente ir pra longe. Eu tenho um problema sério de saúde e preciso estar perto do Hosmac. Pedimos que tenham pena da gente e abram um abrigo em uma escola aqui no Ayrton Senna como nos anos anteriores”, apelou Dona Maria.

Foto: Whidy Melo
Outro morador, conhecido como Zé Galinha, destacou que a água suja sempre retorna com a cheia do rio, trazendo transtornos para quem vive na região. Ele também reforçou a preocupação com a segurança dos pertences, relatando que já teve canoas roubadas durante outras alagações.
A Defesa Civil já alertou que a situação deve se agravar no fim de semana. Enquanto aguardam uma solução das autoridades, os moradores tentam salvar o que podem e se preparam para mais um período difícil com a enchente.
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