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Associação Sorriso Amigo que apoia pessoas com câncer em Brasiléia passa ser de utilidade pública

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Vereadores aprovaram por unanimidade Projeto que já atendeu 200 pessoas com câncer no Município desde 2016

Por Assessoria com Fernando Oliveira/Marcus José

A sétima, sessão ordinária, do 3° ano legislativo, da 14° legislatura da câmara de vereadores de Brasileia, foi realizada na manhã desta terça-feira,26, na sala de sessões José Cordeiro Barbosa.

Estiveram presentes os 11 vereadores, entre eles, Antônio Francisco (PT), Charbel Saady (PP), Edu Queiroz (PT), Jurandir Queiroz (PROS), Joelso Pontes (PP), Mário Jorge (MDB), Reinaldo Gadelha (MDB), Rosildo Rodrigues (PT), Rozevete Honorato (PSB), Vice Presidente Marquinho Tibúrcio (PSB), e o Presidente Rogério Pontes(MDB).

Durante o grande o expediente, os vereadores por unanimidade, votaram e aprovaram o projeto de Lei n° 001/2019 de autoria do Vereador Charbel Reis (PP), que declara Utilidade Pública, a Associação Sorriso Amigo/Câncer Terapia. Entidade sem fins lucrativos, de caráter social, fundada em 27 de junho de 2016, com sede própria na Avenida Rui Lino em Brasiléia. Que já atendeu mais de 200 pessoas entre pacientes com câncer e familiares no município.

Associação tem como objetivo, apoia as pessoas doentes com câncer e seus familiares com atendimentos de assistência social e psicológica e translado.

O coordenador da unidade em Brasileia, psicólogo e técnico em segurança do trabalho, Dr Weliton Pereira da Silva (Dr Eco), falou da importância de transforma a Associação Sorriso Amigo/Câncer Terapia em Utilidade Pública. “Estou muito feliz com essa aprovação dos Vereadores, e certamente que vai ser sancionado pela prefeita Fernanda Hassem. Isso representa ser o coração da Associação Sorriso Amigo/Câncer Terapia. Que ganha ainda mais vida, se transformando em utilidade pública. E assim agente poder atender mais pessoas e até ajudar poder púbico no atendimento a esses pacientes, com câncer e seus familiares, que a final esse é o nosso objetivo maior”.

Os VEREADORES usaram a tribuna da casa legislativa, para fazer as suas reivindicações, junto à comunidade. E comentar as matérias aprovadas durante a sessão.

Vejam o que disseram…

Vereador Antônio Francisco (PT)

Vereador Antônio Francisco (PT)

Parabenizou a prefeita Fernanda Hassem pelo fato da prefeitura está entre os quatros municípios apto a receber recursos federais. Pediu melhoria para Bairro Francisco José Moreira, as duas ruas que dão acesso à escola. Solicitou ainda melhoria para Ramal do km 4, Polo e 13 e duas pontes também no ramal do km 13.

“Vou persistir na discussão dos limites territorial até chegar uma resposta para a população, já avançamos muito e precisamos tirar outros encaminhamentos”. Disse o vereador.

Vereador Rosildo Rodrigues (PT)

Vereador Rosildo Rodrigues (PT)

Falou da reunião que acontece hoje com produtores rurais para organizar a Feira do Peixe. Pediu que fosse feito reconhecimento ao SEBRAE pelo trabalho que realiza junto aos produtores.

Disse ainda que os alunos do Instituto Dom Moacyr estão passando por sérios constrangimentos. Os instrutores estão sem receber. Informou que foi ontem em Rio Branco para ver a questão do Instituto.

A situação da escola de ensino integral é muito preocupante, hoje ainda não tem sua equipe de apoio, não sabemos ainda quem é o zelador.

Sugeriu fazer visitas na escola. Disse que a juventude está ameaçada. “Não podemos continuar assistindo, a juventude está clamado pelo nosso apoio. Não dar pra escola KJK fechar porque não tem equipe de apoio”. Enfatizou.

Vereador Joelson Pontes (PP)

Vereador Joelson Pontes (PP)

Pediu informações sobre máquinas da antiga Seaprof de Brasiléia. Fez pedido de melhoria para a Rua Jose André. Disse que o governo já sinalizou a volta do Instituto Dom Moacyr.

Vereador Jurandir Queiroz (Pros)

Vereador Jurandir Queiroz (Pros)

Fez indicação para a prefeitura de Brasiléia, através da Secretaria de Obras realize melhoria na Rua Tomás, Bairro Nazaré. Que veja possibilidade fazer melhoria no ramal 52, ramal da dona Amelha, onde tem uma ponte que precisa de melhoria.

Pediu instalação de internet na comunidade do km 26 e telefone público, e carro de apoio para comunidade, solicitou que seja enviado documento para PM e intensificar ronda principalmente nos períodos de aula.

E solicitou ainda o envio de documento ao gabinete da deputada Maria Antônia para ver a questão da construção do posto policial também na comunidade do km, 26.

Vereador Marcos Tibúrcio (PSDB)

Vereador Marcos Tibúrcio (PSDB)

Reivindicou melhorais para o bairro Alberto Castro ,E principalmente fazer  melhoria na rua do posto de saúde. “As pessoas dizem que o vereador não resolve nem o problema da Rua dele como vai resolver dos outros” disse.

Pediu ainda a Secretaria de Obras faça melhoria nos pontos críticos da Rua Luiz Revolo, ramais do Polo.

E que o DNIT veja a situação dos quebrar molas que ficou aberto na Manoel Marinho Monte.

Falou que foi em Rio Branco e constatou que Brasiléia é a melhor cidade, Rio Branco está cheio de buracos. Parabenizou a prefeitura por está apta a receber recursos.

Vereador Mário Jorge (MDB)

Vereador Mário Jorge (MDB)

Falou da vista que fez ao Instituto Sócio educativo em Brasiléia(ISA), Os agentes estão desamparados por parte do governo. “Foi uma grande irresponsabilidade de o governo passado ter construído”. Disse. Pediu ainda a instalação de bebedouro industrial em caráter de urgência. E solicitou prejudica o comércio. Falou que finalização da cabeça da ponte do 19 não estar boa, precisa ser feito um trabalho com melhor qualidade. Pediu a viabilização de 2 colheitadeira através ao deputado Alan Rik.  Pediu que o gestor da Rádio 90.3, Melhoria para o ramal Fortaleza. E que a SUFRMA precisa resolver a questão de entrega de mercadorias aos comerciantes, pois a demora esclareça por tirou o programa do Lacerda.

A respeito da BR 317, segundo ele a preocupação é que está piorando cada dia mais.

Vereador Edu Queiroz(PT)

Vereador Edu Queiroz(PT)

Solicitou a contratação de novos delegados. “Temos um só para atender três municípios.

O prédio da delegacia precisa de ampliação ou melhoraria em seu espaço”. Enfatizou.

Disse ainda que temos um poder executivo dedicado, e que a prefeita Fernanda não tem nenhuma denúncia contra ela.

E falou parlamento municipal está de parabéns por ter aprovado matérias para a Prefeitura de Brasiléia executar.

E concluiu parabenizando a prefeita Fernanda e seus secretariados, citou o Secretário Lacerda pelo trabalho realizado.

Reinaldo Gadelha (MDB)

Reinaldo Gadelha (MDB)

Fez pedidos de providencias: Para o ramal da Eletra (Pediu piçarramento nas ladeiras).

Piçarramento da linha 8, a ladeira do Dourado não está dando do acesso até a escola Valdomiro Barroso. Quero fazer um apelo pro Ramal do 10.Espero que a prefeitura resolva essas situações. E disse que do jeito que está na comunidade Bom Sucesso, não tem como começar as aulas dia 8.

A comissão nomeada para analisar currículos está de parabéns, a secretária de educação está de parabéns foi um trabalho profissional.

Vereador Rozevete Honorato (PSB)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Vereador Rozevete Honorato (PSB)

Falou de sua participação na conferência de saúde, parabenizou o Secretário Borges.

Agradeceu a secretária de educação, Luiza, que passou as informações do concurso.

Fez Indicações para executivo municipal: Que providencie a demolição do prédio da antiga creche. Pediu melhoria para o ramal da Electra. Solicitou tapa buracos na Rua Major Almeida, (que abriu uma cratera). Ramal do Arraial, km 75, onde precisa de melhoramento na estrada de barro e ladeira.

Vereador Presidente Rogério Pontes (MDB)

Vereador Presidente Rogério Pontes (MDB)

Ao usar a tribuna falou que o senador mais bem votado do estado, Senador Sergio Petecão, prometeu fazer a ponte do km 59, e até não agora não destinou nenhum recurso para a obra da mesma.

Solicitou ainda   melhoria para o Ramal que é de responsabilidade do INCRA, o Liberdade.

Disse que não tem nenhum bairro abandonando em Brasiléia. Falou que isso é coisa de desocupado. Parabenizou as mais de 500 pessoas que participaram do aniversário de sua sobrinha no final de semana.

 

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Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito

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Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia. 

Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.

Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.

Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.

O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.

Veja vídeo abaixo:

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Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido

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João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.

João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.

As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.

A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.

Fonte: EuIdeial

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STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças

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R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados

Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.

O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.

O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.

A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.

O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.

De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.

Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.

Monitoramento

Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.

O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”

O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.

“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.

Situação grave

Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.

“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.

O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.

Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.

“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.

Faltam dados

O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.

“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.

Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.

Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”

Mensagem para a população

Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.

“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.

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