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Com redução de 48% na criação, Acre é 7º menor produtor de peixes do país

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Acre saiu de uma produção de 8,5 toneladas de peixe em 2018 para 4,4 toneladas em 2019. Dados são do Anuário Brasileiro de Piscicultura.

Com redução de 48% na criação, Acre é 7º menor produtor de peixes do país — Foto: Divulgação/Secom-AC

Por Iryá Rodrigues, G1 AC

O estado do Acre é o sétimo menor produtor de peixes do Brasil com 4,4 toneladas produzidas em 2019, segundo levantamento estatístico feito pela Associação Brasileira de Piscicultura, publicado no Anuário Brasileiro de Piscicultura (Peixe BR).

A produção caiu em mais de 48% em 2019 comparado com o ano de 2018, quando foram produzidos 8,5 toneladas de pescado. Segundo o estudo, com relação às espécies produzidas no estado, 98,5% são nativas e somente 1,45% são da espécie tilápia.

Conforme o levantamento, a ausência de legislação ambiental, a elevada tributação, insegurança jurídica, pouca tecnologia disponível, os baixos níveis de controle de qualidade da água e altos custos de energia e alimentação são fatores que, juntos, têm atrapalhado a atividade no estado acreano.

O estudo aponta ainda que a paralisação das atividades da empresa público-privado Peixes da Amazônia, criada em 2013, além dos prejuízos aos empresários e cofres públicos, trouxe para os produtores do estado um “esfriamento” sobre as oportunidades que a atividade de piscicultura pode proporcionar.

“A estruturação da atividade passa pelo interesse do governo do estado em gerar uma agenda de segurança jurídica ambiental e do empresário de voltar a acreditar no negócio, o modelo atual demonstrou ser inviável, a construção deve ser feita em novas bases, apoiada no mercado e na iniciativa privada”, analisa o anuário.

Empresa público-privado Peixes da Amazônia está com atividades paralisadas, segundo governo — Foto: Divulgação/Secom-AC

O governo do estado informou que a empresa Peixes da Amazônia já estava sem funcionar antes da nova gestão, em 2019, e que, inclusive, foi feito um estudo sobre a viabilidade do projeto.

Em março do ano passado, o governo chegou a informar que a dívida da empresa, que está em recuperação judicial, era estimada em R$ 12 milhões, sendo a maior parte em empréstimos bancários e dívidas trabalhistas.

Com redução de 48% na criação, Acre é 7º menor produtor de peixes do país — Foto: Reprodução

Dados nacionais

No ranking nacional de produção de peixe, o Paraná aparece como o maior produtor, com 154.200 toneladas, seguido de São Paulo, que apesar de ter tido uma redução de 18,7% na produção, ficou em segundo lugar com 69.800 toneladas de peixe.

Já o estado que aparece como menor produtor é o Amapá, com 1.100 toneladas produzidas no ano passado.

O levantamento mostrou ainda que a produção brasileira no setor alcançou 758.006 toneladas de peixes em 2019. O que representa um aumento de 4,9% com relação ao ano anterior, quando foram produzidos 722.560 toneladas.

Diferente do estado do Acre, a tilápia é um dos carros-chefe dos peixes de cultivo no Brasil. Foram 432.149 toneladas em 2019 e outras 287.930 toneladas de peixes nativos.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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