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Crise orçamentária criada por Bittar causa atrito entre Guedes e Lira e divide governo Bolsonaro

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Um exemplo flagrante é o salário mínimo, que define o piso pago pela Previdência Social a cerca de 22 milhões de pessoas. Bittar estimou despesas com salário mínimo de R$ 1.067, sendo que, em janeiro, o valor foi reajustado para R$ 1.100.

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, e o senador Marcio Bittar, conversam com jornalistas em Brasília, Brasil, 5 de outubro de 2020. Foto Ueslei Marcelino

Valor Econômico - Por Cristiano Romero — De Brasília

Nos últimos dias, surgiram informações de que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro Paulo Guedes se desentenderam por causa do impasse criado pela lei orçamentária aprovada no dia 21 de março

A descoberta de que o Congresso aprovou o Orçamento Geral da União (OGU) de 2021 com irregularidades criou um impasse em Brasília, cujo desfecho é imprevisível. A crise envolve os dois ministros mais importantes do governo – Paulo Guedes, da Economia, e Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional – e os principais aliados do presidente Jair Bolsonaro.

A depender do desenlace, o episódio pode ter consequências imediatas na economia e nas eleições de 2022, cujo calendário político vem sendo antecipado devido a três razões: a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de anular condenações judiciais sofridas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), devolvendo ao petista o direito de se candidatar; o agravamento da pandemia; e o desgaste do governo na gestão da crise sanitária.

Nos últimos dias, surgiram informações de que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro Paulo Guedes se desentenderam por causa do impasse criado pela lei orçamentária aprovada no dia 21 de março. A contenda, segundo apurou o Valor, é parcialmente verdadeira, mas vai além disso.

Desde que assumiu o comando da Câmara, Lira estabeleceu excelente e produtiva relação com Guedes. Os dois têm em comum o interesse, raro na política brasileira, de aprovar a agenda liberal que tramita no parlamento. Na capital da República, projetos considerados impopulares só andam no Congresso sob duas condições: quando há vontade política do presidente eleito, isto é, comprometimento real com as propostas enviadas ao Poder Legislativo, e capital político, que todo chefe do Executivo possui ao chegar ao Palácio do Planalto.

No primeiro ano de mandato, Bolsonaro teve capital político para aprovar a mais impopular das reformas: a da Previdência, que mexeu em direitos dos trabalhadores e funcionários públicos. Devido a embates com aliados e a sociedade civil e ao negacionismo que devota à pandemia que, até o dia 1º de abril, provocou a morte de 331.530 pessoas no Brasil, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, o presidente já perdeu grande parte de seu capital político.

No caso da atual legislatura (2021-2022), o apoio dúbio de Bolsonaro à agenda liberal vem sendo compensado justamente pela aliança estratégica firmada entre Lira e Guedes, apoiada, também, por um personagem da política desconhecido até dois meses atrás, mas que começa a despontar como uma liderança importante no cenário nacional – o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Representantes do chamado Centrão, Lira e Pacheco foram eleitos presidentes das duas Casas do parlamento com apoio de Bolsonaro. Apesar disso, ambos têm estabelecido distância “regulamentar” do Palácio do Planalto. Lira é o principal interlocutor político do presidente, que, embora tenha vencido o pleito de 2018 filiado o PSL, hoje está sem partido.

A aliança Lira-Guedes criou as condições para, em apenas dois meses, a Câmara aprovar projetos da agenda liberal considerados, historicamente, impopulares: a independência do Banco Central; a nova Lei do Gás, que cria condições para promover concorrência entre fornecedores nesse mercado, uma antiga reivindicação do setor industrial; a derrubada de dispositivos vetados no marco legal do saneamento básico, medida que deve destravar investimentos privados no setor; e a PEC emergencial, que, apesar das críticas feitas por especialistas, evitou o fim do teto de gastos e instituiu mecanismos para Estados e municípios lidarem com crises fiscais.

Favoráveis ao fim da vinculação de receitas para o pagamento de despesas como saúde e educação, que hoje impede que Congresso e governo, justamente os dois Poderes eleitos pelo voto popular, tenham poder relevante para definir as prioridades do Orçamento da União, Lira e Guedes convenceram o relator da PEC emergencial no Senado, Márcio Bittar (DEM-AC), a incluir a desvinculação na emenda.

Dados oficiais mostram que, em 2019, a participação das despesas obrigatórias no gasto primário (conceito que não inclui desembolso com juros da dívida pública) chegou a 93%. Neste ano, de acordo com a lei orçamentária aprovada pelo Congresso, pode chegar a 98% do total. A crescente rigidez fez o ex-secretário do Tesouro Mansueto Almeida afirmar que “o Brasil é administrado por um software”.

Para fechar as contas, governo e parlamento tradicionalmente cortam investimentos públicos. Como o tema do fim das vinculações é um dos maiores tabus instituídos no país desde a promulgação da Constituição de 1988, o senador Márcio Bittar retirou a proposta da PEC emergencial.
Consciente do esforço da Câmara em aprovar projetos controversos num espaço curto de tempo, Lira negociou com o ministro Paulo Guedes a liberação de mais recursos do Orçamento para emendas parlamentares individuais e coletivas (de bancada estadual). A execução desses gastos é obrigatória, conforme determina a Constituição. São recursos de aplicação automática, portanto, não podem ser cortados ou contingenciados.

Ficou acertado com Guedes, então, que as emendas parlamentares seriam contempladas com R$ 16 bilhões, por meio do seguinte arranjo: R$ 8 bilhões na lei orçamentária e outros R$ 8,4 bilhões, podendo chegar a R$ 9 bilhões, na PEC emergencial, que instituiu crédito extraordinário (uma exceção ao teto) de R$ 44 bilhões para o enfrentamento da pandemia. Do total, R$ 35 bilhões vão pagar o novo auxílio emergencial e o restante, emendas parlamentares.

O relator do Orçamento acresceu, porém, R$ 15,5 bilhões em emendas dos parlamentares, elevando essa rubrica para R$ 31,5 bilhões. Como o teto de gastos impede a criação de novas despesas, Bittar subestimou algumas despesas obrigatórias para fechar a conta.

Um exemplo flagrante é o salário mínimo, que define o piso pago pela Previdência Social a cerca de 22 milhões de pessoas. Bittar estimou despesas com salário mínimo de R$ 1.067, sendo que, em janeiro, o valor foi reajustado para R$ 1.100.

A “solução” encontrada pelo relator é ilegal. Bittar alega que fez o relatório com a anuência do Ministério da Economia. De fato, é sempre possível subestimar alguma despesa obrigatória, mas não no montante fixado pelo senador. A equipe econômica calcula que os gastos obrigatórios foram subestimados em R$ 17,5 bilhões.

Em entrevista ao colunista Ribamar Oliveira, durante “Live do Valor ”, o ex-secretário do Tesouro Nacional Carlos Kawall, acompanhado de Mansueto Almeida, disse que a irregularidade aprovada pelo Congresso provocaria o “apagão das canetas”. Escaldados pelas “pedaladas fiscais”, expediente igualmente ilegal que acabou sendo usado como justificativa técnica para o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016, funcionários do Tesouro, observou Kawall, não assinariam doravante nenhum ordenamento de despesa.

Em conversas com parlamentares, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) levantou a possibilidade de o presidente Bolsonaro sofrer processo por crime de responsabilidade, caso sancione a lei com despesas obrigatórias subestimadas.

Na semana passada, Arthur Lira reuniu-se com Guedes, os senadores Rodrigo Pacheco e Márcio Bittar e o deputado Marcelo Ramos (PL-AM), 1º vice-presidente da Câmara. No encontro, perguntou a Guedes se o governo não ia cumprir o acordo fechado sobre as emendas. O ministro reafirmou o compromisso, mas advertiu que o Congresso engordou o valor total em R$ 17,5 bilhões, subestimando despesas obrigatórias e, assim, tornando o orçamento “inexequível”.

Lira, então, perguntou a Bittar por que ele dobrou o volume previsto para bancar as emendas. Constrangido, Bittar disse que é muito próximo da cúpula do governo e que, por essa razão, atendeu a pedidos do Palácio do Planalto. Lira quis saber a quem ele atendeu e o que faria, agora, para resolver o problema.

O senador contou que a maioria das demandas veio do Roma, apelido do ministro Rogério Marinho, desafeto de Paulo Guedes e maior defensor dentro do governo do aumento de investimento público, mesmo que às custas da piora da grave situação fiscal enfrentada pelo país.

Na mesma reunião, Bittar, pressionado, disse que cortaria R$ 6 bilhões. O ministro Paulo Guedes, ainda com apoio de Lira, advertiu que isso não resolveria o problema porque o Orçamento continuaria com rombo de R$ 11,5 bilhões. Num ambiente tenso, o relator elevou sua proposta de corte para R$ 10 bilhões. O presidente da Câmara, conhecido por sua impaciência, voltou-se para o senador: “Tem que devolver os R$ 15 bilhões”.

Em carta enviada a Bolsonaro, Bittar informou, em tom de justificativa, afinal, vieram do Palácio do Planalto e de Rogério Marinho as demandas por mais dinheiro para emendas, que, “após reflexões entre lideranças e as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado”, decidiu cancelar R$ 10 bilhões e devolver o restante do problema ao Ministério da Economia.

A fricção, inédita até então no relacionamento entre Lira e Guedes, escalou a partir daí. A razão é simples: depois de consultar sua equipe, o ministro avisou a Lira que o veto que Bolsonaro precisará fazer para reequilibrar o Orçamento não se limita a R$ 6 bilhões, que, somados aos R$ 10 bilhões cortados por Bittar, em tese eliminaria o volume adicional incluído no Orçamento.

A solução técnica é o veto integral das emendas parlamentares. Ao mesmo tempo em que teve encontro difícil com Rogério Marinho, quando, segundo apurou o Valor, reclamou duramente dos pedidos de gastos feitos ao relator do Orçamento, Guedes explicou ao presidente da Câmara que não há outro caminho. Mesmo garantindo a Lira que, após o veto, seria possível restabelecer o acordo original e, portanto, o pagamento de R$ 16 bilhões previstos nas emendas, o ambiente só se deteriorou desde então.

Reabrir a discussão das emendas é um problema de grande dimensão para Lira, por mais de uma razão. Ele fechou dezenas de acordos em torno das emendas depois de intensas negociações com seus aliados na Câmara. Acertos políticos envolvem sempre ganhadores e perdedores. Quem perdeu lutará agora para ganhar, uma vez que a disputa por verbas será reaberta.

Outro obstáculo: Roma também negociou acordos, avalizados por Bolsonaro, quando apresentou seus pedidos de emenda a Bittar. O objetivo de cada centavo incluído no Orçamento é um só: ampliar a base de apoio do presidente para que ele chegue a 2022 com condições para disputar a reeleição. A questão agora é: Bolsonaro e Roma abrirão mão de sua estratégia político-eleitoral?

Como a execução das emendas é obrigatória, e não autorizativa como o restante dos investimentos previstos no Orçamento, já foi dada a largada para a realização dos gastos. O veto integral paralisaria e eliminaria tudo o que está previsto e o que já foi iniciado.
O impasse orçamentário ocorre num dos melhores momentos de Paulo Guedes desde que chegou a Brasília, na avaliação de assessores do ministro. As propostas liberais avançam no Congresso e o processo de vacinação dá sinais de aceleração, duas precondições para a economia brasileira sair do atoleiro em que se encontra.

Uma dúvida paira na capital da República nesta crise: se agiu com a anuência de Bolsonaro, Rogério Marinho não estaria inviabilizando a permanência de Guedes no governo? Na semana que passou, o ministro procurou o presidente para manifestar seu desconforto com a movimentação de Roma e o consequente “apagão das canetas”. Bolsonaro teria tranquilizado seu ministro da Economia, mas o fato é que a crise ainda não acabou.

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Terça-feira será de calor, tempo abafado e chuvas pontuais em todo o Acre

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Sol entre nuvens predomina no estado; temperaturas podem chegar a 34°C em algumas regiões

FOTO: SÉRGIO VALE

O tempo segue quente e abafado em todo o Acre nesta terça-feira (30), com predomínio de sol entre nuvens e ocorrência de chuvas rápidas e isoladas, segundo informações do portal O Tempo Aqui. A influência de instabilidades em áreas da Região Norte e Centro-Oeste do país, especialmente em Rondônia e Mato Grosso, contribui para o cenário climático observado no estado.

Condições por região

No leste e sul do Acre, que abrangem as microrregiões de Rio Branco, Brasileia e Sena Madureira, o dia será marcado por sol, variação de nuvens e pancadas isoladas de chuva, com baixa probabilidade de eventos intensos. A umidade relativa do ar deve variar entre 50% e 60% durante a tarde, chegando a 85% a 95% ao amanhecer. Os ventos sopram fracos ou calmos, predominando do norte, com variações de noroeste e nordeste.

No centro e oeste do estado, incluindo as microrregiões de Cruzeiro do Sul e Tarauacá, o cenário é semelhante, com tempo quente, abafado e chuvas pontuais. A umidade mínima fica entre 60% e 70% à tarde, enquanto a máxima varia de 85% a 95% nas primeiras horas do dia. Os ventos seguem fracos a calmos, também predominando do quadrante norte.

Temperaturas nos municípios

Em Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre, as temperaturas mínimas variam entre 22°C e 24°C, com máximas entre 31°C e 33°C.

Nos municípios de Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba e Assis Brasil, as mínimas ficam entre 21°C e 23°C, e as máximas entre 31°C e 33°C.

Em Plácido de Castro e Acrelândia, os termômetros devem marcar mínimas de 22°C a 24°C e máximas de 31°C a 33°C.

Para Sena Madureira, Manuel Urbano e Santa Rosa do Purus, a previsão indica mínimas entre 22°C e 24°C, com máximas mais elevadas, podendo alcançar entre 32°C e 34°C.

Em Tarauacá e Feijó, as temperaturas mínimas variam entre 22°C e 24°C, e as máximas entre 31°C e 33°C.

No Vale do Juruá, que inclui Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, as mínimas ficam entre 22°C e 24°C, com máximas de 31°C a 33°C.

Já em Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão, a previsão aponta mínimas entre 22°C e 24°C e máximas entre 31°C e 33°C.

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Justiça decreta prisão preventiva de jovem acusado de assaltos a motoristas de aplicativo em Rio Branco

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Companheira é solta com medidas cautelares após audiência de custódia no Fórum Criminal

A Justiça do Acre decretou a prisão preventiva de Kaio Mysael Souza França, de 19 anos, apontado como um dos envolvidos em assaltos a dois motoristas de aplicativo ocorridos em Rio Branco. A decisão foi proferida pelo juiz da Vara Estadual das Garantias durante audiência de custódia realizada na tarde desta segunda-feira (29), no Fórum Criminal da capital.

Na mesma audiência, a Justiça concedeu liberdade provisória a Ester Lima de Souza, também de 19 anos. Apesar da homologação do flagrante, a jovem deverá cumprir medidas cautelares, como recolhimento domiciliar no período noturno e proibição de deixar a cidade sem autorização judicial, conforme divulgado pela TV 5.

Prisão e dinâmica dos crimes

Kaio Mysael e Ester Lima foram presos na madrugada do último domingo pela Polícia Militar. O casal é acusado de participação em dois assaltos contra motoristas de aplicativo, ocorridos entre a noite de sábado e a madrugada de domingo.

Segundo informações das autoridades, o primeiro crime teve como vítima um motorista que teve o veículo roubado. O automóvel foi posteriormente abandonado pelos suspeitos após um dos pneus furar. Em seguida, os assaltantes teriam solicitado uma nova corrida por aplicativo, rendendo outro condutor.

Durante a segunda ação, o motorista conseguiu reagir e fugir, enquanto o veículo acabou sendo localizado pela Polícia Militar. Na tentativa de escapar, os suspeitos perderam o controle do carro e colidiram, sendo presos em seguida.

Com a decisão judicial, Kaio Mysael permanece preso preventivamente, enquanto Ester Lima responderá ao processo em liberdade, sob restrições impostas pela Justiça. A Polícia Civil do Acre tem prazo de 10 dias para concluir o inquérito e encaminhar o caso ao Judiciário.

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Helicóptero do CIOPAER salva homem ferido por motosserra em área isolada de Cruzeiro do Sul

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Resgate aeromédico reduziu trajeto de até 12 horas de barco para cerca de 50 minutos no rio Juruá Mirim

O helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), com base em Cruzeiro do Sul, realizou mais um resgate que salvou vidas nesta segunda-feira (29). A aeronave foi fundamental para socorrer um homem vítima de um grave acidente com motosserra no rio Juruá Mirim, reduzindo um deslocamento que poderia levar até 12 horas de barco para cerca de 50 minutos, entre ida e volta.

A vítima, identificada como José Costa da Silva, de 40 anos, sofreu um corte profundo na altura do joelho após a motosserra prender na madeira e retornar contra seu corpo, provocando intensa hemorragia. O acidente ocorreu enquanto ele serrava madeira em uma comunidade de difícil acesso na região da Cachoeira do Açaí.

Moradores acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) por meio do novo serviço de atendimento via WhatsApp. A equipe foi transportada até o local pelo helicóptero do CIOPAER, da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), e realizou o resgate aeromédico até o Hospital do Juruá, onde o paciente recebeu atendimento especializado.

Segundo o diretor clínico do SAMU, Gabriel Marcos Barbosa, a rapidez da operação foi decisiva. “O paciente apresentava uma hemorragia que poderia levá-lo à morte. Conseguimos chegar a tempo, estancar o sangramento e entregá-lo com vida e sem riscos”, afirmou.

O comandante da aeronave, Nayck Trindade, explicou que a missão foi priorizada devido à gravidade do ferimento. “O sangramento era massivo. Chegamos em aproximadamente 25 minutos e pousamos em uma área de cerca de 20 metros quadrados, próxima à vítima”, relatou.

Com esse atendimento, chega a nove o número de resgates aeromédicos realizados desde a instalação da base do CIOPAER em Cruzeiro do Sul. A parceria entre SAMU e CIOPAER, aliada ao acionamento via WhatsApp, tem ampliado e agilizado o atendimento a emergências em regiões isoladas do Vale do Juruá.

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