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Bolívia no Mercosul traz novas perspectivas para estudantes brasileiros de Medicina na fronteira

Com a recente entrada da Bolívia no Mercosul, abre-se um horizonte promissor para estudantes de medicina que optaram por cursar essa graduação no país andino. A adesão ao bloco econômico sul-americano não apenas fortalece os laços econômicos e políticos, mas também traz implicações positivas para a mobilidade acadêmica e profissional, especialmente na área da saúde.
Até então, a Bolívia já era reconhecida por sua tradição acadêmica na formação de profissionais da medicina, e agora, como membro pleno do Mercosul, essa reputação ganha uma nova dimensão. Estudantes brasileiros, por exemplo, que optaram por realizar seus estudos de medicina na Bolívia, podem agora se beneficiar de uma integração regional mais ampla.
Com a adesão ao Mercosul, os profissionais formados na Bolívia terão sua qualificação reconhecida automaticamente nos demais países membros, facilitando a validação de diplomas e a entrada no mercado de trabalho em territórios vizinhos. Isso representa uma mudança significativa, eliminando barreiras burocráticas que poderiam existir anteriormente.
A abertura de fronteiras educacionais e profissionais dentro do Mercosul proporcionará aos estudantes de medicina uma experiência mais fluida e uma transição mais suave para suas carreiras. Além disso, a possibilidade de intercâmbio acadêmico entre instituições de saúde nos países membros pode enriquecer ainda mais o aprendizado dos futuros médicos.
A entrada da Bolívia no Mercosul também cria oportunidades para parcerias na área da saúde entre os países membros. Colaborações em pesquisa médica, intercâmbio de profissionais de saúde e a implementação de boas práticas no setor são algumas das possibilidades que podem surgir dessa integração regional.
Contudo, é importante ressaltar que a adesão ao bloco e as facilidades para profissionais de medicina estão sujeitas a regulamentações específicas e acordos adicionais que podem ser estabelecidos ao longo do tempo. Os estudantes e os órgãos reguladores de saúde devem acompanhar de perto essas mudanças para garantir que os benefícios sejam aproveitados da melhor maneira possível.
Em resumo, a adesão da Bolívia ao Mercosul representa uma nova era para estudantes de medicina que escolheram esse país para sua formação. A integração regional fortalece a qualificação desses profissionais, criando oportunidades de trabalho em diversos países e contribuindo para o avanço conjunto da área da saúde na região.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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