Brasil
Com ações que tornam Acre um ambiente propício para negócios, governo quer bater recorde de exportações até o fim do ano
A área plantada é de 65.225 hectares. O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) mostra que o Acre está entre os oito estados com as principais variações absolutas positivas na estimativa da produção entre maio e junho, tendo o quarto maior aumento do país.

O aumento da produção foi de 6.717 toneladas – uma variação de 3,3%. Para junho, a estimativa ficou em 194.768 toneladas, enquanto no mês anterior a produção estimada era de 188.597 toneladas.
Expansão de diálogos, ampliação de empregos e uma parceria cada vez mais fortalecida com o setor privado. Essa tem sido a receita da gestão de Gladson Cameli para impulsionar os negócios no estado acreano e melhorar os índices de desenvolvimento econômico, social e sustentável. A semana no estado termina com um saldo de importantes movimentações econômicas e o titular da Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia do Acre (Seict), Assurbanípal Mesquita, prevê ultrapassar o recorde de exportações até o fim do ano.
Dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços na última quinta-feira, 4, mostram que a balança comercial no Acre, no primeiro semestre deste ano, fechou com com superávit de 46 milhões de dólares, superando o valor total de exportações registrado durante todo o ano de 2023.
As exportações, segundo os dados, somaram 48,6 milhões de dólares, enquanto as importações somaram 2,6 milhões de dólares. Já em 2023, o valor total de exportações foi de 45,8 milhões de dólares. Entre os principais destinos dos produtos estão Peru, Espanha, Emirados Árabes e China. A soja foi o principal produto exportado, figurando 44% no valor total, seguido da carne suína, com parcela de participação em 18% e também carne bovina, 10%.
O governador Gladson Cameli reforçou que tem priorizado uma gestão plural, de mãos dadas com todos os setores e instituições envolvidos no desenvolvimento do estado.
“O que sempre falo é que não se faz gestão sozinho. Os números são o resultado do que tenho cobrado da minha equipe, que é colocar o Acre no topo, em primeiro lugar, sendo protagonista em diferentes áreas. E fomentar o setor privado é sinônimo de emprego, aumento do poder de compra e qualidade de vida da população”, pontuou.
Apesar de, na avaliação de Cameli, os números apontarem avanço, o foco continua sendo alavancar ainda mais esses índices.
“O que cobro do serviço público é qualidade. Então, os planos são continuar estreitando relações, fortalecendo diálogos e, mais do que nunca, agir. Só as ações impactam nesses indicadores que temos comemorado nos últimos anos, graças à união de toda minha equipe.”
Na avaliação do secretário Assurbanípal Mesquita, esse é o impacto de ações e medidas que têm sido tomadas no governo Gladson Cameli. “Esses números para nós não são surpresa. O setor empresarial do Acre vem acreditando no Estado, investindo, ampliando os seus negócios, e o resultado é ampliação da geração de empregos. Nesse sentido, o setor produtivo tem prosperado e consequentemente tem vendido mais”, destacou, ao reforçar que o número é resultado do esforço conjunto da parte do governo do Acre de criar um ambiente favorável aos negócios.
A produção agrícola tem sido um dos setores em ascensão. Como demonstra a balança comercial, a soja é um dos produtos mais exportados e os números são reforçados também pelos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A área plantada é de 65.225 hectares. O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) mostra que o Acre está entre os oito estados com as principais variações absolutas positivas na estimativa da produção entre maio e junho, tendo o quarto maior aumento do país.
Com relação à estimativa de maio, o aumento da produção foi de 6.717 toneladas – uma variação de 3,3%. Para junho, a estimativa ficou em 194.768 toneladas, enquanto no mês anterior a produção estimada era de 188.597 toneladas.
As maiores produções seguem sendo de mandioca (469.755 toneladas), seguidas do milho, com 126.012 toneladas, tendo, inclusive, registrado um aumento de 7,6% em comparação com o mês anterior.
“Temos que destacar ainda o agronegócio do Acre, que desde o começo do governo Gladson Cameli, com a liberdade de produzir, tem tido o apoio estrutural de base, como licenciamento e incentivos para a produção. Eu acho que hoje esses números de produção têm sido ampliados. Estamos colhendo frutos de um trabalho de médio prazo que vem sendo feito, de preparação do ambiente de negócios, criação de incentivos, estímulo ao setor empresarial e tudo mais”, destacou Mesquita.
Economia
Pelo quarto mês consecutivo, o Acre manteve saldo positivo na geração de empregos e consolidou 4.194 novos postos de trabalho entre janeiro e maio, segundo os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Em maio, foram 924 novas vagas, configurando assim um estoque de 108.043 vínculos de emprego ativos.
“O governo tem colocado o Acre em evidência no panorama internacional, tanto do ponto de vista do seu desempenho nas questões ambientais e também nas questões produtivas. Então, o governo do Gladson Cameli tem potencializado o Acre como um estado que produz e que preserva uma área, tendo como base o desenvolvimento sustentável, respeitando o meio ambiente e os princípios da sustentabilidade. Isso tem colocado o Acre em evidência e em destaque, atraindo mais olhares para o nosso estado”, observa.
Nesta semana, o Acre foi palco de encontros importantes, resultando em um acordo firmado entre os governos do Acre, Rondônia e os departamentos de Pando e Beni (da Bolívia) e Madre de Dios e Puno (do Peru), para a integração e fortalecimento da Rota de Integração Sul-Americana Quadrante Rondon. O ato é resultado dos trabalhos do Encontro Trinacional da Integração, realizado em Rio Branco na terça e quarta-feira, 9 e 10.
Já em Cruzeiro do Sul, a Seict, em parceria com a Dom Porquito, a Assembleia Legislativa do Estado e a Prefeitura Municipal, promoveu o Encontro de Negócios Cadeia Produtiva da Suinocultura Juruá.
Grupos de trabalho debateram eixos econômicos, sociais, culturais, turísticos, ambientais, de infraestrutura física, setor energético, segurança e também de gestão e governança do processo.
Comparando os primeiros seis meses de 2023, o incremento de exportação de carne suína foi de 468,2%. Um total de 8,6 milhões de dólares exportados esse ano. Ainda de acordo com projeções do Comex Star, a exportação de carne suína deve se ampliar até o fim de 2024, com o fim das safras de castanha e soja.
“Nos primeiros seis meses, superamos a exportação de 2023, então agora temos seis meses para bater a marca do ano de 2022, que foi o ano mais promissor em número de exportações em dólares. Nosso objetivo é atingir 60 milhões de dólares em exportações este ano”, projeta Mesquita.
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Senado aprova novo Código Eleitoral com voto impresso e cota de 20% para mulheres
Texto-base aprovado na CCJ inclui polêmicas como quarentena para militares e redução de prazos da Ficha Limpa; projeto segue para o plenário com prazo até outubro para valer em 2026

Para que as novas regras entrem em vigor nas eleições de 2026, o Congresso precisa concluir a tramitação até outubro deste ano. Foto: captada
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (20) o texto-base do novo Código Eleitoral, que atualiza e consolida as normas eleitorais brasileiras com mudanças significativas.
O projeto inclui a obrigatoriedade do voto impresso para auditoria (medida já considerada inconstitucional pelo STF), estabelece uma cota mínima de 20% de cadeiras legislativas para mulheres e impõe quarentena de um ano para militares e juízes que queiram disputar eleições.
O relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI), recuou em propostas de endurecimento de punições para fake news para obter apoio, mas a oposição conseguiu incluir o voto impresso por 14 votos a 12. Pela proposta, o comprovante de votação físico deverá ser implementado na eleição seguinte à sanção da lei. Outro ponto polêmico é a alteração na Lei da Ficha Limpa, reduzindo o tempo de inelegibilidade para condenados por crimes como abuso de autoridade e infrações eleitorais.
O projeto agora segue para votação no plenário do Senado. Como sofreu alterações, precisará retornar à Câmara dos Deputados antes de seguir para sanção presidencial. Para que as novas regras valham nas eleições de 2026, o Congresso precisa concluir a tramitação até outubro deste ano, num corrida contra o tempo que envolve debates sensíveis sobre segurança do voto e representatividade.
O projeto teve origem na Câmara dos Deputados
A proposta contém 898 artigos, que substituem:
- o Código Eleitoral;
- a Lei 6.091, de 1974 (que trata do transporte gratuito de eleitores residentes em zonas rurais em dias de eleição);
- a Lei de Inelegibilidade;
- a Lei dos Partidos Políticos;
- a Lei das Eleições;
- a Lei 9.709, de 1998 (que dispõe sobre plebiscito, referendo e iniciativa popular);
- a Lei 14.192, de 2021 (que visa combater a violência política contra a mulher).
Uma das principais novidades é a regulação da auditoria informática eleitoral, tema que adquiriu importância nas eleições de 2022. O projeto assegura a diversas instituições o direito de fiscalização e de auditoria contínua nos códigos-fonte, softwares, sistemas eletrônicos de biometria, votação, apuração e totalização dos votos.
O projeto agora segue para votação no plenário do Senado. Como sofreu alterações, precisará retornar à Câmara dos Deputados antes de seguir para sanção presidencial. Para que as novas regras valham nas eleições de 2026, o Congresso precisa concluir a tramitação até outubro deste ano, num corrida contra o tempo que envolve debates sensíveis sobre segurança do voto e representatividade.

Com a aprovação na CCJ, o projeto segue para votação no plenário do Senado. Como sofreu alterações, precisará retornar à Câmara dos Deputados antes de ser sancionado pelo presidente Lula. Foto: captada
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Pesquisas eleitorais impulsionam Mailza Assis a 18% em cenário sem Bocalom para 2026
Vice-governadora comemora salto de 4% para 14% em intenção de voto durante cerimônia no Iapen; em simulação sem prefeito de Rio Branco, percentual sobe para 18%

‘Me faz muito feliz’, diz Mailza ao comentar disparada em pesquisas para o Governo. Foto: arquivo
A vice-governadora Mailza Assis (PP) comemorou publicamente nesta quarta-feira (20) a expressiva evolução de suas intenções de voto em pesquisas eleitorais para o governo do Acre em 2026. Durante a posse de novos servidores do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), no auditório do Detran, a vice-governadora reagiu aos números que mostram seu crescimento de 4% para 14% – percentual que salta para 18% em cenários sem a presença do prefeito Tião Bocalom (PL).
“Muito bom, a pesquisa é uma informação, uma ciência que estuda todo o cenário de opinião da população. Então esse crescimento me faz muito feliz”, declarou Mailza, atribuindo o avanço ao reconhecimento do seu trabalho pela população. “Quero agradecer à população que está depositando uma confiança em mim que eu preciso devolver em trabalho para a gestão do nosso estado”.
O momento político da vice-governadora ganha força após a recente formalização da federação entre União Brasil e Progressistas (União Progressista), que já a projeta como candidata natural da aliança. A cerimônia de posse no Iapen, que contou com presença de autoridades estaduais e familiares, serviu como palco para a manifestação estratégica diante da crescente projeção eleitoral.
Declaração de Mailza Assis:
“Muito bom, a pesquisa é uma informação, uma ciência que estuda todo o cenário de opinião da população. Então esse crescimento me faz muito feliz e eu quero agradecer à população que está reconhecendo o meu trabalho e depositando uma confiança em mim que eu preciso devolver em trabalho para a gestão do nosso estado”
Cenários pesquisados:
Com Tião Bocalom na disputa: Mailza aparece com 14%
Sem Tião Bocalom: Percentual sobe para 18%
A declaração foi dada durante evento no auditório do Detran, que reuniu autoridades estaduais e familiares dos novos servidores do sistema penitenciário acreano. Mailza aproveitou o espaço público para agradecer o apoio popular e reforçar seu compromisso com a gestão estadual.
O que observar:
O crescimento de Mailza consolida-a como opção viável na sucessão estadual
A ausência de Bocalom potencializa sua força eleitoral
Seu discurso foca em reconhecimento por trabalho e devolução de confiança através de gestão
A vice-governadora está se tornando uma peça-chave no tabuleiro político de 2026?
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Fábio Rueda presidente do União Brasil no Acre confirma saída do governo Lula após federação com Progressistas
Presidente estadual da sigla, Fábio Rueda, anuncia que partidos deixarão governo federal e projetam candidaturas próprias em 2026; no Acre, federação deve definir nome ao governo

Questionado sobre o futuro dessa federação no Brasil e no Acre, Rueda foi lacônico: “Vamos entregar o melhor para o Brasil e para o Acre em 2026”. Foto: captada
O presidente do União Brasil no Acre, Fábio Rueda, confirmou que a federação partidária entre UB e PP, formalizada na terça-feira (19) em Brasília, marcará a saída definitiva dos dois partidos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Rueda, que também ocupa a Secretaria de Representação do Estado em Brasília, evitou detalhes, mas adiantou que a aliança trabalhará para “entregar o melhor para o Brasil e para o Acre em 2026”.
A declaração reforça a movimentação da nova força política – que reúne 109 deputados federais e 15 senadores – em direção a uma oposição coordenada ao Planalto e a definição de candidaturas próprias nas eleições majoritárias do próximo ano. No Acre, a federação já tem como pré-candidata ao governo a vice-governadora Mailza Assis (PP), mas a decisão final sobre o nome dependerá de negociações com o PL e outras legendas.
Rueda manteve tom estratégico ao não mencionar nomes ou eventuais alianças nacionais, mas deixou claro o distanciamento do governo petista. A saída de pastas ministeriais tende a aprofundar a reorganização do centrão no Congresso, com a União Progressista (UPb) se consolidando como principal bloco de oposição. No estado, a federação controla estruturas-chave, incluindo a Secretaria de Representação em Brasília, articulada pelo próprio Rueda.
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