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Brasil cai em ranking de percepção da corrupção, com pior colocação da história
O Brasil ficou na 107ª posição na edição de 2024 do Índice de Percepção da Corrupção (IPC), da Transparência Internacional, empatado com Argélia, Malauí, Nepal, Níger, Tailândia e Turquia.

Durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o país chegou a evoluir no ranking, ficando em 94° lugar entre 2020 e 2022, ante a 105ª posição de 2018, último ano do governo Temer. Foto: internet
Pleno.News/Paulo Moura
É a pior colocação na série histórica, iniciada em 2012. De acordo com o um relatório da entidade lançado junto com o ranking, o decréscimo da nota do País se deveu a fatores como o silêncio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a pauta anticorrupção, a manutenção do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, no cargo mesmo após ser indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva, fraude em licitação e organização criminosa.
Desde 1995, o IPC avalia 180 países e territórios e atribui notas entre 0 e 100 para medir o nível de integridade das nações com base em dados que trazem a percepção de acadêmicos, juristas, empresários e especialistas acerca do nível de corrupção no setor público. Os melhores resultados vieram de Dinamarca (90 pontos), Finlândia (88), Cingapura (84) e Nova Zelândia (83).
Com a contribuição do governo Lula (PT) e do Supremo Tribunal Federal (STF), o Brasil caiu três posições no Índice de Percepção da Corrupção (IPC), medido pela organização Transparência Internacional, e atingiu, na edição de 2024, a pior nota e pior colocação da série histórica, iniciada em 2012.
O IPC lista 180 países do mundo em uma escala de pontuação que vai de 0 a 100, na qual, quanto mais baixo for o número, pior é a percepção de corrupção do país. A média mundial no último ano foi de 43 pontos, resultado similar ao registrado nas Américas, que foi de 42. O Brasil, no entanto, ficou abaixo desses índices e anotou apenas 34 pontos, ficando na 107ª colocação global.
No ano passado, o Brasil tinha registrado 36 pontos e ocupava a 104ª posição. Os melhores resultados brasileiros foram em 2012 e em 2014, quando o país teve 43 pontos e ficou na 69ª colocação. Durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o país chegou a evoluir no ranking, ficando em 94° lugar entre 2020 e 2022, ante a 105ª posição de 2018, último ano do governo Temer.
Atualmente, a Transparência Internacional trabalha com 13 pesquisas diferentes feitas por 12 organizações internacionais que ouvem especialistas e o mercado sobre a percepção que eles têm sobre a corrupção em um país.
Em relação ao Brasil, alguns pontos contribuíram para a piora da percepção de corrupção, entre eles estiveram:
– Silêncio reiterado do presidente Lula sobre a pauta anticorrupção;
– Falta de transparência e condições de controle social adequadas no Novo PAC;
– Percepção de crescente ingerência política na Petrobras;
– Reiteradas negativas do governo a pedidos de acesso a informação sob justificativa questionável de conterem dados pessoais, incluindo casos envolvendo pessoas da alta cúpula do governo;
– Persistência de corrupção no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) envolvendo o Centrão e desvios de emendas parlamentares;
– Arquivamentos e anulações em série, determinadas pelo STF, de casos de macrocorrupção decorrentes da anulação de provas produzidas pelo acordo de leniência do Grupo Odebrecht.
A Transparência Internacional também ressalta que o resultado ruim do Brasil reflete o fato de que o crime organizado já começa a capturar o Estado. O índice, segundo a instituição, precisa servir de alarme para as autoridades brasileiras.
– Em 2024, o Brasil falhou, mais uma vez, em reverter a trajetória dos últimos anos de desmonte da luta contra a corrupção. Ao contrário, o que se viu foi o avanço do processo de captura do Estado pela corrupção. A principal evidência de que estamos entrando no estágio avançado desse processo vai se tornando clara: a presença cada vez maior e explícita do crime organizado nas instituições estatais – resumiu a entidade.
Nas Américas, o melhor resultado foi o do Uruguai, que anotou 76 pontos e ficou na 13ª posição no ranking mundial. No âmbito mundial, a Dinamarca liderou a lista, com 90 pontos; seguida pela Finlândia, com 88 pontos; e pela Singapura, com 84. Já os três piores países foram a Venezuela, com 10 pontos; a Somália, com 9; e o Sudão do Sul, com apenas 8 pontos.

Com a contribuição do governo Lula (PT) e do Supremo Tribunal Federal (STF), o Brasil caiu três posições no Índice de Percepção da Corrupção (IPC). Foto: internet
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Rio Branco recebeu R$ 213 milhões em impostos nos dois primeiros meses de 2025
A Prefeitura de Rio Branco registrou uma arrecadação de R$ 213,2 milhões em impostos e transferências constitucionais nos dois primeiros meses de 2025. Os dados são do relatório resumido da execução orçamentária, que mostra o desempenho fiscal do município no período de janeiro a fevereiro.
A arrecadação de impostos municipais atingiu R$ 41,3 milhões, com destaque para o ISS (Imposto Sobre Serviços), que contribuiu com R$ 23,9 milhões, representando 58% do total. Outros impostos, como o IPTU, geraram R$ 5,1 milhões, enquanto o IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) foi responsável por R$ 10,3 milhões e o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) somou R$ 1,8 milhão.
Já as transferências governamentais totalizaram R$ 171,8 milhões, com o FPM (Fundo de Participação dos Municípios) representando a maior parte, com R$ 129,6 milhões, seguido pelo ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), que gerou R$ 33 milhões, e o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), com R$ 9,2 milhões.
Do total arrecadado, R$ 34,3 milhões foram direcionados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), e outros R$ 18,9 milhões serão aplicados em educação, conforme prevê a legislação. O município recebeu R$ 39,1 milhões do Fundeb, sendo R$ 37,9 milhões provenientes de impostos e transferências, além de R$ 261 mil em rendimentos financeiros e R$ 879 mil de complementação federal.
A arrecadação de janeiro e fevereiro representa 17,4% da previsão anual de R$ 1,2 bilhões. O ISS se manteve como a principal fonte de receita própria do município, respondendo por mais da metade do valor arrecadado em impostos locais.
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Terça-feira será quente e ensolarada no Acre

Calor atinge a Capital – Foto: Jardy Lopes
O tempo seguirá quente e predominante ensolarado no Acre nesta terça-feira (25), com variação de nuvens e possibilidade de chuvas pontuais, conforme previsão do portal O Tempo Aqui.
Apesar do dia ensolarado, há baixa probabilidade de chuvas fortes. A umidade relativa do ar deve variar entre 45% e 55% durante a tarde, e entre 90% e 100% no início da manhã. Os ventos serão predominantemente fracos a calmos, com rajadas moderadas, soprando do norte e com variações de noroeste e nordeste.
Previsão de temperaturas por região:
Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 31°C e 33°C.
Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba, Assis Brasil e Santa Rosa do Purus: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 32°C e 34°C.
Plácido de Castro e Acrelândia: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 31°C e 33°C.
Sena Madureira e Manuel Urbano: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 31°C e 33°C.
Tarauacá e Feijó: mínimas entre 23°C e 25°C; máximas entre 32°C e 34°C.
Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves: mínimas entre 23°C e 25°C; máximas entre 31°C e 33°C.
Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão: mínimas entre 23°C e 25°C; máximas entre 31°C e 33°C.
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Rio Acre registra 12,92 metros e segue abaixo da cota de alerta nesta terça

Foto: Jardy Lopes/ac24horas
O nível do Rio Acre atingiu a marca de 12,92 metros na manhã desta terça-feira, 25, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil de Rio Branco. A medição foi realizada às 5h31, indicando uma leve redução no volume do rio.
Segundo o relatório, não houve registro de chuvas nas últimas 24 horas. A cota de alerta na capital acreana é de 13,50 metros, enquanto o transbordamento ocorre a partir de 14,00 metros.
Em comparação com a medição do dia anterior, o rio diminuiu cerca de 40 cm, em 12h, saindo de 13,32m para 12,92m nesta terça (25).
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