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Covid-19: Custo mediano de diária de UTI é de R$ 1.778

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Dado, referente a 2021, consta do Boletim Informativo Planisa; alta de casos preocupa

Apesar da queda nas mortes por Covid-19, os números de registro da doença têm aumentado. A média móvel de casos de Covid-19, que considera os últimos sete dias, voltou a subir e apresentou um crescimento de 171% na última quarta-feira (22 de junho), em comparação ao índice registrado há um mês, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). O cenário impacta no custo assistencial hospitalar. De acordo com levantamento da Planisa, empresa líder em soluções de gestão de saúde, do BIP (Boletim Informativo Planisa), em 2021, o custo mediano de diária da UTI Adulto Covid foi de R$ 1.778, com taxa de ocupação média de 72,6%; ante R$ 1.754 e taxa de ocupação de 61,8% em 2020. O BIP conta com a participação de hospitais privados e públicos de todo território nacional.

Quando analisados os hospitais por natureza jurídica, nas unidades privadas com fins lucrativos o custo mediano da diária com taxa de ocupação média de 72,6% foi de R$ 2.075 no ano passado.

Já nas instituições geridas por Organizações Sociais de Saúde, o valor foi de R$ 2.049 e, nos hospitais privados sem fins lucrativos, R$ 1.483.

De acordo com o diretor de Serviços da Planisa e especialista em gestão de custos hospitalares, Marcelo Carnielo, em hospitais com grande volume assistencial que atendem próximo de sua capacidade instalada, o custo unitário é menor do que em hospitais que têm baixo volume de produção. O custo fixo alto, normalmente presente nos hospitais, torna indispensável a utilização da capacidade instalada. “Essa variável é a principal justificativa de custos unitários de diárias elevados nos hospitais. Ao contrário do que imaginamos, temos muitos hospitais ociosos, principalmente os hospitais de pequeno porte, além de que os hospitais filantrópicos possuem isenções de encargos sociais que diminuem significativamente os custos da folha de pagamento, além de outras isenções”, salienta.

Carnielo ressalta que a medicina preventiva é muito mais barata do que se tentar tratar ou curar uma pessoa já doente. “Embora 80% da população já tenha tomado pelo menos duas doses da vacina, nos grupos mais jovens, por exemplo, a imunização está abaixo da média considerada satisfatória”, diz. Dados do Boletim Observatório Covid-19 Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) apontam que na faixa etária de 40 a 44 anos, o percentual do nível de vacinação é de 49,8%. Entre pessoas de 18 a 19 anos, o percentual é de apenas 25,2%.

Os custos com o crescimento de casos da Covid somam-se ao tratamento das sequelas provocadas pela doença e à volta da realização de cirurgias eletivas. O diretor da Planisa lembra que, de modo geral, a receita não aumentou na mesma proporção que os custos e as despesas, o que traz preocupação, principalmente aos hospitais filantrópicos, que enfrentam grave crise financeira. “O foco deve estar na seguinte questão: não em quanto custa uma diária hospitalar ou um pacote cirúrgico, mas quais ações efetivas precisarão ser realizadas para diminuir o custo assistencial da pessoa ao longo de sua vida”, conclui.

Sobre a Planisa

Líder em gestão de resultados para organizações de saúde, a Planisa dá apoio na gestão de custos em 34 mil leitos, 520 salas de cirurgias e 150 mil colaboradores em hospitais e instituições de saúde de todas as regiões do Brasil, alcançando 22 estados e o Distrito Federal.

Desde 1988, a Planisa vem se destacando como referência em consultoria especializada para o segmento da saúde, visando a melhoria contínua na área em todo o Brasil e no exterior.


Predicado Comunicação

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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