Cotidiano
Corpos de acreanos que morreram em acidente durante perseguição policial em Porto Velho chegam ao Acre
Casal chegou a Rio Branco nesta segunda-feira (26) e está sendo velado em locais diferentes. Jovens namoravam há cerca de um mês e estavam passando o final de semana em Porto Velho quando sofreram acidente.

Casal de acreanos morreu ao colidir moto contra árvore em perseguição policial em Porto Velho — Foto: Arquivo pessoal
Por Iryá Rodrigues
O casal de acreanos que morreu na madrugada de domingo (25), durante uma perseguição policial na cidade de Porto Velho, em Rondônia, chegou em Rio Branco nesta segunda-feira (26) e está sendo velado pelas famílias em locais separados.
Os jovens Samuel Assis Lima de Miranda, de 26 anos, e Beatriz Aguiar, de 18, estavam em uma motocicleta quando uma equipe policial flagrou o casal na contramão da Avenida Jorge Teixeira e deu ordem de parada.
O motociclista não teria atendido à ordem policial e seguiu em alta velocidade. A jovem ainda pediu para o namorado parar, mas ele não atendeu.
A polícia fez o acompanhamento e Miranda entrou na Avenida Tiradentes, ainda em alta velocidade e, nas proximidades da Avenida Rio Madeira, acabou batendo em uma árvore. Com a colisão, os dois foram arremessados da motocicleta e morreram no local antes de receberem atendimento médico.

Pouco antes do acidente, casal postou foto no Instagram em motocicleta — Foto: Arquivo pessoal
Familiares de Beatriz chegaram a fazer uma campanha para arrecadar dinheiro e conseguir fazer o traslado do corpo de Porto Velho para Rio Branco. Os corpos dos dois saíram de Porto Velho no carro da funerária na noite de domingo (26) e chegaram na capital acreana por volta das 6h.
A jovem está sendo velada em casa, no bairro Conquista, e deve ser enterrada às 16h no cemitério São João Batista. Já o rapaz está sendo velado em uma funerária na rua Isaura Parente.
Uma parente de Beatriz, a jovem Ariadna de Menezes, de 19 anos, contou que o casal estava namorando há cerca de um mês e costumava andar de motocicleta. Segundo ela, os dois tinham ido para Porto Velho para passar o final de semana. “A família está muito arrasada, ela morava com a avó dela e fazia curso de técnico de enfermagem. Uma perda grande”, contou.
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Próximo passo do projeto do novo estádio do Flamengo pode levar quatro anos
Luiz Eduardo Baptista, presidente rubro-negro, detalhou o processo junto à Prefeitura
O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista (Bap), afirmou que o projeto do estádio próprio no terreno do Gasômetro avançou em segurança jurídica e planejamento financeiro, durante reunião com sócios realizada na sede da Gávea, na última terça-feira (23). O próximo passo, contudo, pode levar até quatro anos.
Segundo o dirigente, o clube já tem a posse documentada do terreno adquirido em 2024, ajustou custos após estudos da FGV e pretende criar uma poupança prévia antes de decidir o modelo da obra, enquanto aguarda a saída da empresa Naturgy — condição necessária para a descontaminação total da área.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
“Agora temos um prazo estendido e o compromisso documentado, o terreno (do Gasômetro) é do Flamengo. Os estudos da FGV ajustaram o projeto e custos associados. Vamos criar uma poupança prévia para que na hora certa decida se faz e como fazer o estádio. O próximo passo é a saída da Naturgy do terreno, ela pode sair em até quatro anos. A gente espera que seja o mais rápido possível. A gente só pode fazer uma descontaminação mais profunda (do terreno) quando eles saírem”, afirmou Bap.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
O terreno do Gasômetro foi comprado pelo Flamengo em 2024, na gestão anterior a de Luiz Eduardo Baptista. A direção do presidente Rodolfo Landim havia estabelecido a inauguração do estádio para o dia 15 de novembro de 2029, aniversário de 127 anos do clube.
A ideia, contudo, foi descartada com o início do mandato de Luiz Eduardo Baptista, que não deseja comprometer o desempenho esportivo do Flamengo para a construção do estádio.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
De acordo com os estudos da FGV e Arena, o Rubro-Negro conseguirá reduzir o valor do projeto de mais de R$ 3 bilhões para R$ 2,2 bilhões.
Fonte: CNN
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CBF amplia Série D para 96 clubes a partir de 2026 e Acre terá três representantes
Competição passa a oferecer seis acessos à Série C e mantém 24 datas no calendário nacional
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou o novo calendário do futebol nacional com mudanças significativas nas competições organizadas pela entidade. Entre as principais alterações está a ampliação da Série D do Campeonato Brasileiro, que a partir de 2026 passará de 64 para 96 clubes, além do aumento no número de acessos: seis equipes conquistarão vaga na Série C.
A reformulação beneficia diretamente os clubes que avançaram à segunda fase da Série D desta temporada. Como quatro dessas equipes — Barra-SC, Santa Cruz, Maranhão e Inter de Limeira — já garantiram o acesso, a CBF optou por redistribuir as vagas remanescentes, concedendo quatro vagas extras às federações, com base no Ranking Nacional de Federações, que será divulgado ao final do ano.
Outra novidade é a adoção do Ranking Nacional de Clubes (RNC) como um dos critérios para a definição das vagas na competição. Apesar do aumento expressivo no número de participantes, a Série D manterá o mesmo número de datas, totalizando 24 jogos no calendário.
Com as mudanças, o Acre terá três representantes na Série D de 2026. Pelos critérios de desempenho nos campeonatos estaduais e copas regionais, Independência-AC e Galvez já estão garantidos. A vaga via Ranking Nacional de Clubes ficará com o Humaitá, atualmente o clube acreano mais bem posicionado no ranking da CBF.
A Série D do Campeonato Brasileiro de 2026 está prevista para começar no dia 5 de abril e seguirá até 13 de setembro.
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Chuvas intensas provocam alagamentos em ruas de Rio Branco e deixam capital em estado de atenção
Volume de precipitação já ultrapassa 70 mm e afeta vias importantes, como a Avenida Maria José de Oliveira
As fortes chuvas que atingem Rio Branco desde a noite de quinta-feira (25) continuam causando transtornos à população. Além da elevação do nível do Rio Acre e de outros mananciais da bacia, as precipitações já provocam alagamentos em diversas ruas da capital, incluindo a Avenida Maria José de Oliveira, principal via do bairro Universitário.
Imagens divulgadas por internautas nas redes sociais mostram a avenida tomada pela água, o que dificulta a passagem de veículos e o deslocamento de moradores da região.
De acordo com o coordenador municipal da Defesa Civil, Cláudio Falcão, em entrevista concedida na manhã desta sexta-feira (26), o volume de chuva já ultrapassa 70 milímetros em Rio Branco. Segundo ele, a previsão indica a continuidade das chuvas ao longo do dia, mantendo o município em estado de atenção para a possibilidade de novos alagamentos.
A Defesa Civil segue monitorando a situação e orienta a população a evitar áreas de risco e a acionar os órgãos competentes em caso de emergência.


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