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Cotidiano

Certificação do Encceja marca encerramento do Novembro Azul no Complexo Penitenciário de Rio Branco

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A Coordenação de Educação do Iapen realizou a entrega de certificados obtidos por meio do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja PPL) 2019 para 37 presos da unidade.

Com o certificado do ensino médio, o detento Kelven Mariano sonha em fazer faculdade de engenharia civil Foto: Elenilson Oliveira

A Tribuna

Palestras sobre saúde mental e prevenção contra o câncer de próstata, vacinas, atendimento com a Defensoria Pública, mutirão de atendimento clínico geral e testes rápidos foram algumas das atividades desenvolvidas durante a campanha Novembro Azul no Complexo Penitenciário de Rio Branco, encerrada nesta sexta-feira, 27.

Os atendimentos que alcançaram 100% da população carcerária do Complexo, tiveram como objetivo alertar os homens e a sociedade sobre a importância da prevenção contra o câncer de próstata e dos cuidados com a saúde. O projeto ocorreu em parceria com as secretarias de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Municipal de Saúde (Semsa).

O diretor da Unidade de Regime Fechado nº 1 de Rio Branco, Leandro Rocha, destacou a importância do Novembro Azul, ressaltando a necessidade dos cuidados com a saúde do homem. Ele afirmou que o câncer de próstata deve ser visto como os demais cânceres e que a prevenção é a melhor forma de tratamento.

O diretor de planejamento do Iapen, Leonardo Salomão, ressaltou que as ações desenvolvidas na área da saúde foram intensas nos últimos dois meses, tanto no Outubro Rosa quanto no Novembro Azul.

“O esforço foi enorme e o número de atendimentos realizados foi bem expressivo. Acredito que isso é motivo de grande valorização. Tivemos uma parceria muito forte com a Secretaria de Saúde para disponibilizar a equipe e fortalecer o atendimento”, destacou.

Durante o encerramento da campanha, a Coordenação de Educação do Iapen realizou a entrega de certificados obtidos por meio do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja PPL) 2019 para 37 presos da unidade.

O exame tem por finalidade construir uma referência nacional de avaliação para jovens e adultos por meio da aferição de competências, habilidades e saberes. Os certificados foram emitidos pela Secretaria de Estado de Educação (SEE). Nas unidade de Rio Branco e Senador Guiomard foram certificados 91 reeducandos.

Aos 28 anos, o detento Kelven Mariano de Oliveira sonha em fazer faculdade de engenharia civil. Ele era aluno do ensino fundamental na Escola Fábrica de Asas, dentro do presídio, e com a pontuação do exame conseguiu a certificação do ensino médio. “Eu estou preso há 10 anos e iria ter que sair daqui e estudar ainda. Lá fora eu tenho filho e tenho que trabalhar também, o que torna mais difícil. Como já terminei aqui, fica mais fácil para ingressar numa faculdade, que é o meu sonho”, disse

Representando a Secretaria de Educação, a coordenadora pedagógica do EJA, Kathyene de Paula ressaltou a felicidade em realizar a certificação dos detentos e pediu que os alunos não desistam. “Como uma apaixonada pela educação que sou, mas não romântica no sentido de reconhecer os muitos desafios que nós temos, eu gostaria de pedir que vocês perseverem”, disse.

O diretor de planejamento do Iapen, Leonardo Salomão, parabenizou os alunos e destacou as oportunidades oferecidas em parceria com a Secretaria de Educação. “Eu acredito que a educação é a base de tudo. Vocês muito provavelmente não tiveram oportunidade enquanto não estavam no sistema penitenciário e aqui dentro estão tendo essa oportunidade e vão sair com uma certificação”, frisou.

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Policiais do GIRO ajudam mãe em trabalho de parto na véspera do dia da mulher em Sena Madureira

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O gesto de solidariedade e humanidade reforça o verdadeiro compromisso dos policiais: proteger, servir e salvar vidas

Em uma situação inesperada, a equipe foi acionada para prestar apoio a uma parturiente que, em trabalho de parto, precisava de assistência urgente. Foto: captada 

Cris Menezes/YaconNews

Na noite desta sexta-feira (07), às vésperas do Dia Internacional da Mulher, policiais militares do 8º Batalhão, através do Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva (GIRO), demonstraram que seu compromisso vai muito além do patrulhamento tradicional. Em uma situação inesperada, a equipe foi acionada para prestar apoio a uma parturiente que, em trabalho de parto, precisava de assistência urgente.

Em meio às dores, a mãe deu à luz ao pequeno Luiz na rua, em condições precárias. Foi então que os policiais do GIRO, sem hesitar, assumiram o controle da situação. Com todo o cuidado e atenção, auxiliaram no transporte da parturiente e do recém-nascido, utilizando uma cadeira para conduzi-la até uma rua pavimentada, onde a equipe do SAMU estava a postos para o atendimento necessário.

Graças à rápida e eficiente ação dos militares, tanto a mãe quanto o bebê foram encaminhados com segurança ao hospital local. O gesto de solidariedade e humanidade reforça o verdadeiro compromisso dos policiais: proteger, servir e salvar vidas.

Neste Dia Internacional da Mulher, a história dessa mãe e de seu pequeno guerreiro Luiz ganha ainda mais significado. Em meio a desafios e dificuldades, a força feminina se destaca, e o apoio de heróis fardados mostra que a segurança pública também é uma missão de amor e empatia.

Veja vídeo:

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Indígena deixa aldeia é cria empresa de diaristas e ajuda mulheres da periferia: ‘Futuro mais justo’

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Gemina Brandão Xiu Shanenawa lidera o grupo “Fadas em Ação” composto por 22 mulheres, a maioria delas indígenas dos povos Apurinã, Yawanawa, Hunikuim, Shanenawá, que prestam os serviços de limpeza

A indígena Xiú criou uma empresa que presta serviços de diarista no AC. Foto: Arquivo pessoal

O sonho de mudar de vida e a realidade de outras mulheres foi o que motivou a indígena Gemina Brandão Xiu Shanenawa a deixar a aldeia em que morava no município de Feijó, rumo à capital, Rio Branco. Depois de muitos desafios, ela criou a empresa ‘Fadas em Ação’ que oferece serviços de diaristas e emprega 22 mulheres, a maioria também indígenas.

Nas redes sociais, ela reforça: “Nosso time de mulheres indígenas e periféricas te ajuda a ter mais qualidade de vida. Mais que limpeza, um futuro mais justo!”

Gemina saiu da aldeia Nova Vida em busca de qualificação, com a convicção de fazer o curso de odontologia, mas sofreu preconceito e discriminação ao longo do caminho.

“Infelizmente por falta de oportunidade e empregabilidade minha vida tomou rumos diferentes. Fui para Rio Branco estudar odontologia, mas meus sonhos foram frustrados, encontrei portas fechadas, preconceito. Quando estava sem expectativa, consegui ingressar no Ifac onde tive a oportunidade de ter aula de empreendedorismo e tive a ideia de criar as Fadas em Ação

Em entrevista à Rede Amazônica, ela diz que não se arrepende de ter saída do aldeia. “Se eu tivesse desistido, talvez eu teria retornado para Feijó, estaria morando na aldeia e seguindo a minha vida normal como uma mulher indígena que mora dentro da aldeia com poucas oportunidades”, comenta ela.

Xiú tem uma história que raramente é contada. Em um mundo que com poucos privilégios, muitas mulheres enfrentam desafios diários para conquistar respeito no ambiente de trabalho e para a mulher indígena, a realidade é ainda mais desafiadora.

“A palavra para mim é sempre resistência, porque eu acredito que os povos indígenas, principalmente eu que sou mulher e, mulher indígena, é muito difícil. A partir do momento que você consegue ter outra visão de que você pode ir além e tem certeza disso, você consegue alcançar muitas coisas e você consegue ir muito além do que você imaginava”, afirmou ela.

Com a empresa, Gemina apoia e ajuda mulheres indígenas e da periferia a entrarem no mercado de trabalho. “Mulheres que assim como eu um dia estiveram sem expectativa. Hoje oferecemos o serviço de melhor qualidade incluindo também mulheres periféricas, incentivando umas às outras a crescer e se emponderar,” avalia.

Ela conta que não imaginava um dia estar na capital acreana e cita que consegue ver todas as suas funcionárias tendo sucesso na vida. “Vejo que qualquer uma das meninas que fazem parte do grupo pode ir além”, disse.

Indígena e mulheres lideradas por ela já participaram de conferências sobre emponderamento feminino — Foto: Arquivo pessoal

Hoje, a empresária lidera mulheres, a maioria delas indígenas , principalmente das cidades de Tarauacá, Feijó e Boca do Acre. Ela usa as rede sociais também para o mostrar o trabalho feito por elas.

“A gente tem etnias diversas dentro do nosso grupo Yawanawá Nawa, com Apurinã. Então, são mulheres que por algum motivo saíram de suas comunidades e vieram para Rio Branco, em busca de oportunidade”, afirmou ela.

A luta por uma sociedade mais igualitária ainda está longe de ser concluída. Apesar das dificuldades, Xiú nunca desistiu de estudar, pois acredita que é através do conhecimento que é possível superar as adversidades.

“Logo no início, há nove anos atrás, eu estava totalmente depressiva, desanimada com tudo e pensando em desistir e hoje eu estar aqui, aonde eu estou, para mim é uma alegria. Muitas vezes eu fazia faxina nas casas dos outros e assistia aulas sobre redação do Enem dentro dos banheiros”, contou.
‘Conhecimento é tudo’

Além de empresária, a indígena virou estudante. “Eu consegui tirar uma nota boa e passei em segundo lugar para bacharelado em administração no IFAC. Foi uma nota bem boa. Tantas vezes eu pensei em desistir, mas dou um conselho: busque conhecimento, porque o conhecimento é tudo”, assegurou Xiú.

Dia Internacional da Mulher

Em 1975, a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou o dia 8 de março como o Dia Internacional das Mulheres. Uma iniciativa para combater as desigualdades e a discriminação de gênero em todo o mundo. Naquela época, as mulheres lutavam por melhores condições de trabalho e pela equiparação salarial em relação aos homens.

O pontapé inicial foi em 1908, quando 15 mil mulheres marcharam pela cidade de Nova York exigindo a redução das jornadas de trabalho, salários melhores e direito ao voto. Um ano depois, o Partido Socialista da América declarou o primeiro Dia Nacional das Mulheres.

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Valendo vaga no G4, Humaitá e Independência se enfrentam pela 6ª rodada do Acreanão

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O Tourão de Porto Acre está em quinto lugar com seis pontos e se vencer assume a quarta posição

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