Cotidiano
Coren encontra 180 doses Pfizer armazenadas com temperatura abaixo do indicado no interior em Senador Guiomard.
Conselho informou que a temperatura ideal para a vacina Pfizer é de 2C a 8°C em na geladeira doméstica depois de diluída. Vacinas foram encontradas na Unidade Maria do Socorro, em Senador Guiomard, com temperatura de 10°C. Assessoria da prefeitura informou que geladeira foi desativada e está providenciando o equipamento para deixar a temperatura dentro do ideal.
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Coren encontra 180 doses de vacina da Covid armazenada com temperatura abaixo do indicado no interior do AC – Foto: Arquivo/Coren-AC
Por Alcinete Gadelha
Em uma fiscalização, nessa sexta-feira (9), o Conselho Regional de Enfermagem do Acre (Coren-AC) encontrou pelo menos 180 doses da vacina Pfizer armazenadas de forma irregular, com temperaturas abaixo do ideal, que é de 2° até 8°C. A geladeira, segundo o conselho estava com temperatura de 10°C.
A coordenadora de fiscalização do Coren Acre, Ravena Nogueira, disse que a fiscalização dos conselhos regionais de Rondônia e Acre juntaram os departamentos para intensificar as ações de fiscalização na capital e em Senador Guiomard.
O objetivo era identificar o deficit de profissionais, falta de EPI e condições de trabalho oferecidos a enfermagem acreana, mas acabaram encontrando a vacina acondicionada com temperatura de 10°C.
“Nós encontramos a vacina Pfizer que estava acondicionado em condições a mais de 10°C em geladeira doméstica, que é o normal da imunização no nosso estado e essas geladeiras são utilizadas para guardar somente o imunizante e nesta unidade encontramos com a temperatura acima do preconizado”, disse.
A assessoria de comunicação da prefeitura informou que, após a fiscalização, a prefeitura tomou ciência dos fatos e desativou a geladeira. A gestão disse ainda que está providenciando o equipamento para deixar a temperatura dentro do ideal.
Ressaltou ainda que o ocorrido foi apenas em uma unidade de saúde e afirmou que não houve o descarte e nem teve prejuízos quanto a eficácia do imunizante. As vacinas foram levadas para outra geladeira.
A reportagem questionou a questão na ineficácia das doses, mas foi informado que não houve orientação do Coren sobre a perda ou descarte das vacinas até este sábado (10). A comunicação acrescentou ainda que o caso não afetou o cronograma de vacinação, que ocorre em outras unidades de saúde, inclusive, em uma ação na zona rural do município.
“Estivemos no município de Senador Guiomard e, ao fiscalizarmos o local onde está sendo feita a vacinação Covid, identificamos padrões que fogem do que é preconizado pelo Programa Nacional de Imunização que é a questão da temperatura, armazenamento, acondicionamento e monitorização desses imunizantes”, pontuou Ravena.
O flagra ocorreu na unidade Maria do Socorro responsável por distribuir o imunizante para outras unidades, segundo informou o Coren.
Após a fiscalização, o Coren deve fazer um boletim de ocorrência com a situação e encaminhar o relatório das averiguações para a Secretaria de Saúde do Município e para a coordenação do Programa Nacional de Imunização (PNI) do estado.
“Como o acondicionamento dessa vacina estava de forma inadequada, quando faço o transporte para outras instituições ela já vai com sua eficiência duvidosa, porque a Pfizer precisa de um cuidado maior que o das demais vacinas. Outro fator preocupante é que a bobinas reutilizáveis que estavam todos com prazo de validade vencida. Orientamos quanto ao acondicionamento correto, monitoramento das temperaturas, manutenção e troca das bobinas reutilizáveis e mais que tudo. Os profissionais que manuseiam esses imunobiológicos precisam ser treinados. E não somente designados para realizar a vacinação”, destacou a coordenadora de fiscalização do Coren.
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180 doses da vacina Pfizer foram encontradas fora da temperatura adequada – Foto: Arquivo/Coren
Armazenamento ideal
Socorro Martins da Vigilância Epidemiológica de Rio Branco, Socorro explica que a vacina da Pfizer é mais sensível e só pode ser feita em locais refrigerados para não perder a eficácia e reforça que a temperatura ideal é de 2° a 8°C depois de diluída.
“A Pfizer não pode ser feita em qualquer lugar, tem que ser em ambiente refrigerado, ela é aquela vacina que é bem sensível a temperatura”, disse.
O médico infectologista Tião Viana, também falou do risco de a vacina perder a qualidade.
“A Pfizer não pode ir para áreas periféricas por isso, porque se não vai expor ela a ineficiência. Tem que ter muito cuidado com isso porque senão você vende gato por lebre e é a vida das pessoas que está em jogo. Tem tudo para ter inativado a vacina [se tiver abaixo da temperatura]”, pontuou.
O que diz o PNI
À Rede Amazônica, a coordenadora do PNI, Renata Quilles disse que tomou ciência do caso, mas ainda não recebeu documento oficial do Coren.
“Me veio ciência dessa situação há pouco. Ainda não tive tempo de apurar, não recebi nenhum documento oficial sobre essa supervisão do Coren, lógico que eles devem encaminhar à central estadual para a gente apurar. Mas, todos os municípios passam por treinamento, capacitação e atualização. São pessoas que trabalham há muitos anos na imunização e já sabem que vacina tem um ponto fundamental que é a temperatura. A vacina tem que ser armazenada de 2°C a 8°C positivos e isso para todas as vacinas. Mas, a Pfizer tem uma particularidade, ela chega pro estado a -27°C, congelada e no momento de distribuir ao município, a gente descongela, deixando na temperatura adequada que é de 5°C”, disse.
Renata falou ainda que o uso da geladeira foi desmotivado pela Anvisa, quando foi solicitado que as geladeiras domésticas fossem substituídas por câmaras refrigeradas.
“Elas não foram proibidas, mas a gente sabe que elas não mantêm aquela regularidade na temperatura ao longo do dia e assim que receber esse documento, vou apurar e com certeza vou estar reforçando com os coordenadores dos municípios que são todos treinados e capacitados e estão cientes da importância de manter o controle de temperatura das vacinas”, acrescentou.
Renata disse ainda que as vacinas devem passar pelo controle de qualidade para saber se perderam ou não a potência. Caso tenham perdido a eficácia, devem ser descartadas.
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Gerido por Marina Silva, Fundo Amazônia recebeu R$ 990 milhões em 2024
Os Estados Unidos fizeram o terceiro maior repasse, de R$ 276 milhões, equivalente a 28% do total. A continuidade das doações norte-americanas, porém, está sob risco após a posse de Donald Trump na presidência
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Os recursos são destinados a projetos de prevenção e combate ao desmatamento, além de iniciativas de conservação florestal. Foto: internet
Gerido pela ministra de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, a acreana Marina Silva, o Fundo Amazônia recebeu R$ 990 milhões em doações em 2024. O valor é 5 vezes maior que o registrado em 2023, quando arrecadou R$ 150 milhões.
O Fundo Amazônia foi criado em 2008 e é a principal ferramenta de captação de recursos internacionais para preservação e desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal. Os recursos são destinados a projetos de prevenção e combate ao desmatamento, além de iniciativas de conservação florestal.
O montante dos recursos foi alcançado após o fundo ficar paralisado de 2019 a 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro. Reino Unido, Noruega, Estados Unidos, Alemanha, Dinamarca e Japão foram os países doadores em 2024. Em 2023, apenas Alemanha, Estados Unidos e Suíça haviam contribuído.
Os Estados Unidos fizeram o terceiro maior repasse, de R$ 276 milhões, equivalente a 28% do total. A continuidade das doações norte-americanas, porém, está sob risco após a posse de Donald Trump na presidência. Trump declarou que retirará o país do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, da Organização das Nações Unidas (ONU), e desfará medidas ambientais do governo Joe Biden.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), administrador do fundo, negocia novos repasses de R$ 400 milhões nas próximas semanas – R$ 314 milhões do Reino Unido e R$ 86 milhões da Dinamarca.
Criado em 1º de agosto de 2008, o Fundo Amazônia tem como principal objetivo captar recursos para investir em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, bem como para promover a conservação e o uso sustentável da Amazônia Legal.
Combate a incêndios no MT
No último dia 24, o Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciou que o Fundo Amazônia destinará R$ 45 milhões para fortalecer a estrutura do Corpo de Bombeiros Militar do estado do Mato Grosso.
Mato Grosso é o oitavo estado a receber apoio para ações de prevenção e combate a incêndios florestais, que totalizam R$ 405 milhões do Fundo, em valores não reembolsáveis, na Amazônia Legal. O projeto compreende aquisição de um helicóptero e acessórios, capacitação de agentes públicos, sensibilização de comunidades locais e formação de brigadas, ampliando os serviços prestados pela corporação.
A destinação de recursos para os estados da Amazônia Legal que apresentarem projetos para prevenção e combate a incêndios foi aprovada pelo Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA) em 2023, após a retomada do Fundo e do comitê.
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Participantes de programa da Semulher compartilham relatos de superação à violência doméstica
A roda de conversa, realizada em um espaço acolhedor, oportunizou relatos emocionantes. Além do momento de escuta, a equipe multidisciplinar da Semulher também oferta orientações sobre direitos
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Participante do programa Mulheres Recomeçando, N. B, de 30 anos. Foto: Gabrielly Martins/Semulher
O objetivo do programa Mulheres Recomeçando, instituído pela Secretaria de Estado da Mulher (Semulher), é cultivar esperança e reconstrução de vida para vítimas de violência doméstica, por meio do compartilhamento mútuo de experiências e do suporte psicológico. O programa contou com mais uma edição na manhã desta quinta-feira, 6, em Rio Branco, com um novo grupo de participantes.
A roda de conversa, realizada em um espaço acolhedor, oportunizou relatos emocionantes. Além do momento de escuta, a equipe multidisciplinar da Semulher também oferta orientações sobre direitos, apoio psicológico e estratégias para romper o ciclo da violência. Algumas participantes, já em fase de recuperação, incentivaram outras a continuar a jornada em direção à independência.
“Eu pensava que ia ser mais difícil e foi muito bom até, para conhecer outras histórias, saber que outras mulheres também sofrem, não é só eu. E saber que outras mulheres também têm garra, têm coragem, porque para estar aqui tem que ter garra, coragem para expor sua história. Foi uma experiência muito boa. Eu quero continuar repartindo a minha história, ouvindo as histórias de outras pessoas, tentando entender mais um pouco. Eu espero melhorar ainda mais”, disse uma das participantes do programa Mulheres Recomeçando, N. B, de 30 anos.
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Secretária da Mulher, Márdhia El-Shawwa, destacou a importância desses encontros. Foto: Franklin Lima/Semulher
A secretária da Mulher, Márdhia El-Shawwa, destacou a importância desses encontros para fortalecer vínculos e garantir que nenhuma vítima enfrente esse processo sozinha. “O apoio coletivo e o acesso à informação são fundamentais para transformar essa realidade”, afirmou.
Ao final da cerimônia, abraços e palavras de incentivo reforçaram a mensagem de possibilidade de um novo começo. “Esse encontro é realmente muito simbólico, é isso que quer dizer o nome do programa, uma chance, um incentivo de recomeço”, frisou a técnica da Semulher que conduziu o grupo reflexivo, Isadora Souza.
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Técnica da Semulher que conduziu o grupo reflexivo, Isadora Souza. Foto: Isadora Souza/Semulher
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GEFRON prende homem com mais de 3 kg de drogas em veículo coletivo no Acre
Ação ocorreu no Posto de Fiscalização em Senador Guiomard e integra a Operação PROTETOR das Fronteiras e Divisas, gerando prejuízo de R$ 30 mil ao crime organizado.
Nesta quinta-feira (6), a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP), por meio do Grupo Especial de Operações em Fronteira (GEFRON), prendeu em flagrante um homem que transportava pouco mais de 3 kg de entorpecentes em um veículo de transporte coletivo. A abordagem ocorreu no Posto de Fiscalização do GEFRON, localizado em Senador Guiomard, e integra as ações da Operação PROTETOR das Fronteiras e Divisas, iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A apreensão dos entorpecentes representou um prejuízo estimado de R$ 30 mil ao crime organizado. O material foi encaminhado para perícia, e o suspeito foi levado à delegacia para os procedimentos cabíveis.
O GEFRON tem atuado de forma incisiva no combate ao tráfico de drogas e a outros crimes transfronteiriços, reforçando a segurança nas regiões de fronteira do Acre. A operação reforça o compromisso do Estado em coibir atividades ilícitas e garantir a proteção das comunidades locais.
A SEJUSP destacou que ações como essa são fundamentais para interromper o fluxo de drogas e outros produtos ilegais, além de desarticular redes criminosas que atuam na região.
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