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Bombeiros encontram mais dois corpos de vítimas das chuvas no Grande Recife e sobe para 109 número de óbitos

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Momento em que bombeiros encontraram criança soterrada por barreira na Vila dos Milagres, no Recife — Foto: Juliana Nascimento/TV Globo

Momento em que bombeiros encontraram criança soterrada por barreira na Vila dos Milagres, no Recife — Foto: Juliana Nascimento/TV Globo

Por Bruno Marinho, Pedro Alves, Juliana Nascimento e Mario Carvalho, g1 PE e TV Globo

Mais dois corpos de vítimas das chuvas foram localizados, no final da tarde desta quarta-feira (1º), no Grande Recife. Um deles estava na Vila dos Milagres, no Barro, na Zona Oeste da capital, e o outro foi achado na comunidade Bola de Ouro, no bairro de Curado 4, em Jaboatão dos Guararapes. Com isso, subiu para 109 o número de mortos em Pernambuco desde o dia 25 de maio.

Por volta das 17h30, os bombeiros retiraram dos escombros o segundo corpo achado nesta quarta na Vila dos Milagres. Antes, no início da tarde, o corpo de uma criança havia sido localizado onde uma barreira deslizou na localidade. Uma terceira pessoa é procurada nessa área pelas equipes de resgate.

Em Jaboatão, o corpo de uma mulher foi encontrado com a ajuda de um cão farejador do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais chamado Bono. Esses três corpos achados não constavam nas últimas estatísticas divulgadas pelo governo do estado. O balanço mais recente, liberado às 11h, apontava 106 mortes, além de 6.650 desabrigados.

Cachorro farejador do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais achou corpo de vítima na comunidade Bola de Ouro, no Curado 4, em Jaboatão dos Guararapes — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Cachorro farejador do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais achou corpo de vítima na comunidade Bola de Ouro, no Curado 4, em Jaboatão dos Guararapes — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

De acordo com o major Vieira de Melo, que comanda as buscas na Vila dos Milagres, o corpo da criança estava embaixo de cerca de três metros de terra.

“Foi encontrado em decúbito ventral [de bruços]. O trabalho dos cães foi essencial para que tivéssemos êxito na localização. Nosso trabalho continua, nós só sairemos daqui quando encontrarmos a última vítima”, declarou.

Os bombeiros ainda fazem buscas por vítimas confirmadas nos seguintes pontos:

  • Vila dos Milagres, Zona Oeste do Recife: 1 vítima (deslizamento);
  • Rua Henrique de Holanda, Areeiro, Camaragibe: 1 vítima (deslizamento);
  • Limoeiro, no Agreste: 1 vítima (deslizamento).
  • Paratibe, em Paulista: 1 vítima (enxurrada);
  • Centro de Jaboatão dos Guararapes: 1 vítima (enxurrada).

 

Atuam nas buscas mais de 403 profissionais do Corpo de Bombeiros de Pernambuco e outros estados, Forças Armadas, Secretaria de Defesa Social (SDS), Defesa Civil e órgãos municipais.

Buscas por desaparecidos após deslizamento de barreira na Vila dos Milagres, no Recife — Foto: Mhatteus Sampaio/TV Globo

Buscas por desaparecidos após deslizamento de barreira na Vila dos Milagres, no Recife — Foto: Mhatteus Sampaio/TV Globo

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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