Cotidiano
Bebê morre em casa após ser liberada de hospital duas vezes no AC: ‘médico disse pra não ir mais’, diz família
Agatha Letícia morreu na noite desta sexta (19) em Plácido de Castro. Família acusa médico e hospital de negligência; diretor diz que investiga o que aconteceu.

Nas imagens, a criança está sobre a cama da mãe, dentro de casa, já morta. Ela é atendida por paramédicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Por Aline Nascimento
A pequena Agatha Letícia, de 11 meses, morreu em casa na noite de sexta-feira (19) na cidade de Plácido de Castro, interior do Acre. Em um período de 15 dias, a família diz que buscou ajuda para a criança no hospital duas vezes, mas o médico que a atendeu mandou que ela fosse para casa.
Agatha chegou a fazer exames e foi diagnosticada com anemia e infecção urinária. A família pediu para que ela ficasse internada ou fosse encaminhada para o Hospital da Criança em Rio Branco, mas ouviu do médico que não era aconselhado devido à pandemia do novo coronavírus.
Na certidão de óbito da bebê, o hospital descreveu a causa da morte como desconhecida. A família também pediu que fosse feito um exame para Covid-19, mas o médico também não fez.
Para a avó Dulcelene Alves, houve negligência por parte do hospital.
“Ele disse para mim que não adiantava internar ela porque estava dando Covid e iria colocar a vida dela em risco. Que não era mais para eu ir para o hospital, então, não fui mais. Comecei a orar em casa e entregar nas mãos de Deus. Não ia lá para baterem a porta na minha cara, a gente vai lá e o médico não olha nem para a cara do paciente, não examina”, lamentou a avó da criança.
A reportagem tentou contato com o médico que atendeu a criança, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. Já a direção clínica e de assistência da unidade de saúde disse que teve conhecimento da morte do bebê e que vai apurar a situação no decorrer da semana que vem.
“Ainda vamos investigar o que aconteceu. A notícia que escutei é que uma criança pequena morreu. Vou tentar me certificar hoje [sábado, 20] de manhã o que aconteceu, pegar detalhes e entender o que aconteceu para dar uma explicação. Na semana que vem vamos nos reunir e entender o que aconteceu”, disse o diretor clínico e de assistência da unidade, Dino Hernandez.

Família tentou por 15 dias internar a bebê que fica cada dia pior — Foto: Arquivo da família
Morte em casa
Dulcelene era quem cuidava da bebê desde os seis meses. Há cerca de 15 dias, Agatha começou a ter falta de ar e perder peso. A avó procurou o hospital e foi liberada com a neta.
Como a criança não melhorava, Dulcelene buscou um posto de saúde, onde foram feitos os exames de urina e hemograma completo. Ela foi medicada e voltou para casa.
Há uma semana, a menina piorou novamente e a avó voltou ao hospital em busca de encaminhamento para Rio Branco.
“O médico mandou a gente vir pra casa, que não internava por causa da Covid. Ainda perguntei se ele queria que ela morresse em casa e ele falou que não, passou o remédio e voltamos casa. Teve uma melhora, passou uns quatro dias bem, brincando e comendo bem. Quando foi na quinta [18], amanheceu ruim e morreu ontem [sexta,19] à noite”, lamentou.
Dulcelene disse que a neta morreu dormindo. Ela colocou a criança na rede e quando foi levá-la para a cama, viu que a neta estava roxa e dura.
“Acionei o Samu, mas ela estava sem vida. Estava fria, dura. Fizeram massagem, mas não adiantou”, conta emocionada.
Vídeo de desespero
Em um vídeo divulgado pela família, os profissionais do Samu aparecem tentando reanimar a criança. Uma tia reclama da falta de assistência no hospital.
“O médico mandou pra casa e está aí o resultado, a criança morreu em casa. Nada é resolvido no hospital, a gente leva e é mandado para casa. Por que não deu o encaminhamento para gente ir para Rio Branco, mas nada fez”, acusa.
Para a família, houve negligência do médico que liberou a criança do hospital.
“Se tivesse dado mais atenção para ela não tinha acontecido, porque o médico nem avaliou ela. A menina estava com falta de ar e nem examinou ela, só passou a receita e mandou para casa. Disseram que não era Covid, pedi um exame e não fizeram”, criticou a avó.
Vídeo divulgado pela família
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Acreano Juriel Maia conquista três medalhas de prata em Sul-Americano Master no Chile

O velocista acreano Juriel Maia, de 41 anos, encerrou a temporada de 2025 com destaque internacional ao conquistar três medalhas de prata no Campeonato Sul-Americano de Atletismo Master, realizado em Santiago, no Chile, entre os dias 24 e 30 de novembro.
De acordo com informações do GE Acre, Juriel garantiu o segundo lugar nas provas dos 100 metros rasos, com o tempo de 11s51, e dos 200 metros, ao completar a prova em 23s40. O atleta também foi vice-campeão no revezamento 4×100 metros, somando mais uma medalha para a delegação brasileira.

Os resultados do torneio sul-americano foram divulgados publicamente pelo atleta apenas nesta segunda-feira (29), em razão de compromissos e questões pessoais.
Com a temporada encerrada, Juriel Maia já projeta o próximo desafio internacional. Segundo o velocista, a próxima competição está prevista para ocorrer entre março e abril de 2026, em Lima, no Peru, onde pretende novamente representar o Acre e o Brasil no atletismo master.
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Com ultrapassagem nos minutos finais, etíope vence a São Silvestre
Com uma arrancada nos minutos finais, o etíope Muse Gisachew ultrapassou o queniano Jonathan Kipkoech Kamosong e venceu hoje (31) a centésima edição da Corrida Internacional de São Silvestre.

Kamosong vinha liderando a prova com folga, mas foi ultrapassado por Gisachew já próximo da linha de chegada, na Avenida Paulista. Kamosong terminou a corrida com o tempo de 44 minutos e 32 segundos, apenas quatro segundos a mais que o vencedor da prova, que fez o tempo de 44 minutos e 28 segundos.
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O brasileiro Fábio de Jesus Correia foi o terceiro colocado, fazendo o tempo de 45 minutos e 06 segundos.
Na quarta posição chegou o queniano William Kibor, com o tempo de 45 minutos e 28 segundos. Já o também queniano Reuben Logonsiwa Poguisho fechou o pódio, na quinta posição, com 45 minutos e 46 segundos.
A última vez que o Brasil conquistou a São Silvestre no masculino foi em 2010, com a vitória de Marilson Gomes dos Santos.
Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - ESPORTES
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Atleta da Tanzânia vence São Silvestre e Nubia de Oliveira chega em 3º
Repetindo o resultado do ano passado, a atleta brasileira Nubia de Oliveira novamente alcançou o pódio da Corrida Internacional de São Silvestre, ficando na terceira colocação. Ela completou a prova com o tempo de 52 minutos e 42 segundos.

A corrida foi vencida pela atleta da Tanzânia, Sisilia Ginoka Panga, que fez o tempo de 51 minutos e 09 segundos. Esta foi a primeira participação de Sisilia na São Silvestre, que liderou toda a prova, mantendo um ritmo forte e grande distância das demais atletas.
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A queniana Cynthia Chemweno chegou na segunda colocação, também repetindo a mesma posição do ano passado. Ela completou a prova fazendo o tempo de 52 minutos e 30 segundos.
O quarto lugar é da peruana Gladys Tejeda Pucuhuaranga. Já a quinta posição foi conquistada pela queniana Vivian Jeftanui Kiplagati.
Há quase 20 anos, o Brasil não sobe ao topo do pódio da São Silvestre . A última brasileira a vencer a corrida foi Lucélia Peres, em 2006.
Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - ESPORTES


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