Cotidiano
Centro Acadêmico da Ufac é condenado por postar nota de repúdio com informações falsas sobre aluno
Centro Acadêmico Elson Martins, da Ufac, postou nota de repúdio após uma confusão no bloco de jornalismo em 2018. Aluno exposto entrou na Justiça e ganhou R$ 1 mil de danos morais
Por Aline Nascimento
A Justiça do Acre condenou o Centro Acadêmico Elson Martins (CAEM) por divulgar uma nota de repúdio com informações falsas sobre um estudante de medicina em uma rede social. O aluno ganhou R$ 1 mil de danos morais e o direito de ter a postagem excluída do perfil.
A postagem foi feita em 2018 após um desentendimento no bloco de jornalismo da Universidade Federal do Acre (Ufac), em Rio Branco. Na publicação, o centro alegou que o estudante, que foi até o bloco da namorada, invadiu a sala do segundo período de jornalismo durante aplicação de uma prova e ‘acusou o professor de praticar conduta antiética, proferiu palavras de baixo calão e gravou o profissional sem qualquer tipo de autorização prévia por motivos torpes’.
Contudo, no processo, o aluno negou que tenha invadido a sala do docente, mas, sim, tentou entender o motivo de o professor ter impedido a namorada de fazer a prova.
Ele foi até o bloco de jornalismo após receber uma ligação da namorada. Ainda segundo os autos, o aluno ‘dirigiu-se de forma pacífica até a sala do referido professor, tentando obter explicações acerca da namorada não poder realizar a prova, já que tinha o conhecimento de um recurso administrativo que estava em andamento’.
Na época, foram registrados três boletins de ocorrência sobre a situação: do aluno, da estudante de jornalismo e do professor.
No dia seguinte, o centro acadêmico postou a nota de repúdio nas redes sociais. Segundo o estudante de medicina, ele foi exposto e teve o nome envolvido em informações inverídicas. Isso, segundo ele, causou constrangimento e comentários agressivos de outros alunos.
O advogado do aluno, Ricardo Fernandes, falou que ainda vai conversar com o cliente para saber se recorre ou não do valor da indenização. “A gente respeita muito a decisão, mas ainda vamos nos reunir para saber se tem ou não o desejo de recorrer. Acho que é uma resposta positiva porque a ação foi procedente”, resumiu.
A presidência do centro informou que a postagem foi feita na gestão passada, mas que a atual gestão tem conhecimento e chegou, inclusive, a participar de algumas audiências. A presidência falou também que o Caem é uma entidade sem fins lucrativos e está avaliando se terá condições de recorrer da decisão.
Matérias jornalísticas
Além dos comentários ofensivos e maldosos deixados na postagem do centro, o aluno destacou no processo que a situação foi divulgada também em sites e reportagens na TV. A vítima alegou que foi surpreendida com o material jornalístico divulgado no estado.
“A matéria divulgada denigre a boa reputação do autor que reside em terra estranha, deixando a parte autora e seus familiares longes em situação vexatória humilhante. Buscando ajuda moral e psicológica por parte dos seus colegas de curso, que o apoiam, por conhecer a sua boa índole e reputação, para poder dá continuidade na sua graduação”, diz.
O aluno também entrou na Justiça contra um site e uma emissora de televisão pedindo indenização.
Decisão
O Juízo da 3ª Vara Cível de Rio Branco condenou um centro acadêmico a indenizar um acadêmico e excluir das suas contas na rede social Facebook a postagem da nota de repúdio.
Em seu voto, a juíza de direito Zenice Cardozo destacou que a postagem do centro acadêmico foi além da exposição dos fatos, mas extrapolou os limites da verdade ao afirmar que o aluno falou ‘palavras de baixo calão’.
“A publicação foi feita em uma rede social, onde as informações podem ser livremente acessadas por um número ilimitado de pessoas. Ocorreu repercussão negativa na publicação, pois diversas pessoas são levadas ao erro contido na nota de repúdio, gerando indignação nas mesmas, que atacaram o aluno com comentários e adjetivos pejorativos, ferindo sua dignidade”, argumentou.
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Polícia faz duas apreensões de drogas e prende cinco pessoas em Tarauacá
Os três homens foram presos na ação, eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais
Duas apreensões de drogas foram realizadas pela Polícia Militar nesta quinta-feira, 30, em Tarauacá e cinco pessoas foram presos, sendo quatro por tráfico. Uma indígena foi detida ao ser flagrado comprando droga.
A primeira apreensão aconteceu na rua Lauriete Borges, bairro Triângulo, quando a PM percebeu uma movimentação estranha em um estabelecimento comercial. Um homem que estava no local demonstrou nervosismo ao notar a presença policial e tentou se esconder nos fundos, onde foi flagrado escondendo entorpecentes.
No total, três homens foram presos na ação e admitiram estar envolvidos na venda de drogas há cerca de um ano na região. Eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais.
Já na rua Benjamin Constant, a Polícia Militar, por meio do Serviço de Inteligência, prendeu em flagrante Rafael Vasconcelos de Melo, por tráfico de pedra de crack e oxidado. Segundo a PM, ele já tem diversas passagens por furtos, roubos e tráfico. Uma indígena que estaria comprando drogas do traficante também foi presa.
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Prefeito Olavinho Boiadeiro se reúne com autoridades é Sebrae para planejar eventos festivos de 2025 em Acrelândia
O encontro teve como pauta o planejamento de eventos festivos para 2025, como a tradicional ExpoAcrelândia e a novidade Festa do Empreendedor
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Polícia Militar intensifica operações em Cruzeiro do Sul com a ‘Operação Sentinela’
Foram realizadas mais de 30 abordagens de fiscalização em diversos pontos da cidade, com a participação das guarnições de Rádio Patrulha, do Pelotão de Trânsito e do Grupamento de Operações Especiais (GOE)
A Polícia Militar reforçou as ações de segurança em Cruzeiro do Sul com o lançamento da Operação Sentinela. A operação tem como objetivo principal a preservação da ordem pública e o combate à criminalidade, com foco em crimes patrimoniais.
Durante a ação, foram realizadas mais de 30 abordagens de fiscalização em diversos pontos da cidade, com a participação das guarnições de Rádio Patrulha, do Pelotão de Trânsito e do Grupamento de Operações Especiais (GOE), pertencentes à Companhia de Policiamento Especializado.
Em entrevista, o Comandante em exercício do 6° Batalhão da Polícia Militar, Capitão PM Daniel Santos, explicou a importância da operação: “A Operação Sentinela tem por finalidade inibir ações delituosas na cidade, especialmente no que diz respeito aos crimes patrimoniais, como furtos e roubos. As ações são estratégicas e visam aumentar a sensação de segurança da população.”
A Polícia Militar segue com o compromisso de garantir a lei, a ordem e a justiça, em um esforço contínuo para assegurar a tranquilidade dos cidadãos.
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