Cotidiano
Covid-19: Acre registrou oito óbitos, e uma das vítimas tinha 26 anos
O Acre registra 90 casos de infecção por coronavírus nesta terça-feira, 6, sendo 75 casos confirmados por exames de RT-PCR e 15 por testes rápidos. O número de infectados saltou de 71.330 para 71.420 nas últimas 24 horas.
Até o momento, o Acre registra 188.040 notificações de contaminação pela doença, sendo que 115.845 casos foram descartados e 775 exames de RT-PCR seguem aguardando análise do Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) ou do Centro de Infectologia Charles Mérieux. Pelo menos 55.117 pessoas já receberam alta médica da doença, enquanto 323 pessoas seguem internadas.
Os dados da vacinação contra a Covid-19 no Acre podem ser acessados no Painel de Monitoramento da Vacinação, disponível no endereço eletrônico: http://covid19.ac.gov.br/vacina/inicio. As informações são atualizadas na plataforma do Ministério da Saúde (MS), ficando sujeitas a alterações constantes, em razão das informações inseridas a partir de cada município.
Diante da taxa de ocupação de leitos sobrecarregada no Sistema Único de Saúde, o Estado segue agora trabalhando, com apoio do governo federal, com a transferência de pacientes para outras localidades onde há disponibilidade de leitos para tratamento da Covid-19. A lista de espera por vagas de UTI e enfermaria consta no PDF de assistência, anexado a este boletim.
Mais 8 notificações de óbitos foram registradas nesta terça-feira, 6, sendo 3 do sexo masculino e 5 do sexo feminino, fazendo com que o número oficial de mortes por Covid-19 suba para 1.306 em todo o estado.
Óbitos do sexo masculino:
Morador de Senador Guiomard, D.B.S., de 45 anos, deu entrada no dia 24 de março, no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC), e faleceu nesta segunda-feira, 5.
Morador de Rio Branco, C.J.S., de 47 anos, deu entrada no dia 19 de fevereiro, no Into-AC, e faleceu no dia 5 de março.
Morador de Rio Branco, E.J.C., de 77 anos, deu entrada no dia 8 de fevereiro, no Into-AC, e faleceu no dia 19 do mesmo mês.
Óbitos do sexo feminino:
Moradora de Sena Madureira, R.L.M., de 26 anos, deu entrada no dia 4 de abril, no Pronto-Socorro de Rio Branco, e faleceu no mesmo dia.
Moradora de Rio Branco, F.C.A.L., de 48 anos, deu entrada no dia 24 de março, no Into-AC, e faleceu no dia 3 de abril.
Moradora de Tarauacá, M.O.N.S., de 64 anos, deu entrada no dia 23 de março, no Hospital Regional do Juruá, e faleceu nesta terça-feira, 6.
Moradora de Rio Branco, M.F.N., de 73 anos, deu entrada no dia 4 de março, no Into-AC, e faleceu no dia 9 do mesmo mês.
Moradora de Rio Branco, V.O.S., de 87 anos, deu entrada no dia 13 de fevereiro, no Into-AC, e faleceu no dia 21 do mesmo mês.
Comentários
Cotidiano
Recém-nascido com problemas respiratórios é resgatado por bombeiros na zona rural de Mâncio Lima
Bombeiros e enfermeira do Samu percorrem mais de 30 quilômetros para resgatar recém-nascido e a mãe dele nessa segunda-feira (3) na zona rural de Mâncio Lima

Bombeiros e enfermeira do Samu resgataram recém-nascido. Foto: Arquivo/Corpo de Bombeiros do Acre
Bombeiros da cidade de Mâncio Lima, interior do Acre, percorreram mais de 30 quilômetros na lama e e em estradas inundadas para resgatarem um recém-nascido com problemas para respirar. O resgate ocorreu nessa segunda-feira (3) no Ramal dos Bandeirantes, que fica na zona rural da cidade.
A mãe, uma adolescente de 14 anos, teve o filho na noite de domingo (2) no sétimo mês de gestação. O parto foi realizado com ajuda de uma parteira da região. Por volta das 7h de segunda, o Corpo de Bombeiros recebeu um chamado da irmã da adolescente pedindo socorro.
A sargento Edinara Silva de Souza estava na equipe enviada para a localidade. Ela conta que bombeiros que estavam de folga foram chamados para ajudar na ocorrência. “Solicitamos o apoio do Samu porque a irmã dela disse que a criança estava com dificuldades para respirar e era de sete meses. Montamos toda logística e fomos”, relembrou.
Uma técnica de enfermagem do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) acompanhou os bombeiros. Para a missão, as equipes utilizaram dois quadriciclos para chegar até a casa da adolescente.
“No percurso, encontramos uma caminhonete com uma enfermeira de Rodrigues Alves que acompanhava essa mãe. O veículo deles atolou e foram com a gente, mas atolamos e tivemos muitas dificuldades”, disse.
A sargento explicou que o quadro do bebê era estável. “A mão estava bem também, só sangrando um pouco. Trouxemos a criança, a mãe e a mãe da adolescente. Demoramos cerca de uma hora para voltar, foi mais rápida a volta. O Samu levou elas para o hospital de Mâncio Lima”, concluiu.
Comentários
Cotidiano
Acre aparece entre estados com nível de Síndrome Respiratória Aguda Grave em alerta, aponta levantamento
O estado que merece mais atenção é Goiás, onde o aumento atingiu uma incidência mais alta e está associado a um início de temporada do vírus sincicial respiratório (VSR)

Acre é um dos nove estados que apresentaram nível de atividade de Respiratória Aguda Grave (SRAG) em alerta, risco ou alto risco. Foto: Shutterstock
O Acre é um dos nove estados que apresentaram nível de atividade Respiratória Aguda Grave (SRAG) em alerta, risco ou alto risco entre 16 e 22 de fevereiro. Os dados são do Boletim InfoGripe, divulgado no último dia 28, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A pesquisa aponta que há um aumento de casos de SRAG entre crianças e adolescentes de até 14 anos, especialmente nas regiões Norte, Centro-Oeste e no estado de Sergipe.
Conforme o estudo, além do Acre, oito das 27 unidades federativas apresentam nível de atividade de síndromes em alerta, risco ou alto risco. São elas:
- Amazonas
- Distrito Federal
- Goiás
- Pará
- Rondônia
- Roraima
- Sergipe
- Tocantins
Dentre esses nove estados, sete também têm sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo, últimas seis semanas. O Acre também aparece neste levantamento. Os demais são:
- Distrito Federal
- Goiás
- Pará
- Roraima
- Sergipe
- Tocantins.
A pesquisadora Programa de Computação Científica da Fiocruz e do Boletim InfoGripe, Tatiana Portella, destacou que não há incidência alta ou muito alta de Covid-19 no período do Carnaval. Contudo, em caso de sintomas de síndrome gripal, como coriza, dor de garganta, febre ou tosse, a recomendação é deve evitar festas e aglomerações para não transmitir o vírus para outras pessoas.
“Outra opção é curtir o Carnaval usando uma boa máscara e priorizando ambientes abertos”, afirma Portella.
Ela falou também sobre o crescimento de casos de síndromes gripais em crianças e adolescentes nesta época do ano. Tatiana afirmou que esse aumento já ocorreu em anos anteriores, mas que não há motivos para grandes preocupações. O estado que merece mais atenção é Goiás, onde o aumento atingiu uma incidência mais alta e está associado a um início de temporada do vírus sincicial respiratório (VSR).
“Em relação à Covid-19, não há, no momento, nenhuma área de alto risco. O que observamos agora é uma tendência de estabilidade ou oscilação no número de novos casos, principalmente em alguns estados das regiões Norte, Nordeste e Mato Grosso”, disse.
Comentários
Cotidiano
Vasco admite dívida de R$ 13,2 milhões em luvas e imagem para jogadores do atual elenco; veja lista
Relação com o quanto o clube deve a cada atleta foi entregue à Justiça no pedido de recuperação judicial. “Credores colaboradores” não precisarão esperar na fila de pagamento; entenda

Jogadores do Vasco antes do clássico contra o Flamengo, pela semifinal do Carioca — Foto: André Durão
O Vasco acusou uma dívida de R$ 13,2 milhões com os jogadores do atual elenco referente a valores atrasados de luvas e direitos de imagem. A relação com quanto o clube deve a quais atletas foi entregue à Justiça no processo que deu entrada no pedido de recuperação judicial, aceito pela 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital na semana passada.
Ao menos 17 jogadores do atual elenco têm algum valor atrasado a receber do clube. As maiores dívidas são com João Victor e Payet: o Vasco deve luvas de R$ 3.287.500,00 ao zagueiro e R$ 2.235.727,27 ao meia francês.
O ge revelou em janeiro que a gestão de Pedrinho estava destinando recursos para quitar as dívidas com o elenco. E que, por esse motivo, o clube tinha pouco dinheiro para investir em contratações na janela de transferências.
A diretoria recentemente quitou as luvas atrasadas de Vegetti, Paulo Henrique e Galdames (antes de o chileno sair do clube), por exemplo. No caso do centroavante argentino, o Vasco ainda deve R$ 240 mil em direitos de imagem. Procurado pela reportagem, o clube informou que tem cumprido o acordo de pagamento firmado com alguns jogadores e que maiores detalhes serão divulgados junto com o plano de recuperação.
No pedido de recuperação judicial, o jurídico do Vasco solicitou que os jogadores do elenco que têm valores a receber fossem tratados como “credores colaboradores” e não precisassem entrar na fila de pagamento, sob a justificativa de “serem prestadores de serviços necessários à manutenção da atividade empresarial do futebol”.
A juíza Caroline Rossy Brandão Fonseca aceitou o pedido, como diz esse trecho da decisão:
“Pelo esposado, DEFIRO que as Recuperandas continuem pagando os atletas do atual elenco masculino profissional no valor e na condição original de pagamento de seus créditos relacionados aos valores das luvas e das premiações por performance ou resultado, não estando, portanto, submetidos à proibição temporária de pagamento decorrente do stay period”.
As dívidas do Vasco com jogadores do atual elenco:
- João Victor – R$ 3.287.500,00 (luvas)
- Coutinho – R$ 550 mil (imagem)
- Paulinho – R$ 1.150.000,00 (luvas)
- Puma – R$ 349.538,50 (luvas)
- Jair – R$ 311.200,00 (luvas)
- Vegetti – R$ 240 mil (imagem)
- Adson – R$ 640 mil (luvas)
- David – R$ 867.666 (luvas)
- Hugo Moura – R$ 550 mil (luvas)
- Victor Luís – R$ 120 mil (imagem)
- Sforza – R$ 87,5 mil (imagem)
- Capasso – R$ 75 mil (imagem)
- De Lucca – R$ 69 mil (imagem)
- Souza – R$ 160 mil (imagem)
- Léo Jardim – R$ 1.132.000,00 (luvas)*
- Jean Meneses – R$ 1.439.166,67 (luvas)
- Payet – R$ 2.235.727,27 (luvas)
*são dois valores lançados na planilha para a empresa LJ20 Gestão e Administração de Bens Ltda, de Léo Jardim: um de R$ 500 mil e outro de R$ 632 mil.
Por: GE
Você precisa fazer login para comentar.