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Da tribuna, deputado coronel Ulysses defende CPMI do 8 de janeiro.
“Na história da República, nunca houve prisões políticas em massa como agora”, A afirmação é do deputado coronel Ulysses (UB/AC),ao lembrar ,num discurso contundente da tribuna da Câmara dos Deputados, que atualmente mais de 900 pessoas estão presas em Brasília, “apesar de no Brasil não existir crime coletivo”. Ao defender a CPMI do 8 de janeiro, o deputado salientou que é preciso separar o joio do trigo. ”Todos os que participaram dos atos de vandalismo em 8 de janeiro devem ser responsabilizados”. No entanto, de acordo com o deputado, é preciso saber se o abuso de autoridade não levou à prisão manifestantes que tão somente foram expressar sua insatisfação, “muitos deles exercendo seu direito constitucional de se manifestar de forma ordeira e pacífica, como por exemplo aqueles que estavam em frente aos quartéis”.
Em seu pronunciamento, o parlamentar lembrou que centenas de pessoas continuam na cadeia , ”em condições precárias dignas da reprovação de qualquer grupo de direitos humanos”. E acrescentou que até agora “o aparelho judicial não soube apontar quem cometeu ou não qual crime. Na indefinição, todos permanecem presos”. De acordo com o coronel Ulysses, a CPMI deve apurar as responsabilidades e se houve omissão em relação às providências cabíveis. “Queremos uma investigação cautelosa e isenta para que a justiça seja feita”. Para o parlamentar, é imprescindível individualizar a conduta criminosa, obrigação elementar da autoridade pública que deve seguir à risca o devido processo legal, “exigência de nosso ordenamento jurídico. A acusação tem que se dirigir a um indivíduo específico e por um ato específico”.
Acreanos
Em sua fala, o deputado ainda ressaltou que, no Estado do Acre, 9 pessoas se encontram presas injustamente, sem o direito à ampla defesa e ao contraditório. “e , o pior, esses acreanos patriotas não participaram de nenhum ato de vandalismo, não cometeram nenhum crime de violência”. Conforme o deputado, são brasileiros corajosos, pais e mães de família, idosos e pessoas doentes, “ todos cidadãos trabalhadores e convictos de sua responsabilidade e que merecem respeito e consideração ”. O parlamentar destacou ainda que muitos brasileiros presos (em Brasília e outras unidades da Federação) estão sendo vítimas de abusos flagrantes: busca e apreensão, falta de acesso a processos denunciada por seccionais da própria OAB , além de censura prévia aos órgãos de imprensa. “Atos assim merecem toda nossa indignação e protesto”.
Ao finalizar, o deputado coronel Ulysses reiterou sua defesa ao legítimo Estado de Direito e reafirmou que não compactua ,”com ações autoritárias de afronta e desrespeito ao povo e aos Poderes constituídos, em particular ao Legislativo.
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Rio Acre atinge 15,38 metros e segue em elevação na capital

Foto: Jardy Lopes
O nível do Rio Acre permaneceu em elevação ao longo desta segunda-feira, 29, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco. Mesmo sem registro de chuvas nas últimas 24 horas, o manancial segue acima da cota de transbordo, mantendo o estado de atenção na capital.
De acordo com os dados oficiais, às 5h21 o rio marcou 15,32 metros. Às 9h, o nível subiu para 15,36 metros. Já ao meio-dia, alcançou 15,37 metros, chegando a 15,38 metros às 15h, confirmando a tendência de elevação gradual ao longo do dia.
A cota de alerta do Rio Acre é de 13,50 metros, enquanto a cota de transbordo é de 14,00 metros, patamares que já foram ultrapassados. Apesar disso, não houve registro de precipitação nas últimas 24 horas, segundo a medição pluviométrica da Defesa Civil.
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Idoso é condenado a 70 anos de prisão por estupro de quatro irmãs bolivianas de 11 e 12 anos em Epitaciolândia
Sentença da Vara Única inclui pagamento de R$ 60 mil em custas processuais e regime inicial fechado; crimes ocorreram quando as vítimas tinham entre 11 e 12 anos

A pena reflete a gravidade dos crimes cometidos, considerando a vulnerabilidade das vítimas e a relação de confiança que teria sido violada. A defesa ainda pode recorrer da decisão. Foto: ilustrativa
A Vara Única de Epitaciolândia condenou um idoso a 70 anos e 10 meses de prisão, em regime inicial fechado, pelo crime de estupro de vulnerável contra quatro irmãs bolivianas. As vítimas tinham entre 11 e 12 anos à época dos abusos. A sentença, divulgada nesta segunda-feira (29), também determinou o pagamento de R$ 60 mil em custas processuais.
Conforme os autos, o acusado praticou os crimes repetidas vezes entre 2021 e dezembro de 2023. Ele explorava a vulnerabilidade econômica e social das vítimas, mediante pagamento à mãe das crianças e entrega de presente às meninas. Depois, as levava para seu apartamento, onde abusava sexualmente delas.
Em seus depoimentos, as vítimas relataram que o homem rotineiramente tocava seus corpos, exibia vídeos pornográficos e as violentava sexualmente, condutas comprovadas pelos laudos médicos e as provas colhidas durante a investigação.
No dia do flagrante, a equipe policial encontrou o homem com uma das vítimas em seu apartamento. No local, havia dinheiro, DVDs infantis e grande quantidade de doces. Também foram apreendidos preservativos e lubrificantes, demonstrando de forma inequívoca a preparação para a prática dos abusos.
O Juízo da Comarca de Epitaciolândia julgou comprovados os abusos sexuais contra as meninas, bem como a premeditação dos crimes. “O acusado é imputável, tinha plena consciência da ilicitude de sua conduta e podia agir de modo diverso. Optou, contudo, por satisfazer sua lascívia às custas da dignidade sexual de quatro crianças vulneráveis, valendo-se de sua condição econômica para perpetuar os abusos por longos períodos”, destacou a magistrada na sentença.
O caso, que chocou a região de fronteira, envolveu violência sexual sistemática contra as quatro meninas. A pena reflete a gravidade dos crimes cometidos, considerando a vulnerabilidade das vítimas e a relação de confiança que teria sido violada. Processo tramita em segredo de Justiça.

O acusado praticou os crimes repetidas vezes entre 2021 e dezembro de 2023. Ele explorava a vulnerabilidade econômica e social das vítimas, mediante pagamento à mãe das crianças e entrega de presente às meninas. Foto: captada
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Criança de 3 anos desaparece após colisão de canoas em rio de Tarauacá
Colisão durante viagem no período da cheia fez menina cair e ser arrastada pela correnteza. Bombeiros enviam mergulhadores; busca deve começar à tarde

O comandante do Corpo de Bombeiros de Tarauacá, capitão Marcos Corrêa, a guarnição foi acionada imediatamente e uma equipe especializada foi deslocada até o local para dar início às buscas. Foto: captada
Uma criança de 1 ano e 8 meses desapareceu após cair no Rio Tarauacá na manhã desta segunda-feira (29), na comunidade do Seringal São Luiz, interior do Acre. A menina estava em uma embarcação com a família quando houve uma colisão com outro barco, por volta das 7h30.
Com o impacto, a criança e sua irmã caíram na água, juntamente com a mãe, que tentou segurá-las. O piloto conseguiu resgatar uma das crianças e a mãe, mas a mais nova foi levada pela correnteza e sumiu. O alto nível do rio, devido à cheia, dificultou o salvamento imediato.

O piloto da embarcação conseguiu resgatar uma das crianças e a mãe, enquanto a outra, de apenas 1 ano e 8 meses, foi levada pela correnteza e desapareceu. Foto: captada
O Corpo de Bombeiros de Tarauacá deslocou quatro mergulhadores para o local, mas, devido à distância e ao difícil acesso, a equipe deve chegar apenas no período da tarde, quando as buscas serão iniciadas. O caso reacende o alerta para o uso obrigatório de coletes salva-vidas em navegações.

O incidente ocorreu por volta das 7h30, a embarcação na qual a família estava se chocou com outro barco, provocando uma forte onda e a queda repentina das crianças na água. Foto: captada


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