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Coluna da Maria Coutinho

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O Brasil…

…já ultrapassa a marca de 400 mil mortes por covid-19. A caminho da terceira onda de infecção, falta vacina e entendimento para resolver a crise sanitária. Em meio ao fogo cruzado das lideranças políticas estão milhares de mortos.

O luto dos brasileiros…

…é doloroso. O precário sistema de saúde compromete o atendimento, e o caminho para quem depende dos serviços é tortuoso.

Hospital sobrecarregado.

A demanda no hospital do Alto Acre é crescente. As queixas de insatisfação sobre o acolhimento nos postos são constantes. A exaustão física dos profissionais de saúde é evidente e emocionalmente pesada.

Hospital regional Raimundo Chaar em Brasiléia — Foto: Alexandre Lima/Arquivo pessoal

É preciso escutar…

…a comunidade para melhorar o atendimento ao paciente. É hora de viabilizar o enfrentamento à pandemia com parcerias respeitosas. Os Centros de saúde estão inseridos na comunidade, mas a saúde municipal está devendo ações efetivas e resolutivas. Não baixar a guarda é necessário para respostas positivas.

Novas variantes da Covid 19…

…circulam no Brasil e as dificuldades aumentam. Essa batalha exige combatentes ajustados. As campanhas educativas nas rádios, internet e fiscalização intensa nos comércios são necessárias. Não negligenciar a saúde é salvar vidas.

A desigualdade…

…social ficou evidente a partir da pandemia. O caos ficou maior com o desemprego e a inflação galopante. Sem trabalho, sem comida, sem amparo e no abismo, esse é o raio x do brasileiro.

Educação escolar.

Com a pandemia as escolas se adaptaram à nova realidade garantindo a continuidade do ensino, mas as dificuldades no Acre são gigantescas. No alto Acre a internet é produto de luxo, e precário são os acessos ao conteúdo. É impossível não comprometer a aprendizagem acadêmica.

Os estudantes.

Essa crise sanitária mostrou as faces sombrias do Brasil. Crianças e adolescentes que tinham como vínculo escolar a fome e a necessidade, desconhece outra razão para continuar a estudar.

A merenda servida…

…era a única garantia de alimentação diária e o incentivo a permanência de muitos na escola. Somos filhos de um país que constrói seu futuro com barrigas vazias. Hoje, não há como esconder a cruel desigualdade social.

O que está sendo feito…

…no Alto Acre para garantir a alimentação aos estudantes carentes e estimular a não evasão escolar?

Saúde mental

A pandemia fez o planeta refém do distanciamento, tristeza, angustia, incerteza e grande número de mortes prematuras. Destruiu sonhos e fragilizou a saúde mental. Despertou sentimento de impotência e de vulnerabilidade. A instabilidade emocional em muitos, beira a loucura.

Estress

A exposição prolongada ao estres pode levar a problemas de saúde mental. Com a pandemia veio maiores queixas de depressão, transtorno do pânico, pensamentos suicidas, etc. O cansaço mental e as transgressões também se multiplicaram e com eles as dores.

O luto

Sem o ritual da despedida as dores se agravam.  O abraço, o carinho continua adiado enquanto a saudade aumenta. O caminho está longo com feridas abertas porque ficamos órfãos de parentes, amigos e da liberdade.

Reação exagerada

A dificuldade em lidar com os medos tem levado muitas pessoas a negar a gravidade da pandemia.  Os boicotes às medidas preventivas geram conflitos porque viver a realidade passa a ser dolorosa, mostrar sensibilidade é quase impossível.

A vida continua

Somos a geração refugiada no desespero, experiência que não nos torna melhor. Juntos estamos passando por uma crise sanitária mundial. Senão somamos responsabilidades para construir saídas favoráveis, permanecemos ensaiando SER HUMANO.

 

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Igarapés transbordam após mais de 10 horas de chuva e deixam comunidades isoladas no interior do Acre

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Registro mostra ramal impossível de trafegar devido o transbordamento à’pós muitas horas de chuva.

Cheias interditam ramais em Sena Madureira e Brasiléia; Defesa Civil monitora elevação do Rio Acre e mantém equipes em prontidão

Após mais de nove horas de chuvas intensas que atingiram praticamente todo o Acre, além de áreas da Bolívia e do Peru, igarapés transbordaram em diversas regiões do estado e causaram transtornos a comunidades rurais, deixando ramais intransitáveis e famílias isoladas.

Em Sena Madureira, o igarapé Xiburema, localizado na zona rural do município, transbordou na tarde desta sexta-feira (26) e interrompeu completamente o tráfego no ramal do quilômetro 40. A ponte que garante o acesso à comunidade ficou submersa, impossibilitando a passagem de veículos, motocicletas, pedestres e até animais.

Vídeos enviados por moradores à reportagem mostram a força da correnteza no local. Segundo relatos, a única forma de atravessar seria por meio de embarcação, mas o risco é considerado alto devido à intensidade da água. “A correnteza está muito forte e a ponte sumiu debaixo d’água. É perigoso tentar passar”, afirmou um morador.

Igarapé Xiburema, localizado na zona rural do município de Sena Madureira

Com a via interditada, diversas famílias ficaram ilhadas e sem acesso à BR-364, principal ligação com a área urbana do município.

Situação semelhante foi registrada em Brasiléia, no ramal do Jarinal, com acesso pelo km 5 da BR-317. O igarapé da região transbordou e deixou o trecho praticamente intransponível. Em um dos vídeos, moradores tentam atravessar com uma motocicleta que acaba tendo o motor invadido pela água. Em outra gravação, um colono montado a cavalo desiste de atravessar para não colocar a própria vida e a do animal em risco.

As chuvas intensas também vêm provocando impactos no campo, com ramais intrafegáveis, comunidades isoladas e prejuízos à produção rural. O excesso de água dificulta o acesso às propriedades, impede o escoamento da produção e pode afetar o abastecimento e os preços de alimentos na capital.

Monitoramento dos rios

Dados da Defesa Civil Municipal apontam que o volume de chuva registrado em Rio Branco nas últimas 24 horas foi de 44,40 milímetros, contribuindo para a elevação do nível do Rio Acre. Monitoramento da plataforma “De Olho no Rio”, da Prefeitura, indicou que o manancial atingiu 10,19 metros por volta das 10h45 desta sexta-feira, acompanhando o grande volume de chuvas acumuladas ao longo de dezembro, que já ultrapassou a média prevista para todo o mês.

O Sistema de Hidro-Telemetria da Rede Hidrometeorológica Nacional informou que, até as 18h (horário do Acre), o nível do Rio Acre manteve-se relativamente estável em alguns pontos, apesar das chuvas mais intensas terem ocorrido principalmente nas zonas rurais.

No posto da Aldeia dos Patos, acima do município de Assis Brasil, o nível registrado às 18h foi de 3,57 metros — três centímetros abaixo da marca registrada quatro horas antes, que era de 3,60 metros.

Já em Rio Branco, no mesmo horário, o Rio Acre ultrapassava os 12 metros, com elevação rápida em poucas horas, impulsionada pelo grande volume de água trazido pelos afluentes que deságuam na região.

A Defesa Civil permanece em estado de alerta, com equipes em prontidão, monitorando famílias em áreas de risco e prestando apoio às comunidades atingidas.

Novas informações poderão ser divulgadas a qualquer momento.

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Apenas Brasiléia e Rio Branco estão aptas a receber recursos do governo federal por estarem adimplentes no CAUC

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Dos 22 municípios do Acre, 20 estão impossibilitados de receberem recursos do governo federal por não cumprirem recomendações do Sistema de Informações sobre Requisitos Fiscais (CAUC).

Apenas Brasiléia e Rio Branco estão adimplentes com esse sistema, atendendo a todas as exigências legais para a celebração de convênios e o recebimento de transferências voluntárias de recursos da União.

Fruto de um trabalho técnico e bem elaborado, Brasiléia voltou a adimplência, depois de anos nessa batalha, o que deixou o prefeito Carlinhos do Pelado bastante animado. “Fechar o ano com o município totalmente regular no CAUC, além de conquistar o Selo Ouro de Transparência e uma certificação nacional em governança, demonstra que estamos no caminho certo. Isso é fruto de muito trabalho, organização e compromisso da nossa equipe com o dinheiro público e com a população de Brasiléia”, afirmou o gestor.

O CAUC é um sistema informatizado, de acesso público e atualização diária, que reúne informações sobre o cumprimento de requisitos fiscais necessários para que estados e municípios possam receber transferências voluntárias da União. Ele consolida dados financeiros, contábeis e fiscais em um único documento, facilitando a verificação da regularidade dos entes federativos.

Entre os pontos avaliados estão o cumprimento dos limites constitucionais e legais, as obrigações de transparência, o adimplemento na prestação de contas de convênios e a regularidade financeira, regularidade no pagamento de precatórios, transparência da execução orçamentária, adoção do SIAFIC, aplicação correta dos recursos do Fundeb do município, dentre outros.

A regularidade no CAUC garante que os municípios continuem aptos a captar recursos, firmar parcerias e investir em áreas essenciais como saúde, educação, infraestrutura e assistência social. É um trabalho contínuo, que exige atenção diária e integração entre as secretarias em favor da gestão como um todo.

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Polícia Civil prende dois suspeitos pela morte do jornalista Moisés Alencastro em Rio Branco

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Primeiro a ser detido foi Antônio de Souza Morais, de 22 anos, estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Crime ocorrido no fim de semana teve repercussão estadual; polícia aponta motivação passional e segue investigando a dinâmica do assassinato

A Polícia Civil do Acre prendeu os dois principais suspeitos envolvidos no assassinato do ativista cultural e jornalista Moisés Alencastro, encontrado morto em seu apartamento na noite da última segunda-feira (22), em Rio Branco. O crime ocorreu no domingo (21), mas só foi descoberto após uma amiga registrar boletim de ocorrência informando o desaparecimento da vítima.

Moisés Alencastro foi encontrado morto na segunda-feira (22) no apartamento onde morava — Foto: Arquivo pessoal

Diante da ausência de contato, amigos foram até o imóvel, arrombaram a porta e encontraram Moisés deitado sobre a cama, já sem vida. A cena apresentava sinais claros de violência, levantando de imediato a suspeita de homicídio.

Durante as diligências iniciais, a Polícia Civil localizou o veículo da vítima abandonado no bairro São Francisco, na parte alta da capital, o que reforçou as investigações e auxiliou na identificação dos envolvidos.

No início da semana, a polícia deteve o primeiro suspeito, na casa de quem foram encontrados objetos pessoais pertencentes à vítima. O nome não foi divulgado para não comprometer o andamento do inquérito.

Na madrugada desta quinta-feira (25), Antônio de Souza Morais, de 22 anos, se entregou à polícia após ter a prisão decretada. Ele estava escondido em uma área de mata entre os bairros Eldorado e Quixadá, conforme denúncias recebidas pelos investigadores. Antônio teria confessado a autoria do crime, mas os detalhes ainda não foram tornados públicos.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado. A prisão foi realizada após análise da perícia, que apontava a participação de mais de uma pessoa na dinâmica do crime.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação indica que o homicídio pode ter sido motivado por razões passionais. As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação individual de cada suspeito.

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