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Acre

Através de nota, oposição declara apoio aos trabalhadores em educação do Acre

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A líder da oposição na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputada Eliane Sinhasique (PMDB) leu, na manhã desta quarta-feira (12), a nota de apoio aos trabalhadores em educação do Acre, assinada pela bancada de oposição da Casa.

Em nota, a oposição repudiou as ameaças de demissão aos professores provisórios e o corte de pontos dos professores efetivos em greve. “Sob ameaças e coações, o atual Governo petista do Tião Viana está dando um exemplo de ingratidão com a maior categoria sindical acreana que sempre o apoiou”.

A porta voz da oposição, Eliane disse esperar que o movimento se encerre de forma positiva para todos os envolvidos no processo: professores, trabalhadores da educação e alunos.

Veja a nota na íntegra:

Nenhuma sociedade poderá alcançar as principais transformações sociais sem uma educação de qualidade. A base do ensino, em qualquer lugar do mundo passa pela valorização dos professores que, no Brasil (a pátria educadora da presidente Dilma Rousseff), infelizmente, só tem sido desvalorizados.

Essa tão digna e importante profissão não tem sido devidamente valorizada também no nosso Estado.

A greve que foi deflagrada há 57 dias pelo SINTEAC tem sido tratada pelo Governo do Estado com desprezo. Falta diálogo, habilidade e uma postura democrática em relação ao direito de greve arduamente conquistado pelos trabalhadores brasileiros ao longo da nossa história social e política.

Rechaçamos as ameaças de demissões para professores provisórios e o corte de pontos para os professores efetivos.

O que nos causa indignação é o fato do atual Governo estar sob a tutela do Partido dos Trabalhadores que nasceu justamente durante os movimentos grevistas do ABC paulista nos anos 70. O líder maior do PT, o ex-presidente Lula, eleito duas vezes presidente da República, alcançou essa posição graças aos movimentos reivindicatórios dos nossos trabalhadores oprimidos.

Agora, esse mesmo PT, tenta de maneira repressiva e arbitrária sufocar o movimento dos trabalhadores em educação do Acre. As reivindicações dos grevistas não são absurdas. Eles querem principalmente a reposição salarial e o pagamento antecipado do VDP (Valorização e Desenvolvimento Profissional), em tempos da volta da inflação galopante que tem provocado a perda de poder aquisitivo dos nossos trabalhadores.

Sob ameaças e coações, o atual Governo petista de Tião Viana está dando um exemplo de ingratidão com a maior categoria sindical acreana que sempre o apoiou. Vale ressaltar que nenhum educador poderá pagar as suas contas com as conquistas do passado que o PT insiste em “jogar na cara” dos nossos valorosos trabalhadores. Se em algum momento realmente ajudaram a categoria, não fizeram nada mais que a obrigação. Afinal, foi com os milhares de votos de educadores que o PT chegou ao poder no Acre.

Dói mais ainda saber que enquanto o Governo do PT alega falta de recursos financeiros para repor as perdas dos trabalhadores, milhares de nomeações políticas continuam a ser publicadas no Diário Oficial. Sem falar nos vários projetos mal sucedidos que jogaram pelo ralo recursos dos cofres públicos, como a ZPE, a Álcool Verde, a Fábrica de Tacos de Xapuri, entre outros tantos.

Como deputados de oposição, representantes do povo do Acre, temos colocado nossos gabinetes à disposição dos grevistas. Sempre no sentido de tentar reabilitar o sadio diálogo democrático entre eles e o Governo. Além disso, diante das informações dos grevistas e do estudo da atual situação da gestão estadual, temos apresentado propostas para que o movimento termine de maneira a beneficiar todos os principais envolvidos no processo, trabalhadores da educação, professores e alunos.

Continuaremos a apoiar qualquer movimento grevista, quando justo, seja da categoria que for. Afinal, as conquistas dos nossos trabalhadores sempre foram alcançadas com muita luta, mobilização e sacrifício. E a greve que agora presenciamos não é diferente.

Eliane Sinhasique – PMDB

Gerhlen Diniz – PP

Chagas Romão – PMDB

Jairo Carvalho – PSD

Antônio Pedro – DEM

Whendy Lima – PR

Nicolau Júnior – PP

Luiz Gonzaga – PSDB

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Acre

Aleac vota nesta quarta-feira Orçamento de 2026, estimado em R$ 13,8 bilhões

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Projeto representa aumento de 13,63% em relação a 2025 e será apreciado em sessão que encerra o ano legislativo; dezenas de outras matérias também estão na pauta

LOA de 2026 e dezenas de projetos serão votados na reta final de trabalhos na Aleac. Foto: captada 

A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) encerra suas atividades de 2025 nesta quarta-feira (17) com a votação de dezenas de projetos, entre eles a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026, estimada em R$ 13,8 bilhões – aumento de 13,63% em relação ao ano anterior. Do total, R$ 9,3 bilhões são de recursos próprios do estado e R$ 4,4 bilhões vêm de outras fontes.

A LOA será analisada exclusivamente pela Comissão de Orçamento e Finanças antes de seguir para o plenário. Os projetos foram encaminhados às comissões conjuntas nesta terça-feira (16) e devem ser votados em sessão única, marcando o fim do ano legislativo na Casa.

Detalhes do orçamento 2026
  • Total: R$ 13,8 bilhões
  • Aumento: 13,63% em relação a 2025
  • Recursos próprios: R$ 9,3 bilhões
  • Outras fontes: R$ 4,4 bilhões
Tramitação
  • Encaminhamento: Projetos vão às comissões nesta terça-feira (16)
  • LOA: Apreciação exclusiva pela Comissão de Orçamento e Finanças (COF)
  • Votação final: Todos os projetos devem ser votados na quarta-feira (17)

A sessão final do ano é crucial para garantir a continuidade de serviços públicos em 2026, especialmente em ano pré-eleitoral. A aprovação da LOA dentro do prazo é essencial para evitar contingenciamentos e garantir planejamento adequado das ações governamentais no próximo ano.

O deputado Tadeu Hassem, presidente da Comissão de Orçamento e Finanças (COF), conduziu a audiência pública que discutiu a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026 na Assembleia Legislativa do Acre. Foto: captada 

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Brasiléia recebe carreta do Agora Tem Especialistas com atendimentos de ginecologia e mastologia até sexta-feira

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O espaço oferece consultas nas especialidades de ginecologia e mastologia, com o objetivo de reduzir a fila de espera de pacientes que aguardavam por atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Os atendimentos, no entanto, não são abertos ao público em geral

Secretária adjunta de Atenção à Saúde, Ana Cristina Moraes, destacou fortalecimento da saúde da mulher. Foto: Tiago Araújo/Sesacre

Para reduzir o tempo de espera e ampliar o acesso da população ao atendimento especializado, a carreta do programa Agora Tem Especialistas chega a Brasileia por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), em parceria com Ministério da Saúde e os Municípios da Regional do Alto Acre.

A cerimônia de abertura dos atendimentos foi realizada na manhã de segunda-feira, 15, no Hospital Regional do Alto Acre, local onde a carreta realizará atendimentos até sexta-feira, 19, retornando em 6 de janeiro e seguindo até o dia 30 do mesmo mês.

Durante a abertura, a secretária adjunta de Atenção à Saúde, Ana Cristina Moraes, destacou que a ação fortalece o cuidado com a saúde da mulher e garante a presença de especialistas mais próximos da população. “Essa carreta representa um avanço importante, porque leva atendimento especializado em saúde da mulher para Brasileia e também para os municípios de Xapuri, Epitaciolândia e Assis Brasil. É uma iniciativa que reduz a espera por exames e aproxima o serviço de quem mais precisa”, afirmou.

O espaço oferece consultas nas especialidades de ginecologia e mastologia, com o objetivo de reduzir a fila de espera de pacientes que aguardavam por atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Os atendimentos, no entanto, não são abertos ao público em geral. Apenas pacientes que já estavam cadastradas e foram pré-agendadas pela Regulação Estadual de Saúde serão atendidas no local.

Cerimônia de abertura dos atendimentos foi realizada na manhã desta segunda-feira, 15, no Hospital Regional do Alto Acre, em Brasileia. Foto: Tiago Araújo/Sesacre

A coordenadora do grupo condutor do Estado e do programa Agora Tem Especialistas, Érika Oliveira, ressaltou que a iniciativa assegura atendimento digno e oportuno às mulheres da região. “Evitando deslocamentos até a capital, levamos a saúde até a população, garantindo acesso no tempo certo e de acordo com o que é preconizado pela política pública do SUS”, destacou.

Com uma equipe multiprofissional, a carreta oferece consultas, realiza exames e encaminha, quando necessário, casos mais complexos para o Hospital de Amor, em Rio Branco, instituição parceira do projeto, para que o tratamento tenha início de forma rápida e segura.

Para o secretário municipal de Saúde de Xapuri, Daniel Lima, a iniciativa representa um ganho concreto para os municípios mais distantes da capital. “Xapuri está a cerca de 200 quilômetros de Rio Branco, e esse deslocamento gera custos e desgaste, principalmente para os pacientes. Quando o atendimento especializado passa a ser ofertado na própria regional, o acesso se torna mais fácil e mais humano. Essa ação garante mais comodidade, reduz barreiras e fortalece a assistência em saúde para a população do interior”, afirmou.

Moradora da zona rural de Brasileia e uma das pacientes atendidas pela carreta, Águeda Augusta Alves relatou a experiência de realizar os exames sem precisar se deslocar até a capital, destacando a facilidade do acesso e a importância da iniciativa para quem vive longe dos grandes centros.

“Antes, para fazer esses exames, eu precisava ir até Rio Branco, o que é cansativo e exige tempo, além da espera pelo resultado. Com a carreta aqui, tudo fica mais perto e mais viável para quem mora na zona rural. Fui orientada pela agente de saúde, fiz o agendamento e consegui realizar os exames com mais facilidade. Esse projeto ajuda principalmente quem mais precisa e permite que, se for identificado algum problema, o encaminhamento para o tratamento aconteça de forma mais rápida”, relatou.

Com uma equipe multiprofissional, a carreta oferece consultas, realiza exames e encaminha, quando necessário, casos mais complexos para o Hospital de Amor, em Rio Branco. Foto: Tiago Araújo/Sesacre

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Pedro Longo pede agilidade no pagamento de verbas rescisórias e reforça apelo por festas sem fogos barulhentos

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Durante a sessão ordinária desta terça-feira (16), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Pedro Longo (PDT) usou a tribuna para registrar votos de pesar, cobrar maior celeridade no pagamento de verbas rescisórias a servidores provisórios e reforçar um apelo à população e aos órgãos públicos para que as festas de fim de ano sejam realizadas sem o uso de fogos com estampido.

No início do pronunciamento, o parlamentar manifestou solidariedade pelo falecimento do ex-deputado estadual e ex-prefeito de Sena Madureira, Nilson Areal, destacando a relevância política e o respeito que ele construiu ao longo da vida pública. “Nilson foi uma pessoa extremamente marcante na vida política de Sena Madureira, muito respeitado e admirado pela população, algo que ficou evidente no momento do velório e do sepultamento”, afirmou, ao estender condolências à família do ex-parlamentar.

Em seguida, Pedro Longo voltou a tratar da situação dos servidores provisórios que aguardam o pagamento das verbas rescisórias vinculadas ao Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). O deputado reconheceu o compromisso do governo com a quitação dos valores, mas alertou para a necessidade de mais agilidade no processo. “O pagamento está garantido, mas não está ocorrendo com a rapidez que gostaríamos. Essas famílias enfrentam um momento difícil e precisam desses recursos, especialmente neste período que antecede o Natal”, ressaltou, agradecendo o acompanhamento feito pelo secretário Luiz Calixto e pelo secretário adjunto Guilherme Duarte.

Encerrando sua fala, o parlamentar também fez um apelo à sociedade acreana e às administrações públicas para que evitem o uso de fogos com barulho durante as festividades de fim de ano. Segundo ele, a prática causa sofrimento a pessoas com transtorno do espectro autista, crianças, idosos, pessoas enfermas e animais. “Reitero o pedido para que o poder público não utilize e fiscalize a utilização desses fogos. É uma questão de respeito e sensibilidade com quem mais sofre nesse período”, concluiu.

Texto: Andressa Oliveira

Foto: Sérgio Vale

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