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Caso Rhuan Maycon: mãe e companheira que esquartejaram menino vão a júri popular no DF

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Mulheres suspeitas de matar e esquartejar menino de 9 anos no DF — Foto: Divulgação PC/DF

O juiz Fabrício Castagna Lunardi, do Tribunal do Júri de Samambaia, no Distrito Federal, determinou que Rosana Auri da Silva Cândido, de 27 anos, e Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, de 28 anos, devem ir a júri popular pelo assassinato do menino Rhuan Maycon da Silva Castro, de 9 anos.

Filho de Rosana, o menino foi morto e teve o corpo esquartejado pela mãe e pela companheira dela, em 31 de maio deste ano (relembre abaixo). Desde então, as duas acusadas estão presas na Penitenciária Feminina do DF.

Ao G1, o advogado Renato Barcat, que representa as acusadas afirmou que “somente se manifesta no processo, uma vez que há determinação de segredo de Justiça”.

Rhuan Maicon tinha quatro anos quando saiu do Acre com a mãe, segundo avô — Foto: Arquivo da família

Rhuan Maicon tinha quatro anos quando saiu do Acre com a mãe, segundo avô — Foto: Arquivo da família

A sentença de pronúncia, que determinou a análise do caso pelo júri popular, é da última quinta-feira. No caso em questão, o juiz entendeu que existem indícios de que Rosana e Kacyla cometeram um crime contra a vida e tiveram intenção de matar. Por isso, devem ser julgadas pelo tribunal do júri.

As duas respondem pelos crimes de:

  1. Homicídio qualificado
  2. Lesão corporal gravíssima
  3. Tortura
  4. Ocultação e destruição de cadáver
  5. Fraude processual

Depoimentos

A decisão foi tomada na última quinta-feira (24), após a realização de audiência na qual testemunhas do caso foram ouvidas pela Justiça. No último dia 21, sete pessoas prestaram depoimento ao juiz Fabrício Lunardi. Entre elas, o delegado responsável pelo caso e ex-vizinhas das acusadas.

Rhuan Maycon e o avô paterno — Foto: Arquivo da família

Outras oito já haviam sido ouvidas no Acre, onde Rhuan nasceu e viveu até 2014. A família do pai do garoto também mora no estado. A maioria dos intimados eram partes das duas acusadas e do menino Rhuan Maycon.

Rosana e Kacyla também tiveram a oportunidade de prestar depoimento, mas preferiram permanecer em silencio durante a audiência. Ainda não há data marcada para o julgamento delas.

O crime

Fachada da 26ª Delegacia de Polícia em Samambaia Norte — Foto: Maíra Alves/G1

Fachada da 26ª Delegacia de Polícia em Samambaia Norte — Foto: Maíra Alves/G1

O corpo de Rhuan Maycon foi encontrado na madrugada do dia 1º junho, esquartejado, dentro de uma mala deixada na quadra QR 425 de Samambaia, no DF. As partes da vítima foram localizadas por moradores da região.

A mãe do menino, Rosana Cândido e a companheira dela, Kacyla Pryscila, foram presas na casa onde moravam com o menino e com a filha de Kacyla, uma menina de 8 anos.

Em depoimento à polícia, Rosana contou que “sentia ódio e nenhum amor pela criança”. Na denúncia, o Ministério Público do DF afirmou que a mãe de Rhuan arquitetou o crime por odiar a família do pai dele.

“Rosana nutria sentimento de ódio em relação à família paterna da vítima. Kacyla conhecia os motivos da companheira e aderiu a eles”, diz a denúncia.

As duas também foram acusadas por tortura. Segundo o MP, elas “castraram e emascularam a vítima clandestinamente” e “impediram que Rhuan tivesse acesso a qualquer tratamento ou acompanhamento médico”.

“Com apenas 4 anos de idade, Rhuan passou a sofrer constantes agressões físicas e psicológicas e a ser constantemente castigado de forma intensa e desproporcional, ultrapassando a situação de mero maltrato”, diz a denúncia.

Já as acusações de ocultação de cadáver e fraude processual dizem respeito às tentativas da dupla de se desfazerem do corpo de Rhuan e dificultarem as investigações.

As duas acusadas deixaram o Acre em 2014. Segundo a família, Rosana fugiu do estado com a criança, a companheira Kacyla Pessoa e a filha da companheira, uma menina de 8 anos.

O pai de Rhuan tinha a guarda do menino, por decisão judicial. A família chegou a registrar um boletim de ocorrência após o sumiço do garoto.

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Motociclista e pedestre ficam feridos em acidente na Estrada de Porto Acre

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Colisão ocorreu em trecho escuro e de pista estreita; vítimas foram socorridas e encaminhadas ao pronto-socorro

O motociclista Marcelo Gonçalves da Silva, de 42 anos, e o pedestre Lirvini Antony Gonçalves de Oliveira, de 20 anos, ficaram feridos após uma colisão na noite desta quinta-feira (30), na altura do km 30 da Rodovia AC-10, nas proximidades da Vila do Incra, em Porto Acre.

De acordo com relatos de moradores, Marcelo pilotava uma motocicleta Honda Fan 125 vermelha no sentido Porto Acre/Vila do Incra quando, ao fazer uma curva, atingiu Lirvini, que caminhava pelo acostamento a caminho de casa. A falta de iluminação e a pista estreita podem ter sido fatores que contribuíram para o acidente.

Com o impacto, o motociclista sofreu escoriações no rosto e nos braços, além de um traumatismo cranioencefálico (TCE) moderado e perda momentânea de consciência. Já Lirvini teve escoriações no joelho esquerdo e um edema com suspeita de fratura no tornozelo.

Motoristas que passavam pelo local prestaram socorro e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Uma ambulância de suporte básico foi enviada para os primeiros atendimentos e encaminhou as vítimas ao pronto-socorro de Rio Branco, onde ambas foram internadas em estado estável.

A Polícia de Trânsito esteve no local para isolar a área e realizar a perícia. A motocicleta foi removida da rodovia após os procedimentos necessários.

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Polícia Militar prende homem em flagrante por tráfico de drogas em Tarauacá

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Suspeito tentou se desfazer de entorpecentes ao avistar a guarnição, mas foi detido com 67 trouxinhas de cocaína

A Polícia Militar do Acre (PMAC) prendeu em flagrante, na noite desta quinta-feira (30), Pablo da Silva Oliveira, de 24 anos, por tráfico de drogas na Baixada do Habitasa, em Rio Branco. O suspeito havia chegado recentemente do município de Tarauacá e já possuía passagens pela polícia por tráfico e participação em organização criminosa.

Durante patrulhamento na Rua Bolívia, uma guarnição do 1° Batalhão avistou Pablo jogando um saco plástico por cima de uma cerca. Devido ao histórico de tráfico de drogas na região, os policiais imediatamente localizaram o material descartado e abordaram o suspeito.

Na revista, foram encontradas 37 trouxinhas de cocaína e um celular. Após uma busca mais detalhada no local, os policiais encontraram um pote contendo mais 30 invólucros da mesma substância, além de um invólucro de maconha e uma balança de precisão.

Diante das evidências, Pablo foi preso e conduzido à Delegacia de Flagrantes (DEFLA), onde ficará à disposição da Justiça.

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Jovem é agredido pelo irmão após discussão durante bebedeira em Rio Branco

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Vítima foi atingida com um celular na cabeça e golpeada com cabo de enxada

Jackson Costa de Souza, de 20 anos, foi agredido pelo próprio irmão após uma discussão na noite desta quinta-feira (30), em uma residência no bairro 6 de Agosto, no Segundo Distrito de Rio Branco.

Segundo relatos de familiares, Jackson estava ingerindo bebida alcoólica quando decidiu ir até a casa do irmão. No local, uma discussão entre os dois começou e, em meio ao desentendimento, o irmão da vítima arremessou um celular contra sua cabeça, causando um corte profundo.

A briga evoluiu para uma luta corporal e, para se defender, o agressor pegou um cabo de enxada e golpeou Jackson, que sofreu ferimentos e reclamava de dores no quadril e nas costas.

Após a agressão, o jovem correu para a casa da mãe e pediu ajuda. Um motorista de aplicativo foi acionado e o levou ao pronto-socorro de Rio Branco, onde recebeu atendimento médico. Seu estado de saúde era estável.

A Polícia Militar e a Polícia Civil não foram acionadas, e o caso não será investigado.

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