Cotidiano
Criança com doença que causa feridas pelo corpo todo luta por atendimento no Acre
A criança novamente foi à UPA e um outro médico alertou que ela deveria estar internada há tempos. A criança ficou na unidade aos cuidados do médico.
LEANDRO CHAVES
Danyele tem apenas quatro anos e foi diagnosticada com penfigo bolhoso
A pequena Danyele, de apenas quatro anos, foi diagnosticada nesta quinta-feira (17) com penfigo bolhoso, uma doença crônica e autoimune que provoca bolhas e ferimentos por toda a pele. A família da menina acusa a rede pública de saúde de negligência médica.
Os sintomas começaram há três semanas, com febre alta e feridas no corpo. A criança foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade do Povo e foi informada pelo médico plantonista que o caso era típico de posto de saúde.
Uma consulta no posto foi agendada e até hoje não aconteceu. Poucos dias depois, a febre piorou e a menina novamente foi levada à UPA. O mesmo médico voltou a advertir a família que o caso não era típico de UPA, mas sim de posto. Ele informou que a pequena sofria e catapora e passou um medicamento para febre.
Após quatro dias, a temperatura de Danyele subiu ainda mais. Segundo a mãe, a menina estava em vias de ter convulsões. Ela novamente foi à UPA e um outro médico alertou que ela deveria estar internada há tempos. A criança ficou na unidade aos cuidados do médico.
Após exames e o diagnóstico de penfigo bolhoso, nesta quinta (17), a menina foi encaminhada ao Hospital da Criança em uma ambulância do Samu. Porém, chegando ao local, a família foi informada que não havia mais leitos disponíveis e por isso deveriam retornar à UPA da Cidade do Povo.
A mãe, Francisca Aline Góis de Lima, lamenta as constantes transferências. Ela se nega a voltar à UPA e exige do governo um atendimento imediato e definitivo para a pequena no Hospital da Criança.
“Estou desesperada e não sei mais o que fazer. É a minha filha e eu não aceito isso que estão fazendo com a gente”, afirmou.
Até o fechamento desta matéria (13h30), o hospital ainda não havia internado a menina.
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Cotidiano
Corpo de diarista desaparecido após ataque epiléptico no Rio Acre é encontrado por Bombeiros
Geildo Lima, 27 anos, pescava com amigo quando teve crise e caiu no rio; família destaca seu caráter trabalhador e a tragédia que enlutou a comunidade

Os militares subiram cerca de 10 minutos de barco até o local onde o jovem caiu dentro das águas, contudo, rapidamente anoiteceu e não foi possível continuar com as buscas. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros Militar do Acre encontrou na manhã desta segunda-feira (7) o corpo do diarista Geildo Lima do Nascimento, 27 anos, que desapareceu no Rio Acre após sofrer um ataque epiléptico enquanto pescava no domingo (6). A vítima estava acompanhada de um amigo, que testemunhou o momento em que Geildo caiu nas águas do rio, mas não pôde ajudá-lo devido à forte correnteza.
As buscas foram iniciadas no domingo pelo Pelotão Náutico, mas foram interrompidas devido ao anoitecer. Na manhã seguinte, sob o comando do Sargento Hélio Castelo, os militares localizaram o corpo do jovem, que foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para necropsia. Familiares, que acompanharam as buscas, emocionaram-se ao relatar que Geildo era um trabalhador dedicado – atuava como salgadeiro e, nas horas vagas, pescava para complementar a renda da família.
O caso comoveu a comunidade local, evidenciando os riscos enfrentados por pessoas com condições de saúde específicas em atividades próximas a rios. A Polícia Técnico-Científica (DPTC) segue com os procedimentos legais, enquanto a família se prepara para o sepultamento, marcado por luto e pela lembrança de um jovem conhecido por sua generosidade e esforço.
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Família de vigilante assassinado em Rio Branco clama por justiça enquanto organiza velório e sepultamento em Cruzeiro do Sul
Raimundo de Assis Souza Filho, 52 anos, foi morto ao resistir a assaltantes na escola onde trabalhava; filha emocionada relata dificuldades e pede punição aos criminosos

A família tenta organizar o traslado do corpo para Cruzeiro do Sul, cidade natal do vigilante. Larissa contou que ainda não há definição sobre o transporte. Foto: cedida
A família do vigilante Raimundo de Assis Souza Filho, de 52 anos, assassinado na madrugada desta segunda-feira (7) na Escola Estadual Maria Raimundo Balbino, no bairro Palheiral, em Rio Branco, vive momentos de dor e indignação. A vítima foi morta a tiros ao tentar impedir o roubo da arma que portava durante uma ação criminosa na instituição de ensino onde trabalhava.
Em entrevista emocionada, Larissa Castelo, filha de Raimundo, relatou a angústia da família e os preparativos para o velório, que ocorrerá na capela do São Francisco, seguido do traslado do corpo para Cruzeiro do Sul, cidade natal do vigilante. “Meu pai será velado às 17h, e depois seguiremos para Cruzeiro, onde está a família dele, incluindo sua mãe, já idosa. É uma tragédia ainda maior porque ontem foi o aniversário dela”, disse Larissa, que pediu justiça e agradeceu o apoio recebido.
A família ainda busca recursos para garantir o transporte do corpo até Cruzeiro do Sul, onde Raimundo será enterrado ao lado de seus parentes. Enquanto isso, a Polícia Civil investiga o caso para identificar e prender os responsáveis pelo crime que chocou a comunidade e reacendeu o debate sobre a violência no estado. A morte de Raimundo deixou um vazio na família e um alerta sobre a segurança de profissionais que trabalham em turnos noturnos.

Larissa Castelo, filha da vítima, em entrevista na tarde desta segunda-feira, 7, falou com pesar sobre a dor da família e das dificuldades diante da tragédia. Foto: captada
Em meio ao luto, a família tenta organizar o traslado do corpo para Cruzeiro do Sul, cidade natal do vigilante. Larissa contou que ainda não há definição sobre o transporte, mas que há mobilização para garantir que o pai possa ser enterrado ao lado da família.
“A gente não sabe exatamente ainda como vai ser, mas estão tentando conseguir que o corpo seja levado de avião, e os custos aqui da funerária estão sendo pagos pela empresa em que ele trabalhava, e pelo seguro que foi acionado, infelizmente, depois dessa fatalidade”, relatou.
Veja vídeo com ac24horas:
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Cotidiano
Cobija registra 11 casos de HIV; autoridades alertam para prevenção e diagnóstico precoce
Todos os pacientes diagnosticados são residentes do município e recebem tratamento pelo governo; SEDES reforça importância de testagem

O SEDES mantém campanhas de informação e disponibiliza testes gratuitos em unidades de saúde para combater a propagação do vírus. Foto Art
O Serviço Departamental de Saúde (SEDES) de Pando, em Cobija, confirmou nesta segunda-feira (17) que 11 casos de HIV foram registrados no departamento desde o início de 2025. Segundo Dr. Boris Burgos, responsável pelo programa HIV-Aids da região, todos os pacientes diagnosticados são moradores do município de Cobija e estão recebendo tratamento adequado pelo governo, com acompanhamento médico em dia.
Burgos destacou a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, recomendando que pessoas com suspeita da doença procurem os centros de saúde mais próximos para realizar o teste.
“A detecção precoce é fundamental para iniciar o tratamento o quanto antes e garantir qualidade de vida aos pacientes”, afirmou Dr. Boris Burgos.
As autoridades de saúde reforçam a necessidade de conscientização sobre medidas preventivas, como o uso de preservativos e a realização periódica de testes, especialmente entre populações mais vulneráveis. O SEDES mantém campanhas de informação e disponibiliza testes gratuitos em unidades de saúde para combater a propagação do vírus.
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