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Casal tem bolsas com pertences de filho recém-nascido furtadas de dentro da maternidade de Rio Branco
Pai disse que foi obrigado a deixar bolsas do filho na recepção da Maternidade Bárbara Heliodora, na segunda (3), e quando voltou as duas das bolsas tinham sumido. Direção da unidade de saúde diz que está tomando todas as medidas administrativas cabíveis pertinentes ao caso.

Entre os pertences levados estava a caderneta personalizada da criança — Foto: Arquivo pessoal
Por Aline Nascimento
O nascimento do primeiro filho do casal Eder Santana do Nascimento, de 38 anos, e Leidimara dos Santos, de 42, ocorreu em meio à muita preocupação e revolta.
É que duas bolsas com pertences da criança sumiram da recepção da Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, enquanto a mulher estava no centro cirúrgico, nessa segunda-feira (3).
O vigia Eder do Nascimento disse que foi impedido de entrar com as bolsas e foi obrigado a deixar o com uma funcionária da unidade que estava na recepção. Após o nascimento do filho, o pai voltou para buscar os pertences, mas foi informado de que as bolsas não estavam mais na recepção.
A assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) disse que já está sabendo do caso e que a direção da maternidade está tomando todas as medidas administrativas cabíveis pertinentes ao caso.
“Quando fui entrar, uma mulher, me impediu de ficar com as bolsas. Disse que era para deixar na recepção, peguei e deixei as três bolsas. Levei as roupinhas dele, a saída da maternidade e quase tudo. Me chamaram quando minha mulher foi fazer o parto, nesse período que entrei e voltei as bolsas já não estavam na recepção”, relatou.
Nascimento disse que ficou cerca de 20 minutos dentro da unidade, que foi o período em que viu o filho. Uma enfermeira já tinha levado uma roupa para quando a criança nascesse, mas pediu que o pai pegasse os demais pertences para levar para o leito da mulher. A funcionária conseguiu devolver ainda a bolsa que estava com os pertences de Leidimara.
“Foi a única coisa que sobrou foi essa roupinha que a enfermeira já tinha tirado. Procurei a bolsa e questionei essa mulher [que estava na recepção], que disse que ia procurar, procurar. Passei a noite procurando, amanheci o dia procurando, mas não acharam as bolsas. Soube que uma pessoa pegou as bolsas e saiu de carro. Um rapaz que está com a esposa internada disse que viu”, afirmou.

Pai foi obrigado a deixar bolsas do filho na recepção da Maternidade Bárbara Heliodora — Foto: Reprodução Rede Amazônica/Acre/Arquivo
Doações e boletim de ocorrência
Revoltado com a situação, o vigia registrou um boletim na Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões (Decore). Com metade do enxoval furtado, o casal passou a contar com doações para o filho recém-nascido. Nascimento disse que foi informado ainda, na maternidade, de que a unidade não se responsabiliza pelos pertences furtados.
“O pessoal da maternidade simplesmente está fazendo pouco caso. Não fizeram nada, estão me enrolando com o negócio de uma câmeras. Falaram que vão fazer um procedimento interno. A maternidade não se responsabiliza pelo material sumido, sendo que exigem que a pessoa deixe [as bolsas] lá. Se tivesse comigo não tinha sumido”, lamentou.
O vigia falou que dentro das bolsas tinham roupas, materiais de higiene pessoal, fraldas e a caderneta da criança, que foi personalizada. Leidimara e o filho continuam internados na unidade se recuperando.
“Tive que ir buscar umas roupas em casa de pessoas que doaram. Vou para cima, porque eu preciso. Minha mulher exige isso porque foi uma coisa que batalhamos para comprar. Foi tudo comprado”, concluiu.
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Justiça do Acre mantém condenação de integrantes da “Tropa do Mantém” por roubo de caminhonetes e sequestro
Sete criminosos foram sentenciados a mais de 120 anos de prisão; quadrilha agia em Rio Branco e tinha conexões com outros estados, incluindo a Bolívia.

Foto: Reprodução/TV 5
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) confirmou a condenação de sete integrantes da quadrilha conhecida como “Tropa do Mantém”, especializada em roubos de caminhonetes na capital Rio Branco e com atuação interestadual. Os criminosos, condenados a mais de 120 anos de prisão, tiveram o recurso de defesa negado por unanimidade.
O caso remonta a 14 de dezembro de 2022, quando a quadrilha invadiu uma residência no bairro Cadeia Velha, rendendo quatro membros de uma família. Além de joias, dinheiro e celulares, os criminosos levaram dois veículos: um HB20 e uma caminhonete Hilux. As vítimas foram mantidas reféns por quase quatro horas em uma área de mata na estrada de Porto Acre, sendo libertadas somente após a Hilux ser levada para a Bolívia.
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões da Polícia Civil, resultaram na prisão e condenação de Juan Carlos Souza da Silva, Kennedy Ronaldo de Souza Moreira, José Paulo Germana Ferreira, Diego Silva Santos da Luz, Marco Nascimento de Freitas, Izaquiel Martins de Souza e Hudson de Belo Braga. Cada um foi sentenciado a 16 anos e 26 dias de prisão.
A defesa dos réus tentou reverter a decisão, alegando falta de provas, mas o recurso foi rejeitado. O desembargador Elcio Mendes, relator do processo, afirmou que as evidências apresentadas confirmam a participação dos acusados nos crimes, não havendo motivos para anular a sentença.
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Adolescente de 16 anos é morto na frente da namorada no bairro Taquari

Foto: Davi Sahid/ ac24horas
José Ribeiro da Silva, de 16 anos, foi agredido e morto com um golpe de faca em via pública na noite desta segunda-feira (3), na Rua do Passeio, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da Polícia, José estava com sua namorada, identificada como Juliane, em frente a uma residência quando dois criminosos não identificados se aproximaram em uma motocicleta, pararam e começaram a agredi-lo com golpes de capacete. Em seguida, um dos agressores, insatisfeito, sacou uma faca e desferiu um golpe na lateral esquerda do abdômen da vítima. Após a ação, os criminosos fugiram.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e tanto uma ambulância básica quanto uma de suporte avançado foram enviadas ao local. José recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu ao ferimento e morreu dentro da viatura do SAMU.
O corpo de Ribeiro foi levado pela própria ambulância do SAMU ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavericos.
A área foi isolada por Policiais Militares do 2° Batalhão para a realização da perícia criminal. Em seguida, os Policiais colheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca dos criminosos, mas eles não foram encontrados.
O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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Chacina em Porto Velho: Seis pessoas assassinadas em assentamento
Na tarde desta segunda-feira (3), a Polícia Militar classificou a chacina ocorrida no assentamento Tiago Campim dos Santos, na zona rural de Porto Velho, como uma ação coordenada e premeditada. Os corpos de seis pessoas foram encontrados, todos com múltiplos ferimentos; cinco deles pertenciam à mesma família, enquanto uma vítima ainda não foi identificada. Entre os mortos estão Patrícia Krostrycki, sua filha Lorraine Krostrycki da Silva, o genro Rafael Garcia de Oliveira, além dos irmãos Thiago e Luan Krostrycki.
Ao chegarem ao local, os policiais relataram que a região é marcada pela presença de movimentos sociais, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e os Sem Terra, e possui um histórico de crimes violentos. As características das lesões nos corpos e a forma como foram dispostos indicam a atuação de um grupo organizado.
No local, foram encontradas duas motocicletas abandonadas, que podem estar relacionadas aos autores do crime. A Polícia Civil já iniciou investigações, coletando depoimentos de moradores e analisando câmeras de segurança para elucidar o caso. A comunidade vive um clima de medo e insegurança, pedindo justiça e medidas que garantam a proteção dos assentados. Organizações de direitos humanos também expressam preocupação com a crescente violência na região.
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