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Brasil

Com aumento das queimadas, 6 cidades do Acre apresentam qualidade do ar abaixo do ideal

Maior índice de poluição atmosférica foi registrado na cidade de Santa Rosa do Purus, com 45 µg/m³. Ideal de acordo com a OMS é de 25 microgramas por metro cúbico.

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Seis cidades do Acre apresentam qualidade do ar abaixo do ideal – Foto: Juan Diaz/arquivo pessoal

Por Alcinete Gadelha

Com o aumento dos focos de queimadas, os níveis de concentração de material particulado no ar também aumentam nesse período do ano. No Acre, seis cidades apresentaram níveis de poluição maior do que o estipulado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como normal, que é de 25 µg/m³.

Dados do relatório da sala de situação de monitoramento hidrometeorológico do Acre, dessa quarta-feira (10), mostram que Porto Walter, Santa Rosa do Purus, Porto Acre, Plácido de Castro, Acrelândia e Rio Branco se encontra nesta categoria, com índices entre 28 e 45 µg/m³.

O maior índice registrado foi na cidade de Santa Rosa do Purus, com 45 µg/m³ e o menor na capital acreana, com 28 µg/m³.

Ainda conforme o relatório, na escala entre 35 e 55 µg/m³ membros de grupos sensíveis podem sofrer efeitos sobre a saúde se ficarem expostos por 24 horas. O público em geral provavelmente não será afetado com 24 horas de exposição.

As médias registradas em todo Acre variam com mínima de 8 µg/m³ a 45 µg/m³ nos pontos de monitoramento.

Em entrevista o professor Foster Brown, disse que a situação pode acentuar e agravar para quem tem problemas respiratórios como asma, ou mesmo sequelas da Covid-19 que estão mais suscetíveis a danos nesse período de pico.

“É preocupante quando está acima de 25, segundo a OMS, que é limite que não pode ser ultrapassada diariamente, então são referências que permitem dizer que estamos com problemas, sim. E pode afetar pessoas com problemas respiratórios e também é preocupante a longo prazo”, disse.

Médias registradas em todo Acre variam com mínima de 8 µg/m³ a 45 µg/m³ nos pontos de monitoramento – Foto: Juan Diaz/arquivo pessoal

Focos de queimadas

Fator responsável pela piora na qualidade do ar, as queimadas continuam aumentando no estado. Até terça foram registrados 1.239 focos, desde janeiro até agosto, com maiores números nas cidades de Feijó (259) e Tarauacá (215).

No acumulado mensal, agosto registrou, em 9 dias, 711 focos de queimadas o que corresponde a mais da metade do que foi registrado ao longo de 7 meses.

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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