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Atuação da Força Nacional no Acre é prorrogada por mais 90 dias e reforça segurança nas fronteiras do estado
O secretário adjunto de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Evandro Bezerra, destaca que essa cooperação, realizada desde o ano passado, tem sido fundamental para a redução dos índices de violência no estado

Força Nacional deve atuar no Acre até fevereiro de 2025. Dhárcules Pinheiro/Sejusp
O Ministério da Justiça e Segurança Pública prorrogou, por mais 90 dias, a atuação da Força Nacional no Acre para reforçar a proteção nas áreas fronteiriças. A Portaria nº 816, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 28, estabelece o emprego da Força Nacional no estado pelo prazo estendido de 1º de dezembro de 2024 a 28 de fevereiro de 2025.
O contingente a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública, da Secretaria Nacional de Segurança Pública e do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O efetivo deve atuar nas ações de policiamento ostensivo, polícia judiciária e perícia forense, nas atividades e nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
O secretário adjunto de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Evandro Bezerra, destaca que essa cooperação, realizada desde o ano passado, tem sido fundamental para a redução dos índices de violência no estado, já que é um reforço que expande a atuação das forças de segurança. Atualmente, há 17 agentes atuando como polícia ostensiva nos municípios e mais seis atuando na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Agentes da Força Nacional reforçam segurança na fornteira. Dhárcules Pinheiro/Sejusp
“Houve a previsão de eles atuarem na região de fronteira com a Bolívia, inicialmente em Brasileia e Epitaciolândia, no controle de fluxo nas pontes, mas, observando a necessidade de mobilidade da Força Nacional, buscamos empregar também na região de Capixaba, Plácido de Castro e Acrelândia. Inclusive, agora eles estão nessa região com o efetivo todo mobilizado, com barreiras fixas e móveis, atuando nos ramais e nas cidades já destacadas”, destaca.
O objetivo, segundo Bezerra, é fazer a contenção e até a prevenção de possíveis roubos na zona rural e da saída desses produtos roubados para países vizinhos, por exemplo.
“De certa forma, a presença da Força Nacional tem nos ajudado, dado um suporte operacional, principalmente nessas regiões onde o efetivo das policiais militares e civis é deficitário. Então, a gente agradece ao governo federal e espera que essa manutenção venha a reforçar ainda mais a nossa segurança pública na fronteira”, afirma.

Agentes da Força Nacional reforçam segurança na fornteira. Dhárcules Pinheiro/Sejusp
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Justiça do Acre mantém condenação de integrantes da “Tropa do Mantém” por roubo de caminhonetes e sequestro
Sete criminosos foram sentenciados a mais de 120 anos de prisão; quadrilha agia em Rio Branco e tinha conexões com outros estados, incluindo a Bolívia.

Foto: Reprodução/TV 5
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) confirmou a condenação de sete integrantes da quadrilha conhecida como “Tropa do Mantém”, especializada em roubos de caminhonetes na capital Rio Branco e com atuação interestadual. Os criminosos, condenados a mais de 120 anos de prisão, tiveram o recurso de defesa negado por unanimidade.
O caso remonta a 14 de dezembro de 2022, quando a quadrilha invadiu uma residência no bairro Cadeia Velha, rendendo quatro membros de uma família. Além de joias, dinheiro e celulares, os criminosos levaram dois veículos: um HB20 e uma caminhonete Hilux. As vítimas foram mantidas reféns por quase quatro horas em uma área de mata na estrada de Porto Acre, sendo libertadas somente após a Hilux ser levada para a Bolívia.
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões da Polícia Civil, resultaram na prisão e condenação de Juan Carlos Souza da Silva, Kennedy Ronaldo de Souza Moreira, José Paulo Germana Ferreira, Diego Silva Santos da Luz, Marco Nascimento de Freitas, Izaquiel Martins de Souza e Hudson de Belo Braga. Cada um foi sentenciado a 16 anos e 26 dias de prisão.
A defesa dos réus tentou reverter a decisão, alegando falta de provas, mas o recurso foi rejeitado. O desembargador Elcio Mendes, relator do processo, afirmou que as evidências apresentadas confirmam a participação dos acusados nos crimes, não havendo motivos para anular a sentença.
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Adolescente de 16 anos é morto na frente da namorada no bairro Taquari

Foto: Davi Sahid/ ac24horas
José Ribeiro da Silva, de 16 anos, foi agredido e morto com um golpe de faca em via pública na noite desta segunda-feira (3), na Rua do Passeio, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da Polícia, José estava com sua namorada, identificada como Juliane, em frente a uma residência quando dois criminosos não identificados se aproximaram em uma motocicleta, pararam e começaram a agredi-lo com golpes de capacete. Em seguida, um dos agressores, insatisfeito, sacou uma faca e desferiu um golpe na lateral esquerda do abdômen da vítima. Após a ação, os criminosos fugiram.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e tanto uma ambulância básica quanto uma de suporte avançado foram enviadas ao local. José recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu ao ferimento e morreu dentro da viatura do SAMU.
O corpo de Ribeiro foi levado pela própria ambulância do SAMU ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavericos.
A área foi isolada por Policiais Militares do 2° Batalhão para a realização da perícia criminal. Em seguida, os Policiais colheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca dos criminosos, mas eles não foram encontrados.
O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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Chacina em Porto Velho: Seis pessoas assassinadas em assentamento
Na tarde desta segunda-feira (3), a Polícia Militar classificou a chacina ocorrida no assentamento Tiago Campim dos Santos, na zona rural de Porto Velho, como uma ação coordenada e premeditada. Os corpos de seis pessoas foram encontrados, todos com múltiplos ferimentos; cinco deles pertenciam à mesma família, enquanto uma vítima ainda não foi identificada. Entre os mortos estão Patrícia Krostrycki, sua filha Lorraine Krostrycki da Silva, o genro Rafael Garcia de Oliveira, além dos irmãos Thiago e Luan Krostrycki.
Ao chegarem ao local, os policiais relataram que a região é marcada pela presença de movimentos sociais, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e os Sem Terra, e possui um histórico de crimes violentos. As características das lesões nos corpos e a forma como foram dispostos indicam a atuação de um grupo organizado.
No local, foram encontradas duas motocicletas abandonadas, que podem estar relacionadas aos autores do crime. A Polícia Civil já iniciou investigações, coletando depoimentos de moradores e analisando câmeras de segurança para elucidar o caso. A comunidade vive um clima de medo e insegurança, pedindo justiça e medidas que garantam a proteção dos assentados. Organizações de direitos humanos também expressam preocupação com a crescente violência na região.
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