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Bronze no Rio, em 2016, paratleta acreano Edson Cavalcante disputa nesta sexta, em Paris, mais uma medalha paralímpica: “O esporte mudou a minha vida”

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Raimari Cardoso

Com 45 anos de idade completados no último dia 6 de junho, o paratleta acreano Edson Cavalcante Pinheiro é uma das promessas brasileiras no atletismo por uma medalha nos Jogos Paralímpicos deste ano, em Paris, na França. Atleta do Instituto Athlon, de São José dos Campos (SP), ele já tem uma medalha paralímpica na carreira: bronze nos 100m dos Jogos do Rio 2016.

Neste ano, Edson vai tentar a segunda conquista paralímpica na carreira, novamente disputando os 100m. No estágio final de treinamento, fazendo os últimos ajustes para a competição, ele embarcou para a cidade-luz no último dia 16, com toda a delegação do atletismo, que tem mais duas paratletas acreanas: Jerusa Geber e Débora Oliveira.

Ao O Alto Acre, o paratleta disse que está totalmente focado em buscar o melhor resultado e tentando controlar a expectativa antes da abertura dos jogos. Ele chegou à vila paralímpica nesta terça-feira, 27. Antes, após chegar a Paris, estava concentrado na cidade de Troyes, nos arredores da capital francesa.

Uma curiosidade é que Édson praticava tênis de mesa em 2001 e, um ano depois, migrou para o atletismo. Em menos de dois anos no esporte, conquistou seu lugar na Seleção Brasileira.

“Quando sai de Cruzeiro do Sul com meus pais, e fomos para Rondônia, fui até uma associação de deficientes a procura de trabalho, e lá conheci o esporte do tênis de mesa, então depois recebi o convite para ir para o atletismo, onde estou até hoje”, lembra o acreano que teve paralisia cerebral ao nascer, prejudicando os movimentos do braço direito.

Falando sobre a sua rápida e vitoriosa trajetória no esporte, ele conta que nunca pensou em atingir o patamar que possui na atualidade e destaca a importância que o esporte teve em sua vida, citando o papel que o Instituto Athlon teve no apoio para que ele conseguisse seguir treinando.

“Jamais imaginei que iria tão longe. O esporte transformou minha vida. O esporte foi me moldando a ser determinado e querer sempre mais. Sempre tivemos dificuldades para conseguir apoio para continuarmos nos treinamentos. O Athlon nos deu estrutura e condições financeiras para trabalhar focado nos treinamentos e competições”, ressaltou.

Além da medalha de bronze nas Paralimpíadas de 2016, Edson tem no currículo conquistas como: ouro nos 100m nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; bronze nos 100m no Mundial Londres 2017; ouro nos 100m e bronze nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015; prata nos 100m no Mundial Doha 2015.

Ele também conquistou o bronze nos 100m no Mundial Lyon 2013; ouro nos 100m e nos 200m e prata nos 400m nos Jogos Parapan-Americanos Guadalajara 2011; bronze nos 100m no Mundial de Christchurch 2011; ouro nos 100m e nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos Rio 2007.

As Paralimpíadas de Paris 2024 começam no próximo dia 28 de agosto e vão até 8 de setembro. Neste ano, o Brasil terá a sua maior delegação em uma edição dos Jogos disputada no exterior. Ao todo, serão 279 competidores e o Acre está muito bem representado na delegação brasileira com a convocação de Édson, Gerusa e Débora.

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Chuva aumenta e Defesa Civil alerta para riscos na captação de água e navegação no Rio Acre

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O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando. Foto: captada 

Suene Almeida

Apesar de Rio Branco não registrar volumes extremos de chuva nos últimos dias, a Defesa Civil Municipal tem monitorado de perto o comportamento do Rio Acre e suas consequências para a capital. Em entrevista nesta sexta-feira (5), o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, detalhou a situação, chamou atenção para riscos menos aparentes e reforçou que o momento exige cautela.

Segundo Falcão, até a manhã de hoje o acumulado de chuva dentro do perímetro urbano estava em cerca de 18 milímetros. No entanto, o volume que atinge a cidade desde o início da tarde tende a alterar esse cenário.  “Daqui a pouco, quando a gente finalizar essa chuva aqui, vamos perceber que o que choveu hoje equivale praticamente à semana inteira”, explicou.

Ele reforça que, embora o índice acumulado não pareça alto dentro de Rio Branco, o quadro regional é mais preocupante. “Mesmo não tendo chovido muito na cidade, nós temos um acumulado na bacia de 250 a 300 milímetros só nesta primeira semana de dezembro, que nem terminou ainda. Ainda é sexta-feira.”

Oscilações do nível do Rio Acre preocupam

O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta, uma queda significativa em poucos dias. Apesar disso, Falcão esclarece que não há risco de enchente neste momento.

O alerta da Defesa Civil, porém, está focado em outro ponto, que é na presença de balseiros, grandes aglomerados de troncos e vegetação que descem com a correnteza e podem causar danos a estruturas e embarcações.

“Existe uma preocupação atual nossa em relação a essa oscilação de nível, que é a formação de balseiros. Esses balseiros colocam em risco a captação de água e a navegação, trazendo grandes possibilidades de acidentes”, afirmou o tenente-coronel.

Ele explica que, mesmo sem perspectiva de transbordamento, o comportamento irregular do rio traz desafios que exigem vigilância constante. “A gente não está preocupado com o transbordamento, que não vai acontecer agora, mas estamos atentos às outras consequências que o nível do rio traz quando ele oscila dessa forma”, destacou.

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando, “Essas primeiras chuvas já mostram que a gente precisa ficar alerta. O momento é de atenção, não de pânico”, concluiu.

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Prefeito de Rio Branco anuncia pagamento do salário e 13º de servidores para o dia 19 de dezembro

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Tião Bocalom afirmou que os depósitos devem injetar cerca de R$ 80 milhões na economia local e destacou que a gestão mantém todos os pagamentos em dia

A confirmação foi feita durante coletiva de imprensa realizada na Praça da Revolução. Segundo o gestor, os dois pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia local. Foto: captada 

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, anunciou em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5) que o salário de dezembro e o 13º salário dos servidores municipais serão depositados no próximo dia 19. Segundo o gestor, os pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia da capital.

Bocalom destacou que a política da administração municipal é a de antecipar parte do 13º apenas mediante solicitação do servidor, prática que, de acordo com ele, é pouco comum.

— A grande maioria dos nossos trabalhadores deixa para receber tudo no final do ano, como foi pensado quando o 13º foi criado — afirmou.

O prefeito explicou ainda que adiantar o pagamento no meio do ano pode reduzir o impacto financeiro do benefício devido aos descontos obrigatórios, o que, em sua visão, “desvirtua” o propósito original da gratificação natalina. Ele também reafirmou o compromisso da gestão com a pontualidade nos pagamentos.

— Nunca atrasamos salários, férias ou qualquer outro direito. Fechamos o ano mais uma vez com tudo em ordem, pagando todos os nossos trabalhadores — completou Bocalom.

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Obra do viaduto Mamedio Bittar em Rio Branco é adiada para março de 2026

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Prefeitura culpa atraso na entrega de insumos vindos de outros estados; estrutura, orçada em R$ 24 milhões, estava prevista para dezembro de 2025

A prefeitura admitiu que não conseguirá entregar a obra ainda este ano e divulgou que a nova previsão é o primeiro trimestre de 2026. Foto: captada 

A Prefeitura de Rio Branco admitiu que não conseguirá entregar ainda este ano a construção do viaduto Mamedio Bittar, na confluência das avenidas Ceará, Dias Martins e Isaura Parente. Em nota divulgada nesta quarta-feira (4), a gestão municipal adiou a conclusão da obra para março de 2026.

O novo prazo é o terceiro anunciado pela administração: inicialmente, a entrega estava prevista para outubro de 2025, depois foi adiada para dezembro e, agora, para o primeiro trimestre do ano que vem. Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicosnecessários para a estrutura.

— Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores — justificou o município.

De acordo com a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e, após a conclusão do viaduto, ainda serão realizados serviços de acabamento. A prefeitura não informou se o custo inicial de R$ 24 milhões foi alterado.

O viaduto Mamedio Bittar é considerado essencial para desafogar o trânsito em uma das áreas de maior fluxo da capital acreana, especialmente nos horários de pico. A previsão atual é que a obra seja entregue totalmente concluída e dentro dos padrões de qualidade até março do próximo ano.

Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicos necessários para a estrutura. Foto: captada 

Nota da Prefeitura de Rio Branco

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, esclarece que o atraso na entrega do Elevado Mamedio Bittar ocorreu em razão de dificuldades no fornecimento dos insumos metálicos utilizados na obra.

O material é fabricado sob medida, de forma milimétrica, e adquirido junto a grandes siderúrgicas do sul do país, como a Usiminas e a Gerdau, que atendem não apenas o Brasil, mas também o mercado internacional. Houve, portanto, atrasos na produção e na entrega dessas estruturas, o que impactou diretamente o cronograma da obra.

Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores.

Neste momento, os últimos vãos estão sendo concretados e os serviços de urbanismo já foram iniciados. Após a conclusão da estrutura, ainda serão executados os acabamentos do tabuleiro, passeios, laterais, pintura e toda a urbanização na parte inferior do elevado.

A Prefeitura reforça que não irá inaugurar a obra de forma inacabada. A previsão é de que o Elevado Mamedio Bittar seja entregue totalmente concluído e dentro dos padrões de qualidade no primeiro trimestre de 2026, mais precisamente até o mês de março.

Ainda segundo a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e que, após a conclusão do viaduto, ainda haverá serviços de acabamento. Foto: captada 

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