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Bloqueio da BR-364 em Extrema já passa de 24 horas; fila de carros já passa de 4 km, diz PRF

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Acre permanece isolado: manifestantes não aceitam acordo e BR-364 continua fechada em Extrema

Informações Rondoniagora

O protesto dos moradores de Extrema, distrito de Porto Velho e que faz fronteira com o Acre, continua firme e forte.

As negociações realizadas por uma comissão de autoridades em Extrema não avançaram e a BR-364 segue fechada, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os manifestantes reivindicam transporte escolar na região, recuperação de ramais e linhas, além de segurança. A rodovia foi interditada nas primeiras horas da manhã dessa terça-feira 8.

O bloqueio da BR-364, isolando o Acre do restante do país.

Uma comissão de autoridades enviada pela Prefeitura, formada pelo secretário da Educação, Márcio Félix e vereadores não conseguiu convencer os manifestantes sobre o reinício do sistema de transporte a partir da próxima segunda-feira (15). A PRF também tentou convencer os líderes do protesto, mas não houve avanço.

Pela proposta da Prefeitura o serviço seria normalizado a partir da segunda-feira, uma vez que somente na última sexta-feira foi encerrada a licitação emergencial.

Prefeitura envia comissão de educação à Ponta do Abunã

Por determinação do prefeito Hildon Chaves, uma comissão liderada pelo secretário de educação do Muncicípio, Márcio Félix, seguiu para a região da Ponta do Abunã, na manhã desta terça-feira (9/4), para resolver questões relacionadas ao transporte escolar rural.

A comissão deve ser reunir com moradores dos distritos de Vista Alegre, Extrema e Nova Califórnia, para falar das providências que estão sendo adotadas pelo Município. Além de firmar contrato com a nova empresa que fará o transporte dos estudantes, a Prefeitura realizará mutirões para melhorar a trafegabilidade nas estradas em todas as áreas rurais, com foco nas regiões mais afetadas pelas chuvas.

Durante coletiva de imprensa, nesta última segunda-feira (9/4), Márcio Félix falou do esforço e das ações realizadas pela gestão do prefeito Hildon Chaves para resolver a questão do transporte escolar rural e garantir o ano letivo dos alunos.

“Desde o dia 1º de abril, estamos com 58 ônibus rodando, atendendo Rio Pardo, Jaci-Paraná e União Bandeirantes. Precisamos de 143 ônibus. Assinamos contrato na sexta-feira (5/4) com a empresa que providenciará os ônibus que estão faltando. O procedimento é emergencial e tem 15 dias para iniciar o serviço”, destacou.

Sobre o transporte escolar fluvial, também foi feito um contrato emergencial. Uma empresa do Ceará fez a melhor proposta e o processo encontra-se na Procuradoria Geral do Município (PGM) para elaboração do contrato.

O processo licitatório definitivo para o transporte escolar rural, tanto terrestre quanto fluvial, está no Tribunal de Contas, que solicitou algumas adequações, o que já está sendo providenciado, com objetivo de licitar o mais rápido possível.

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Com apoio do governo do Acre, filha resgata pai desaparecido há 38 anos em Bogotá

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A região onde Joaquim viveu é uma das mais remotas da Amazônia, com pouca presença do Estado e difícil acesso. Mesmo morando em território brasileiro, o contato com a família foi completamente perdido

Técnicos da Divisão dos Direitos Humanos da SEASDH acompanharam a chegada de seu Joaquim e a filha, no aeroporto de Rio Branco. Foto: Jairo Carioca/SEASDH

Quando o voo GOL 1246 pousou em Rio Branco por volta das 22h29 da última quinta-feira, 1º, chegava ao fim uma verdadeira maratona de quase sessenta dias vivida pela administradora Ana Maria Lima e sua família. Durante esse período intenso e carregado de esperança, Ana Maria se dedicou incansavelmente à missão de reencontrar e resgatar seu pai, Joaquim Olício de Lima, desaparecido há 38 anos.

“Eu tenho muito o que agradecer, primeiro a Deus, depois à Embaixada Brasileira na Colômbia e ao governo do Acre, na pessoa da vice-governadora Mailza. Essas instituições me ajudaram a reencontrar e trazer de volta ao nosso convívio o meu pai, após 38 anos sem notícias”, declarou Ana Maria, emocionada.

A história, marcada por fé e persistência, comoveu a todos que acompanharam a busca. Ao desembarcar em Rio Branco, Joaquim Olício relembrou os acontecimentos que o afastaram da família. Ele deixou a Vila Bittencourt em 1987, aos 30 anos, para trabalhar no garimpo e acabou vivendo por décadas na região de Traíra, no Departamento de Vaupés, área de fronteira com a Colômbia.

“Ajudei muito o Exército Brasileiro, vivi esse tempo todo do lado brasileiro. Lá [em Traíra] a gente atravessa o rio e muda de nacionalidade, eu tive que conviver com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia”, contou ele.

A região onde Joaquim viveu é uma das mais remotas da Amazônia, com pouca presença do Estado e difícil acesso. Mesmo morando em território brasileiro, o contato com a família foi completamente perdido. Após quase quatro décadas, foi por meio de um amigo da família, identificado como Jonathan, morador da Vila Bittencourt, que Ana Maria recebeu notícias do pai logo após o Carnaval deste ano. A informação era preocupante: Joaquim estava muito debilitado e havia sido transferido para Mitú, capital de Vaupés, e de lá, levado de helicóptero para Bogotá, onde deu entrada sem documentos em um hospital particular – já que a Colômbia não possui sistema público de saúde.

O tratamento só foi possível graças a uma cota social financiada pelo município de Bogotá. Após muitas buscas, Ana Maria conseguiu localizar o pai por meio do serviço social do Hospital Universitário Méderi Barrios, onde fez o primeiro contato por videochamada.

“Nossa, não consigo mensurar a emoção. Descobri que ele estava sem nenhum documento e que a cota social estava prestes a vencer. O prazo era 28 de abril. Independente do estado de saúde, ele seria deportado para a região de fronteira novamente”, explicou Ana Maria.

Aos 68 anos, Joaquim relembrou momentos em que conviveu com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia e de colaborações dadas ao Exército Brasileiro na faixa de fronteira amazônica. Foto: Jairo Carioca/SEASDH

A etapa seguinte era localizar os documentos de nascimento de Joaquim. A família fez buscas sem sucesso em cartórios de Tefé, Japurá, Maraã e Jataí, região do Médio Solimões. Diante da urgência, a filha acionou a ouvidoria do Instituto de Identificação do Amazonas, que recomendou contato com a Embaixada do Brasil na Colômbia.

No Acre, Ana Maria tinha apenas a passagem de ida, quando procurou o Centro de Referência dos Direitos Humanos, vinculado à Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH). Em apenas duas semanas, com o aval da vice-governadora e titular da pasta, Mailza Assis, o governo estadual providenciou todo o translado para que pai e filha pudessem retornar ao Brasil.

Paralelamente, a Embaixada Brasileira autorizou que Joaquim deixasse o país apenas com uma autorização definitiva – registro civil consular – enquanto o governo colombiano, sensibilizado pela situação, perdoou as multas pela estada irregular.

A viagem de volta ao Acre foi desafiadora, Ana Maria saiu de Rio Branco rumo a Assis Brasil, seguiu até Puerto Maldonado, embarcou para Lima e, finalmente, chegou a Bogotá. No dia 28 de abril – exatamente o último dia da cota hospitalar – pai e filha embarcaram juntos para Brasília e, de lá, para Rio Branco.

Momento emocionante que seu Joaquim recebeu a notícia no Hospital Universitário, de liberação pela Embaixada Brasileira. Foto: arquivo da família

O reencontro foi o desfecho de uma história marcada pela força de uma filha, a cooperação institucional e o cuidado com a dignidade humana. Ana Maria e Joaquim agora têm a oportunidade de reconstruir o vínculo interrompido por quase quatro décadas, com o apoio daqueles que acreditaram nessa causa.

“Eu fiz questão de registrar essa história porque as pessoas vivem tão desacreditadas nas instituições. Mais ainda tem servidor público e gestor comprometido em servir”, concluiu Ana Maria.

Garantia de direitos

A chefe da Divisão do Centro de Referência dos Direitos Humanos da SEASDH, Liliane Moura, destacou que, por determinação da vice-governadora e titular da SEASDH, Mailza Assis, o Estado seguirá acompanhando de perto o caso de Joaquim Lima, que retornou ao Brasil vindo de Bogotá sem ter uma nacionalidade oficialmente reconhecida.

“A orientação da nossa diretora, Joelma Pontes, e da vice-governadora Mailza é garantir todo o suporte necessário nesse processo. Vamos acompanhar a regularização da documentação e oferecer todo o acolhimento possível à família, com foco na proteção dos direitos fundamentais e na reintegração plena do senhor Joaquim que está muito feliz em pisar no solo acreano”, afirmou Liliane.

Momentos que marcaram a volta de seu Joaquim ao Brasil. Entre eles, a assinatura do registro civil consular na Embaixada Brasileira. Foto: arquivo da família

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Mulher sofre afogamento no Igarapé Preto e é resgatada por bombeiros

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Após essa fatalidade, foi anunciada a contratação de quatro guarda-vidas civis para atuar no balneário, fruto de uma parceria entre o Governo do Estado, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul e o Corpo de Bombeiros

O Corpo de Bombeiros reforça a orientação para que visitantes dos balneários respeitem os limites físicos, evitem áreas com correnteza e sigam sempre as instruções das equipes de segurança. Foto: cedida 

Juruá em Tempo

Neste último sábado (3), um resgate rápido e eficiente evitou uma possível tragédia no Balneário Igarapé Preto, em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre. Uma mulher de 27 anos, identificada pelas iniciais L.S.A., foi salva após sofrer um princípio de afogamento ao tentar atravessar o igarapé ao lado do esposo. A força inesperada da correnteza a deixou desorientada e incapaz de manter a flutuação, colocando sua vida em risco.

Por sorte, a equipe do Corpo de Bombeiros, composta pelo sargento Bernardo e pelo soldado David, estava presente no local realizando serviços de prevenção. Ao perceberem a situação, agiram prontamente e conseguiram retirar a vítima da água ainda consciente. O atendimento imediato revelou que se tratava de um caso de afogamento leve (grau 1), sem necessidade de encaminhamento hospitalar.

O resgate foi elogiado pelo vereador e bombeiro militar da reserva, Coronel Rômulo Barros, que destacou a importância da atuação dos profissionais de segurança aquática. Em um vídeo publicado nas redes sociais, ele reforçou a necessidade de atenção dos banhistas e celebrou o sucesso da ação dos bombeiros: “Graças à expertise da equipe, hoje podemos comemorar mais um salvamento. É fundamental garantir a presença de guarda-vidas nos balneários para evitar acidentes e preservar vidas.”

A preocupação com a segurança no Igarapé Preto se intensificou após um episódio trágico no início do ano, quando o jovem José Francisco Santos de Melo, de 18 anos, perdeu a vida ao tentar salvar uma garota. Na ocasião, o local não contava com profissionais de prevenção aquática, o que evidenciou a necessidade de medidas mais eficazes para garantir a proteção dos frequentadores.

Após essa fatalidade, foi anunciada a contratação de quatro guarda-vidas civis para atuar no balneário, fruto de uma parceria entre o Governo do Estado, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul e o Corpo de Bombeiros. A iniciativa visa aumentar a segurança dos banhistas e evitar que novos casos de afogamento aconteçam.

Diante dos riscos, o Corpo de Bombeiros reforça a orientação para que visitantes dos balneários respeitem os limites físicos, evitem áreas com correnteza e sigam sempre as instruções das equipes de segurança. A conscientização e a prevenção continuam sendo as melhores ferramentas para preservar vidas.

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PM recupera motocicleta furtada abandonada em terreno baldio no Bairro do Terminal em Feijó

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Suspeito fugiu durante abordagem, deixando objetos suspeitos; veículo foi encaminhado para perícia

A motocicleta foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil para que sejam realizados os trâmites legais. Foto: captada

A Polícia Militar recuperou na madrugada desta sexta-feira (26) uma motocicleta que havia sido furtada anteriormente. O veículo foi encontrado abandonado em um terreno baldio no Bairro do Terminal em Feijó, após ação de patrulhamento da PM.

De acordo com os policiais, ao se aproximarem do local, um suspeito foi avistado próximo à motocicleta, mas conseguiu fugir antes da abordagem. No local, foram encontrados objetos de procedência duvidosa, que foram recolhidos para análise.

A motocicleta foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil, onde passará por perícia e os trâmites legais para ser devolvida ao proprietário.

A PM reforçou seu compromisso com a segurança pública e destacou a importância da colaboração da população no combate ao crime. Denúncias e informações sobre atividades suspeitas podem ser repassadas de forma anônima pelo número 190.

“Essa recuperação demonstra a eficácia do patrulhamento ostensivo e a importância da parceria entre a polícia e a comunidade”, afirmou o comandante da operação. A investigação continua para identificar e prender o suspeito que fugiu do local.

Veja vídeo:


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