Silva destacou a importância do título para os moradores da comunidade, que agora poderão investir com segurança em suas terras. “Já pensou que você não é dono? Agora sim, com esse documento, é como se fosse o CPF da terra. Para mim não tem coisa melhor no mundo, só minha saúde”, concluiu emocionado.
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Com apoio do governo, mais de 100 famílias de Brasileia conquistam o direito à terra e Acre segue avançando na regularização fundiária
A Escola Rural Valéria Bispo Sabala, em Brasileia, foi palco de um momento histórico para dezenas de famílias acreanas nesta segunda, 22. O governador Gladson Camelí cumpriu mais uma etapa do programa de regularização fundiária promovido pelo Instituto de Terras do Acre (Iteracre), com a entrega de 102 Títulos Definitivos Urbanos, incluindo títulos para instituições religiosas e associações de moradores.

Governador esteve presente na entrega de mais de 100 títulos definitivos em Brasileia. Foto: José Caminha/Secom
Com investimento de R$ 600 mil, a ação integra os programas “Minha Terra de Papel Passado” e “Igreja Legal”, que visam garantir segurança jurídica, dignidade e desenvolvimento às comunidades beneficiadas.
Segundo o governador, cada título é o reconhecimento do direito à terra e a realização de um sonho que há décadas era aguardado por muitas famílias.
“Estamos realizando o sonho de milhares de pais e mães de famílias acreanas que, a partir desses títulos definitivos, podem ter um pedaço de terra para chamar de seu. Isso é cidadania e fomento para a nossa economia”, declarou o governador.

Meta do governo é entregar mais de 2,5 mil títulos no Alto Acre, segundo Iteracre. Foto: José Caminha/Secom
Ele também destacou o papel fundamental do Iteracre na condução técnica e social do processo. “Quero agradecer à presidente do Instituto de Terras do Acre, Gabriela Câmara, e a toda a sua equipe pelo empenho em realizar as pesquisas e as documentações para essas entregas”, afirmou.

Governador destaca que entrega de títulos garante justiça social e dá segurança para donos de terra. Foto: José Caminha/Secom
O governador reforçou que essa ação é parte de um esforço contínuo que já passou por outros municípios. “Já estivemos em Plácido de Castro e Acrelândia entregando títulos definitivos. Em toda a história do Acre, nenhum governo entregou tantos títulos definitivos rurais, urbanos e para entidades religiosas como o nosso. Foram milhares nos 22 municípios do estado”, disse Camelí.

Mais de 100 famílias foram beneficiadas com os títulos. Foto: José Caminha/Secom
Em tom firme, o chefe do Executivo estadual reafirmou seu compromisso com a população: “Tenho sido um governador democrático que sempre coloca as pessoas em primeiro lugar e os interesses da população acreana à frente de interesses políticos.”
A cerimônia contou com a presença de autoridades locais e representantes das instituições beneficiadas. O evento é realizado em parceria com o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) e a Prefeitura Municipal de Brasileia, consolidando o compromisso interinstitucional com a transformação social por meio da regularização fundiária.

Durante cerimônia, governador agradeceu a toda equipe governamental. Foto: José Caminha/Secom
A entrega dos títulos definitivos é mais um passo na construção de um Acre mais justo, onde o direito à terra se transforma em oportunidade, estabilidade e esperança para o futuro. A meta do Iteracre é entregar mais de 10 mil documentos somente este mês.
A presidente do Iteracre, Gabriela Câmara, afirmou que a meta definida pelo governador Gladson Camelí para a região do Alto Acre é a entrega de 2.500 títulos de propriedade apenas no mês de setembro.
“Aqui no município de Brasileia, vamos entregar mais de 100 títulos nesta primeira etapa, com investimento de R$ 600 mil”, declarou.
Ela também anunciou que uma segunda etapa está prevista para os próximos meses, contemplando o bairro Eldorado, onde serão entregues mais 408 títulos, com aporte superior a R$ 3 milhões.

Mais ações estão previstas para o Alto Acre, destaca presidente Gabriela Câmara. Foto: José Caminha/Secom
Segundo a presidente, a regularização fundiária tem sido um dos pilares da atual gestão. “Além de garantir segurança jurídica, ela valoriza o imóvel, permite acesso a crédito bancário, possibilita reformas e até a transmissão do bem como herança familiar”, explicou. Para a presidente, esses benefícios são fundamentais para impulsionar a economia local.
O representante dos moradores do KM 26, Sebastião da Silva, conhecido como Poconé, expressou sua emoção ao receber o título definitivo de sua terra após anos de espera. Segundo ele, foram 12 anos de luta pela regularização fundiária. “Eu tenho o sentimento de alegria, porque nós estávamos lutando com esse título aqui há 13 anos. Agora vamos conseguir”, afirmou.
Ele relembrou que, anteriormente, havia recebido um documento sem validade, o que gerava insegurança. “Eu tenho um aqui, que foi entregue, mas não tem validade. Esse agora tem. É uma alegria muito grande para mim e para o pessoal da vila”, disse.

Sebastião espera há mais de 10 anos a regularização da sua terra e o sentimento hoje é de alegria. Foto: José Caminha/Secom
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Sebrae promove evento para conectar artesãos acreanos à lojistas do Sudeste e Nordeste

Evento integra o Projeto Comprador e conta com apoio de parceiros
Nos dias 3 e 4 de novembro, o Sebrae realiza o encontro de negócios do Projeto Comprador, com foco em conectar talentos do Acre a novas oportunidades de mercado. O evento acontece no formato B2B (Business to Business) e conecta 14 lojistas do Sudeste e Nordeste diretamente aos artesãos acreanos.
O Projeto Comprador contou com uma fase anterior, de capacitação com duração de quatro meses, beneficiando mais de 100 artesãos de dez municípios acreanos, incluindo representantes das etnias indígenas Puyanawa, Shanenawa, Apuriã, Huni Kuin e Marubo.
De acordo com o analista do Sebrae no Acre, Aldemar Maciel, o projeto contou com uma metodologia específica desenvolvida para os artesãos. “As capacitações consistem na modelagem de negócios, gestão da produção, precificação e comercialização, preparando o artesão para fazer negócios com esses compradores”, explicou.

A líder indígena Eni Shanenawa destacou sua satisfação em participar da iniciativa para que as pessoas conheçam a ancestralidade do Povo Shanenawa. “Agradeço ao Sebrae por esse momento tão importante em que nós estamos aqui, como indígenas, para mostrar os nossos artesanatos. É de grande importância para nós que as pessoas levem nossos produtos para fora do estado, porque a sociedade vai ter esse conhecimento da importância do artesanato indígena e do artesanato acreano”, disse.
Pela primeira vez no Acre, a representante da Loja do Museu de Arte de São Paulo (MASP), Adélia Borges, destacou as belezas da produção acreana. “Essa bioeconomia que a gente vê aqui é uma produção muito linda, cheia de significados culturais. Cada peça que vemos aqui é um trabalho enorme que o artesão faz. Nós somos uma loja em um museu importante e os produtos acreanos fazem um sucesso enorme, principalmente com os estrangeiros”, destacou.

O encontro conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Rio Branco, Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (SETE), Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ), Universidade Federal do Acre (Ufac), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a GolLog.
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Polícia Civil deflagra Operação “Desmonte 4” e prende 12 integrantes de organização criminosa no Acre e em Mato Grosso
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), deflagrou nesta quinta-feira, 4, a Operação “Desmonte 4”, ação que reforça o combate ao avanço e à estruturação de organizações criminosas no estado. A ofensiva contou com apoio estratégico da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diop) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), além da parceria da Draco da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJCMT).

Ao todo, 12 pessoas foram presas preventivamente, sendo 11 em Rio Branco-AC e uma em Várzea Grande-MT, esta última localizada com apoio das equipes especializadas mato-grossenses. As prisões atingem diretamente uma célula criminosa ligada à expansão territorial da facção criminosa.
Segundo as investigações, o grupo atuava na ampliação do domínio territorial, na realização de cadastros de novos integrantes, além de coordenar invasões em áreas da cidade e organizar a venda de drogas em pontos estratégicos de Rio Branco. As ações tinham como objetivo fortalecer a presença da facção e ampliar sua capacidade de atuação criminosa.
O delegado titular da Draco, Gustavo Henrique da Silva Neves, destacou que as prisões representam mais um importante passo na contenção do avanço da organização criminosa no estado. Segundo ele, o trabalho integrado entre as forças de segurança tem sido determinante para enfraquecer a atuação das facções.

Em coletiva de imprensa, o delegado Gustavo Neves destaca que a Operação Desmonte 4 representa mais um duro golpe contra o crime organizado no Acre. Foto: assessoria/ PCAC
“A Operação Desmonte 4 reflete o esforço contínuo das instituições de segurança pública em desarticular o crime organizado. O compartilhamento de informações e a atuação conjunta são fundamentais para impedir o avanço dessas organizações, que tentam expandir seu território e suas práticas ilícitas”, afirmou o delegado.
A Operação “Desmonte 4” integra as ações da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Renorcrim), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A rede reúne delegados titulares de unidades especializadas em combate ao crime organizado em todo o país, promovendo o trabalho conjunto, a troca de informações e o desenvolvimento de estratégias de inteligência.
A atuação da Renorcrim, por meio da Diop/Senasp, tem como principal objetivo fortalecer o enfrentamento nacional e duradouro ao crime organizado, garantindo respostas rápidas e integradas às ações das facções criminosas, que têm atuação interestadual.

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Americano recém-chegado ao Acre é brutalmente assaltado no Segundo Distrito de Rio Branco

Vítima foi atacada por quatro criminosos, teve documentos e dinheiro roubados e acabou gravemente ferida
Um cidadão norte-americano, identificado como Joseph Thomas Fratantoni, de 43 anos, foi vítima de um assalto seguido de agressão na noite desta quarta-feira (3), no bairro Cidade Nova, no Segundo Distrito de Rio Branco. O homem havia acabado de chegar ao Brasil no mesmo dia, entrando pela fronteira do Acre.
Segundo informações, Joseph foi surpreendido por quatro homens que levaram cerca de R$ 1 mil, além de seu celular e passaporte. Após o roubo, os criminosos passaram a espancá-lo com pedras, chutes e ripas, causando cortes profundos na cabeça e fortes dores na região das costas e costelas. Em seguida, fugiram.

Mesmo ferido, o estrangeiro conseguiu correr até um hotel próximo para pedir socorro. Funcionários acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que realizou os primeiros atendimentos e o encaminhou ao Pronto Socorro de Rio Branco. Ele está estável.
A Polícia Militar fez buscas na região, mas nenhum suspeito foi encontrado. O caso segue em investigação.





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