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Banco do Brasil vai ser fechado mais uma vez no Acre por 24 horas nesta quarta-feira
Os servidores do BB provocaram paralisação no fim do mês passado nos municípios acreanos, para demonstrar que discordam do fechamento das agências dos municípios de Assis Brasil, Capixaba e Bujari, inclusive das agências da avenida Ceará (na capital acreana) e da Catedral em Cruzeiro do Sul (no Vale do Juruá)

Os bancários já haviam realizado protesto semelhante e alertaram para a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado.
A paralisação foi decidida em uma assembleia realizada entre o sindicato e a categoria na última sexta-feira (5).
Os bancários do Banco do Brasil no Acre anunciaram que irão paralisar novamente as atividades por 24 horas na próxima quarta-feira (10), segundo confirmou o presidente do Sindicato dos Bancários.
De acordo com o presidente, os trabalhadores lutam contra o fechamento de agências, demissão de funcionários e extinção da função de caixa nas agências, segundo o sindicato.
No último dia 29, os bancários já haviam realizado protesto semelhante e alertaram para a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado.

A instituição tem cerca de 400 funcionários distribuídos nas 24 agências que eram mantidas no estado. O processo de reestruturação, segundo o sindicato, prevê a demissão de cinco mil bancários em todo o país.
Todos os funcionários do Banco do Brasil no Acre vão aderir à greve nacional que acontecer nesta quarta-feira, dia 10, com manifestações em todo o país. “A greve é nossa única arma para enfrentar o terror implantado por Paulo Guedes e Bolsonaro no Banco do Brasil”, desabafou o presidente em exercício do Sindicato dos Bancários do Acre, Eudo Raffael. O sindicalista convoca toda a categoria dos bancários para aderir ao movimento previsto para acontecer em todo o país, no dia 10 desse mês. “Acredito que todos juntos venceremos mais essa batalha”, prevê.
Raffael pediu apoio aos bancários que vistam de preto nessa quarta-feira para protestarem de forma silenciosa pelo desmonte do Banco do Brasil, inclusive que tirem fotos com a hashtag #EuApoioAGreveDoBB e postem nas redes sociais. Para o presidente do Sindicato, a greve tem como objetivo demonstrar que os servidores do banco público são contra o plano de reestruturação imposta a toque de caixa pelo governo federal. Destacou que a proposta tem como objetivo fechar 361 agências, diminuir a estrutura de 800 postos de atendimento, desligar mais de 5 mil funcionários e extinguir a gratificação de função de caixa. “No Acre, dezenas de funcionários estão sendo atingidos, pois perderão suas funções e muitos poderão ser transferidos, compulsoriamente, para outros estados”, lamentou o sindicalista.
Os servidores do BB provocaram paralisação no fim do mês passado nos municípios acreanos, para demonstrar que discordam do fechamento das agências dos municípios de Assis Brasil, Capixaba e Bujari, inclusive das agências da avenida Ceará (na capital acreana) e da Catedral em Cruzeiro do Sul (no Vale do Juruá). Com o fechamento de agências, os moradores do interior precisarão recorrer aos correspondentes bancários para pagar contas e sacar o salário do Município e do Estado. As agências de Xapuri e Mâncio Lima serão transformadas em postos de atendidos do BB. Cada agência conta hoje com seis bancários e um gerente. Com a mudança, ficarão apenas três bancários para atender essas localidades.
A instituição tem cerca de 400 funcionários distribuídos nas 24 agências que eram mantidas no estado. O processo de reestruturação, segundo o sindicato, prevê a demissão de cinco mil bancários em todo o país. Quem discordar do cargo designado ou do estado a que for transferido, poderá optar pelo Programa de Adequação de Quadros (PAQ) ou o Programa de Desligamento Extraordinário (PDE) para deixar o banco.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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