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Acre

Casos de microcefalia em bebês do Acre pode ter relação com febre Oropouche

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A doença evolui com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.

O ministério destacou que não há evidências científicas consistentes sobre a transmissão do vírus Orov da mãe infectada para o bebê durante a gestação e nem sobre o efeito da infecção sobre malformação de bebês ou aborto.

O Ministério da Saúde confirmou que duas mortes por febre oropouche no país. Até o momento, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito pela doença, informou a pasta, em nota.

As mortes são de mulheres que viviam no interior da Bahia. Elas tinha menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, e apresentaram sinais e sintomas semelhantes ao de dengue grave.

Casos sob investigação

O ministério investiga uma morte em Santa Catarina e se quatro casos de interrupção de gestação e dois de microcefalia em bebês têm relação com a doença (Pernambuco, Bahia e Acre). Foi descartado relação da febre com uma morte no Maranhão.

No último dia 11, o Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica a todos os estados e municípios recomendando o reforço da vigilância em saúde sobre a possibilidade de transmissão vertical do vírus. Com a nota técnica, o ministério pretende também orientar a sociedade sobre a arbovirose.

A medida foi adotada após o Instituto Evandro Chagas detectar a presença do genoma do vírus em um caso de morte fetal, e de anticorpos em amostras de quatro recém-nascidos com microcefalia.

No entanto, o ministério destacou que não há evidências científicas consistentes sobre a transmissão do vírus Orov da mãe infectada para o bebê durante a gestação e nem sobre o efeito da infecção sobre malformação de bebês ou aborto.

Este ano, já foram registrados 7.236 casos de febre do oropouche, em 20 estados. A maior parte foi identificado no Amazonas e em Rondônia. Desde 2023, foi ampliada a detecção de casos da doença no Brasil, por meio de testes de diagnóstico na rede pública em todas as regiões.

Febre Oropouche

A febre Oropouche é uma doença viral. O vírus Orov é transmitido, principalmente, por meio da picada de um mosquito conhecido como maruim (Culicoides paraensis), bem como por espécies do mosquito Culex. No Brasil, o vírus foi isolado pela primeira vez em 1960.

O ministério explicou que a febre oropouche pode ser confundida com a dengue. A doença evolui com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.

Os sintomas duram cerca de dois a sete dias. Mas, até 60% dos pacientes podem apresentar recorrência dos sintomas, após uma a duas semanas a partir das manifestações iniciais. A maioria das pessoas tem evolução benigna e sem sequelas, mesmo nos casos mais graves.

Até o momento, não há tratamento específico para a febre oropouche. A terapia atual apenas alivia os sintomas.

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Prefeitura de Rio Branco fortalece cadeia produtiva da mandioca e incentiva agroindústria local

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Apoio institucional impulsiona cooperativas, gera renda e valoriza a cultura alimentar tradicional no campo

O incentivo da Prefeitura de Rio Branco ao agronegócio tem gerado impactos positivos na agricultura familiar e impulsionado o desenvolvimento de agroindústrias locais. Um exemplo desse avanço é o trabalho do produtor Leandro Medeiros e sua família assentados no Polo Boa Água. Há mais de 10 anos a família atua na transformação da mandioca em diversos produtos alimentícios.

Tucupi, goma, farinha de tapioca, farinha melito, bolo de macaxeira, bolo de bico, pé de moleque, são uma infinidade de produtos vindos da macaxeira (Foto: Marcos Araújo/Secom)

Durante participação na 50ª edição da Expoacre, Leandro destacou a riqueza e a diversidade dos produtos gerados a partir da raiz da mandioca.

“Hoje a gente trabalha com mais de 10 tipos de derivados: tucupi, goma, farinha de tapioca, farinha melito, bolo de macaxeira, bolo de bico, pé de moleque, uma infinidade de produtos”, contou o produtor.

Atualmente, Leandro integra uma cooperativa que movimenta a economia rural do município, gerando empregos e renda. O grupo atende, anualmente, mais de 20 produtores rurais que fornecem a mandioca utilizada no processamento.

Segundo Leandro, o fortalecimento dessa cadeia produtiva foi possível graças ao apoio da Prefeitura de Rio Branco, por meio da assistência técnica, fornecimento de insumos como calcário, mecanização, adubo e o escoamento da produção que é fundamental para o avanço e o sucesso do trabalho do homem no campo.

“Este ano está melhor, a movimentação e as vendas até o quinto dia estão sendo gratificantes”, afirmou Leandro. (Foto: Marcos Araújo/Secom)

“A mandioca sempre fez parte da nossa cultura local. Mas o apoio da Prefeitura de Rio Branco e do Governo do Estado foi fundamental para fortalecer essa cadeia produtiva e aumentar nossa produção”, ressalta.

A participação na 50ª Expoacre também tem sido positiva para os negócios da cooperativa, que comercializa a mandioca e seus derivados para os visitantes do estande localizado no Parque Wildy Viana.

“Este ano está melhor do que o anterior. A movimentação e as vendas até o quinto dia estão sendo gratificantes. Esperamos que melhore ainda mais nos próximos dias”, afirmou Leandro.

O projeto também tem promovido a inclusão social de famílias agricultoras, com destaque para a participação de mulheres e jovens no processo produtivo. A atuação conjunta entre cooperativas, poder público e produtores tem contribuído para a permanência das famílias no campo, garantindo mais dignidade, estabilidade financeira e acesso a mercados regionais.

A Prefeitura de Rio Branco reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável no campo, apoiando iniciativas que valorizem os saberes tradicionais, incentivam o empreendedorismo rural e ampliem as oportunidades para quem vive da terra.

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7ª noite da Expoacre tem agenda técnica e lançamento do Programa Solo Fértil

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Foto: Raylanderson Frota/Secom

A Expoacre 2025 chega à sua sétima noite nesta sexta-feira, 1º de agosto, com uma programação diversificada voltada ao setor agrícola, à capacitação técnica e ao fortalecimento de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento rural sustentável no estado.

As atividades começam logo cedo, às 8h, com a tradicional Prova de Laço, atração que reúne competidores e famílias no espaço rural do parque.

Paralelamente, seguem os cursos técnicos promovidos em parceria com instituições de formação profissional. Estão em andamento o Curso de Operação e Manutenção de Tratores Agrícolas e o Curso de Operação em Escavadeira Hidráulica, ambos em seu quinto dia de atividades, proporcionando capacitação para trabalhadores do campo e operadores de máquinas pesadas.

Também às 8h, ocorre o Workshop da Sociobiodiversidade, com discussões voltadas à valorização dos produtos e saberes tradicionais da floresta, promovendo o uso sustentável dos recursos naturais da Amazônia.

À noite, a partir das 19h30, está previsto o lançamento oficial do Programa Solo Fértil, uma iniciativa do governo do Acre que visa fomentar o uso responsável do solo agrícola, incentivando práticas que aumentem a produtividade sem agredir o meio ambiente.

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Festival do Açaí de Feijó terá Dilsinho, Lucas Lucco, Magníficos e Natanzinho em agosto

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Evento chega à 26ª edição com programação musical diversificada entre os dias 14 e 17; cidade é reconhecida como a “capital do açaí”

Foto: Cantor Dilsinho I Dani Valverde / Divulgação

A Prefeitura de Feijó, no interior do Acre, divulgou a programação oficial da 26ª edição do Festival do Açaí, que será realizado entre os dias 14 e 17 de agosto. O evento, um dos mais tradicionais da região, reunirá atrações nacionais de destaque em quatro noites de festa, celebrando a cultura local e o fortalecimento da economia baseada na produção do açaí.

Abrindo o festival na quinta-feira (14), o cantor Dilsinho promete embalar o público com muito pagode. Na sexta (15), é a vez do sertanejo tomar conta do palco com Lucas Lucco. O sábado (16) será animado pelo forró romântico da Banda Magníficos, enquanto o encerramento no domingo (17) ficará por conta de Natanzinho, com seu estilo conhecido como “forrónejo”.

Recentemente reconhecida por lei estadual como a “capital do açaí”, Feijó se consolida como um dos maiores polos produtores da fruta no Acre. A expectativa da organização é atrair milhares de visitantes, movimentando a economia local e reforçando o orgulho pela tradição que envolve o açaí na cidade.

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