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Bolsonaro entrega carta a Alcolumbre defendendo a reforma administrativa votada na Câmara

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O presidente Jair Bolsonaro em frente ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), durante café da manhã com presidentes de poderes no Palácio da Alvorada — Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República

Por Gerson Camarotti

O presidente Jair Bolsonaro entregou uma carta ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), defendendo a votação pelo Senado da medida provisória 870, que faz a reestruturação do governo, do jeito que veio da Câmara dos Deputados, com o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no Ministério da Economia, informa o repórter Nilson Klava, da GloboNews.

A carta foi entregue durante café da manhã no Palácio da Alvorada com os chefes dos três poderes e também é assinada pelos ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, da Economia, Paulo Guedes, e da Justiça, Sergio Moro.

No texto original da MP, o governo passava o Coaf para a pasta da Justiça. Na tramitação da proposta no Congresso, parlamentares voltaram o conselho para a responsabilidade da Economia. A alteração foi aprovada em votação na Câmara.

O objetivo da carta de Bolsonaro é sinalizar ao Senado que, apesar de senadores governistas continuarem defendendo a votação de um destaque para reverter a decisão tomada pela Câmara, o governo está disposto a defender o texto do que jeito que está.

A grande preocupação é com o tempo, já que a MP perde a validade na próxima segunda-feira (3), e uma alteração no Senado exigiria nova análise da Câmara.

“O governo já ganhou em 95% do texto. O Coaf vai continuar nas mãos do governo, a atuação vai ser a mesma. Temos garantir que a MP não caduque”, disse ao blog um integrante do governo.

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Homem ‘vaza’ colesterol pelas mãos após comer só carne por oito meses

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© Divulgação/JAMA

Embora o paciente relatasse sentir-se mais disposto, com maior clareza mental e perda de peso, seus exames mostraram colesterol até cinco vezes acima do recomendado.

Um homem de 40 anos, morador da Flórida (EUA), apresentou complicações severas após seguir uma dieta carnívora rigorosa por oito meses, consumindo grandes quantidades de gordura, incluindo até quatro quilos de queijo por dia. Ele procurou atendimento médico com caroços amarelos nas mãos, pés e cotovelos, diagnosticados como xantelasma, uma condição caracterizada pelo acúmulo de gordura e colesterol na pele. O caso foi relatado no Journal of the American Medical Association (JAMA).

Embora o paciente relatasse sentir-se mais disposto, com maior clareza mental e perda de peso, seus exames mostraram colesterol até cinco vezes acima do recomendado. Segundo os médicos, o alto consumo de gordura na dieta foi o principal fator para o agravamento do quadro, que chegou ao ponto de causar infiltração de gordura nas extremidades do corpo. Especialistas alertam que dietas com ingestão excessiva de gorduras são perigosas e aumentam os riscos de doenças cardíacas, AVC e morte prematura.

O cardiologista Roberto Kalil explicou que não há como alcançar saúde com uma dieta tão rica em gordura. “Ele chegou a um quadro de infiltração de gordura nas mãos, o que significa que a quantidade era tão excessiva que o corpo atingiu um ponto limite. Não existe dieta da moda que vença a ciência”, afirmou. Kalil destacou que altos níveis de colesterol podem levar à formação de placas de gordura nas artérias, resultando em infarto ou AVC, as principais causas de morte no Brasil.

Dados do Ministério da Saúde mostram que 40% da população brasileira tem colesterol alto, incluindo crianças e adolescentes, conforme estudo da UFMG. O cardiologista reforça a necessidade de evitar alimentos ultraprocessados e ricos em gordura. “A dieta é o principal fator de risco, mas fatores genéticos também podem influenciar. É essencial controlar os níveis de colesterol para prevenir complicações graves.”

Fonte: noticiasaominuto.com.br

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Bancos poderão usar eSocial para oferecer consignado a empregados CLT

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Bancos poderão usar eSocial para oferecer consignado a empregados CLT
Marcello Casal/Agência Brasil

A ideia é criar uma plataforma que permita aos bancos e instituições financeiras acessarem diretamente o perfil de crédito do celetista

O governo federal vai apresentar uma proposta legislativa para expandir a oferta de crédito consignado aos cerca de 42 milhões de trabalhadores com carteira assinada (CLT) que atuam no setor privado e têm dificuldade de acesso a este serviço financeiro. A ideia é criar uma plataforma que permita aos bancos einstituições financeiras acessarem diretamente o perfil de crédito do celetista por meio do eSocial, o sistema eletrônico obrigatório que unifica informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais de empregadores e empregados de todo o país.

O crédito consignado é um empréstimo que tem as parcelas descontadas diretamente do salário ou benefício do devedor. É uma modalidade de crédito que oferece taxas de juros mais baixas e é uma das mais utilizadas no Brasil, especialmente por servidores públicos e aposentados e pensionistas do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS).

A legislação que trata do consignado já permite que trabalhadores com carteira assinada possam ter acesso a este tipo de empréstimo, descontado do salário, mas ele requer a assinatura de convênios entre empresas e bancos, o que, na prática, dificulta que pequenas e médias empresas, e muitas grandes empresas também, possam aderir ao modelo em larga escala.

“A empregada doméstica, o funcionário que atende uma família, ele tem lá o seu registro, o seu recolhimento, mas ele não tem acesso ao crédito consignado. Ou de uma pequena empresa, uma pequena loja, uma padaria, uma farmácia. Dificilmente um empregado do Simples [regime simplificado de enquadramento de empresas], um empregado de uma pequena empresa, terá acesso ao consignado, porque exige uma série de formalidades da empresa com os bancos”, explicou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao anunciar a proposta em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto.

Segundo o ministro, o produto vai provocar uma “pequena revolução” no crédito brasileiro.  “Você vai consignar no eSocial, que é algo que toda empresa hoje tem que aderir para fazer o recolhimento do que deve ao trabalhador em termos de INSS, fundo de garantia [FGTS], imposto [de renda] retido na fonte e assim por diante. Então, o eSocial se transformou num veículo que permite o crédito consignado privado”, disse Haddad.

O assunto foi discutido durante uma reunião com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Haddad, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, além dos dirigentes de cinco dos maiores bancos públicos e privados do país: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú e Santander.

“Nós vamos ter uma capacidade de fazer com que os bancos não mais precisem fazer convênios com micro, pequenas, médias e grandes empresas. Esse hoje é o grande gargalo do crédito privado. São milhões de empregadores, riscos diferenciados, setores da economia diferenciados, e os bancos não conseguem mapear o risco de crédito dos trabalhadores. Tendo uma gestão centralizada pelo e-Social, conectando nos aplicativos bancários, os bancos vão poder ofertar taxas, vão poder ofertar linha de crédito e os trabalhadores vão conseguir acessar o novo consignado”, argumentou o presidente-executivo da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney.

Para viabilizar a nova modalidade de crédito consignado, utilizando o eSocial, o governo deve editar uma Medida Provisória (MP) ainda em fevereiro, segundo o ministro do Trabalho e Emprego (MTE), embora um prazo exato não esteja definido. Não está descartado também o envio de um projeto de lei. “A decisão sobre o veículo legislativo será tomada pelo presidente Lula”, indicou.

Regras

As regras sobre limites do consignado para trabalhadores celetistas deverão permanecer, como o teto de 30% do salário comprometido com o empréstimo e a possibilidade de usar 10% do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e o total da multa recebida por demissão sem justa causa para o pagamento dos débitos, em caso de desligamento do emprego.

Segundo o presidente da Febraban, a massa salarial dos trabalhadores CLT do setor privado alcança cerca de R$ 113 bilhões, enquanto o volume de crédito consignado neste segmento é de apenas R$ 40 bilhões. Já a massa salarial de aposentados do INSS e servidores públicos, que gira em torno de R$ 120 bilhões, resulta em uma oferta de crédito consignado de R$ 600 bilhões.

“Nós estamos estimando que esses R$ 40 bilhões possam triplicar, o que significa dizer que essa carteira de crédito pode chegar a uns R$ 120 bilhões, R$ 130 bilhões, desde que nós tenhamos condições de acesso a essa plataforma [eSocial] e que os aplicativos dos bancos, os canais dos bancos, também possam ser veículos de oferta desse produto. Depende da norma que vier, da regulamentação e o quanto os bancos vão poder se integrar nessa plataforma”, apontou Isaac Sidney.

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Entenda como se prevenir da febre Oropouche, que registra alta de casos no Espírito Santo

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Em entrevista ao Jornal da Record News , na sexta-feira (31), o infectologista Marcelo Daher explicou os motivos do surto de febre oropouche no Espírito Santo e destacou os principais sintomas da doença, que já registrou mais de 2.600 casos no estado desde o início do ano. O número representa 95% do total de infecções notificadas no Brasil.

Segundo Daher, a febre oropouche é uma arbovirose transmitida pelo mosquito conhecido como maruim e pelo pernilongo comum. Ele declarou que os sintomas iniciais da doença são muito parecidos com os da dengue e chikungunya, incluindo febre alta e dores no corpo. “O diagnóstico, portanto, só pode ser confirmado por exames laboratoriais”, afirmou.

O infectologista alertou que o cenário no ES pode indicar uma expansão do vírus para outras regiões, já que a doença vem ganhando força devido “à adaptação dos mosquitos transmissores”

Para evitar a propagação da doença, Daher reforçou a importância de medidas preventivas, como o uso de repelentes, roupas que cubram braços e pernas e o combate a criadouros de mosquitos.

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