Acre
Carga e lacre das urnas eletrônicas 6ª Zona Eleitoral teve início na quarta com término quinta-feira (26) em Brasiléia
A cerimônia de lacre é parte fundamental do processo eleitoral, assegurando que as urnas estejam devidamente preparadas para o pleito

Os documentos relativos a todos esses procedimentos (extratos de carga das urnas, zerésima, boletim de urna, HASH, boletim de justificativa eleitoral, ata, dentre outros) são públicos e serão anexados a Ata da Audiência. Foto: Marcus José
Aconteceu na última quarta-feira (25/9) às 8h, o início na 6ª Zona Eleitoral, localizado na Avenida Rui Lino, 1.128, bairro Raimundo Chaar, as cerimônias públicas de carga, lacre e auditoria das urnas eletrônicas de votação, urnas eletrônicas de contingência nas eleições municipais de 6 de outubro.
Todos os procedimentos foram feitos na cede da 6ª Zona Eleitoral, que fica no município de Brasiléia, responsável pelas seções dos município de Brasileia com eleitorado aptos à votar de 19.484 eleitores, Epitaciolândia vem com 14.306 eleitores, já Assis Brasil tem 7.179 eleitores aptos a participar das eleições deste ano.
Em cada etapa foram configuradas as urnas para cada uma das 3 (três) Zonais Eleitorais, além de urnas de lona para eventual contingência, e mídias de resultado (pendrive) com os sistemas específicos para Recuperação de Dados (RED), Sistema de Apuração (SA), Ajuste Data e Hora, além de cartões de memória de carga e cartões de memória de contingência.
O evento, conduzido pelo juíz Glovis de Souza Lodi, como também respectivo chefe de cartório Lais Estela Moreira Figueiredo, onde contou com a presença de representantes do Ministério Público, partidos políticos e coligações, destacando a transparência do processo.

O procedimento é realizado de forma descentralizada em todo estado do Acre, com cada zona eleitoral conduzindo o evento dentro de sua jurisdição. Juiz Clóvis de Souza Lodi. Foto: Marcus José
Carga e lacre, ação que acontece logo após a geração de mídias, consiste na transferência para as urnas eletrônicas dos dados dos eleitores, de acordo com as seções eleitorais, bem como dos candidatos que concorrerão nas eleições. Em seguida, os compartimentos das máquinas são lacrados e devidamente assinados pelos juízes eleitorais das respectivas zonas eleitorais, promotores e representantes de partidos e coligações, convocados para acompanhar todo o processo.
O procedimento é realizado de forma descentralizada em todo estado do Acre, com cada zona eleitoral conduzindo o evento dentro de sua jurisdição. Os editais de convocação para o Ministério Público, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e os representantes de partidos são expedidos pelos respectivos juízes eleitorais para as cerimônias de carga e lacre das urnas, que posteriormente serão distribuídas para todas as seções eleitorais a serem instaladas no dia da eleição.

Aconteceu na última quarta-feira (25/9) às 8h, o início na 6ª Zona Eleitoral, localizado na Avenida Rui Lino, 1.128, bairro Raimundo Chaar, as cerimônias públicas de carga, lacre e auditoria das urnas eletrônicas de votação
Auditoria
Ao final da etapa de carga e lacre das urnas eletrônicas de votação destinadas as seções eleitorais será sorteada ao menos uma urna de votação oficial para a auditoria com a verificação digital dos arquivos, conferência dos dados de todas as candidatas e todos os candidatos, incluindo fotografias, nomes, partidos, números, entre outros dados.
A seguir será forçada a votação na urna auditada, utilizando um aplicativo específico de auditoria, serão dados votos em candidatas/candidatos reais, além de votos nulos, votos brancos, votos na legenda e justificativa, de modo a comprovar a todas as pessoas presentes, a integralidade dos dados de cada candidata ou candidato, gravados nas urnas eletrônicas.
Os documentos relativos a todos esses procedimentos (extratos de carga das urnas, zerésima, boletim de urna, HASH, boletim de justificativa eleitoral, ata, dentre outros) são públicos e serão anexados a Ata da Audiência, podendo ser consultados por qualquer cidadã ou cidadão e ficarão à disposição no Tribunal Regional Eleitoral do Acre.
A cerimônia de lacre é parte fundamental do processo eleitoral, assegurando que as urnas estejam devidamente preparadas para o pleito e funcionando conforme os padrões estabelecidos pela Justiça Eleitoral.
“O procedimento de carga e lacre das urnas reforça a confiabilidade e segurança das eleições eletrônicas. Durante o processo, após a geração de mídias com os dados dos eleitores e candidatos, os compartimentos das urnas são lacrados, e os lacres são assinados pelos juízes eleitorais, promotores e representantes de partidos e coligações. A iniciativa é uma das etapas mais importantes do processo eleitoral, e já foi realizada pelas demais zonas eleitorais do Acre”, frisou juiz eleitoral Clóvis de Souza Lodi, à reportagem.
TRE reforça horário de votação no Acre: das 6h às 15h
Assim como nas eleições de 2022, o horário de votação no Acre, no próximo dia 6 de outubro, será das 6h às 15h. A informação foi confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC).
O horário padrão das eleições no Brasil é das 8h às 17h. Em estados como Mato Grosso, por exemplo, a votação ocorrerá das 7h às 16h. No Acre, será das 6h às 15h. A unificação do horário, que foi adotada na eleição presidencial de 2022, foi mantida para este ano.
A Justiça Eleitoral (Acre), reforça que os eleitores devem levar um documento oficial com foto para a identificação no momento da votação, como RG, CNH ou Carteira de Trabalho. O Tribunal Regional Eleitoral recomenda ainda que os eleitores levem o título de eleitor, que contém informações sobre a zona e seção eleitoral, embora o documento não seja obrigatório.

Sede da 6ª zona eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral, sob a presidência do juiz Dr. Clóvis Lodi, o evento de Carga e lacre foi conduzido pelo juíz Glovis de Souza Lodi, como também respectivo chefe de cartório Lais Estela Moreira Figueiredo.
Veja vídeo das regras do TSE para o dia das eleições – 27/09/2024
Comentários
Acre
O coordenador da Defesa Civil, major Sandro Cordeiro, informou neste domingo, 28, que o nível do Rio Acre em Brasiléia, monitorado pelo órgão, já apresenta processo de vazante, após atingir o pico nas últimas horas. De acordo com Cordeiro, a medição mais recente, realizada na régua linimétrica, aponta que o nível das águas está em 8,50 metros. “Ontem, por volta das 23h, o rio chegou ao ápice, atingindo 8,80 metros. Durante a madrugada, já foi registrada uma vazante de 30 centímetros”, explicou. Publicidade Segundo o coordenador, além da redução observada na área urbana, outras regiões também começam a apresentar recuo das águas. “Tanto a Aldeia dos Patos quanto Assis Brasil já se encontram nesse processo de vazante”, destacou. Apesar do cenário mais favorável, a Defesa Civil segue em estado de atenção. Cordeiro reforçou que o órgão continuará com o monitoramento permanente por meio da sala de situação. “Seguiremos atentos e, caso haja qualquer alteração no nível do rio, voltaremos a divulgar novos boletins oficiais”, concluiu. VEJA O VÍDEO:

O nível do Rio Acre chegou a 14,86 metros na medição realizada às 5h21 deste domingo, 28, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco nas primeiras horas do dia. O patamar permanece acima da cota de transbordamento, que é de 14,00 metros, mantendo o risco de alagamentos em diversos pontos da capital.
Diante do avanço das águas, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) divulgou o boletim atualizado sobre a situação dos abrigos. Até o momento, 34 famílias foram acolhidas pelo município, totalizando 115 pessoas em situação de abrigo
Ainda segundo a Defesa Civil, nas últimas 24 horas foram registrados 7 milímetros de chuva em Rio Branco, fator que contribui para a continuidade da elevação do nível do manancial.

Comentários
Acre
Rio Acre segue em alta e atinge 14,94 metros em Rio Branco neste domingo
Nível do rio sobe 8 centímetros em menos de quatro horas e mantém risco de alagamentos na capital
Comentários
Acre
De seringal à capital do Acre: Rio Branco completa 143 anos neste domingo

Foto: Pedro Devani
Rio Branco celebra neste 28 de dezembro 143 anos de fundação. A data remete ao surgimento do antigo Seringal Volta da “Empreza”, criado em 28 de dezembro de 1882 pelo cearense Neutel Maia, às margens do rio Acre.
O local, inicialmente um seringal, rapidamente se transformou em um povoado estratégico, impulsionado pelo intenso movimento de vapores durante o período das cheias e pela instalação da casa comercial Nemaia e Cia., que atendia comerciantes, pequenos seringais e o abastecimento da região.
O crescimento espontâneo fez com que a Volta da “Empreza” deixasse de ser apenas um espaço privado e passasse a exercer papel central na economia e na vida social do médio rio Acre. Esse processo foi decisivo para que o povoado se tornasse palco de episódios importantes da história acreana, incluindo conflitos do fim do século XIX e início do XX e, posteriormente, a ocupação militar de 1903.
O nome Rio Branco surgiu nesse contexto de reorganização administrativa. Após a anexação do Acre ao Brasil, pelo Tratado de Petrópolis, o povoado passou a ser chamado de “Villa” Rio Branco, em homenagem ao Barão do Rio Branco, figura central na diplomacia que garantiu a incorporação do território ao país.
Entre 1903 e 1912, a denominação ainda oscilou entre Rio Branco e Penápolis, mas, em 23 de outubro de 1912, o Decreto Federal nº 9.831 elevou oficialmente o local à categoria de cidade com o nome definitivo de Rio Branco.
Ao longo das primeiras décadas, a área urbana permaneceu concentrada na margem direita do rio Acre, atual Segundo Distrito, onde surgiram os primeiros arruamentos, casas comerciais e bairros operários. A partir de 1909, a expansão avançou para a margem esquerda, com a abertura de novas ruas e a formação de colônias agrícolas, dando início ao processo de integração dos dois lados da cidade.
Por ser o mais importante núcleo urbano do estado e o principal centro político e econômico do Acre, Rio Branco foi escolhida como capital do antigo Território Federal e, posteriormente, do Estado do Acre.
Rio Branco é a quarta capital mais antiga da Região Norte, atrás apenas de Belém, Manaus e Macapá, consolidando-se como referência histórica, administrativa e populacional da Amazônia ocidental.
Fonte: Prefeitura de Rio Branco

Você precisa fazer login para comentar.