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Bolsonaro entrega carta a Alcolumbre defendendo a reforma administrativa votada na Câmara

O presidente Jair Bolsonaro em frente ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), durante café da manhã com presidentes de poderes no Palácio da Alvorada — Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República
Por Gerson Camarotti
O presidente Jair Bolsonaro entregou uma carta ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), defendendo a votação pelo Senado da medida provisória 870, que faz a reestruturação do governo, do jeito que veio da Câmara dos Deputados, com o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no Ministério da Economia, informa o repórter Nilson Klava, da GloboNews.
A carta foi entregue durante café da manhã no Palácio da Alvorada com os chefes dos três poderes e também é assinada pelos ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, da Economia, Paulo Guedes, e da Justiça, Sergio Moro.
No texto original da MP, o governo passava o Coaf para a pasta da Justiça. Na tramitação da proposta no Congresso, parlamentares voltaram o conselho para a responsabilidade da Economia. A alteração foi aprovada em votação na Câmara.
O objetivo da carta de Bolsonaro é sinalizar ao Senado que, apesar de senadores governistas continuarem defendendo a votação de um destaque para reverter a decisão tomada pela Câmara, o governo está disposto a defender o texto do que jeito que está.
A grande preocupação é com o tempo, já que a MP perde a validade na próxima segunda-feira (3), e uma alteração no Senado exigiria nova análise da Câmara.
“O governo já ganhou em 95% do texto. O Coaf vai continuar nas mãos do governo, a atuação vai ser a mesma. Temos garantir que a MP não caduque”, disse ao blog um integrante do governo.
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Termina votação para o Executivo e Legislativo no Equador
Resultados preliminares devem ser divulgados a partir das 21h30 (horário de Brasília); atual presidente Daniel Noboa tenta a reeleição

A principal adversária de Noboa (foto) é Luisa González, 45 anos; se necessário, haverá 2º turno em 13 de abril
O Conselho Nacional Eleitoral do Equador encerrou as votações para a eleição presidencial e legislativa às 19h (horário de Brasília) deste domingo (9.fev.2025). Às 17h, o órgão havia informado que 55% dos eleitores já haviam comparecido às seções de votação. Resultados parciais devem começar a serem divulgados a partir das 21h30 (horário de Brasília).
Serão renovados os 137 assentos da Assembleia Nacional. O atual presidente, Daniel Noboa (Ação Democrática Nacional, centro-direita), busca a reeleição. Sua principal adversária é Luisa González, 45 anos. Se necessário, haverá 2º turno em 13 de abril.
Com temor de violência, o país foi às urnas com a fronteira fechada. Na última 3ª feira (4.fev), Noboa disse em seu perfil do X (ex-Twitter) que a decisão é em resposta às supostas ameaças de grupos armados.
Os homicídios aumentaram 430% desde 2019 a 2024, totalizando 3.036 casos. Mesmo com uma queda em relação a 2023, o número ainda é superior ao de 2022. Além disso, o país registrou mais de 2.000 sequestros e 10.700 extorsões. Um a cada 3 equatorianos afirma ter sido vítima de algum crime, segundo o Human Rights Watch.
Nas eleições tampão de 2023, quando Noboa assumiu o poder, ao menos 5 políticos foram assassinados, incluindo Fernando Villavicencio. Em 9 de agosto de 2023, o candidato a Presidência foi baleado 3 vezes no momento em que saía de um comício.
Nesta corrida eleitoral, o candidato a legislador da Assembleia Nacional do Equador, Gabriel Ugarte (Democracia Sí), disse no sábado (8.fev.2025) que sofreu um ataque a tiros e recebeu ameaças durante a madrugada, em sua casa, em Machala, capital da província de El Oro.
Na véspera da eleição, Ugarte publicou um vídeo em seu perfil no Facebook contando o episódio. Nas imagens, 2 policiais aparecem com uma viatura. Segundo o candidato, os responsáveis deixaram um papel com ameaças por escrito.
“Estou aqui fora da minha casa. São 3 da manhã. A polícia está aqui porque chamamos o 911 [serviço de emergência]. Alguém disparou contra a minha casa e deixou um papel com ameaças”, disse no vídeo.
Fonte: Poder 360
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Lula precisa cortar 246 mil do Bolsa Família para cumprir meta
Fazenda estima reduzir em R$ 2 bilhões o custo anual com o programa até 2026, mas pente-fino vem sendo tímido desde a posse e baixa futura será modesta

Na imagem, ilustração de Lula; equipe econômica quer melhorar as contas públicas economizando com o programa R$ 4 bilhões em 2 anos
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende economizar cerca de R$ 2 bilhões por ano, em média, com o Bolsa Família em 2025 e 2026. Para isso, precisaria cortar já 246 mil famílias do programa, considerando a projeção do benefício médio (R$ 676).
Em 2024, o Bolsa Família terminou com 20,8 milhões de famílias assistidas, queda de 1,2% em 1 ano. Integrantes da administração petista têm dito desde o início de 2023 que o programa passa por um “pente-fino” para retirar pessoas que recebem o dinheiro indevidamente. A equipe econômica conta com novas rodadas de fiscalização nos próximos meses para cumprir sua meta.
No fim do governo de Jair Bolsonaro (PL), foi quando o programa teve um “boom”. Em 2018, antes de o ex-presidente assumir, havia 14,1 milhões de famílias assistidas. Quando ele deixou a Presidência, esse número havia subido para 21,6 milhões. A maior alta foi no ano que ele tentou a reeleição, em 2022.
O Bolsa Família custa para o governo perto de R$ 170 bilhões por ano. Se o número de famílias beneficiadas voltasse a dezembro de 2018, haveria uma economia de R$ 54 bilhões por ano. Seria assim mesmo com a manutenção do benefício no patamar atual, muito maior do que em 2019. O valor permitiria zerar o deficit primário, estimado em R$ 42 bilhões para 2024.
Desde que Lula assumiu, houve um corte geral de 789 mil assistidos do programa. Quando se considera apenas as famílias unipessoais (formadas por 1 só integrante), o corte chegou a 1,6 milhão desde a posse. O saldo no fim é menor do que isso porque outras famílias entraram à medida em que beneficiários foram sendo excluídos.
O esforço de cortes neste ano e no próximo, no entanto, tem de ser maior do que o planejado pela Fazenda para cumprir o montante proposto pelo governo para o programa no Ploa de 2025, que estimou gastos iniciais de R$ 167,2 bilhões (a equipe econômica diz que cairá para R$ 164,8 bilhões).
Para atingir a meta até 2026, o governo exigirá verificação in loco para famílias unipessoais e aplicará um limite para esse grupo por município. Não está claro ainda como serão implantadas essas medidas na prática.
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O Ministério Público do Acre (MPAC) recebe evento em defesa da liberdade religiosa
A ideia é reforçar a importância cultural e histórica dessas tradições, além de destacar a luta contínua por respeito e dignidade

Durante a solenidade, foram prestadas homenagens a personalidades que atuam na defesa dos direitos humanos e da liberdade religiosa. Foto: cedida
sediou, na última sexta-feira (31), um evento promovido pela Federação das Religiões de Matriz Africana do Acre. A iniciativa fez parte das celebrações do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, comemorado em 21 de janeiro.
O encontro ressaltou a importância cultural e histórica das religiões de matriz africana, reforçando a luta contínua por respeito e dignidade. Durante a solenidade, personalidades que atuam na defesa dos direitos humanos e da liberdade religiosa foram homenageadas.

O Ministério Público do Acre sediou, na última sexta-feira (31), um evento promovido pela Federação das Religiões de Matriz Africana do Acre. Foto: cedida


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