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Brasil

Aumento de 14 ministérios por Lula deve custar R$ 2 bilhões, diz Ciro Nogueira

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Lula anuncia nesta quinta-feira (22) 16 futuros ministros
RICARDO STUCKERT

O cálculo foi informado nesta quinta-feira (22) pelo ministro da Casa Civil e leva em conta os gastos com a nova estrutura

O governo do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá 37 ministérios; a atual gestão de Jair Bolsonaro (PL) tem 23. O aumento de 14 novos membros do primeiro escalão deve custar cerca de R$ 2 bilhões durante quatro anos.

Os cálculos foram informados pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI). “Estamos falando de 14 novos ministérios: o valor total pode chegar a meio bilhão de reais por ano. R$ 2 bilhões em quatro anos, com todo o custo pago por você. E tudo isso sem garantia de entrega, somente de despesa. Gastar mais para entregar menos. Abre o olho, Brasil”, disse.

Atualmente, o salário mensal de um ministro é de R$ 31 mil — além de décimo terceiro (R$ 31 mil), um terço de férias (cerca de R$ 10 mil) e auxílio moradia (R$ 7 mil). Nesse caso, relatou Nogueira, o custo adicional é de cerca de R$ 500 mil por ano para cada ministro.

Nogueira cita, também, que cada ministério tem os servidores que compõem o núcleo duro. “Um secretário-executivo custa cerca de R$ 290 mil por ano; o executivo-adjunto, R$ 285 mil por ano; subsecretários e assessores especiais, R$ 240 mil por ano. E nem incluímos os demais servidores”, disse ele, acrescentando que a soma dos funcionários deve chegar a R$ 12 milhões por ano para cada pasta.

“Lembre-se, isso ainda não inclui infraestrutura, local, veículos, passagens, auxílios e outros benefícios necessários para formar um ministério. Se estimarmos que essa estrutura custará mais de R$ 20 milhões anuais, o valor total pode chegar a R$ 35 milhões por ano, por ministério.”

Durante coletiva de imprensa que anunciou o nome de 16 futuros ministros, Lula afirmou que vai aumentar o número de ministérios mas não os gastos. O presidente diplomado disse, ainda, que “todo mundo vai começar [a gestão] apertando o cinto”.

O secretário-geral da Associação Contas Abertas, Gil Castello Branco, no entanto, contesta a afirmação de que não haverá aumento de gastos. “Em cada ministério existe uma estrutura de certa forma padrão: ministro, secretário-executivo, consultoria jurídica, órgão de controle interno, assessoria parlamentar e internacional, subsecretarias, enfim”, destacou. “O remanejamento de pessoas é possível. Agora, que há acréscimo de despesas me parece óbvio, mas não é que o custo seja tão maior que vá causar um desequilíbrio financeiro. A questão fundamental, para mim, é se a máquina vai ser ou não eficiente.”

A reportagem procurou o gabinete de transição e aguarda posicionamento. O espaço está aberto para manifestação.

 

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Brasil

Dólar hoje fecha com alta, a R$ 5,31, seguindo exterior e com decisões do Fed e Banco Central

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Notas de dólar — Foto: Gary Cameron/Reuters

O dólar encerrou a quinta-feira em leve alta, influenciado, por um lado, pelo avanço da moeda norte-americana no exterior e, por outro, pelo corte de juros nos EUA na véspera, com manutenção da Selic em nível elevado no Brasil.

Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista fechou com alta de 0,33%, aos R$5,3193. Em 2025, o dólar acumula baixa de 13,91%.

Às 17h03 na B3 o dólar para outubro — atualmente o mais líquido no Brasil — subia 0,12%, aos R$5,3330.

Dólar comercial

  • Compra: R$ 5,319
  • Venda: R$ 5,319

Dólar turismo

  • Compra: R$ 5,316
  • Venda: R$ 5,496

O que aconteceu com dólar hoje?

Na tarde de quarta-feira o Federal Reserve anunciou corte de 25 pontos-base de sua taxa de referência, para o intervalo de 4% a 4,25%, e indicou mais duas reduções de mesma magnitude até o fim deste ano. Mais do que o corte, largamente esperado, a indicação de que as taxas continuarão a cair este ano pesou sobre as cotações do dólar ao redor do mundo, em impacto sentido já na véspera.

À noite, com os mercados já fechados, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou a manutenção da taxa básica Selic em 15% ao ano, reforçando a mensagem de permanência neste patamar por período prolongado.

O corte de juros com indicações de novas reduções nos EUA, somado à manutenção da Selic no Brasil, deu novo impulso para o real nesta manhã de quinta-feira, o que fez o dólar recuar no Brasil nos primeiros minutos de negociação, ainda que no exterior a moeda norte-americana subisse ante a maior parte das demais divisas.

 

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“Terra Nostra” cortará cenas de ator condenado por pornografia infantil

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Ator José Dumont foi preso no Rio de Janeiro • Reprodução

A reprise de “Terra Nostra” na faixa da tarde terá algumas alterações em sua trama. Segundo um levantamento feito pelo F5, a Globo cortará 95% das cenas de José Dumont, condenado em 2023 por armazenar pornografia infantil.

De acordo com uma apuração da coluna, a ordem para tirar as cenas de Dumont vieram do próprio departamento que edita a novela. O objetivo seria “não desagradar o público ou receber críticas” por manter seu espaço original da trama.

Na trama de 1999, José Dumont tinha bastante espaço e interpretava um proprietário de um comércio e interagia principalmente com Gumercindo, vivido por Antônio Fagundes, um dos protagonistas. A emissora optou por cortar as interações entre a dupla, deixando apenas uma “revelação” essencial ao desenvolvimento da narrativa. Dumont com outros personagens menos foram também eliminados da reprise.

José Dumont foi preso em flagrante em setembro de 2022 por armazenar fotos e vídeos de sexo com crianças e adolescentes e pela acusação de ter uma relação com um menor de idade. Em 2023, ele foi condenado a 1 ano e 10 dias de reclusão em regime aberto, além de pagamento de multa.

Na época que o caso foi exposto, o ator estava no início das gravações de “Todas as Flores”. Por decisão da emissora, o ator foi tirado da novela, substituído por Jackson Antunes e todas as suas cenas foram regravadas.

 

Fonte: CNN

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Programa destina R$ 26,9 milhões para restauração ambiental no Acre, Rondônia e Amazonas

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Foto: Divulgação TV Brasil

O governo federal lançou, no último mês, três editais do programa Restaura Amazônia, no valor total de R$ 79 milhões, voltados à recuperação de áreas degradadas no Arco do Desmatamento. Desse montante, R$ 26,9 milhões serão destinados aos estados do Acre, Amazonas e Rondônia, com apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A iniciativa, que integra o projeto Arco da Restauração, prevê a recuperação de cerca de 2,2 mil hectares de vegetação nativa, área equivalente a aproximadamente 3 mil campos de futebol, por meio de 13 projetos selecionados. Além da restauração ambiental, a ação deve gerar cerca de 880 empregos diretos e indiretos, beneficiando comunidades locais e promovendo inclusão produtiva.

O presidente do ICMBio, Mauro Pires, destacou o impacto social da agenda de restauração. Segundo ele, a iniciativa não apenas fortalece a economia local, mas também contribui para reconectar a população com a natureza, promovendo saúde ambiental e mental. “Se conseguimos uma agenda inclusiva voltada à restauração, garantindo empregos e benefícios ambientais, enfrentamos de forma efetiva a emergência climática”, afirmou.

Os editais do Restaura Amazônia têm prazo de submissão das propostas até 10 de novembro de 2025, e os projetos aprovados terão até 48 meses para implementação. O programa também inclui a remuneração de parceiros gestores como o Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS) e Conservation International do Brasil.

O Restaura Amazônia integra a estratégia maior do Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), alinhada à meta da Política Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Proveg), que prevê restaurar até 12 milhões de hectares de áreas degradadas em todo o Brasil até 2030. No Acre, a expectativa é que os projetos promovam tanto a conservação da floresta quanto a geração de renda e emprego para as comunidades que dependem diretamente dos recursos naturais.

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