Brasil
CBF vai confirmar Dunga na próxima terça-feira
Treinador volta a comandar da seleção brasileira após quatro anos
O Estado de S. Paulo
Por indicação de Gilmar Rinaldi, Dunga vai ser anunciado como novo técnico da seleção brasileira, amanhã, na sede da CBF no Rio. Amigo do coordenador desde os tempos de Internacional, no fim da década de 1980, o treinador volta à seleção quatro anos depois de ter sido demitido pelo então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, ao final da Copa de 2010 na África do Sul.
A volta de Dunga teve participação direta de Rinaldi, nomeado diretor de seleções. José Maria Marin, atual presidente da CBF, e Marco Polo Del Nero, eleito para assumir a presidência em 2015, aceitaram de pronto a sugestão de Rinaldi e passaram a negociar com Dunga.
O contrato com o treinador e a CBF teria sido fechado na sexta-feira à noite. No sábado, às 7h, o portal da entidade publicou uma nota dizendo que o novo técnico da seleção seria apresentado na terça-feira (amanhã) às 11h na sede da CBF.
Confirmado sucessor de Felipão, Dunga pode apresentar amanhã a sua comissão técnica. Em 2010, seu auxiliar direto foi Jorginho e a maioria dos assessores (médico, preparador físico, fisiologista e assessor de imprensa) também esteve com Felipão na Copa de 2014, encerrada no dia 13 último.
A opção por Dunga agora segue a mesma linha adotada por Ricardo Teixeira em 2006. O então presidente da CBF queria um treinador linha dura para amenizar os efeitos da desastrosa preparação da seleção em Weggis, na Suíça, para a Copa da Alemanha.
Teixeira inventou Dunga como treinador – o ex-jogador, capitão do tetra, até então não tinha experiência na função de técnico de futebol. Era uma resposta do presidente da CBF à suposta falta de pulso firme de Carlos Alberto Parreira, treinador do Brasil na Copa de 2006.
Dunga assumiu e de pronto aceitou as ordens de Teixeira. Acabou com privilégios que alguns veículos de comunicação tinham com os jogadores e passou a tratar a imprensa como inimiga da seleção.
CAMPANHA MODESTA
Na Copa de 2010, enclausurou os jogadores em um hotel dentro de um campo de golfe em Johannesburgo, na África do Sul, e só permitiu acesso aos atletas em entrevistas oficiais.
A campanha do Brasil naquele Mundial também foi modesta: venceu a Coreia do Norte por 2 a 1, derrotou Costa do Marfim por 3 a 1, e empatou sem gols com Portugal. Nas oitavas ganhou do Chile por 3 a 0 e perdeu para a Holanda por 2 a 1 nas quartas de final. Antes do Mundial na África do Sul, Dunga havia conquistado a Copa América na Venezuela, em 2007. Dois anos depois, levou a Copa das Confederações disputada na África do Sul.
Um dia depois de demitir Dunga, Ricardo Teixeira revelou que estava arrependido de não ter feito a troca de treinadores antes da Copa. “Não se interrompe um voo quando o avião sobrevoa o mar”, disse o presidente da CBF.
Marin e Del Nero, parece, não levaram em consideração as ponderações de Teixeira na época. Resolveram apostar novamente no treinador gaúcho. Amanhã, a dupla deve confirmar o tempo de contrato firmado com Dunga e os próximos passos do novo comandante da seleção brasileira.
Os primeiros compromissos do time serão em setembro, nos amistosos contra Equador e Colômbia nos Estados Unidos.
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Moraes autoriza grupo de oração na casa de Bolsonaro, mas faz alerta
Moraes autoriza grupo de oração com 16 pessoas na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro nesta quarta (1º/10)
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu autorização para que um grupo de oração se reúna, nesta quarta-feira (1º/10), na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília, onde ele cumpre prisão domiciliar.
Em sua decisão, o magistrado anotou que “a Constituição Federal prevê a assistência religiosa” e que, “assim, todos os presos, sejam provisórios ou definitivos, têm direito à assistência religiosa, nos termos do que dispõe o preceito constitucional, razão pela qual inexiste óbice ao deferimento do pedido”.
Moraes, porém, fez um alerta em sua decisão: “O ‘Grupo de Orações’, entretanto, não pode ser utilizado com desvio de finalidade, acrescentando diversas e distintas pessoas como integrantes somente para a realização de visitas não especificamente requeridas”.
O ministro autorizou a entrada de 16 membros do grupo de oração, que tem a participação de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle. Os encontros do grupo serão feitos semanalmente.
Fonte: Metrópoles
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Polícia apreende caixas de bebidas suspeitas em fornecedor do Ministrão
Garrafas, em maioria de marcas famosas de cachaça, foram encontradas em dois locais no bairro da Bela Vista, na região central de São Paulo

Em meio à suspeitas de intoxicação por metanol, governo de São Paulo fiscaliza comércios suspeitos de vender bebidas adulteradas • Divulgação/Governo de SP
A Polícia Civil e a Vigilância Sanitária de São Paulo apreenderam ao menos sete caixas de garrafas suspeitas de um estabelecimento fornecedor do bar Ministrão, que foi interditado nesta terça-feira (30) e é investigado por comercializar bebidas adulteradas com metanol.
A apreensão ocorreu após uma vistoria conjunta dos órgãos na manhã desta quarta-feira (1). As garrafas, em maioria de marcas famosas de cachaça, foram encontradas em dois locais no bairro da Bela Vista, na região central da capital paulista.
Segundo a delegada Isa Lea Abramavicus, do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania, o estabelecimento vistoriado é um dos fornecedores de bebidas alcoólicas do Ministrão, mas ainda não está confirmado se o local forneceu bebidas adulteradas ao bar. Foram recolhidas garrafas vazias e cheias para análise pericial.
Além dos endereços na Bela Vista, dois estabelecimentos em Barueri, na Grande São Paulo, são alvos da vistoria no início desta tarde. A operação continua em andamento e conta com o apoio da Secretaria da Fazenda de SP.
Segundo o governo de São Paulo, foram registrados 22 casos de intoxicação por metanol no estado. Entre eles, 15 casos são suspeitos, incluindo quatro óbitos. Outros sete casos foram confirmados por contaminação da substância tóxica após ingestão de bebida adulterada, incluindo uma morte também confirmada.
Entre esta segunda (29) e terça-feira (30), três bares da Grande São Paulo foram interditados pela Vigilância Sanitária. Na capital, dois estabelecimentos foram fechados nos bairros dos Jardins e da Mooca, onde fiscais apreenderam mais de 800 garrafas sem rótulo e sem comprovação de origem. Já em São Bernardo do Campo, um bar foi interditado e diversas bebidas foram encaminhadas para perícia policial.
Entre os bares interditados, está o “Ministrão”, localizado na Rua Ministro Rocha Azevedo, região dos Jardins. Segundo Manoel Bernardes, diretor do Centro de Vigilância Sanitária do Estado, o estabelecimento adquiriu bebidas de um vendedor de rua.
Ministrão comprou garrafas de vendedor de rua
Segundo Manoel Bernardes, diretor do Centro de Vigilância Sanitária do Estado, o Ministrão adquiriu bebidas de um vendedor de rua, sem nota fiscal.
O dono do bar, Zé Rodrigues, foi conduzido à delegacia. Ele negou irregularidades. “Não sei se a vodca é falsa. No meu comércio nunca entrou. Fiquei triste que o laudo saiu hoje”, declarou.
Ele confirmou a compra com distribuidor de rua: “Bebida quente é difícil comprar. A gente compra diretamente desses caras que vendem na rua, mas são conhecidos”.
A informação de que o bar foi interditado foi confirmada pela Secretaria Estadual da Saúde à CNN. A ação contou com a participação da Polícia Civil e da Vigilância Sanitária.
Fonte: CNN
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Seleção Brasileira: veja jogadores convocados por Ancelotti para amistosos
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Fonte: CNN
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