fbpx
Conecte-se conosco

Cotidiano

Com acumulado de mais de 30 milímetros de chuva em março, Rio Acre volta a passar dos 10 metros em Rio Branco

Publicado

em

Manancial marcou 10,12 metros neste domingo (5), segundo dados da Defesa Civil Municipal, após subida de 34 centímetros em 24 horas.

 

Como previsto pela Defesa Civil Municipal, o nível do Rio Acre voltou a apresentar subida e passou da marca dos 10 metros em Rio Branco. O manancial amanheceu neste domingo (5) com 10,12 metros, após o registro de 12,4 milímetros de chuva nas últimas 24 horas. São 34 centímetros a mais do que o registro das 6h desse sábado (4).

Nos cinco primeiros dias de março choveu um acumulado de 34,6 milímetros na capital acreana, sendo que o esperado para todo o mês é de 270,1 mm. Desde o último dia 20 de fevereiro que o nível do Rio Acre não ultrapassava os 10 metros e seguia em vazante.

“O nível do rio vinha aumentando nos últimos dias, desde quarta-feira [1] que começou a dar esses sinais. Contudo, essa subida está perdendo um pouco de força, está subindo menos de um centímetro por hora, nas últimas 12 horas. Então, ele não deve chegar na cota de alerta [de 13,50m] por esses dias. Além disso, nos outros locais ele está em vazante, que é o caso de Assis Brasil, Brasileia e até mesmo Xapuri. Acreditamos que ele deve até chegar a 11 metros, mas não deve passar disso nesse momento”, disse o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, tenente-coronel Cláudio Falcão.

Em fevereiro, a capital fechou o mês com um acumulado de 485,8 mm de chuva, ou seja, 62,5% a mais que o esperado para aquele mês, que era de 299 mm. Apesar das chuvas intensas, o rio na capital não chegou a atingir a cotas alarmantes, apesar de ter deixado a Defesa Civil Municipal em alerta. Para março, a previsão é ainda de chuvas intensas e de um possível transbordamento do manancial.

“A gente continua naquela expectativa de que, dado as condições climáticas futuras, estamos só no início do mês de março, o rio possa chegar à cota de alerta ou até ultrapassar a cota de transbordamento. Lembrando que a pior inundação que tivemos aconteceu na segunda quinzena de março. É uma situação muito incerta, e por isso estamos sempre preparados, nosso plano de contingência novamente foi acionado nesse sábado [4] e vamos continuar assim até, pelo menos, o término de março”, concluiu.

Com as fortes chuvas de fevereiro, foram registradas enxurradas pela capital acreana, sendo que no dia 18, ruas ficaram alagadas e 500 casas foram atingidas. Os atendimentos da Defesa Civil de Rio Branco às famílias atingidas levaram uma semana.

Inmet alerta para temporal em todo o Acre neste domingo (6) — Foto: Reprodução/Inmet

Inmet alerta para temporal em todo o Acre neste domingo (6) — Foto: Reprodução/Inmet

Alerta do Inmet

 

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou neste domingo (5) mais um alerta de temporal para todo o Acre.

O aviso é válido até às 10h desta segunda-feira (6). Pode ocorrer chuva entre 30 e 60 milímetros por hora ou até 100 milímetros no dia, com ventos intensos de 60 a 100 quilômetros por hora. Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Instruções:

  • Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda).
  • Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.
  • Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

 

Áreas de risco

 

A Defesa Civil de Rio Branco estima que, atualmente, cerca de 14 mil pessoas moram em áreas consideradas de risco hidrológico e geológico na capital acreana. O levantamento foi feito a pedido do g1.

Essas áreas estão sujeitas a eventuais desastres e podem, por exemplo, sofrer com tragédias causadas por fortes chuvas como deslizamentos, enxurradas e enchentes.

Comentários

Continue lendo

Cotidiano

Após palestra em escola, jovem denuncia sofrer estupro desde os 7 anos em Tarauacá

Publicado

em

Durante o evento, a vítima teve coragem de relatar anos de abusos sofridos, desde os 7 anos de idade, por parte do padrasto. Ela revelou que, apesar de ter contado à mãe sobre os abusos

Com base nas provas obtidas, a Justiça expediu o mandado de prisão, que foi cumprido pela equipe policial hoje. Foto: cedida

Com Juruá Comunicação 

Sebastião da Silva do Carmo, acusado de estupro de vulnerável contra sua enteada, de 13 anos, foi preso nesta segunda-feira, 2, pela Polícia Civil de Tarauacá. Segundo a polícia, ele abusava da menina desde que ela tinha 7 anos.

As investigações começaram após uma palestra educativa realizada na Escola Rosaura Mourão da Rocha. Durante o evento, a vítima teve coragem de relatar anos de abusos sofridos, desde os 7 anos de idade, por parte do padrasto. Ela revelou que, apesar de ter contado à mãe sobre os abusos, não recebeu o apoio necessário, e os crimes continuaram ocorrendo.

O Conselho Tutelar foi acionado e a vítima recebeu apoio e encaminhamento para exames periciais. Com base nas provas obtidas, a Justiça expediu o mandado de prisão, que foi cumprido pela equipe policial hoje.

Sebastião agora está à disposição do Poder Judiciário e responderá pelo crime hediondo de estupro de vulnerável, previsto no Art. 217-A do Código Penal.

“A Polícia Civil do Acre reafirma sua dedicação na apuração de crimes dessa gravidade, garantindo que os culpados sejam responsabilizados. Se você ou alguém que conhece é vítima de abuso, denuncie! Sua informação pode salvar vidas. Ligue para o 181 ou procure a Delegacia mais próxima. Estamos atentos e prontos para agir contra qualquer forma de violência. Juntos, construímos um Acre mais seguro e justo”, citou o delegado Ronério Silva.

Comentários

Continue lendo

Cotidiano

Caso Géssica: relembre os desdobramentos um ano após enfermeira ser morta em ação policial no Acre

Publicado

em

Géssica Melo de Oliveira tinha 32 anos quando foi morta a tiros, em 2 de dezembro de 2023, por dois PMs, após furar um bloqueio policial. Caso de repercussão é rodeado de polêmicas e acusados seguem em prisão domiciliar.

Caso Géssica: morte de enfermeira durante perseguição policial completa 1 ano no Acre. Foto: Renato Menezes

No dia 2 de dezembro de 2023, a enfermeira Géssica Melo de Oliveira, de 32 anos, foi assassinada ao furar um bloqueio policial em Capixaba. O caso começou com uma acusação da polícia de que Géssica estava armada em seu carro e chegou ao indiciamento de dois policiais militares.

Géssica foi seguida por uma viatura da Polícia Militar (PM-AC) até Senador Guiomard, na BR-317, onde morreu após ser baleada. Após a morte, a polícia divulgou ter achado uma pistola 9 milímetros, restrita das forças armadas, jogada próximo do local do acidente. A família negou que fosse de Géssica. Durante as investigações, ficou comprovado que a arma não pertencia à vítima e nem possuía seu DNA.

Exatamente um ano após o caso, Gleyson Costa de Souza e Cleonizio Marques Vilas Boas, que respondem por homicídio duplamente qualificado e fraude processual, estão em prisão domiciliar.

Quem são os acusados?

Gleyson Costa de Souza e Cleonizio Marques Vilas Boas foram denunciados por homicídio duplamente qualificado e fraude processual. Foto: Arquivo/PM-AC

Em julho, os policiais militares Gleyson Costa de Souza e Cleonizio Marques Vilas Boas foram denunciados por homicídio duplamente qualificado e fraude processual. A qualificadora, segundo o Ministério Público (MP-AC), foi a morte por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Ainda na denúncia, o órgão pediu a prisão cautelar dos agentes, a perda do cargo público e o pagamento de indenização de R$ 100 mil à família da vítima. A denúncia foi recebida pela Justiça no dia 28 de junho.

A dupla já havia sido indiciada pela Polícia Civil no dia 17 de junho, após sete meses de investigação. O indiciamento contra Vilas Boas e Souza foi por homicídio qualificado, na forma tentada e consumada, e fraude processual. Vilas Boas foi denunciado por um outro homicídio, contra o adolescente Álvaro Praxedes Santana, ocorrido no dia 1º de outubro de 2020, em Brasiléia, interior do Acre. No entanto, por falta de provas suficientes, a Justiça arquivou o processo.

A Justiça decretou a prisão preventiva da dupla ainda no dia 2 de dezembro de 2023. Em julho deste ano, eles conseguiram decisão favorável e seguem em prisão domiciliar.

Veja abaixo o indiciamento de cada um:

  • Cleonizio Marques Vilas Boas – indiciado por homicídio qualificado por recurso que impossibilitou a defesa da vítima, por motivo fútil e fraude processual
  • Gleyson Costa de Souza – indiciado por tentativa de homicídio qualificado por recurso que impossibilitou a defesa da vítima, por motivo fútil e fraude processual

Para a defesa dos agentes, eles se depararam com uma pessoa armada, em um carro com vidros escuros e em alta velocidade. Silva ressalta que a morte de Géssica é lamentável, mas que a ação letal foi necessária para evitar a perda de outras vidas na pista.

“O resultado da perícia é açodado, despedido de base científica crível, cheia de ilações, conjecturas, termos abstratos e conclusões permeadas em hipóteses ou probabilidades, sem que haja elemento probatório irrefutável. As meras deduções não podem colocar em dúvida a ação policial praticada por militares que ostentam comportamento disciplinar irretocável nas suas carreiras”, acrescentou o advogado.

Laudo pericial mostra que veículo foi atingido 13 vezes por tiros de fuzil. Foto: Reprodução

O que as investigações apontam?

A investigação do Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC) apresentou provas de DNA que comprovam que a arma encontrada no local da perseguição não era de Géssica. De acordo com o laudo de perícia criminal da Polícia Civil do Acre (PCAC), o DNA encontrado na arma não é compatível com o DNA da Géssica, e foram encontrados traços genéticos masculinos na estrutura da arma, carregador e munições.

Um laudo pericial criminal feito pelo Departamento de Polícia Técnico-científica, da Polícia Civil do Acre (PCAC) revelou ainda que o carro que Géssica dirigia foi atingido por 13 disparos.

A investigação do MP conclui que houve indícios do crime de homicídio doloso, com intenção de matar, aliado ao crime de fraude processual, após os policiais inserirem uma pistola no local do ocorrido, dizendo pertencer à vítima. A possível fraude processual também ficou evidenciada pelo fato de os familiares da vítima terem demonstrado não haver qualquer indícios de que houve capotamento no veículo da enfermeira.

Imagens obtidas mostram o início da perseguição ao carro de Géssica por uma equipe da PM-AC de Capixaba na área urbana da cidade. Depois, há imagens da perseguição fora de Capixaba pela mesma equipe policial.

Walisson dos Reis Pereira, advogado da Géssica, afirma que os policiais mentiram, não houve confronto e eles mataram a mulher.

Portanto, as investigações apontam, até o momento, que a arma encontrada no local não tinha o DNA de Géssica e foi implantada próximo ao carro da enfermeira pelo sargento Cleonizio Vilas Boas. Por conta disso, o MP-AC também denunciou o PM por porte ilegal de arma.

“Eles plantaram aquela arma no local do crime para acusar e justificar a conduta criminosa a qual tiveram, de matar a enfermeira, mãe de três filhos, de 3, 6 e 9 anos, que nunca mais terão o carinho da mãe. É um absurdo que policiais militares usem o aparato do Estado para matar pessoas”, pontuou o advogado da família da enfermeira.
Quem era Géssica?

Géssica Oliveira foi morta por policiais atingida por 2 tiros em dezembro do ano passado. Foto: Arquivo pessoal

A enfermeira morava no bairro Jorge Lavocat, em Rio Branco e tinha depressão. Oliveira relembra que, cerca de 25 dias antes do caso, a irmã teve uma recaída e teve um surto.

O irmão dela, José Nilton de Oliveira afirmou também que o carro usado por Géssica está no nome de uma amiga dela, que inclusive é médica e a atendeu no hospital de Senador Guiomard.

“O carro era da Géssica, mas estava no nome da Fabíola, não tinha transferido ainda. Eram amigas, tinha comprado esse carro há algum tempo”, complementou.

José Nilton diz que amigos e familiares estão revoltados com tudo que aconteceu. “Uma menina que não fazia mal a ninguém, trabalhava e batalhava para ajudar a pagar o salário deles. Ceifaram a vida da minha irmã, não podemos deixar que iss

Enfermeira teria tido um surto e saiu dirigindo em alta velocidade; Géssica deixa três filhos, todos menores de idade. Foto: Arquivo pessoal

Comentários

Continue lendo

Cotidiano

Brasileirão: veja as chances de rebaixamento após a 36ª rodada

Publicado

em

Fluminense e Athletico Paranaense empataram na briga contra o Z-4

Fluminense e Athletico Paranaense empataram em 1 a 1 no Brasileirão. Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC)

Com Lance!

A 36ª rodada do Brasileirão chegou ao fim neste domingo (1º) com atualização nas chances de rebaixamento dos clubes. Red Bull Bragantino empatou com o Cruzeiro, assim como o Fluminense, que ficou no 1 a 1 com o Athletico Paranaense. Veja as probabilidades de queda, segundo o site “Infobola”:

De acordo com o portal do matemático Tristão Garcia, tanto Red Bull Bragantino (18º) quanto Criciúma (17º) têm 82% de chances de rebaixamento no Brasileirão. Ambos somam 38 pontos, na zona da degola. Atlético-GO e Cuiabá já caíram para a Série B.

Com 40 pontos, o Fluminense tem 26% de chances de rebaixamento, na 16ª posição. Juventude (42 pontos) tem 5%; Athletico Paranaense (42), 4% e Atlético-MG (44), 1%. Com os resultados da rodada, Vasco (44 pontos), Grêmio (44) e Vitória (45) não têm mais chances matemáticas de queda.

Veja os próximos jogos dos clubes ainda com chances de queda:
37ª rodada
– Vasco x Atlético-MG
– Criciúma x Flamengo
– São Paulo x Juventude
– Fluminense x Cuiabá
– Athletico Paranaense x Red Bull Bragantino
38ª rodada
– Juventude x Cruzeiro
– Red Bull Bragantino x Criciúma
– Atlético-MG x Athletico Paranaense
– Palmeiras x Fluminense
Chances de título no Brasileirão

Fortaleza e Internacional, que começaram a rodada ainda com chances de título no Brasileirão, agora não podem mais ser campeões. O Tricolor perdeu para o Vitória, enquanto o Colorado foi derrotado pelo Flamengo. Líder com 73 pontos, o Botafogo tem 79% de chances de título, enquanto o Palmeiras, com 70, tem 21%. Nas próximas rodadas, o Alvinegro encara Internacional e São Paulo, enquanto o Alviverde duela contra Cruzeiro e Fluminense.

Na briga contra o Z-4, Red Bull Bragantino empatou com o Cruzeiro. Foto: Joisel Amaral

Comentários

Continue lendo