Brasil
Bolivianos são presos no Brasil com pasta base de cocaína no estômago
os bolivianos confessaram que haviam ingerido as substâncias na cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e foram de ônibus até a cidade de Puerto Quijarro

Acusados informaram aos policiais que levariam a droga à capital paulista
Com Imparcial
A Polícia Militar prendeu quatro bolivianos por tráfico internacional de drogas. O grupo foi detido na noite de ontem, na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), em Irapuru. Após exame médico, foi constatado que os indivíduos estavam com invólucros de pasta base de cocaína no estômago.
De acordo com o 25º BPM/I (Batalhão de Polícia Militar do Interior), a equipe recebeu denúncia de que havia um veículo estacionado próximo ao km 644 da rodovia. O que levantou suspeita do denunciante, segundo a polícia, é que no carro entraram três pessoas, que seguiram em direção a Junqueirópolis.
Diante disso, a Polícia Militar foi ao trevo da cidade onde observou o momento em que o veículo passou e seguiu viagem. Na sequência, os militares fizeram acompanhamento até a abordagem, que ocorreu nas imediações do trevo de Irapuru.
No carro, de acordo com a polícia, havia cinco pessoas, sendo quatro passageiros bolivianos.
Exame de raio-x
Durante o procedimento de busca pessoal, nada de ilícito foi encontrado, nem mesmo no automóvel, que também estava com a documentação em ordem. No entanto, os policiais perceberam que os passageiros apresentavam um certo nervosismo, o que chamou a atenção.
Os indivíduos foram conduzidos à Santa Casa de Junqueirópolis onde passaram por exames de raio-x. De acordo com a Polícia Militar, foi constatado que todos os bolivianos portavam entorpecentes em seus estômagos. O motorista também foi submetido ao exame, o qual não localizou nada de ilícito.
Devido à circunstância, os passageiros confessaram o tráfico de drogas. Segundo a polícia, eles disseram que ingeriram as substâncias em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e seguiram de ônibus até a cidade de Puerto Quijarro. De lá, atravessaram a fronteira a pé até o terminal rodoviário de Corumbá (MS).
Contratados para o tráfico
O grupo ainda relatou que da cidade sul-mato-grossense, contrataram o motorista para os levar até São Paulo, destino final da viagem. Pelo transporte da droga, cada um dos bolivianos receberiam $500 (dólares), no entanto, não informaram para quem iriam levar os entorpecentes.
Também ouvido pelos policiais, o condutor disse que trabalha com veículo alugado – serviços de viagens, e que pegou os quatro passageiros na rodoviária de Corumbá. Com o grupo, combinou a quantia de R$ 3 mil para fazer a viagem até a capital paulista.
Os quatro indivíduos e o motorista receberam voz de prisão em flagrante, e por se tratar de tráfico internacional, o caso será investigado pela Polícia Federal.
No total, foram apreendidos 237 invólucros de pasta base de cocaína, os quais foram expelidos ainda na Santa Casa, após os acusados tomaram laxante.

O grupo foi detido na noite de ontem, na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), na cidade de Irapuru. Foto: internet
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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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